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Revolução Francesa
(1789-1799)
Definição
Início da queda do absolutismo
francês.
Ascensão da burguesia ao
controle do poder político.
Consolidação do Estado
burguês.
Condições necessárias para o
início da industrialização na
França.
Contexto
Luís XIV (“o Estado sou eu”), Luís XV
(“depois de mim o dilúvio”) e Luís XVI
(morto pela Revolução), casado com Maria
Antonieta (“se não tem pão, que comam
brioches”).
Causas estruturais: absolutismo de Luís
XVI, dívidas da corte, dívida externa,
Tratado de Éden-Reynevall, exploração do
campesinato.
Causas conjunturais: Guerra dos Sete
Anos (1756-1763), Independência dos EUA
(1776-1781), Grande Fome (1787-1789).
Ideais iluministas: liberdade econômica,
jurídica, política e de expressão em forte
oposição ao absolutismo.
Causas estruturais
A) Absolutismo
de Luís XVI
Impostos para custear a sua
corte e seus gastos pessoais.
1º estado (alto clero) e 2º
estado (alta nobreza): isentos
de impostos.
-3º estado (burguesia e povo):
pagavam impostos e
sustentavam os dois primeiros
estados.
1 membro do 1º e 2º estado
gastava o equivalente a 6 mil
membros do 3º.
B) Dívidas da corte
Terceiro estado isolado de qualquer
benefício, mas arcava com os custos de uma
sociedade falida (24 milhões de pessoas).
Déficit interno constante (gastava-se mais
do que se arrecadava).
Dinheiro público não era separado do
dinheiro privado.
C) Dívida
externa
Impossível aumentar a
arrecadação de impostos do 3º
estado.
Empréstimos de bancos
ingleses (5 milhões de libras
esterlinas, enquanto a
arrecadação da França era de
2,5 milhões)
Gastos da monarquia
chegavam ao dobro da receita
arrecadada.
D) Tratado de Éden
Raynevall
Cria a impossibilidade de desenvolvimento
industrial da França, falência de fábricas e
desemprego.
Bancos ingleses dariam uma prorrogação do
pagamento da dívida e renovariam alguns
empréstimos diante de dois compromissos:
1)as receitas da França seriam penhoradas
caso o país não conseguisse pagar e 2) os
produtos industriais fabricados na Inglaterra
não pagavam impostos de importação para
serem vendidos na França.
Causas conjunturais
A) Guerra dos
Sete Anos
(1756-1763)
Guerra entre França e
Inglaterra, mas que também
envolveu demais países
europeus.
Disputas pela supremacia
colonial e divergência sobre
domínios de territórios na
África, América do Norte e Ásia.
A guerra faliu a economia
francesa ainda no reinado de
Luís XV.
B) Independência
dos Estados Unidos
A França ajudou os EUA
econômica e militarmente em
troca de territórios.
Completa falência e
incapacidade econômica da
França.
Ideais iluministas colocados em
prática, inspirando a Revolução
Francesa e aumentando as
críticas a Luís XVI.
C) Grande
Estiagem
Grande seca que atingiu a
França nos dois anos que
antecederam a Revolução.
Sem pasto para o gado, sem
carne, sem queijo, sem leite e
sem pão.
1 pão = um mês de salário.
Desenvolvimento da
Revolução
Assembleia dos Estados
Gerais
Demissão de Calonne, ministro das finanças, e
contratação de Necker (perfil reformista, com
proximidade com a população) para o cargo.
Reabertura da Assembleia dos Estados Gerais para dar
maior legitimidade às decisões tomadas pelo rei (1º
estado: 291 deputados; 2º estado: 270 deputados; 3º
estado: 578 deputados) em maio de 1789.
Voto sempre 2 x 1 (votos por estado e não por
deputados).
Terceiro estado se organiza e exige a mudança dos votos
(por deputados e não mais por estados).
Rei determina o fechamento da Assembleia em julho de
1789.
Juramento do Jogo de Pela e
Assembleia Constituinte
Insatisfação popular em Paris e repressão por parte do
rei.
Influência da ideias de Rousseau (“povo soberano”).
Burguesia convoca representantes do baixo clero e dos
sans-culottes e se reúne na sala do Jogo de Pela,
autoproclamando uma Assembleia Constituinte, criando
uma nova Constituição que limitasse o poder do rei.
Formação de uma nova Guarda Nacional.
Demissão de Necker em 11 de julho.
Início da
Revolução
Tomada da Bastilha (prisão real e
depósito de pólvora).
Início simbólico da Revolução em
14 de julho de 1789.
Noite do Grande Medo (04-
05/08/1789): fim dos privilégios
feudais aprovado e perseguição
dos nobres.
05/10/1789: Luís XVI é conduzido a
Paris após uma marcha de
mulheres até Versalhes.
Etapas da
Revolução
ASSEMBLEIA
NACIONAL
CONSTITUINTE
(1789-1792)
CONVENÇÃO
NACIONAL (1793-
1794)
DIRETÓRIO (1795-
1799)
Assembleia Nacional
Constituinte (1789-1792)
Atuação da burguesia nas cidades e dos camponeses no
interior.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (fim das
distinções de nascimento, Liberdade, Igualdade e
Fraternidade) em 26/08/1789: declaração que serve para os
franceses e homens; defesa da propriedade privada.
Marie Olympe de Gouges: Declaração dos Direitos da Mulher e
da Cidadã (1791), texto apresentado à Assembleia Nacional,
recusado pelos deputados.
Constituição: monarquia constitucional com divisão de
poderes e voto censitário.
Assembleia Nacional
Constituinte (1789-
1792)
Confisco de terras do rei e da
nobreza e emigração de nobres.
Constituição civil do clero (confisco
dos bens da Igreja; clero como
funcionário público – divisão entre
juramentados e refratários).
Tentativa de fuga do rei em
21/06/1791.
Início das Coligações contra a
França Revolucionária.
Girondinos (burguesia moderada) x
Jacobinos (burguesia mais
radicalizada).
Líderes jacobinos: Robespierre,
Danton e Marat.
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Jacobinos decretam “Pátria em
Perigo”.
Comuna Insurrecional de Paris:
governo jacobino provisório de Paris
na luta contra os invasores.
Prisão de Luís XVI e derrota dos
invasores.
Massacre de setembro: perseguição
aos nobres.
20/09/1792: Proclamação da
República.
Convenção Nacional
(1793-1794)
Nova Constituição: voto universal masculino, democracia,
república.
Execução do rei em 21/01/1793: Revolta da Vendeia (1793-1796)
e Expansão das Coligações contra a França Revolucionária.
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Comitê de Salvação Pública (administração e defesa, controlava
o Exército); Comitê de Salvação Nacional (defesa interna) e
Tribunal Revolucionário (julgava crimes contra a Revolução).
Crise econômica: inflação, Lei do Preço Máximo.
Oposição ao governo: girondinos/nobreza.
Convenção Nacional
(1793-1794)
Assassinato de Marat em
13/07/1793 e radicalização
jacobina.
Período do Terror Jacobino (1793-
1794): execuções, guilhotina,
descristianização da França,
abolição da escravidão nas
colônias, crescimento da oposição
a Robespierre.
Golpe do 9 Termidor
(27/07/1794): reação jacobina,
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formação do Diretório.
Diretório (1794-1799)
Fim do Comitê de Salvação e do Comitê de Segurança.
Criação do Diretório: governo de cinco diretores, liderado pelos
girondinos.
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Terror Branco: controle sobre as revoltas populares e opositores.
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Vitória sobre a 2º Coligação: destaque de Napoleão Bonaparte,
jovem general.
9/11/1799: Golpe do 18 Brumário, aliança dos girondinos com o
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Apoio a Napoleão como consenso, capaz de trazer estabilidade
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Revolução Francesa

  • 2. Definição Início da queda do absolutismo francês. Ascensão da burguesia ao controle do poder político. Consolidação do Estado burguês. Condições necessárias para o início da industrialização na França.
  • 3. Contexto Luís XIV (“o Estado sou eu”), Luís XV (“depois de mim o dilúvio”) e Luís XVI (morto pela Revolução), casado com Maria Antonieta (“se não tem pão, que comam brioches”). Causas estruturais: absolutismo de Luís XVI, dívidas da corte, dívida externa, Tratado de Éden-Reynevall, exploração do campesinato. Causas conjunturais: Guerra dos Sete Anos (1756-1763), Independência dos EUA (1776-1781), Grande Fome (1787-1789). Ideais iluministas: liberdade econômica, jurídica, política e de expressão em forte oposição ao absolutismo.
  • 5. A) Absolutismo de Luís XVI Impostos para custear a sua corte e seus gastos pessoais. 1º estado (alto clero) e 2º estado (alta nobreza): isentos de impostos. -3º estado (burguesia e povo): pagavam impostos e sustentavam os dois primeiros estados. 1 membro do 1º e 2º estado gastava o equivalente a 6 mil membros do 3º.
  • 6. B) Dívidas da corte Terceiro estado isolado de qualquer benefício, mas arcava com os custos de uma sociedade falida (24 milhões de pessoas). Déficit interno constante (gastava-se mais do que se arrecadava). Dinheiro público não era separado do dinheiro privado.
  • 7. C) Dívida externa Impossível aumentar a arrecadação de impostos do 3º estado. Empréstimos de bancos ingleses (5 milhões de libras esterlinas, enquanto a arrecadação da França era de 2,5 milhões) Gastos da monarquia chegavam ao dobro da receita arrecadada.
  • 8. D) Tratado de Éden Raynevall Cria a impossibilidade de desenvolvimento industrial da França, falência de fábricas e desemprego. Bancos ingleses dariam uma prorrogação do pagamento da dívida e renovariam alguns empréstimos diante de dois compromissos: 1)as receitas da França seriam penhoradas caso o país não conseguisse pagar e 2) os produtos industriais fabricados na Inglaterra não pagavam impostos de importação para serem vendidos na França.
  • 10. A) Guerra dos Sete Anos (1756-1763) Guerra entre França e Inglaterra, mas que também envolveu demais países europeus. Disputas pela supremacia colonial e divergência sobre domínios de territórios na África, América do Norte e Ásia. A guerra faliu a economia francesa ainda no reinado de Luís XV.
  • 11. B) Independência dos Estados Unidos A França ajudou os EUA econômica e militarmente em troca de territórios. Completa falência e incapacidade econômica da França. Ideais iluministas colocados em prática, inspirando a Revolução Francesa e aumentando as críticas a Luís XVI.
  • 12. C) Grande Estiagem Grande seca que atingiu a França nos dois anos que antecederam a Revolução. Sem pasto para o gado, sem carne, sem queijo, sem leite e sem pão. 1 pão = um mês de salário.
  • 14. Assembleia dos Estados Gerais Demissão de Calonne, ministro das finanças, e contratação de Necker (perfil reformista, com proximidade com a população) para o cargo. Reabertura da Assembleia dos Estados Gerais para dar maior legitimidade às decisões tomadas pelo rei (1º estado: 291 deputados; 2º estado: 270 deputados; 3º estado: 578 deputados) em maio de 1789. Voto sempre 2 x 1 (votos por estado e não por deputados). Terceiro estado se organiza e exige a mudança dos votos (por deputados e não mais por estados). Rei determina o fechamento da Assembleia em julho de 1789.
  • 15. Juramento do Jogo de Pela e Assembleia Constituinte Insatisfação popular em Paris e repressão por parte do rei. Influência da ideias de Rousseau (“povo soberano”). Burguesia convoca representantes do baixo clero e dos sans-culottes e se reúne na sala do Jogo de Pela, autoproclamando uma Assembleia Constituinte, criando uma nova Constituição que limitasse o poder do rei. Formação de uma nova Guarda Nacional. Demissão de Necker em 11 de julho.
  • 16. Início da Revolução Tomada da Bastilha (prisão real e depósito de pólvora). Início simbólico da Revolução em 14 de julho de 1789. Noite do Grande Medo (04- 05/08/1789): fim dos privilégios feudais aprovado e perseguição dos nobres. 05/10/1789: Luís XVI é conduzido a Paris após uma marcha de mulheres até Versalhes.
  • 18. Assembleia Nacional Constituinte (1789-1792) Atuação da burguesia nas cidades e dos camponeses no interior. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (fim das distinções de nascimento, Liberdade, Igualdade e Fraternidade) em 26/08/1789: declaração que serve para os franceses e homens; defesa da propriedade privada. Marie Olympe de Gouges: Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã (1791), texto apresentado à Assembleia Nacional, recusado pelos deputados. Constituição: monarquia constitucional com divisão de poderes e voto censitário.
  • 19. Assembleia Nacional Constituinte (1789- 1792) Confisco de terras do rei e da nobreza e emigração de nobres. Constituição civil do clero (confisco dos bens da Igreja; clero como funcionário público – divisão entre juramentados e refratários). Tentativa de fuga do rei em 21/06/1791. Início das Coligações contra a França Revolucionária.
  • 20. Girondinos (burguesia moderada) x Jacobinos (burguesia mais radicalizada). Líderes jacobinos: Robespierre, Danton e Marat. Invasão Austro-prussiana em 1792. Jacobinos decretam “Pátria em Perigo”. Comuna Insurrecional de Paris: governo jacobino provisório de Paris na luta contra os invasores. Prisão de Luís XVI e derrota dos invasores. Massacre de setembro: perseguição aos nobres. 20/09/1792: Proclamação da República.
  • 21. Convenção Nacional (1793-1794) Nova Constituição: voto universal masculino, democracia, república. Execução do rei em 21/01/1793: Revolta da Vendeia (1793-1796) e Expansão das Coligações contra a França Revolucionária. Transformações nos costumes. Comitê de Salvação Pública (administração e defesa, controlava o Exército); Comitê de Salvação Nacional (defesa interna) e Tribunal Revolucionário (julgava crimes contra a Revolução). Crise econômica: inflação, Lei do Preço Máximo. Oposição ao governo: girondinos/nobreza.
  • 22. Convenção Nacional (1793-1794) Assassinato de Marat em 13/07/1793 e radicalização jacobina. Período do Terror Jacobino (1793- 1794): execuções, guilhotina, descristianização da França, abolição da escravidão nas colônias, crescimento da oposição a Robespierre. Golpe do 9 Termidor (27/07/1794): reação jacobina, execução de Robespierre e formação do Diretório.
  • 23. Diretório (1794-1799) Fim do Comitê de Salvação e do Comitê de Segurança. Criação do Diretório: governo de cinco diretores, liderado pelos girondinos. Nova Constituição e retomada do voto censitário. Terror Branco: controle sobre as revoltas populares e opositores. Vitória sobre a Revolta da Vendeia e sobre a Conjura dos Iguais. Vitória sobre a 2º Coligação: destaque de Napoleão Bonaparte, jovem general. 9/11/1799: Golpe do 18 Brumário, aliança dos girondinos com o Exército tendo Napoleão como líder. Apoio a Napoleão como consenso, capaz de trazer estabilidade interna e externa, além de promover o desenvolvimento industrial. Criação do Consulado e fim da Revolução.