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Osteictes-Osteichthyes
Agnatha ou ciclostomatas-Cyclostomatas
Condrictes-chandrasichthyos
Os peixes ósseos são o grupo mais vasto
(correspondem a 9 em cada 10 espécies) e
diverso de peixes atuais. Estes animais habitam
todos os tipos de água, doce, salobra, salgada,
quente ou fria.
Tipicamente os peixes ósseos não são maiores
que 1 m de comprimento mas existem formas
reduzidas (certos gobies têm apenas 10 mm de
comprimento) e gigantescas (espadarte com
3,70 m, o esturjão com 3,80 m e 590 Kg de peso
ou o peixe-lua com 900 Kg de peso).
As suas características principais incluem um
corpo, mais alto que largo e de silhueta oval, o
que facilita a deslocação através da água.
A cabeça estende-se da ponta do focinho á
abertura do opérculo, o tronco daí ao ânus, para
trás do qual se tem a cauda. O corpo apresenta
uma forte musculatura segmentar – miomeros -
separados por delicados septos conjuntivos.
O esqueleto é formado por ossos verdadeiros,
embora algumas espécies possam apresentar
ossos cartilagíneos (esturjão, por exemplo), com
numerosas vértebras distintas, embora seja
frequente a persistência de notocorda nos
espaços intervertebrais.
O esqueleto apresenta 3 partes principais: coluna
vertebral, crânio e raios das barbatanas. Da coluna
vertebral partem as costelas e a cintura peitoral (não
existe cintura pélvica, ligando-se essas barbatanas por
meio de tendões, sem ligação á coluna vertebral).
Numerosos outros pequenos ossos sustentam os raios
das barbatanas.
A pele cobre todo o corpo e contém inúmeras
glândulas mucosas, cuja secreção facilita o deslizar
através da água e protege contra infecções, e está
coberta de no tronco e cauda. As escamas podem ser
de várias formas, mas são sempre de origem dérmica.
Algumas espécies não apresentem escamas ou estas
podem estar revestidas de esmalte.
Ao contrário dos peixes cartilagíneos, e devido à
presença de bexiga natatória, os peixes ósseos não
necessitam das barbatanas para se manterem a flutuar,
usando-as apenas para manobrar na água.
Sistema nervoso
Inclui um encéfalo distinto e órgãos dos sentidos desenvolvidos, nomeadamente:
Olhos - grandes, laterais e sem pálpebras, provavelmente apenas capazes de focar com precisão
objetos próximos, mas que percebem facilmente movimentos distantes, incluindo acima da superfície
da água. A retina contém cones e bastonetes, o que permite visão a cores na maioria dos casos;
Ouvidos - com três canais semicirculares dispostos perpendicularmente uns aos outros (funcionando
como um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os vertebrados superiores), permitem uma
audição apurada, até porque o som se propaga bastante bem dentro de água. Muitos peixes
comunicam entre si produzindo sons, seja esfregando partes do corpo entre si, seja com a bexiga
natatória;
Narinas – localizadas na parte dorsal do focinho, comunicam com uma cavidade coberta de células
sensíveis a moléculas dissolvidas na água;
Linha lateral – localizada longitudinalmente ao longo do flanco do animal, é composta por uma fileira
de pequenos poros, em comunicação com um canal abaixo das escamas, onde se encontram
mecanorreceptores. A eficácia deste sistema para detectar movimentos e vibrações por ele causadas
na água permite a formação de cardumes, fundamental como estratégia de defesa destes animais.
Sistema digestivo
Tem a boca grande em posição terminal, rodeada de maxilas e mandíbulas distintas, onde estão
implantados dentes cônicos e finos. Existem outros dentes, localizados nos primeiros arcos
branquiais, úteis para prender e triturar o alimento. Na boca existe ainda uma pequena língua,
ligada ao chão da cavidade e que ajuda nos movimentos respiratórios.
Sistema circulatório
Tem um coração com duas cavidades (aurícula e ventrículo) por onde circula apenas sangue
venoso. O sangue é pálido e escasso, quando comparado com um vertebrado terrestre.
Sistema respiratório
Apresenta tipicamente brânquias em forma de pente, sustentadas por arcos branquiais ósseos
ou cartilagíneos e localizadas no interior de uma câmara comum de cada lado da faringe. Essa
câmara está coberta por um opérculo, fino e de margens livres abaixo e atrás. Os arcos
branquiais apresentam expansões que protegem os filamentos brânquiais de partículas duras e
evitam a passagem de alimento pelas fendas branquiais.Nas branquias existe um mecanismo de
contracorrente entre a água e o sangue que as irriga, aumentando a eficiência das trocas
gasosas.
Sistema excretor
É formado por rins mesonéfricos.
Sistema reprodutor
Os sexos são separados, apresentando cada indivíduo gônadas geralmente
pares. A grande maioria é ovípara com fecundação externa, embora existam
espécies com fecundação interna e hermafroditas.
Algumas espécies passam por mudanças de sexo, com machos que passam a
fêmeas aumentando de tamanho e as fêmeas que se tornam dominantes nos
cardumes, ao passarem a machos. Os ovos são pequenos e sem anexos
embrionários mas com quantidade de vitelo muito variável. As espécies de
mar alto produzem enormes quantidades de ovos, pois a maioria não
sobrevive, que passam a fazer parte do plâncton, enquanto espécies
costeiras os colocam entre detritos e folhas ou no fundo. Algumas espécies
cuidam dos ovos e/ou dos juvenis, guardando os ninhos e mantendo-os
oxigenados com jorros de água. Outros incubam os ovos na boca ou
permitem que os jovens lá se recolham quando ameaçados.
Os agnatos (Agnatha) são classificados como
vertebrados, embora não possuam vértebras
completamente formadas nem maxilas,
apresentando boca circular sugadora.
Estes indivíduos, conhecidos também por
ciclostomados (Cyclostomata), são
representados pelas lampreias e feiticeiras. O
corpo destes animais é cilíndrico e alongado,
dotado de esqueleto cartilaginoso e sem
escamas. Possuem encéfalo simples.
Feiticeiras
As feiticeiras, indivíduos da Classe Myxnini, são marinhas, tendo
cerca de 14 espécies como representantes. Carnívoras, se
alimentam principalmente de pequenos crustáceos e peixes
mais lentos, com auxílio de seis tentáculos, localizados na boca,
e pequenos dentes.
Possuem olhos degenerados ou rudimentares, recobertos por
pele espessa. A pele, que possui coloração que varia de rosa à
púrpura, possui um número abundante de glândulas de muco.
Esses indivíduos são monóicos, com cada indivíduo
apresentando um dos sexos de forma funcional. O
desenvolvimento é direto, sem estágios larvais. Vivem semi-
enterradas no fundo dos mares, em substrato lamacento.
Lampreias
As lampreias, indivíduos da Classe Petromyzontida, são representados
por aproximadamente 45 espécies, distribuídas em regiões marítimas
e de água doce, de regiões temperadas.
São ectoparasitas de peixes, golfinhos e baleias, alimentando-se de
fluidos de seus hospedeiros, com auxílio de dentes córneos e língua
com dentículos, também córneos. Sua boca funciona como uma
ventosa, para se fixar nos animais que parasita. Estes raramente
morrem, mas ficam debilitados e com uma ferida aberta no corpo.
Esses animais possuem olhos grandes e bem desenvolvidos e são
dióicos, com fecundação externa. O desenvolvimento é indireto e as
larvas, chamadas amocetes, são filtradoras, vivendo enterradas na
lama.
Lampreias feiticeiras
Os tubarões, raias e quimeras (peixes de águas
profundas, também chamados de peixes-rato) desta
classe (do grego chondros = cartilagem + ichthys =
peixe) são os vertebrados vivos mais primitivos com
vértebras completas e separadas, mandíbulas móveis e
barbatanas pares.
Este grupo é antigo e representado por numerosos
restos fósseis. Pertencem-lhe alguns dos maiores e
mais eficientes predadores marinhos. Todos possuem
um esqueleto cartilagíneo, dentes especializados que
se renovam ao longo da vida e uma pele densamente
coberta por escamas em forma de dente.
Praticamente todos são marinhos, embora
existam espécies de tubarões e raias que
penetram regularmente em estuários e rios, e,
em regiões tropicais, espécies de água doce.
Todos os peixes cartilaginosos são predadores,
embora os filtradores também ingerem
fitoplâncton. Neste caso existem projeções
rígidas dos arcos branquiais, que funcionam
como filtros. Grande parte da sua dieta é
composta por presas vivas, embora consumam
igualmente cadáveres, quando disponíveis.
Esqueleto cartilagínoso
Sem ossos verdadeiros mas compostos por cartilagem resistente e flexível,
mais ou menos reforçados pordepósitos calcários, o esqueleto é composto
por um crânio ligado a uma coluna vertebral e cinturas peitoral e pélvica. A
mandíbula (não fundida ao crânio) e a maxila estão presentes. A notocorda é
persistente nos espaços intervertebrais. Algumas espécies possuem coluna
vertebral rija, em tudo semelhante à dos peixes ósseos. Este tipo de
esqueleto apenas suporta animais com mais de 10 metros de comprimento
em meio aquático, cuja densidade é superior à do ar.
Escamas placóides
A pele é rija e está coberta com escamas semelhantes a dentes (são
compostas por uma placa de dentina na derme, revestida por esmalte) com
um espinho orientado para trás, bem como numerosas glândulas mucosas.
Este revestimento confere à pele uma textura de lixa, o que torna o animal
mais hidrodinâmico. Algumas espécies de raias apresentam escamas grandes
e espinhosas, enquanto outras não apresentam escamas de todo.
Sistema circulatório
Coração com 2 câmaras (aurícula e ventrículo) por onde circula apenas sangue
venoso.
Sistema respiratório
As brânquias estão presas à parede de 5 a 7 pares de sacos branquiais, cada um com
uma abertura individual em forma de fenda, abrindo á frente da barbatana peitoral
nos tubarões ou na superfície ventral das raias. Nas quimeras apenas existe uma
fenda branquial.
As narinas não comunicam com a cavidade bucal mas com a faringe.
Reprodução
Os tubarões e raias têm os sexos separados, gônadas tipicamente pares, em que os
ductos abrem na cloaca e a fecundação é interna. Os clásperes, barbatanas ventrais
modificadas, são introduzidos na cloaca da fêmea e o esperma escorre pelo canal
formado pelas duas estruturas unidas.
Podendo ser ovíparos (ovos são libertados envoltos em cápsulas semi-
rigídas), vivíparos (jovens desenvolvem-se dentro de uma estrutura semelhante a
uma placenta, o que lhes permite ser alimentados diretamente pelo corpo da mãe)
ou ovovivíparos (retêm os ovos no interior da fêmea, nascendo filhotes
completamente formados, cauda primeiro), produzem ovos são muito ricos em vitelo
mas sem anexos embrionários.
http://goo.gl/VlKwHp
http://goo.gl/DtNf0G
https://goo.gl/M1jUQZ
http://goo.gl/33rreN
http://goo.gl/cgR9qo
http://goo.gl/hnSzDf

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  • 2. Os peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10 espécies) e diverso de peixes atuais. Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada, quente ou fria. Tipicamente os peixes ósseos não são maiores que 1 m de comprimento mas existem formas reduzidas (certos gobies têm apenas 10 mm de comprimento) e gigantescas (espadarte com 3,70 m, o esturjão com 3,80 m e 590 Kg de peso ou o peixe-lua com 900 Kg de peso).
  • 3. As suas características principais incluem um corpo, mais alto que largo e de silhueta oval, o que facilita a deslocação através da água.
  • 4. A cabeça estende-se da ponta do focinho á abertura do opérculo, o tronco daí ao ânus, para trás do qual se tem a cauda. O corpo apresenta uma forte musculatura segmentar – miomeros - separados por delicados septos conjuntivos. O esqueleto é formado por ossos verdadeiros, embora algumas espécies possam apresentar ossos cartilagíneos (esturjão, por exemplo), com numerosas vértebras distintas, embora seja frequente a persistência de notocorda nos espaços intervertebrais.
  • 5. O esqueleto apresenta 3 partes principais: coluna vertebral, crânio e raios das barbatanas. Da coluna vertebral partem as costelas e a cintura peitoral (não existe cintura pélvica, ligando-se essas barbatanas por meio de tendões, sem ligação á coluna vertebral). Numerosos outros pequenos ossos sustentam os raios das barbatanas.
  • 6. A pele cobre todo o corpo e contém inúmeras glândulas mucosas, cuja secreção facilita o deslizar através da água e protege contra infecções, e está coberta de no tronco e cauda. As escamas podem ser de várias formas, mas são sempre de origem dérmica. Algumas espécies não apresentem escamas ou estas podem estar revestidas de esmalte. Ao contrário dos peixes cartilagíneos, e devido à presença de bexiga natatória, os peixes ósseos não necessitam das barbatanas para se manterem a flutuar, usando-as apenas para manobrar na água.
  • 7. Sistema nervoso Inclui um encéfalo distinto e órgãos dos sentidos desenvolvidos, nomeadamente: Olhos - grandes, laterais e sem pálpebras, provavelmente apenas capazes de focar com precisão objetos próximos, mas que percebem facilmente movimentos distantes, incluindo acima da superfície da água. A retina contém cones e bastonetes, o que permite visão a cores na maioria dos casos; Ouvidos - com três canais semicirculares dispostos perpendicularmente uns aos outros (funcionando como um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os vertebrados superiores), permitem uma audição apurada, até porque o som se propaga bastante bem dentro de água. Muitos peixes comunicam entre si produzindo sons, seja esfregando partes do corpo entre si, seja com a bexiga natatória; Narinas – localizadas na parte dorsal do focinho, comunicam com uma cavidade coberta de células sensíveis a moléculas dissolvidas na água; Linha lateral – localizada longitudinalmente ao longo do flanco do animal, é composta por uma fileira de pequenos poros, em comunicação com um canal abaixo das escamas, onde se encontram mecanorreceptores. A eficácia deste sistema para detectar movimentos e vibrações por ele causadas na água permite a formação de cardumes, fundamental como estratégia de defesa destes animais.
  • 8. Sistema digestivo Tem a boca grande em posição terminal, rodeada de maxilas e mandíbulas distintas, onde estão implantados dentes cônicos e finos. Existem outros dentes, localizados nos primeiros arcos branquiais, úteis para prender e triturar o alimento. Na boca existe ainda uma pequena língua, ligada ao chão da cavidade e que ajuda nos movimentos respiratórios. Sistema circulatório Tem um coração com duas cavidades (aurícula e ventrículo) por onde circula apenas sangue venoso. O sangue é pálido e escasso, quando comparado com um vertebrado terrestre. Sistema respiratório Apresenta tipicamente brânquias em forma de pente, sustentadas por arcos branquiais ósseos ou cartilagíneos e localizadas no interior de uma câmara comum de cada lado da faringe. Essa câmara está coberta por um opérculo, fino e de margens livres abaixo e atrás. Os arcos branquiais apresentam expansões que protegem os filamentos brânquiais de partículas duras e evitam a passagem de alimento pelas fendas branquiais.Nas branquias existe um mecanismo de contracorrente entre a água e o sangue que as irriga, aumentando a eficiência das trocas gasosas.
  • 9. Sistema excretor É formado por rins mesonéfricos. Sistema reprodutor Os sexos são separados, apresentando cada indivíduo gônadas geralmente pares. A grande maioria é ovípara com fecundação externa, embora existam espécies com fecundação interna e hermafroditas. Algumas espécies passam por mudanças de sexo, com machos que passam a fêmeas aumentando de tamanho e as fêmeas que se tornam dominantes nos cardumes, ao passarem a machos. Os ovos são pequenos e sem anexos embrionários mas com quantidade de vitelo muito variável. As espécies de mar alto produzem enormes quantidades de ovos, pois a maioria não sobrevive, que passam a fazer parte do plâncton, enquanto espécies costeiras os colocam entre detritos e folhas ou no fundo. Algumas espécies cuidam dos ovos e/ou dos juvenis, guardando os ninhos e mantendo-os oxigenados com jorros de água. Outros incubam os ovos na boca ou permitem que os jovens lá se recolham quando ameaçados.
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  • 12. Os agnatos (Agnatha) são classificados como vertebrados, embora não possuam vértebras completamente formadas nem maxilas, apresentando boca circular sugadora. Estes indivíduos, conhecidos também por ciclostomados (Cyclostomata), são representados pelas lampreias e feiticeiras. O corpo destes animais é cilíndrico e alongado, dotado de esqueleto cartilaginoso e sem escamas. Possuem encéfalo simples.
  • 13. Feiticeiras As feiticeiras, indivíduos da Classe Myxnini, são marinhas, tendo cerca de 14 espécies como representantes. Carnívoras, se alimentam principalmente de pequenos crustáceos e peixes mais lentos, com auxílio de seis tentáculos, localizados na boca, e pequenos dentes. Possuem olhos degenerados ou rudimentares, recobertos por pele espessa. A pele, que possui coloração que varia de rosa à púrpura, possui um número abundante de glândulas de muco. Esses indivíduos são monóicos, com cada indivíduo apresentando um dos sexos de forma funcional. O desenvolvimento é direto, sem estágios larvais. Vivem semi- enterradas no fundo dos mares, em substrato lamacento.
  • 14. Lampreias As lampreias, indivíduos da Classe Petromyzontida, são representados por aproximadamente 45 espécies, distribuídas em regiões marítimas e de água doce, de regiões temperadas. São ectoparasitas de peixes, golfinhos e baleias, alimentando-se de fluidos de seus hospedeiros, com auxílio de dentes córneos e língua com dentículos, também córneos. Sua boca funciona como uma ventosa, para se fixar nos animais que parasita. Estes raramente morrem, mas ficam debilitados e com uma ferida aberta no corpo. Esses animais possuem olhos grandes e bem desenvolvidos e são dióicos, com fecundação externa. O desenvolvimento é indireto e as larvas, chamadas amocetes, são filtradoras, vivendo enterradas na lama.
  • 16. Os tubarões, raias e quimeras (peixes de águas profundas, também chamados de peixes-rato) desta classe (do grego chondros = cartilagem + ichthys = peixe) são os vertebrados vivos mais primitivos com vértebras completas e separadas, mandíbulas móveis e barbatanas pares. Este grupo é antigo e representado por numerosos restos fósseis. Pertencem-lhe alguns dos maiores e mais eficientes predadores marinhos. Todos possuem um esqueleto cartilagíneo, dentes especializados que se renovam ao longo da vida e uma pele densamente coberta por escamas em forma de dente.
  • 17. Praticamente todos são marinhos, embora existam espécies de tubarões e raias que penetram regularmente em estuários e rios, e, em regiões tropicais, espécies de água doce. Todos os peixes cartilaginosos são predadores, embora os filtradores também ingerem fitoplâncton. Neste caso existem projeções rígidas dos arcos branquiais, que funcionam como filtros. Grande parte da sua dieta é composta por presas vivas, embora consumam igualmente cadáveres, quando disponíveis.
  • 18. Esqueleto cartilagínoso Sem ossos verdadeiros mas compostos por cartilagem resistente e flexível, mais ou menos reforçados pordepósitos calcários, o esqueleto é composto por um crânio ligado a uma coluna vertebral e cinturas peitoral e pélvica. A mandíbula (não fundida ao crânio) e a maxila estão presentes. A notocorda é persistente nos espaços intervertebrais. Algumas espécies possuem coluna vertebral rija, em tudo semelhante à dos peixes ósseos. Este tipo de esqueleto apenas suporta animais com mais de 10 metros de comprimento em meio aquático, cuja densidade é superior à do ar. Escamas placóides A pele é rija e está coberta com escamas semelhantes a dentes (são compostas por uma placa de dentina na derme, revestida por esmalte) com um espinho orientado para trás, bem como numerosas glândulas mucosas. Este revestimento confere à pele uma textura de lixa, o que torna o animal mais hidrodinâmico. Algumas espécies de raias apresentam escamas grandes e espinhosas, enquanto outras não apresentam escamas de todo.
  • 19. Sistema circulatório Coração com 2 câmaras (aurícula e ventrículo) por onde circula apenas sangue venoso. Sistema respiratório As brânquias estão presas à parede de 5 a 7 pares de sacos branquiais, cada um com uma abertura individual em forma de fenda, abrindo á frente da barbatana peitoral nos tubarões ou na superfície ventral das raias. Nas quimeras apenas existe uma fenda branquial. As narinas não comunicam com a cavidade bucal mas com a faringe. Reprodução Os tubarões e raias têm os sexos separados, gônadas tipicamente pares, em que os ductos abrem na cloaca e a fecundação é interna. Os clásperes, barbatanas ventrais modificadas, são introduzidos na cloaca da fêmea e o esperma escorre pelo canal formado pelas duas estruturas unidas. Podendo ser ovíparos (ovos são libertados envoltos em cápsulas semi- rigídas), vivíparos (jovens desenvolvem-se dentro de uma estrutura semelhante a uma placenta, o que lhes permite ser alimentados diretamente pelo corpo da mãe) ou ovovivíparos (retêm os ovos no interior da fêmea, nascendo filhotes completamente formados, cauda primeiro), produzem ovos são muito ricos em vitelo mas sem anexos embrionários.
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