2. • Conceito:Conceito:
Qualquer situação de natureza psiquiátrica em que existe um risco
significativo (vida ou injúria grave) para o paciente ou
para outros, necessitando de uma intervenção terapêutica imediata.
(OMS)
• Conceito:Conceito:
Distúrbio dos pensamentos, sentimentos ou ações que envolvem
risco de vida ou risco social grave, necessitando de intervenções
imediatas e inadiáveis (tempo medido em minutos ou horas).
(Meleiros)
• Conceito:Conceito:
Toda alteração psíquica que obriga uma intervenção terapêutica
imediata e imprescindível, com a finalidade de evitar sua evolução
danosa, tanto individual como socialmente. (Ministério da Saúde)
3. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Atendimentos mais comuns:
• Confusão mental
• Tentativa ou risco de suicídio
• Transtorno de Ansiedade
• Transtorno Depressivo/Mania
• Intoxicação de drogas psicoativas
• Transtorno psicótico
• Violência Doméstica
• Mulher, criança e idoso
4. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Regra Geral:
Sinais ou sintomas psiquiátricos podem ser a primeira
manifestação de:
• problemas clínicos
• problemas neurológicos
• uso ou abstinência de substâncias
• transtornos psiquiátricos
5. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Objetivos de um Atendimento de Emergências
Psiquiátricas
• Estabilizar o quadro
• Estabelecer uma hipótese diagnóstica
• Excluir uma causa orgânica
– Compreensão
Qual o problema? (sintoma alvo)
Avaliar a evolução do paciente
– Ação
História do paciente
Exame físico
Exame do estado mental
6. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
• Local de atendimento:
1 – Procurar o local com maior privacidade possível.
2 – Certificar-se de que o local é seguro.
3 – Facilitar o acesso de outros profissionais de saúde e de
segurança ao local de atendimento se o paciente estiver ou
torna-se violento.
4 – Medicação para quadros de agitação psicomotora.
5 – Material para contenção mecânica.
6 – Pessoal de segurança treinado para o atendimento.
7 – Ter acesso a serviços de diagnósticos e contar com auxilio
de outros especialistas.
7. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Conteúdo da Entrevista
• Problema atual
– foco do atendimento de emergência
• problema que motivou a procura pelo atendimento de
emergência neste momento
• o paciente deve ser ouvido, mas não devem ser
permitidas divagações
– descrição detalhada do quadro clínico
• sinais e sintomas, gravidade, início, fatores
desencadeantes
8. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Conteúdo da Entrevista
• História psiquiátrica pregressa
– descrição da apresentação clínica
– tratamentos anteriores
• drogas utilizadas; doses e resposta terapêutica
• hospitalizações
– uso de álcool e outras substâncias psicoativas
10. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Exame do Estado Mental
UMA AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA DEVE RESPONDER AS
SEGUINTES QUESTÕES:
– é seguro para o paciente permanecer no local onde está?
– o problema é orgânico, funcional ou uma combinação dos dois?
– o paciente está psicótico?
– o paciente é um suicida ou homicida em potencial?
– qual é a capacidade de autocuidado do paciente?
11. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Técnica de Entrevista
• Colocar limites de maneira clara
• Sem ameaças ou humilhações
• Não confrontar
• Estimular o paciente a expressar os seus
sentimentos em palavras
• Assegurar ao paciente que você pretende ajudá-
lo a controlar seus impulsos
12. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Avaliação
• Diagnóstico diferencial
– delírios paranóides
– alucinações de comando
– ideação suicida/homicida
– intoxicação ou abstinência
– delirium
– saber se o terapeuta ou membros da equipe
foram envolvidos no delírio
13. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Fatores que diminuem o risco de atos
violentos
• Experiência da equipe
• Treinamento e reciclagem
• Adequação do comportamento
• Suporte contínuo para membros da
equipe que tenham sofrido agressões
14. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Contenção Química
Recomendações
• Tranquilização rápida é uma intervenção de manejo
e não é considerada como abordagem primária de
tratamento do paciente com agitação psicomotora
• Deve ser usada apenas quando a atenuação ou
outras estratégias não obtiveram sucesso
15. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Contenção Química
Objetivos
• Acalmar o paciente suficientemente
• Minimizar os riscos para consigo mesmo e para com
outras pessoas
• Identificar e tratar prontamente a etiologia da
agitação
16. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Contenção Química
Principais causas
• Natureza orgânica:
– Delirium, catatonia, demência, alucinoses,
estados de mal não convulsivos, Sd. Lobo
frontal
• Álcool/Drogas/Fármacos
– Abuso, abstinência e intoxicação
• Transtornos Psicóticos
• Transtornos de Humor
• Transtornos Ansiosos
17. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Contenção Química
Principais causas
• Transtornos Conversivos/Dissociativos
• Transtornos de Personalidade
• Transtornos Mentais na Infância
– Autismo, TDAH*, retardo mental, transtornos de
conduta
• Condições clínicas
– Dor, hipóxia, TCE, hipoglicemia, infecção,
uremia, insufiência hepática
– *Transtorno de defict de atenção e hiperatividade
18. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Algoritmo de Tranquilização Rápida
• Deve ser utilizado em consonância com as
orientações farmacológicas que constam nas
monografias das medicações utilizadas
• Avaliar riscos potenciais
• Médicos e pessoas que administram medicamentos
devem ter familiaridade com propriedades de
benzodiazepínicos, flumazenil, antipsicóticos,
antimuscarínicos* e antihistamínicos
• *Droga que age no Sistema nervoso
parassimpatico
27. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Após Tranquilização Rápida
• Monitorar sinais vitais
• Registrar PA, FC, temperatura, FR e hidratação
• Recomendável dispor de oxímetros de leito
ungueal
• Atenção os efeitos adversos
28. Emergências PsiquiátricasEmergências Psiquiátricas
Revisão Pós-Tranquilização
• Deve-se sempre registrar qualquer incidente
que resultou em uso de tranquilização rápida
• Objetivo:
– procurar a aprender lições com cada
incidente
– dar suporte e orientação à equipe
– encorajar um bom relacionamento entre a
equipe, o paciente e os seus cuidadores
• Deve ser feita com a equipe em até 72 hs.
29. Gerencia de RiscoGerencia de Risco
Manual de ProcedimentosManual de Procedimentos
Cuidados na Contenção Física , doCuidados na Contenção Física , do
paciente no Hospital Geralpaciente no Hospital Geral
30. CONTENÇÃO FÍSICA
A contenção física é um procedimento usado
na psiquiatria, com pacientes com alto risco
de violência.
Em clínicas gerais pode ser usada para
prevenir acidentes em qualquer
procedimento técnico ou evitar queda.
Entende-se também que a restrição de
movimentos são os últimos recursos para
controlar condutas violentas – ameaçadoras e
de alto risco para o paciente e a terceiros
mas há momentos em que são necessários.
31. CONTENÇÃO FÍSICA
Há relativamente pouca literatura sobre o
uso de técnicas de contenção física no Brasil
Sabe-se entretanto que não se tratam de
intervenções destituídas de risco.
Alguns relatos sugerem que haja cerca de 50
a 150 mortes por ano nos EUA direta ou
indiretamente atribuídas à contenção física
(Weiss et al., 1998)
32. CONTENÇÃO FÍSICA
Objetivo
Intervir de imediato nas situações de
crise em que a pessoa põe em risco
sua integridade física ou de qualquer
outra pessoa ao seu redor.
SITAR SOBRE O HOSPITAL CLÍNICO!
33. CONTENÇÃO FÍSICA
40% dos casos de acidentes os pacientes
já estavam contidos
30% aconteceram durante “imobilizações
terapêuticas”
30% a equipe não conteve o paciente e o
mesmo acabou acidentando-se
34. CONTENÇÃO FÍSICA
Fatores que podem contribuir para o
aumento do risco de acidentes/ou
morte na contenção
Contenção de pacientes fumantes;
Conter na posição supina (decúbito
dorsal)
Predispõe à aspiração, na posição
prona
(ventral) à sufocação;
35. CONTENÇÃO FÍSICA
Manual de Normas e Rotinas
O paciente em tratamento em estabelecimento
psiquiátrico só deve ser submetido à
contenção física por prescrição médica, (Artigo
11 da Resolução CFM nº 1.598 de 09 de
agosto de 2000)
Conselho Regional de Enfermagem de São
Paulo, orienta que o enfermeiro pode
prescrever contenção física, se houver um
protocolo compartilhado autorizando a
contenção
36. CONTENÇÃO FÍSICA
Em hipótese alguma deve-se manter a
contenção física como castigo ao paciente,
ou por comodidade de quem presta a
assistência
Teoricamente um paciente não deve ser
contido fisicamente no leito por mais de 2
horas
O paciente contido devera ser assistido pela
enfermagem durante todo o tempo que estiver
contido
37. CONTENÇÃO FÍSICA
Aspectos Técnicos
Número necessário de pessoas para conter
um paciente = 5 (devidamente treinadas)
Jogos de faixas de contenção seguras
Cama baixa em quarto privativo