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Formulação de Premix
Vitamínico-Mineral
Para Não-Ruminantes
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva
Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA
Laboratório de Nutrição Animal - Embrapa Semiárido
Departamento de Zootecnia - UFRPE
Caracterização
do animal
Exigências
nutricionais
Fontes
comerciais
Composição
das fontes
Formulação
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Passos para a formulação de premix para animais (DA SILVA, 2021):
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Formulação de Premix Vitamínico
Formular premix vitamínico para poedeiras em postura com concentração na
ração de 0,5%.
1º Passo: determinação da concentração do premix para 1 kg de suplemento:
2º Passo: determinar as exigências vitamínicas da categoria aves poedeiras em
postura na literatura:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Exemplo:
100 (porcentagem completa) / 0,5% de concentração = 200 vezes em 1 kg
As exigências vitamínicas da categoria do exemplo costam em ROSTAGNO et al.,
(2017), página 440. Vide slide póstumo:
VITAMINA EXIGÊNCIA
A (UI) 9000
D3 (UI) 2400
E (UI) 12
K3 (mg) 2,16
B1 (mg) 1,80
B2 (mg) 4,80
B6 (mg) 2,10
B12 (mg) 0,016
Ácid. Pantotênico (mg) 12
Ácid. Nicotínico (mg) 30
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Exigências tomadas de ROSTAGNO et al., 2017. p. 440.
VITAMINA EXIGÊNCIA
Ácid. Fólico (mg) 0,60
Biotina (mg) 0,06
Colina (mg) 270
3º Passo: concentrar a exigência para 1 kg de premix, logo, é necessário
multiplicar cada exigência pelo fator 200, encontrado no primeiro passo. Por
exemplo: Vit. A = 9000 x 200 = 1800000 UI, e assim por diante:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
4º Passo: devido a sua estabilidade ser afetada por fatores como temperatura, pH,
luz etc., é necessário aumentar a exigência para 1 kg de premix em 10%, para isso
basta multiplicadar cada valor para 1 kg por 1,1. Por exemplo: Vit. A = 1800000 x
1,1 = 1980000, e assim por diante:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
5º Passo: transformar os 10% a mais das vitaminas em mg/kg para grama, para
isso basta dividir cada valor de 10% a mais por 1000. Por exemplo: vitamina
K3 10% a mais = 475,2 / 1000 = 0,4752 g/kg de premix, e assim por diante:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 200 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
x 1,1 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
6º Passo: determinar, através da literatura, a relação de fontes comerciais
utilizadas para a fabricação dos suplementos vitamínicos e suas concentrações:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Adaptação de BERTECHINI, 2012. p.
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Vitamina A:
1 g de Rovimix A
X
500000 UI
1980000 UI ∴X = 3,96 g de Rovimix A
Vitamina D3:
1 g de Rovimix D3
X 528000 UI
500000 UI
∴X = 1,06 g de Rovimix D3
7º Passo: determinar quantidade de cada fonte comercial para suprir a exigên-
cia dos animais:
Para as vitaminas em UI:
Exigência de 10% a mais dividido pela concentração
Para as vitaminas em mg:
100 vezes exigência em grama dividido pela concentração
1 g de Rovimix E
52 g de K3
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
100 g de Cloreto de Tiamina
0,396
91 g de B1
X
∴ X = 0,44 g de Cloreto de Tiamina
500 UI
X 2640 UI ∴ X = 5,28 g de Rovimix E
100 g de Menadiona B
0,4752
X ∴ X = 0,914 g de Menadiona B.
Vitamina E:
Vitamina K3:
Vitamina B1:
100 g de Riboflavina
82 g de B6
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
100 g de Cianocobalamina
0,00352
0,1 g de B12
X
∴ X = 3,52 g de Cianocobalamina
97 g de B2
X 1,056 ∴ X = 1,09 g de Riboflavina
100 g de Cloridrato de piridoxina
0,462
X ∴ X = 0,56 g de Cloridrato de P.
Vitamina B2:
Vitamina B6:
Vitamina B12:
100 g de Ácido P.
97 g de Ácido N.
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
100 g de Ácido F.
0,132
90 g de Ácido F.
X
∴ X = 0,15 g de Ácido Fólico
90 g de Ácido P.
X 2,64 ∴ X = 2,93 g de Ácido Pantot.
100 g de Ácido N.
6,6
X ∴ X = 6,8 g de Ácido Nicotínico
Ácido Pantotênico:
Ácido Nicotínico:
Ácido Fólico:
100 g de BIOS II
60 g de Colina
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
2 g de Biotina
X 0,0132 ∴ X = 0,66 g BIOS II
100 g de Cloreto de Colina
59,4
X ∴ X = 99 g de Cloreto de C.
Biotina:
Colina:
8º Passo: montar uma tabela com a quantidade de cada fonte, somar e encon-
trar a quantidade de veículo que se deve utilizar:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Soma das quantidades das fontes:
126,36 g
Para formar 1 kg de mistura faltam:
873,64 g
O veículo será, então: 873,64 g
O veículo é milho ou farelo de soja,
utilizados para dar volume e
quantidade para a mistura de
premix, o que facilita a mistura na
máquina
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Formulação de Premix de
Microminerais
Formular premix mineral para frangos de corte na fase pré-inicial (1-7 dias)
com concentração na ração de 0,4%.
1º Passo: determinação da concentração do premix para 1 kg de suplemento:
2º Passo: determinar as exigências microminerais da categoria frangos de corte na
fase pré-inicial (1-7 dias) na literatura:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Exemplo:
100 (porcentagem completa) / 0,4% de concentração = 250 vezes em 1 kg
As exigências de microminerais inorgânicos em mg/kg de ração da categoria do
exemplo costam em ROSTAGNO et al., (2017), página 441. Vide slide póstumo:
3º Passo: calcular a exigência em mg/kg de premix. Basta multiplicar cada
micromineral pelo fator 250, encontrado no passo 1:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
x 250 =
x 250 =
x 250 =
x 250 =
x 250 =
x 250 =
4º Passo: transformar a exigência em mg/kg de premix para g/kg de premix
dividindo mg/kg de premix por 1000:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
x 250 =
x 250 =
x 250 =
x 250 =
x 250 =
x 250 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
/ 1000 =
5º Passo: determinar quantidade de cada fonte comercial para suprir a exigên-
cia de microminerais dos animais:
Determinar o teor de microminerais das fontes comerciais na literatura.
Vide próximo slide!
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
100 g de Sulfato de Cu
20 g de Fe
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
100 g de Carbamato de Mn
20,5
49,7 g de Mn.
X
∴ X = 43,9 g de Carbamato de Mn
45 g de Na
X 2,92 ∴ X = 11,68 g de Sulfato de Cu
100 g de Sulfato de Fe
14,64
X ∴ X = 73,2 g de Sulfato de Fe
Cobre:
Ferro:
Manganês:
100 g de Selenito de Na
22,2 g de Zn
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
100 g de Iodato de Ca
0,454
62,8 g de Mn.
X
∴ X = 0,72 g de Iodato de Ca
25 g de Cu
X 0,09 ∴ X = 0,2 g de Selenito de Na
100 g de Sulfato de Zn
19,04
X ∴ X = 85,77 g de Sulfato de Zn
Sódio:
Zinco:
Iodo:
6º Passo: montar uma tabela com a quantidade de cada fonte, somar e encon-
trar a quantidade de veículo que se deve utilizar:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Soma das quantidades das fontes:
215,47 g
Para formar 1 kg de mistura faltam:
784,53 g
O veículo será, então: 784,53 g
O veículo é milho ou farelo de soja,
utilizados para dar volume e
quantidade para a mistura de
premix, o que facilita a mistura na
máquina
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Formulação de Premix Vitamínico
e Mineral
Formular premix vitamínico-mineral para suínos reprodutores na concentra-
ção de 0,5% na ração.
1º Passo: determinação da concentração do premix para 1 kg de suplemento:
2º Passo: determinar as exigências vitamínicas e de microminerais da categoria
suínos reprodutores na literatura:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Exemplo:
100 (porcentagem completa) / 0,5% de concentração = 200 vezes em 1 kg
As exigências de vitaminas e microminerais inorgânicos em UI ou mg/kg de ração da
categoria do exemplo costam em ROSTAGNO et al., (2017), página 445. Vide slide
póstumo:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
Siga os mesmos passos da formulação de premix de vitaminas e dos microminerais,
multiplicando cada vitamina e cada mineral por 200 (fator), depois 10% a mais só das
vitaminas, depois transformar os compostos em mg/kg de premix para g/kg de premix
(vitaminas e minerais), achar a concentração das fontes comerciais, fazer as regras de
três e montar a tabela!
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
A formulação final do premix vitamínico-mineral para suínos reproditores será:
Soma das quantidades das fontes:
Vitaminas: 342,19 g
Minerais: 226,08 g
Para formar 1 kg de mistura faltam:
431,73 g
O veículo será, então: 431,73 g
Lembre-se que o veículo é de
milho ou farelo de soja.
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO E FIXAÇÃO
1. Formular premix vitamínico para equinos com 500 kg de PV em mantença na
concentração de 0,4%. Dados:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO E FIXAÇÃO
2. Formular premix vitamínico-mineral para porcas em lactação na concentração de
0,5%. Dados:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
Questão 1:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
Questão 2:
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
ROSTAGNO, H. S. et al., Tabelas brasileiras para aves e suínos: composição dos
alimentos e exigências nutricionais. 4 ed. Viçosa: UFV, 2017.
BERTECHINI, A. G. Nutrição de monogástricos. 2 ed. Lavras: Editora UFLA,
2012.
Anotações das aulas. Nutrição de Não-Ruminantes. Profª Dra. Maria do Carmo
Mohaupt Marques Ludke. Departamento de Zootecnia, UFRPE, 2023.
CINTRA, A. G. Alimentação equina: nutrição, saúde e bem­
-estar. 1 ed. Rio de
Janeiro: Roca, 2016.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL, Nutrient requirements of swine. 11 ed.
Washington DC: National Academy Press, 2012.
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva
Departamento de Zootecnia
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Recife, Pernambuco
© 2023
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Formulação de Premix Vitamínico e Mineral.pdf

  • 1. Formulação de Premix Vitamínico-Mineral Para Não-Ruminantes Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA Laboratório de Nutrição Animal - Embrapa Semiárido Departamento de Zootecnia - UFRPE
  • 2. Caracterização do animal Exigências nutricionais Fontes comerciais Composição das fontes Formulação Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Passos para a formulação de premix para animais (DA SILVA, 2021):
  • 3. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Formulação de Premix Vitamínico
  • 4. Formular premix vitamínico para poedeiras em postura com concentração na ração de 0,5%. 1º Passo: determinação da concentração do premix para 1 kg de suplemento: 2º Passo: determinar as exigências vitamínicas da categoria aves poedeiras em postura na literatura: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Exemplo: 100 (porcentagem completa) / 0,5% de concentração = 200 vezes em 1 kg As exigências vitamínicas da categoria do exemplo costam em ROSTAGNO et al., (2017), página 440. Vide slide póstumo:
  • 5. VITAMINA EXIGÊNCIA A (UI) 9000 D3 (UI) 2400 E (UI) 12 K3 (mg) 2,16 B1 (mg) 1,80 B2 (mg) 4,80 B6 (mg) 2,10 B12 (mg) 0,016 Ácid. Pantotênico (mg) 12 Ácid. Nicotínico (mg) 30 Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Exigências tomadas de ROSTAGNO et al., 2017. p. 440. VITAMINA EXIGÊNCIA Ácid. Fólico (mg) 0,60 Biotina (mg) 0,06 Colina (mg) 270
  • 6. 3º Passo: concentrar a exigência para 1 kg de premix, logo, é necessário multiplicar cada exigência pelo fator 200, encontrado no primeiro passo. Por exemplo: Vit. A = 9000 x 200 = 1800000 UI, e assim por diante: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 =
  • 7. 4º Passo: devido a sua estabilidade ser afetada por fatores como temperatura, pH, luz etc., é necessário aumentar a exigência para 1 kg de premix em 10%, para isso basta multiplicadar cada valor para 1 kg por 1,1. Por exemplo: Vit. A = 1800000 x 1,1 = 1980000, e assim por diante: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 =
  • 8. 5º Passo: transformar os 10% a mais das vitaminas em mg/kg para grama, para isso basta dividir cada valor de 10% a mais por 1000. Por exemplo: vitamina K3 10% a mais = 475,2 / 1000 = 0,4752 g/kg de premix, e assim por diante: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 200 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = x 1,1 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 =
  • 9. 6º Passo: determinar, através da literatura, a relação de fontes comerciais utilizadas para a fabricação dos suplementos vitamínicos e suas concentrações: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Adaptação de BERTECHINI, 2012. p.
  • 10. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Vitamina A: 1 g de Rovimix A X 500000 UI 1980000 UI ∴X = 3,96 g de Rovimix A Vitamina D3: 1 g de Rovimix D3 X 528000 UI 500000 UI ∴X = 1,06 g de Rovimix D3 7º Passo: determinar quantidade de cada fonte comercial para suprir a exigên- cia dos animais: Para as vitaminas em UI: Exigência de 10% a mais dividido pela concentração Para as vitaminas em mg: 100 vezes exigência em grama dividido pela concentração
  • 11. 1 g de Rovimix E 52 g de K3 Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE 100 g de Cloreto de Tiamina 0,396 91 g de B1 X ∴ X = 0,44 g de Cloreto de Tiamina 500 UI X 2640 UI ∴ X = 5,28 g de Rovimix E 100 g de Menadiona B 0,4752 X ∴ X = 0,914 g de Menadiona B. Vitamina E: Vitamina K3: Vitamina B1:
  • 12. 100 g de Riboflavina 82 g de B6 Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE 100 g de Cianocobalamina 0,00352 0,1 g de B12 X ∴ X = 3,52 g de Cianocobalamina 97 g de B2 X 1,056 ∴ X = 1,09 g de Riboflavina 100 g de Cloridrato de piridoxina 0,462 X ∴ X = 0,56 g de Cloridrato de P. Vitamina B2: Vitamina B6: Vitamina B12:
  • 13. 100 g de Ácido P. 97 g de Ácido N. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE 100 g de Ácido F. 0,132 90 g de Ácido F. X ∴ X = 0,15 g de Ácido Fólico 90 g de Ácido P. X 2,64 ∴ X = 2,93 g de Ácido Pantot. 100 g de Ácido N. 6,6 X ∴ X = 6,8 g de Ácido Nicotínico Ácido Pantotênico: Ácido Nicotínico: Ácido Fólico:
  • 14. 100 g de BIOS II 60 g de Colina Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE 2 g de Biotina X 0,0132 ∴ X = 0,66 g BIOS II 100 g de Cloreto de Colina 59,4 X ∴ X = 99 g de Cloreto de C. Biotina: Colina: 8º Passo: montar uma tabela com a quantidade de cada fonte, somar e encon- trar a quantidade de veículo que se deve utilizar:
  • 15. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Soma das quantidades das fontes: 126,36 g Para formar 1 kg de mistura faltam: 873,64 g O veículo será, então: 873,64 g O veículo é milho ou farelo de soja, utilizados para dar volume e quantidade para a mistura de premix, o que facilita a mistura na máquina
  • 16. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Formulação de Premix de Microminerais
  • 17. Formular premix mineral para frangos de corte na fase pré-inicial (1-7 dias) com concentração na ração de 0,4%. 1º Passo: determinação da concentração do premix para 1 kg de suplemento: 2º Passo: determinar as exigências microminerais da categoria frangos de corte na fase pré-inicial (1-7 dias) na literatura: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Exemplo: 100 (porcentagem completa) / 0,4% de concentração = 250 vezes em 1 kg As exigências de microminerais inorgânicos em mg/kg de ração da categoria do exemplo costam em ROSTAGNO et al., (2017), página 441. Vide slide póstumo:
  • 18. 3º Passo: calcular a exigência em mg/kg de premix. Basta multiplicar cada micromineral pelo fator 250, encontrado no passo 1: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE x 250 = x 250 = x 250 = x 250 = x 250 = x 250 =
  • 19. 4º Passo: transformar a exigência em mg/kg de premix para g/kg de premix dividindo mg/kg de premix por 1000: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE x 250 = x 250 = x 250 = x 250 = x 250 = x 250 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = / 1000 = 5º Passo: determinar quantidade de cada fonte comercial para suprir a exigên- cia de microminerais dos animais: Determinar o teor de microminerais das fontes comerciais na literatura. Vide próximo slide!
  • 20. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
  • 21. 100 g de Sulfato de Cu 20 g de Fe Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE 100 g de Carbamato de Mn 20,5 49,7 g de Mn. X ∴ X = 43,9 g de Carbamato de Mn 45 g de Na X 2,92 ∴ X = 11,68 g de Sulfato de Cu 100 g de Sulfato de Fe 14,64 X ∴ X = 73,2 g de Sulfato de Fe Cobre: Ferro: Manganês:
  • 22. 100 g de Selenito de Na 22,2 g de Zn Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE 100 g de Iodato de Ca 0,454 62,8 g de Mn. X ∴ X = 0,72 g de Iodato de Ca 25 g de Cu X 0,09 ∴ X = 0,2 g de Selenito de Na 100 g de Sulfato de Zn 19,04 X ∴ X = 85,77 g de Sulfato de Zn Sódio: Zinco: Iodo:
  • 23. 6º Passo: montar uma tabela com a quantidade de cada fonte, somar e encon- trar a quantidade de veículo que se deve utilizar: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Soma das quantidades das fontes: 215,47 g Para formar 1 kg de mistura faltam: 784,53 g O veículo será, então: 784,53 g O veículo é milho ou farelo de soja, utilizados para dar volume e quantidade para a mistura de premix, o que facilita a mistura na máquina
  • 24. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Formulação de Premix Vitamínico e Mineral
  • 25. Formular premix vitamínico-mineral para suínos reprodutores na concentra- ção de 0,5% na ração. 1º Passo: determinação da concentração do premix para 1 kg de suplemento: 2º Passo: determinar as exigências vitamínicas e de microminerais da categoria suínos reprodutores na literatura: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Exemplo: 100 (porcentagem completa) / 0,5% de concentração = 200 vezes em 1 kg As exigências de vitaminas e microminerais inorgânicos em UI ou mg/kg de ração da categoria do exemplo costam em ROSTAGNO et al., (2017), página 445. Vide slide póstumo:
  • 26. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE
  • 27. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Siga os mesmos passos da formulação de premix de vitaminas e dos microminerais, multiplicando cada vitamina e cada mineral por 200 (fator), depois 10% a mais só das vitaminas, depois transformar os compostos em mg/kg de premix para g/kg de premix (vitaminas e minerais), achar a concentração das fontes comerciais, fazer as regras de três e montar a tabela!
  • 28. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE A formulação final do premix vitamínico-mineral para suínos reproditores será: Soma das quantidades das fontes: Vitaminas: 342,19 g Minerais: 226,08 g Para formar 1 kg de mistura faltam: 431,73 g O veículo será, então: 431,73 g Lembre-se que o veículo é de milho ou farelo de soja.
  • 29. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO E FIXAÇÃO 1. Formular premix vitamínico para equinos com 500 kg de PV em mantença na concentração de 0,4%. Dados:
  • 30. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO E FIXAÇÃO 2. Formular premix vitamínico-mineral para porcas em lactação na concentração de 0,5%. Dados:
  • 31. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS Questão 1:
  • 32. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS Questão 2:
  • 33. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 34. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE ROSTAGNO, H. S. et al., Tabelas brasileiras para aves e suínos: composição dos alimentos e exigências nutricionais. 4 ed. Viçosa: UFV, 2017. BERTECHINI, A. G. Nutrição de monogástricos. 2 ed. Lavras: Editora UFLA, 2012. Anotações das aulas. Nutrição de Não-Ruminantes. Profª Dra. Maria do Carmo Mohaupt Marques Ludke. Departamento de Zootecnia, UFRPE, 2023. CINTRA, A. G. Alimentação equina: nutrição, saúde e bem­ -estar. 1 ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016. NATIONAL RESEARCH COUNCIL, Nutrient requirements of swine. 11 ed. Washington DC: National Academy Press, 2012.
  • 35. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife, Pernambuco © 2023 Aula magna proferida junto ao