2. FARMABR 2012
Qualidade, Evidência Científica e Racionalidade na Cadeia de Medicamentos:
Foco na Segurança do Usuário de Produtos e Serviços
Desde sua criação, em 1948, a Organização Mundial da Saúde considera o
medicamento um insumo essencial à resolutividade das ações de saúde. Seus
avanços tecnológicos, nos últimos 50 anos, mudaram marcadamente a prática médica,
aumentaram a esperança de vida dos indivíduos e melhoraram, sobremaneira, sua
qualidade. Todos sabemos que não é ele o único motor nos resultados em saúde, mas
é, seguramente, o de maior visibilidade.
Inserida no seio de todos e quaisquer sistemas sanitários, a cadeia de medicamentos
é complexa e multifacetada. Nela encontramos um número expressivo de atores, entre
profissionais, empresas, órgãos e instituições, que, pela importância e pelo risco
envolvidos em suas atividades, se constituíram em estruturas referência em
excelência em seus setores de origem.
A intrincada inter-relação entre esses atores faz com que uma abordagem que se
estenda da investigação ao processo de uso dos medicamentos seja benéfica e, neste
sentido, ao reunir três congressos em um único evento denominado FARMABR 2012,
o Instituto Racine pretende atender com mais qualidade a dinâmica desta cadeia,
contemplando as vertentes: científica, técnica, tecnológica, administrativa, regulatória,
logística, comercial e sociocultural.
Assim, à tradicional Semana Racine - Congresso de Farmácia, em sua 22ª edição,
somam-se o PCare 2012 - 2º Congresso Brasileiro de Farmacêuticos Clínicos e o
CONBRAF - Congresso Brasileiro de Assistência Farmacêutica, que nasce sob os
auspícios do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a
quem agradecemos a confiança desta tarefa de consolidar um congresso científico
anual sobre o tema.
Sendo a tríade qualidade, evidência científica e racionalidade de importância capital
para a cadeia de medicamentos, as Comissões Científicas desenharam as
programações dos congressos sob um tema central único - Qualidade, Evidência
Científica e Racionalidade na Cadeia de Medicamentos: Foco na Segurança do
Usuário de Produtos e Serviços.
A qualidade é condição primeira para que os medicamentos possam ser
disponibilizados à população e tanto o setor produtivo quanto o regulatório se
mobilizam continuamente no sentido de sua garantia.
A evidência científica, também conhecida como evidência clínica externa, é aquela
proveniente da pesquisa clínica sistemática e relevante, realizada sob condições
controladas e publicada na literatura médica, com o intuito de demonstrar a eficácia e
a segurança dos medicamentos disponibilizados no mercado para o tratamento das
enfermidades. Cuidados em saúde não devem ser baseados apenas na opinião ou na
experiência clínica individual e, neste sentido, a evidência científica externa, utilizada
como guia e adaptada às circunstâncias de cada paciente individualmente, promove
escolhas mais seguras e mais próximas da obtenção de melhores resultados.
Contudo, medicamentos de qualidade e selecionados com base na melhor evidência
científica - para que se alcance a efetividade e a segurança dos medicamentos em
condições reais de uso disponível - podem ou não produzir, na prática, os melhores
resultados em saúde em um paciente individual e, neste sentido, a valorização da
prática clínica individual, também chamada de evidência clínica interna, e da própria
3. experiência do paciente com o uso de medicamentos é fundamental.
É exatamente com este sentido que a racionalidade no uso de medicamentos será
tratada na 22ª Semana Racine, no PCare 2012 e no CONBRAF. Com a lógica de
considerar os aspectos científicos, clínicos, humanísticos e fármaco-econômicos,
como condicionantes dos resultados da farmacoterapia.
Como a prática profissional focada na segurança do paciente está diretamente
relacionada à prestação de serviços qualificados, que possam contribuir tanto para
medir os resultados obtidos com o uso racional de medicamentos de qualidade quanto
para detectar, prevenir, minimizar, manejar e solucionar os problemas que possam
surgir ao longo dos tratamentos instituídos, a Comissão Científica dos congressos que
compõem o FARMABR 2012, à qual expressamos nossos sinceros agradecimentos,
procurou focar o conjunto da programação na segurança dos usuários de produtos e
de serviços, deixando claro que ambos devem caminhar juntos quando o objetivo final
é a obtenção dos melhores resultados possíveis em saúde com o uso de
medicamentos.
Se, por um lado, a programação científica é um sinalizador de caminhos, espera-se
também que os trabalhos científicos a serem apresentados, dentro dos temas
propostos nos congressos, reflitam a lógica anteriormente descrita e apontem
experiências exitosas que possam ser multiplicadas em todo o País. Estamos certos
de que os trabalhos inscritos no FARMABR 2012, que serão avaliados por uma
laboriosa comissão, sob a responsabilidade do Major-farmacêutico Dr. Luiz Carlos da
Silva, conseguirão evidenciar os esforços dos profissionais farmacêuticos em
inserirem-se, com qualidade, nesta complexa cadeia dos medicamentos. Registramos,
antecipadamente, os nossos elogios e agradecimentos aos autores e à Comissão
Avaliadora dos Trabalhos.
Pensar, elaborar e realizar a 22ª Semana Racine - Congresso de Farmácia, o PCare
2012 - 2º Congresso Brasileiro de Farmacêuticos Clínicos e o CONBRAF - Congresso
Brasileiro de Assistência Farmacêutica, com a envergadura com que eles se colocam
para a comunidade farmacêutica, somente é possível mediante um gigantesco e
silencioso trabalho coletivo que envolve centenas de pessoas, entre colaboradores,
palestrantes e entidades apoiadoras, de todo o Brasil.
Iniciamos este texto argüindo sobre a importância dos medicamentos para a
humanidade e assim queremos finalizá-lo, registrando o compromisso do Instituto
Racine, que, desde 1991, tem demandado esforços para manter este espaço de
encontro nacional, com finalidade de marcar presença política, melhorar a qualidade e
incentivar a reflexão dos farmacêuticos acerca de seu papel na cadeia sanitária, em
um genuíno exercício de respeito à profissão.
Que o FARMABR 2012 cumpra seu papel, que inspire a todos e a todas ao progresso,
impregnando-nos com um inconformismo positivo, na busca por soluções e saídas
concretas para vencer a distância que ainda separa a realidade que temos daquela
que devemos vislumbrar com otimismo e firmeza.
Sejam todos bem-vindos ao FARMABR 2012!
Nilce Barbosa é farmacêutica e presidente do Instituto Racine
Maria Denise Funchal Witzel é farmacêutica e gerente acadêmica do Instituto
Racine
4. Trabalhos Científicos - Pôsteres
A Comissão Avaliadora de Trabalhos Científicos saúda os participantes dos
Congressos do FARMABR 2012. Nesta edição, com a integração da 22ª Semana
Racine - Congresso de Farmácia, do PCare 2012 - Congresso Brasileiro de
Farmacêuticos Clínicos e do CONBRAF - Congresso Brasileiro de Assistência
Farmacêutica, recebemos 202 resumos para avaliação, que, após um longo processo
de avaliação, realizado pelos 33 membros da Comissão Avaliadora, resultaram no
aceite de 189 trabalhos para apresentação na forma de pôster.
Estão expostos, no local indicado para a exposição de pôsteres, 42 trabalhos da 22ª
Semana Racine, 102 trabalhos do PCare e 45 trabalhos do CONBRAF. Todos os
pôsteres aceitos devem ficar pelo menos por um dia expostos.
Os trabalhos foram divididos nas categorias de trabalhos acadêmicos de graduação,
trabalhos acadêmicos de pós-graduação e trabalhos de profissionais em cada um dos
congressos que compõem o FARMABR 2012.
Foi introduzida mais uma inovação nos eventos promovidos pelo Instituto Racine: a
apresentação oral de trabalhos selecionados pela Comissão Avaliadora. Assim, todos
os dias há a apresentação oral de 9 trabalhos no horário de almoço, das 13h30 às
14h30. As apresentações orais ocorrem nos auditórios Santana 3 (PCare), Vila Maria
(CONBRAF) e Casa Verde (22ª Semana Racine).
Dessa forma, concitamos os participantes a visitarem os painéis com os pôsteres e a
assistirem as apresentações orais, que traduzem as atividades farmacêuticas que
estão sendo desenvolvidas em todo o Brasil pelos farmacêuticos.
Por fim, no dia 7 de julho (sábado), às 16h00, ocorre a cerimônia de entrega dos
prêmios aos autores dos trabalhos vencedores nas três categorias dos 3 Congressos
que compõem o FARMABR 2012 e do prêmio principal Maria Aparecida Pourchet
Campos e da Academia Nacional de Farmacêuticos.
Desejo a todos um excelente Congresso.
MSc. Luiz Carlos da Silva é farmacêutico e Coordenador da Comissão Avaliadora
de Trabalhos Científicos do FARMABR 2012
5. Instituto Racine - Diretoria Executiva
Arnivaldo Dias
Marco Quintão
Nilce Barbosa
Sergio Slan
FARMABR 2012 - Comissão Organizadora
André Policastro
Carla Pedriali
Leandro Rodrigues
Mara Carvalho
Marisa Negreiros
Natasha Raggio
Nilton Santos
Ricardo Negreiros
FARMABR 2012 - Comissões Científicas - Presidente
MSc. Denise Funchal Witzel
22ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
Presidente de Honra
Prof. Dr. Gilberto Luiz Pozetti
Comissão Científica
MSc. Anderson de Oliveira Ferreira
MSc. Cláudio de Jesus Ribeiro
MSc. Francielly Grassi
Es. Ana Paula Callejo de Souza
Dr. Anibal de Freitas Santos Junior
Dr. Daniel Rossi de Campos
MSc. Paulo Roberto Boff
Es. Antonio Geraldo Ribeiro dos Santos Júnior
Es. Bruna Malagoli Martino
Es. Clayton Mangini
Es. Gerson Appel
Es. José Vanilton de Almeida
Es. Kleber Fernandes
Es. Nilce Cardoso Barbosa
Es. Paula Renata Aparecida Nigro Rivera Carazzatto
Es. Sérgio Slan Zarwar
MSc. Gustavo Alves dos Santos
Es. Marli Menezes
Es. Rochéli Moreira Seixas Escher
Es. Tatiana Rocha Santana
PCare 2012 - 2º Congresso Brasileiro de Farmacêuticos Clínicos
Presidentes de Honra
Profª. Dra. Lúcia de Araújo Costa Beisl Noblat
MSc. Tarcísio José Palhano
Profª. Dra. Ivonete Batista de Araújo
Comissão Científica
MSc. Patrícia Sayuri Takahashi
Dr. Divaldo de Lyra Júnior
Dra. Djenane Ramalho de Oliveira
Dra. Silvia Storpirtis
Es. Daniela Vieira Baldini Batista
6. Es. Graziela Luppi
Es. Maria Fernanda Salomão
Es. Maristela Ferreira Catão Carvalho
Es. Fátima Regina Assunção
MSc. Mônica Cristina Santos Ricci
CONBRAF - Congresso Brasileiro de Assistência Farmacêutica
Presidente de Honra
MSc. José Miguel do Nascimento Júnior
Comissão Científica
MSc. Dirce Cruz Marques
MSc. Marco Aurélio Pereira
Dr. José Ruben de Alcântara Bonfim
Dra. Lia Lusitana Cardoso de Castro
Dra. Sônia Lucena Cipriano
MSc. Karen Sarmento Costa
MSc. Dirceu Brás Aparecido Barbano
MSc. Sandra Aparecida Jeremias
FARMABR 2012 - Comissão Avaliadora de Trabalhos Científicos -
Presidente
MSc. Luiz Carlos da Silva
Comissão Avaliadora de Trabalhos Científicos
Prof. Dr. Acácio Alves De Souza Lima Filho
MSc. Airton Jose Petris
Profa. Dra. Ana Alice dos Santos Dias
Prof. Dr. Anibal de Freitas Santos Jr.
Profa. Dra. Carolina Baraldi Restini
MSc. Caroline Junckes da Silva
MSc. Cláudio de Jesus Ribeiro
Es. Clayton Mangini
Prof. Dr. Daniel Rossi De Campos
Prof. Dr. Diogo Pilger
MSc. Dirce Cruz Marques
MSc. Elaine Lazzaroni Moraes
Prof. Dr. Gilberto Luiz Pozetti
Profª. Dra. Gladys Marques Santana
MSc. Gustavo Alves Andrade dos Santos
MSc. Janaína Fernanda Packer
Profª. Dra. Julieta Mieko Ueta
Profª. Dra. Karina Santos Gomes
Es. Kleber Fernandes
Profª. Dra. Luciane Cruz Lopes
Prof. Dr. Luiz Carlos Marques Luiz
MSc. Luiz Carlos da Silva
MSc. Maely Peçanha Favero Retto
MSc. Maria Eugênia C. Cury
MSc. Mariana Martins Gonzaga do Nascimento
MSc. Raniéri Carvalho Camuzi
MSc. Said Gonçalves C. Fonseca
MSc. Sandra Aparecia Jeremias
Profª. Dra. Sibila Roberta Marques Grallert
Profª. Dra. Silvana Nair Leite Contesine
MSc. Tania Maria Lemos Mouço
MSc. Thaisa Amorim Nogueira
MSc. Verônica de Franco Rennó
7. Programação Científica
22ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
05/Julho/2012 (Quinta-feira)
Congresso
Gestão de Produtos para a Saúde: Foco na Resolução nº 549/CFF
Curso 01 de 08/2011
9h às 13h30 Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
Planejamento Tributário em Farmácias e Drogarias: Adequação às
Curso 02 Exigências Legais
9h às 13h30 Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
Local: Expo Center Norte
Radiofarmácia: Produção, Controle e Garantia de Qualidade
Curso 03 Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
9h às 18h Clínica
Local: Expo Center Norte
Abordagem Nutracêutica do Envelhecimento: O Que Você Precisa
Curso 04
Saber
9h às 13h30
Área Temática: Farmácia Magistral
Série: O que Você
Local: Expo Center Norte
Precisa Saber
Planejamento de Ações de Gestão com Base em Resultados dos
Conferência 01 Indicadores de Atividades da Farmácia Hospitalar
15h às 17h Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
Impacto das Fusões e Aquisições no Varejo Farmacêutico
Mesa-Redonda 01
Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
15h às 17h
Local: Expo Center Norte
Manejo Seguro da Dor em Diversos Níveis de Atendimento à
Saúde: Hospital, Ambulatório e Domicílio
Painel 01
Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
15h às 17h
Clínica
Local: Expo Center Norte
Explorando Nichos de Mercado: Pediatria, Geriatria, Odontologia e
Painel 02 Veterinária
15h às 18h30 Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Expo Center Norte
Atuação de Operadores Logísticos Farmacêuticos na Cadeia
Palestra 01 Hospitalar
17h30 às 18h30 Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
Evolução dos Serviços Farmacêuticos como Diferencial no
Palestra 02 Negócio
17h30 às 18h30 Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
Local: Expo Center Norte
Farmacoterapia da Hiperplasia Prostática Benigna: Em Que
Situações É Possível Ter Expectativa de Efetividade
Palestra 03
Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
17h30 às 18h30
Clínica
Local: Expo Center Norte
Cursos Extra
Fundamentos e Processos de Logística Farmacêutica
Curso A
Área Temática: Logística Farmacêutica/Atacado
9h às 18h
Local: Expo Center Norte
Manipulação de Produtos Farmacêuticos e Dermocosméticos para
Curso B o Tratamento de Melasma e Alopécia
9h às 18h Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Expo Center Norte
Curso C Solução de Problemas Farmacotécnicos Comuns em Formulações
8. 9h às 17h Sólidas, Líquidas e Semi-Sólidas (Teórico/Prático)
Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Instituto Racine
Metodologias Analíticas para o Controle de Qualidade Físico-
Químico de Matérias-Primas na Farmácia de Acordo com a RDC nº
Curso D
67/2007 (Parte 1 - Teoria)
9h às 17h
Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Instituto Racine
06/Julho/2012 (Sexta-feira)
Congresso
Modais de Transporte Aplicados à Saúde Humana
Curso 05
Área Temática: Logística Farmacêutica/Atacado
9h às 13h30
Local: Expo Center Norte
Gestão de Pessoas em Farmácia Hospitalar: Recrutamento,
Seleção, Treinamento, Integração, Avaliação de Desempenho e
Curso 06
Plano de Carreira
9h às 13h30
Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
Promoção no Ponto de Venda (PDV) para Produtos de Compra por
Curso 07 Impulso: Legislação, Merchandising e Exibitécnica
9h às 13h30 Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
Local: Expo Center Norte
Manejo de Intoxicações por Medicamentos: Apresentação e
Discussão de Casos
Curso 08
Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
9h às 13h30
Clínica
Local: Expo Center Norte
Dermatologia: Casos Clínicos e Soluções Magistrais
Curso 09
Área Temática: Farmácia Magistral
9h às 13h30
Local: Expo Center Norte
Você, Diretor Farmacêutico
Conferência 02
Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
15h às 17h
Local: Expo Center Norte
Medicamentos Antiobesidade: Visão Científica dos Aspectos
Conferência 03 Farmacoterapêuticos e Regulatórios
15h às 17h Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Expo Center Norte
Contracepção de Emergência Sob a Ótica da Regulamentação e
Uso: Experiências no Brasil e no Exterior
Mesa-Redonda 02
Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
15h às 17h
Clínica
Local: Expo Center Norte
Desafios da Atuação do Profissional Farmacêutico em Logística
Painel 03
Área Temática: Logística Farmacêutica/Atacado
15h às 17h
Local: Expo Center Norte
Impacto do Processo de Acreditação na Gestão da Farmácia
Painel 04 Hospitalar: O Antes e O Depois
15h às 17h Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
Logística como Estratégia de Negócio para a Otimização da
Palestra 04 Tomada de Decisões Empresariais
17h30 às 18h30 Área Temática: Logística Farmacêutica/Atacado
Local: Expo Center Norte
Aplicabilidade da Farmacoeconomia na Tomada de Decisões
Palestra 05 sobre Padronização de Medicamentos e Produtos para a Saúde
17h30 às 18h30 Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
PBM - Gerenciamento de Benefícios de Medicamentos -
Palestra 06 Modelos Existentes, Processo de Implantação e
17h30 às 18h30 Competências Profissionais Necessárias à sua Condução
com Rentabilidade para a Farmácia
9. Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
Local: Expo Center Norte
Farmacoterapia da Síndrome Metabólica na Infância e na
Adolescência
Palestra 07
Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
17h30 às 18h30
Clínica
Local: Expo Center Norte
Polímeros Formadores de Géis: Características Químicas e
Palestra 08 Aplicações em Farmácia Magistral
17h30 às 18h30 Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Expo Center Norte
Cursos Extra
Metodologias Analíticas para o Controle de Qualidade Físico-
Químico de Matérias-Primas na Farmácia de Acordo com a RDC nº
Curso D
67/2007 (Parte 2 - Prática)
9h às 17h
Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Instituto Racine
Prevenção de Erros e Acidentes com Medicamentos: Foco nos
Curso E Processos Críticos da Manipulação de Produtos
9h às 18h Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Expo Center Norte
Prática Magistral em Formulações Sólidas (Pós e Cápsulas) e
Curso F Semi-Sólidas (Cremes, Pomadas e Géis) (Parte 1 - Teoria)
9h às 17h Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Instituto Racine
07/Julho/2012 (Sábado)
Congresso
Qualificação Térmica de Embalagens: Ferramenta para a Validação
Curso 10 do Transporte de Produtos na Cadeia de Frio
9h às 13h30 Área Temática: Logística Farmacêutica/Atacado
Local: Expo Center Norte
Utilização Estratégica de Web Sites, E-Commerce e Mídias Sociais
Curso 11 como Incremento de Vendas
9h às 13h30 Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
Local: Expo Center Norte
Opções Terapêuticas para Microorganismos Multirresistentes:
Abordagens Atuais
Curso 12
Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
9h às 13h30
Clínica
Local: Expo Center Norte
Curso 13 Terapia de Reposição Hormonal Bioidêntica: O Que Você Precisa
9h às 13h30 Saber
Série: O Que Você Área Temática: Farmácia Magistral
Precisa Saber Local: Expo Center Norte
Curso 14 Novos Insumos à Base de Silicone Aplicados em Formulações
9h às 13h30 Magistrais: O Que Você Precisa Saber
Série: O Que Você Área Temática: Farmácia Magistral
Precisa Saber Local: Expo Center Norte
Aplicação da Curva ABC e XYZ para a Resolução de Problemas de
Workshop 01 Gestão de Materiais: Relato de Casos
09h00 às 13h30 Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
Logística Aplicada à Saúde Animal e Distribuição de Vacinas
Palestra 09
Área Temática: Logística Farmacêutica/Atacado
15h às 16h
Local: Expo Center Norte
Farmacêutico Hospitalar como Gestor: Requisitos para o Exercício
Palestra 10 Efetivo e Eficiente desta Função
15h às 16h Área Temática: Gestão em Farmácia Hospitalar
Local: Expo Center Norte
Palestra 11 Panorama da Gestão do Varejo Farmacêutico Independente no
10. 15h às 16h Brasil: Realidade e Perspectivas - Um Estudo de Caso com 500
Farmácias Brasileiras
Área Temática: Gestão em Varejo Farmacêutico
Local: Expo Center Norte
Glaucoma Secundário a Medicamentos: Prevenção, Detecção e
Manejo
Palestra 12
Área Temática: Farmacologia/Farmacoterapia/Toxicologia/Pesquisa
15h às 16h
Clínica
Local: Expo Center Norte
Incompatibilidade de Excipientes em Formulações Farmacêuticas
Palestra 13 Sólidas
15h às 16h Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Expo Center Norte
Tensoativos Utilizados em Formulações de Shampoos e
Palestra 14 Condicionadores: O Que Há de Novo
15h às 16h Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Expo Center Norte
Valor Agregado ao Produto Magistral. Do Que Estamos Falando?
Palestra 15
Área Temática: Farmácia Magistral
16h30 às 17h30
Local: Expo Center Norte
Curso Extra
Prática Magistral em Formulações Sólidas (Pós e Cápsulas) e
Curso F Semi-Sólidas (Cremes, Pomadas e Géis) (Parte 2 - Prática)
9h às 17h Área Temática: Farmácia Magistral
Local: Instituto Racine
11. PCare 2012 - 2º Congresso Brasileiro de Farmacêuticos Clínicos
05/Julho/2012 (Quinta-feira)
Curso 01 Uso de Medicamentos em Pacientes com Insuficiência Hepática:
9h às 13h30 Cuidados e Precauções
Curso 02 Interferência do Uso de Medicamentos na Evolução de Feridas: Impacto
9h às 18h da Intervenção do Farmacêutico Clínico
Painel 01 Resultados em Saúde com a Prática da Atenção Farmacêutica: Clínicos,
15h às 17h Humanísticos e Econômicos
Palestra 01 Barreiras de Segurança na Utilização de Medicamentos Potencialmente
17h30 às 18h30 Perigosos
06/Julho/2012 (Sexta-feira)
Curso 03 Gestão da Qualidade de Serviços Farmacêuticos Clínicos Prestados a
9h às 13h30 Pacientes
Workshop 01
Como Elaborar Documentação Clínica Farmacêutica: Registro em
9h às 13h30
Prontuário e Carta de Encaminhamento Farmacêutico
Como Fazer
Conferência 01 Tomada de Decisões Farmacoterapêuticas: Considerando a
15h às 17h Racionalidade do Paciente
Mesa-Redonda 01 Conceitos de Assistência, Atenção e Cuidado na Área Farmacêutica e na
15h às 17h Área da Saúde
Palestra 02 Intervenções Farmacêuticas em Insulinoterapia a Partir de Realização de
17h30 às 18h30 Seguimento Farmacoterapêutico
Palestra 03 Prescrição Eletrônica como Oportunidade para a Redução de Erros de
17h30 às 18h30 Medicação
07/Julho/2012 (Sábado)
Curso 04
Prevenção de Risco de Lesão Renal: Novos Critérios de Abordagem
9h às 13h30
Workshop 02
Monitorização de Risco com o Uso de Novos Anticoagulantes Orais e
9h às 13h30
Antiagregantes Plaquetários: Como Fazer
Como Fazer
Palestra 04 Base de Dados Seguras para Apoiar as Decisões da Prática Clínica
15h às 16h Farmacêutica
Palestra 05
Atuação do Farmacêutico em Transplante de Medula Óssea
15h às 16h
12. CONBRAF - Congresso Brasileiro de Assistência Farmacêutica
05/Julho/2012 (Quinta-feira)
Curso 01
Avaliação de Tecnologias em Saúde
9h às 18h
Painel 01 Experiências de Implantação do Sistema Nacional de Gestão da
9h às 13h30 Assistência Farmacêutica no SUS (HÓRUS)
Conferência 01 Assistência Farmacêutica no Contexto das Redes de Atenção à Saúde:
15h às 17h Proposta de Integração entre Acesso, Informação e Prestação de
Serviços
Palestra 01 Indicadores da Qualidade da Assistência Farmacêutica na Atenção
17h30 às 18h30 Básica
06/Julho/2012 (Sexta-feira)
Curso 02 Bases Conceituais e Técnicas para a Seleção, Prescrição e Aquisição de
9h às 13h30 Fitoterápicos no SUS
Workshop 01 Ferramentas de Apoio à Prescrição de Medicamentos: o Uso Racional da
9h às 13h30 Evidência Científica
Oficina 01 Construindo uma Proposta de Implantação do Sistema Hórus em
15h às 18h30 Serviços Municipais de Saúde
Mesa-Redonda 01
Ciência, Tecnologia e Inovação no SUS: uma Agenda Estratégica
15h às 17h
Palestra 02 A Lei 12401/2011 e a Criação da Comissão Nacional de Incorporação de
17h30 às 18h30 Tecnologia no SUS (CONITEC)
07/Julho/2012 (Sábado)
Painel 02 Experiências de Êxito no Âmbito do Ciclo da Assistência Farmacêutica:
9h às 13h30 Escolha, Aquisição, Logística e Estruturação de Serviços de Farmácia
Painel 03 Estratégias de Capacitação de Recursos Humanos para a Assistência
9h às 13h30 Farmacêutica no SUS
Conferência 02
Novos Marcos Regulatórios da Assistência Farmacêutica no SUS
15h às 17h
Palestra 03 Importância da Difusão de Centros de Informação de Medicamentos no
15h às 16h SUS
Palestra 04
Insulinas Análogas: Existe Justificativa para seu Uso Corrente?
16h30 às 17h30
13. RESUMO DOS TRABALHOS APRESENTADOS
22ª Semana Racine - Congresso de Farmácia
SR 01 - ASPECTOS FARMACOLÓGICOS DO IDOSO E O USO DE MEDICAMENTOS
INADEQUADOS
MASCARENHAS, GEYSA DONÁRIA DE MIRANDA1; SILVA, KELLE OLIVEIRA2 FARIA,
LUCIANA AMARAL DE2 SILVA, PATRÍCIA AZEVEDO DA1
1
Discente do Curso de Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste
2
Farmacêutica, Docente do Curso de Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste
Com o envelhecimento, algumas mudanças nas funções fisiológicas devem ser consideradas,
pois podem interferir nos mecanismos homeostáticos do idoso e em sua resposta orgânica,
diminuindo a capacidade de reserva, defesa e adaptação, tornando-o mais vulnerável a
estímulos traumáticos, infecciosos ou psicológicos. Por isso, as doenças se desencadeiam
mais facilmente, além de interferir na atividade dos medicamentos. Neste contexto, os objetivos
deste trabalho foram caracterizar as alterações fisiológicas provocadas pelo envelhecimento
humano, avaliar as alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas sofridas pelos idosos, e
descrever os fármacos inadequados para esse grupo populacional. Entre os meses de janeiro
e fevereiro de 2012, foram analisados 43 artigos selecionados nas bases de dados Scielo e
Lilacs e indexados por descritores previamente determinados. A partir das análises, ficou
evidenciado que o envelhecimento humano provoca o declínio funcional em vários órgãos e
sistemas, como alterações cardiovasculares, metabólicas, respiratórias, na pele, no sistema
digestivo, ósseo neurológico, genitourinário e muscular. Os idosos possuem maior
probabilidade de apresentar reações adversas a medicamentos devido às alterações
farmacocinéticas e dinâmicas. As alterações farmacocinéticas ocorrem na capacidade de
absorção intestinal, depuração renal dos fármacos, redução do fluxo plasmático hepático,
alteração do volume de distribuição dos fármacos, e na concentração de albumina sérica e
aumento da gordura corporal. E as alterações farmacodinâmicas relacionam-se ao número de
receptores e à capacidade de ligação a eles, bem como a diminuição dos mecanismos
homeostáticos que modifica a sensibilidade aos fármacos. Dentre os medicamentos
considerados impróprios para o consumo por idosos, destacam-se os benzodiazepínicos de
longa ação empregados como agentes sedativos, tal como Diazepam, que podem causar
sedação durante o dia e aumento do risco de quedas e fraturas ósseas. A Amitriptilina, um
antidepressivo tricíclico, além de gerar hipotensão ortostática, possui efeitos anticolinérgicos
mais intensos e pouco tolerados por pacientes idosos. O hipoglicemiante Clorpropamida
apresenta meia-vida longa podendo causar hipoglicemia prolongada. Anti-hipertensivos como a
Metildopa podem causar bradicardia e exacerbar depressão em pacientes idosos. A Hioscina,
um antiespasmódico, é pouco tolerada por idosos, levando a efeitos adversos anticolinérgicos,
além de sua efetividade nas doses toleradas ser questionável. Conclui-se que as alterações
fisiológicas ocorridas em pessoas idosas implicam também em alterações farmacocinéticas e
farmacodinâmicas que devem ser consideradas pelos profissionais de saúde, para que possa
ser evitado o uso de fármacos inadequados e que a farmacoterapia possa trazer benefícios à
saúde e à qualidade de vida do idoso.
E-MAIL PARA CONTATO: patyads@hotmail.com
SR 02 - ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA AOS PORTADORES DE HEPATITE C DO
HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANNA
ALVARES, ALCIR1; PORFÍRIO, ROSEANE2; TRAVASSOS, AMÉLIA2; SMITH, DANIELA2;
HABER, CLAÚDIA2; DOS SANTOS, MARINA2.
1-Estudante do Curso de Farmácia-Bolsista da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
2-Farmacêutica - Servidora Pública da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
Introdução: Atualmente estima-se que 170 milhões (3%) dos indivíduos no mundo estão
infectados pelo vírus da hepatite C, sendo três milhões de pessoas só no Brasil. A hepatite C é
14. uma inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite C (VHC) transmitida através de
contato com sangue contaminado. Essa inflamação dependendo da intensidade e do tempo
pode levar à cirrose e evoluir para câncer de fígado Objetivo: Apresentar o perfil dos pacientes
portadores de Hepatite C assistidos pelo programa do componente especializado da
Assistência Farmacêutica na Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
Métodos: O presente estudo utilizou para análise, 109 APAC’s (Atendimento para
Procedimento de Alta Complexidade) de pacientes cadastrados no programa no período de
2007 a 2011 usando algumas variáveis como: gênero (Masculino e Feminino), faixa etária (<45
e >45 anos), situação do tratamento (em curso, interrompido ou finalizado), genótipo do VHC
(1a, 1b, 2 e 3) e terapia medicamentosa (interferon alfa e interferon peguilado, ambos
associados à ribavirina) Resultados e Conclusão: Neste trabalho constatamos que existem
(48%) do gênero masculino e (52%) do gênero feminino, (79%) da população infectada, tem
mais de 45 anos, observamos um percentual de 68% de finalizações no tratamento, uma
prevalência do genótipo 1 (72%) seguido do genótipo 3 (18%) e grande incidência na utilização
da terapia medicamentosa de interferon peguilado 180 mg associado a ribavirina 1g (70%).
Com a realização desta pesquisa verificamos o perfil dos pacientes portadores do vírus da
Hepatite C assistidos pelo Programa do Ministério da Saúde em tratamento na fundação.
Apoio Financeiro: Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna-FHCGV
E-MAIL PARA CONTATO:marinanidia@gmail.com
SR 04 - AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E NÃO
MEDICAMENTOSO DE PACIENTES HIPERTENSOS ATENDIDOS NO PSF GUARITÁ,
ITAPERUNA-RJ.
Bonadiman, RAPHAEL LAIBER*; Bonadiman, SaMUEL LAIBER*; SILVA, DENISE
APARECIDA**
*
Farmacêutico graduado pela Universidade Iguaçu, Campus V - Itaperuna, RJ.
**
Professora do Curso de Farmácia, UNIG-Campus V, Itaperuna/RJ,
Foi realizada uma pesquisa durante os meses de agosto e setembro de 2010, com 108
pacientes hipertensos atendidos no PSF (Programa Saúde da Família) Guaritá, localizado no
bairro Vinhosa, no município de Itaperuna, estado do Rio de Janeiro. O objetivo do estudo foi
verificar o grau de adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso nos quadros
de hipertensão arterial bem como avaliar os níveis pressóricos dos pacientes. Como
metodologia foi utilizada uma pesquisa de natureza exploratória, descritiva e de caráter
quantitativo. Os resultados indicaram que 63,9% dos pacientes não seguem dieta alimentar
específica para hipertensão arterial e 75% dos pacientes não praticam exercícios físicos. Em
relação ao tratamento medicamentoso, o anti-hipertensivo mais utilizado foi a hidroclorotiazida,
presente no tratamento de 63,9% dos pacientes avaliados, seguido do captopril (61,1% dos
pacientes), propranolol (27,8%), dentre outros prescritos para menos de 25% dos pacientes. A
avaliação da adesão ao tratamento medicamentoso indicou que 69,4% dos pacientes
apresentam adesão plena, 17,6% relataram omissão de doses e apenas 13% relataram não
adesão ao tratamento. Um total de 87,9% dos pacientes apresentou níveis pressóricos acima
dos limites de normalidade. De acordo com os resultados pode-se concluir que os pacientes
possuem alta adesão ao tratamento farmacológico e baixa adesão ao tratamento não
farmacológico, o que pode ser responsável pela dificuldade de controle dos níveis da pressão
arterial.
E-MAIL PARA CONTATO: samucabonadi@hotmail.com
SR 05 - AVALIAÇÃO DA ADESÃO DOS PACIENTES ENVOLVIDOS NO “ENSAIO CLÍNICO
FASE III PARA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA. EQUIVALÊNCIA ENTRE O
ESQUEMA PADRÃO E ALTERNATIVOS COM ANTIMONIATO DE MEGLUMINA”
REIS, MONIQUE E NOVATO, MADELON
Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas - Fundação Oswaldo Cruz - Laboratório de
Vigilância em Leishmanioses
O objetivo do presente estudo é avaliar a adesão dos pacientes com leishmaniose tegumentar
americana a diferentes tratamentos propostos no “Ensaio Clínico fase III para leishmaniose
tegumentar americana. Equivalência entre o esquema padrão e alternativos com antimoniato
de meglumina”, a saber: forma cutânea (LC): 20 mg de antimonial pentavalente (Sb5+)/kg/dia
15. por 20 dias ou 5 mg Sb5+/kg/dia por 30 dias, contínuos ou de forma intermitente, intramuscular.
Forma Mucosa (LM): 20 mg Sb5+/kg/dia por 30 dias ou 5 mg Sb5+/kg/dia contínuos até a cura,
intramuscular. Este monitoramento é importante para demonstrar as diferenças de adesão
entre os vários esquemas de tratamento, assim como para identificar critérios sócio-econômico-
culturais que possam influenciar na adesão do paciente ao tratamento proposto. São
fornecidas ampolas em número superior ao necessário para o esquema proposto, solicitando-
se que o paciente retorne as ampolas não utilizadas, que serão contadas e anotadas. O
paciente também responde a um questionário padronizado para coletar dados sócio-
econômico-culturais e do tratamento dos pacientes. Espera-se que esquemas terapêuticos com
doses contínuas tenham maior índice de abandono quando comparadas com doses
intermitentes, assim como os esquemas com altas doses em comparação com os de baixas
doses, e que sejam encontradas diferenças do nível de adesão relacionada às características
sócio-econômico-culturais. Preliminarmente, observamos que os pacientes com LC e LM são
predominantemente homens, brancos, solteiros, LC com idade média de 41 anos, LM com
média de 55 anos, escolaridade baixa, coabitando com cerca de 3 membros da família, com
renda pessoal e familiar entre 1 e 5 salários mínimos, não fumantes, não fazem uso de drogas
ilícitas, com profissões variadas, vivendo principalmente na cidade do Rio de Janeiro e Grande
Rio, onde foram infectados devido à moradia em áreas endêmicas para leishmaniose. Estes
pacientes procuram principalmente profissionais de saúde de nível superior para aplicação da
medicação, e não são descuidados com relação ao horário das tomadas diárias do
medicamento. O estudo está previsto para terminar em 2014.Agencia Financiadora: FAPERJ
E-MAIL PARA CONTATO: MONIQUERFONSECA@GMAIL.COM
SR 07 - ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA QUANTO A OCORRÊNCIA DE POLIFARMÁCIA
ENTRE IDOSOS
GUTEMBERG PASSOS DE SOUSA¹, JOSELIA MENDES LEAL MELO¹, ABRAHÃO DA SILVA
GAMA FILHO¹, KARLA NAIR DE FREITAS MARQUES ALENCAR¹, MAURICELIA DOS
SANTOS SILVA FREITAS¹, VIVIANNE RODRIGUES AMORIM².
Centro de educação tecnológica de Teresina, departamento de farmácia, ¹graduando(a),
²orientadora.
Introdução: A orientação farmacêutica no atendimento aos idosos, que em sua maioria
utilizam vários fármacos (caracterizando a polifarmácia), deve-se não só por sua fragilidade,
como também em decorrência das doenças crônicas que os acometem. As variáveis
comumente associadas à elevada utilização de medicamentos nesta faixa etária são: sexo
(principalmente o feminino), aumento da idade, viver sem companheiro, internação em clínicas
geriátricas, hospitalização, consulta a diferentes prescritores, automedicação, doenças crônico-
degenerativas, uso de medicamentos para tratamento de reações adversas, erros de
administração, baixa percepção de saúde e baixa qualidade de vida, surgimento de novos
medicamentos, o fácil acesso a medicações e a baixa frequência de uso de recursos não
farmacológicos. No que diz respeito ao gênero, enquanto as mulheres utilizam mais
analgésicos, antireumáticos e psicotrópicos, nos homens há maior uso de agentes
trombolíticos, cardioterápicos e antiasmáticos. Outras investigações relataram diferenças de
gênero no uso de medicamentos prescritos e não prescritos com maior prevalência de uso
entre mulheres em ambas as situações. O incremento das prescrições nessa faixa etária pode
levar a duas situações quase idiossincráticas: a polifarmácia e a iatrogenia. No exercício diário
da farmácia, apesar da existência de rotinas institucionalizadas em relação às medicações,
pode-se e deve-se interferir na forma como a assistência é realizada para que além de prevenir
as interações medicamentosas adversas possa-se assegurar uma prática contextualizada na
ciência e no cuidado ao usuário. Assim, o presente trabalho ao expor os motivos que levam a
polifarmácia em idosos, chama a atenção para a necessidade de uma correta atenção
farmacêutica onde o farmacêutico toma para si a responsabilidade de gerenciar a
farmacoterapia de seus usuários, ofertando a eles serviços farmacêuticos e colaborando na
busca da melhoria da qualidade de vida destes. Métodos: fundamentou-se na leitura seletiva,
de periódicos e artigos científicos, entre 2005 a 2012, oriundos da base de dados Cochrane
Library, MEDLINE, SciELO, LILACS, PubMed e Google Acadêmico, sendo a busca realizada
com as seguintes palavras: “Polifarmácia”, “Idosos” e “Orientação Farmacêutica”. Resultados e
Discussão: de acordo com os dados apresentados, por haver maior incidência de agravos à
saúde em idosos, há também um aumento na prevalência de interações medicamentosas
desta faixa etária quando comparada a outras (13 a 82%). No entanto, uma correta orientação
farmacêutica pode reduzir em consideravelmente o risco de interações medicamentosas e
garantir assim um efetivo tratamento farmacoterapêutico. Conclusão: A análise dos dados
16. apresentados permite verificar que alterações fisiológicas e presença de patologias crônicas
nos idosos, são fatores colaboradores para a ocorrência da polifarmácia, nesse contexto a
orientação farmacêutica se torna uma ferramenta eficaz na minimização dos riscos e melhoria
na qualidade de vida dos usuários.
E-MAIL PARA CONTATO: kilikina1984@hotmail.com
SR 08 - PREVALÊNCIA DO USO DE CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA DE UMA
FARMÁCIA COMUNITÁRIA DE GOIÂNIA-GO.
FILHO, JOSÉ TEÓFILO MOREIRA; CARMARGO, EMELY THAIS PREIRA BUENO DE; SILVA,
BRUNO CÉSAR MENDONÇA; ALVES, LORENA RIBEIRO; SOUSA, SANDRA ALVES DE
SOUSA; GOMES, MARCELO DO NASCIMENTO.
Curso de Farmácia; Faculdade Montes Belos - FMB
O conhecimento sobre métodos contraceptivos podem contribuir para que os indivíduos
escolham o método mais adequado ao seu comportamento sexual e às suas condições de
saúde, bem como a aplicação correta do método escolhido. Assim, esse conhecimento deve
estar relacionado à prevenção da gravidez indesejada, da mortalidade materna e de outros
agravos à saúde (BRASIL, 2005). Este trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência, o perfil
e o conhecimento dos aquisitores quanto ao uso de Contraceptivos de Emergência (CE). O
referido projeto trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e transversal. Em que foi
quisto coletar dados em um roteiro específico cujo incita várias questões, subsequentes
relativas ao tema proposto e tudo conforme a Resolução 196/96 do CNS. Foram entrevistadas
56 pessoas verificando que, 62,50% são do sexo feminino e 37,50% são do sexo masculino,
predomínio de faixa etária entre 21 a 30 anos, no qual mais de 50% dos entrevistados se
denominaram solteiros e com nível superior incompleto. Entre os entrevistados que adquiriram
o CE, cerca de, 68% afirmaram obter informações de pessoas leigas sem conhecimento
técnico científico. Entretanto mesmo com a obtenção de informação de pessoas leigas, 51%
dos entrevistados afirmaram usar de forma correta indicada na bula que é até 12 horas após a
relação sexual, enquanto que, 25% fizeram o uso inadequado, o que poderia acarretar em uma
gravidez indesejada, 31,42% das mulheres disseram ultilizar o CE mesmo estando fazendo uso
dos anticoncepcionais colocando em risco a sua saúde. Verificou-se também que, cerca de,
90% dos entrevistados disseram saber o que é CE, mas foi preciso mencionar que se tratava
da “pílula do dia seguinte”. Verificando a este assunto que é notório uma lacuna existente entre
o conhecimento e a prática exata da contracepção de emergência. Ademais podemos concluir
que se faz necessário o desenvolvimento de ações que buscam informar a população quanto
aos efeitos causados pelos contraceptivos de emergência.
E-MAIL PARA CONTATO: tiofinho@hotmail.com
SR 09 - SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DIABETES
MELLITUS TIPO 2 EM TRATAMENTO COM METFORMINA
DRIES SAMUEL; SOARES BARBARA; ANDRADE FABIANA; PERASSOLO MAGDA.
Instituto de Ciências da Saúde - Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil
O seguimento farmacoterapêutico (SF) vem demonstrando grande importância no aumento da
sobrevida e da qualidade de vida de pacientes diabéticos, principalmente pelo surgimento das
complicações relacionadas à doença e a um tratamento ineficaz. As dosagens laboratoriais
destes pacientes podem apresentar mudanças significativas durante o período de
acompanhamento. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo avaliar a influência do
seguimento farmacoterapêutico sob os parâmetros laboratoriais de pacientes com diabetes
mellitus do tipo 2 (DM2). Realizou-se um estudo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da
Universidade Feevale, sob protocolo nº 2.02.01.07.608, com pacientes portadores de DM2 em
monoterapia com metformina para o tratamento do diabete, que participaram de um SF por um
período de quatro meses, com encontros mensais. O controle glicêmico e o perfil lipídico foram
avaliados através das dosagens de glicose de jejum, colesterol e triglicerídeos pelo método
enzimático colorimétrico, a glico-hemoglobina, por cromatografia líquida de alta eficiência
(CLAE). Parâmetros de estresse oxidativo foram avaliados através da atividade da enzima
superóxido dismutase (SOD) pelo método de inibição da auto-oxidação da adrenalina e os
níveis de malondialdeído (MDA) por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por
arranjo de diodos (CLAE-DAD). A determinação de metformina plasmática foi obtida por CLAE-
17. DAD. Compararam-se os valores das dosagens laboratoriais no início do SF e ao final do
mesmo. Avaliou-se 24 pacientes com idade de 59 ± 9 anos e IMC de 29,8 ± 5,1 kg/m2. Os
pacientes possuíam DM há 36 (1 - 240) meses e utilizavam metformina há 36 (1 - 180) meses
em uma dose diária de 1700 (500 - 2550) mg. Os níveis de SOD (6,90 vs. 8,13 U SOD/g
proteína, P=0,674) não apresentaram alteração estatística após o SF, contudo, houve uma
pequena alteração nos níveis de glicemia (133 vs. 120 mg/dL, P=0,316), HbA1c (7,12 vs.
6,40%, P=0,224), colesterol (194 vs. 189 mg/dL, P=0,869), triglicerídeos (162 vs. 144 mg/Dl,
P=0,820) , LDL (113 vs. 117 mg/dL, P=0,361), diminuição significativa dos valores de MDA
(3,37 vs. 2,40 µM, P=<0,001) e aumento da metformina plasmática (330 vs. 594 ng/mL,
P=0,069). Desta maneira, a associação destes fatores pode ter colaborado para um resultado
positivo, sugerindo uma redução do estresse oxidativo nos pacientes após o acompanhamento.
Relacionado a isto, pode estar o fato de que, após o SF, observou-se também um aumento nos
níveis plasmáticos de metformina, sugerindo uma melhora no tratamento do DM. Auxílio
Financeiro: Universidade Feevale; CNPq
E-MAIL PARA CONTATO: samuel.selbach@gmail.com
SR 10 - USO DE MEDICAMENTOS EM TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR
PERIÓDICA NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
OUTA, TATIANE MAYUMI FERREIRA1, OSHIRO, MARIA DE LOURDES2, RONDON,
MARCOS JOSÉ CARDOSO3
1
Universidade Católica Dom Bosco 2 Universidade Católica Dom Bosco e Secretaria de Estado
de Saúde/MS 3CAPS/Secretaria Municipal de Saúde Campo Grande
O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) é uma nova categoria de transtorno
alimentar, caracterizado por episódios de compulsão alimentar recorrentes, ausência dos
comportamentos compensatórios inadequados para evitar o ganho de peso. O uso de
medicamentos para indivíduo obeso que apresenta comorbidade psiquiátrica com a associação
de dietoterapia, psicoterapia torna-se essencial, nesse caso a utilização de antidepressivos
como a fluoxetina, amitriptilina e a sertralina. Estima-se que a prevalência da obesidade em
pacientes psiquiátricos tratados farmacologicamente é 2 a 5 vezes maior do que na população
em geral. O objetivo do trabalho foi verificar consumo de medicamentos em mulheres com
TCAP do Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS) em Campo Grande MS, mediante
entrevista e análise de prontuário. O trabalho foi aprovado no CEP/UCDB 030/2010. As
mulheres pertencentes ao grupo com TCAP somavam 17, com faixa etária predominante acima
de 45 anos, 70,5%. Foram inseridas no CAPS por traumas como separação, perda de
parentes, outros problemas familiares, entre outros, porém associados a algum transtorno
mental. Em 100% delas foi verificado o excesso de peso corpóreo, sendo uma com cirurgia
bariátrica. Todas estavam em tratamento no grupo TCAP no mínimo 3 meses. As mulheres
apresentavam comorbidades, tais como: Depressão (100%), Hipertensão arterial (58,8%),
Diabetes mellitus (11,8%), Hipotireoidismo (11,8%); faziam utilização de medicamentos para
TCAP: Fluoxetina (70,6%), Amitriptilina (41,2%), Sertralina (11,8%), Paroxetina (5,9%). A
maioria apresentava consumo de associações medicamentosas para comorbidades do Sistema
Nervoso, Sistema Cardiovascular, Sistema Endócrino, Sistema Músculo-esquelético e Sistema
Digestório. A fluoxetina continua sendo a primeira opção disponível para pacientes tratados no
CAPS em tratamento do TCAP. Os efeitos adversos mais relatados/observados eram azia,
queimação estomacal e agitação. O uso de antidepressivos como a fluoxetina e sertralina
demonstrou eficácia nesse grupo com TCAP porém necessita de mais estudos para resultados
terapêuticos conclusivos.
E-MAIL PARA CONTATO: tatimayu@hotmail.com
SR 11 - UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTO ALIMENTAR POR PRATICANTES DE EXERCÍCIO
FÍSICO EM ACADEMIAS DE SANTARÉM-PA
Lopes Monteiro Nayara1Sousa de Alvarenga Beatriz Suellen1Aguiar Carvalho Vanessa1Maestri
Piloni Régis2
1
Acadêmicas do curso de Farmácia Generalista, VII semestre, do Instituto Esperança de
Ensino Superior
2
Orientador do projeto de pesquisa e docente do curso de Farmácia.
18. Os suplementos alimentares são caracterizados como gêneros alimentícios que são usados
para complementar o regime alimentar normal e que constituem fontes concentradas de
determinados nutrientes. Eles têm sido usados de forma excessiva por praticantes de
musculação como alternativa para melhorar o rendimento físico e ganhar massa muscular. O
objetivo geral desta pesquisa foi avaliar o consumo de suplementos alimentares por praticantes
de exercício físico e os específicos foram: identificar a classe de suplementos mais consumida;
pesquisar os principais motivos que levaram ao consumo de suplementos alimentares;
investigar se houve alguma orientação por profissionais da saúde para o uso de suplementos.
O estudo realizado foi uma pesquisa de campo descritiva com abordagem quantitativa, nas
academias centrais do município de Santarém - PA. A amostra de estudo foram praticantes de
exercício sem restrição de idade, os quais responderam um questionário com 12 questões
objetivas, elaborado especificamente para este estudo. Antes da aplicação dos questionários a
direção das academias recebeu um documento permitindo a realização da pesquisa no
estabelecimento. No momento da aplicação do questionário foi entregue um folder para cada
participante com imagens de vários tipos de suplementos, para que os mesmos identificassem
o(s) suplemento(s) utilizado(s) de forma correta. Todos os participantes da pesquisa assinaram
o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme as normas para realização de
pesquisa em seres humanos, Resolução 196/96. Foram entrevistadas 186 pessoas, sendo
que 60% declara fazer o uso de suplementação e 70% dessas pessoas que fazem o uso de
suplementos são do sexo masculino. De acordo com os resultados a classe de suplemento
alimentar mais utilizada são os repositores energéticos, sendo 41%. Quanto à razão do uso de
suplemento alimentar, 55% alegaram consumir suplemento com o objetivo de aumentar a
massa muscular e somente 13% tem acompanhamento de um profissional da saúde. A partir
desta pesquisa pode-se constatar que a maioria das pessoas que frequentam regularmente
academias fazem o uso de suplementos e apenas uma pequena porcentagem tem um
acompanhamento profissional. A categoria é Trabalho Acadêmico (graduação) e a modalidade
Educação Farmacêutica.
E-MAIL PARA CONTATO: nessa_c_aguiar@hotmail.com
SR 12 - VARIAÇÃO DE PREÇOS DE MEDICAMENTOS EM DIFERENTES REGIÕES
SOCIAIS DE SANTOS SP
SANTOS, ANA VICTÓRIA ANDRADE DOS; LORANDI, PAULO ANGELO
Universidade Católica de Santos, curso de Farmácia
No Brasil, o preço dos medicamentos é tabelado pelo teto, mas é sabido que a indústria
controla vários aspectos do mercado, estabelecendo os preços acima do custo de produção. A
relação entre o preço final do medicamento versus capacidade de compra dos estratos da
sociedade é determinante, então alguns subterfúgios são criados para ampliar a margem de
negociação realizada nas Unidades farmacêuticas (UF). Esse trabalho investigou a variação de
preços para dez medicamentos da Rename - 2010, em cinco regiões sócio-econômicas
diferentes de Santos SP, estratificados segundo referencial teórico de Sposati. Estudou-se três
anti-hipertensivos (carvedilol, espironolactona e metoprolol), dois antimicrobianos
(claritromicina e clindamicina), um do programa anti-tabagismo (bupropiona), dois para
transtornos psiquiátricos (clomipramina e risperidona), um anti-inflamatório esteroidal
(dexametasona) e um hormônio (levotiroxina sódica). Excluíram-se medicamentos da lista do
programa “Aqui tem Farmácia Popular”. Excluíram-se as redes de drogarias. Existem 539
apresentações registradas (135 medicamentos de referência, 225 genéricos e 179 similares),
mas apenas 513 foram analisados, distribuídos entre os dez estabelecimentos. Considerando-
se os valores definidos na tabela da Anvisa (atualizada em 17/04), nas quatro UF dos bairros
mais inclusivos encontrou-se a maior variação de preço tanto para baixo (354) quanto para
cima (132), além de 29 medicamentos sem alteração de preço. A majoração de preço é uma
prática irregular e foi encontrada em todas as UF. Excluindo-se a claritromicina, os demais
princípios ativos foram majorados em pelo menos um tipo de medicamento e em todas as UF.
Mesmo nos estratos menos inclusivos, encontrou-se medicamentos majorados, em relação à
tabela oficial, na ordem de 7%. Em apenas uma UF não houve sobrepreço em relação à tabela.
O princípio ativo que teve a maior sobrevalorização (129%) foi a risperidona, para o
medicamento de referência, o qual também apresentou o maior deságio em um similar (-
86,4%). E foi o segundo em maior número de sobrepreço. Independentemente dos valores,
ressalta-se a necessidade de maior fiscalização. É fato que o medicamento é tratado como
bem de consumo e tem variações de preço conforme a condição do mercado.
E-MAIL PARA CONTATO: anavictoriaandrade@hotmail.com
19. SR 13 - DISPONIBILIDADE COMERCIAL DE MEDICAMENTOS EM DIFERENTES REGIÕES
SOCIAIS DE SANTOS SP
SANTOS, ANA VICTÓRIA ANDRADE DOS; LORANDI, PAULO ANGELO
Universidade Católica de Santos, curso de Farmácia
Medicamentos adequados, disponíveis no sistema público e privado, fazem parte do acesso
integral à saúde. O acesso no sistema privado está condicionado à disponibilidade comercial e
a capacidade de compra do usuário. No Brasil, o preço dos medicamentos é tabelado pelo teto
e o valor final determinado por leis de mercado. O Estado propõe os genéricos, com ênfase nos
medicamentos essenciais, como política de controle do mercado. Há de se investigar a
qualidade do acesso aos medicamentos. No sistema privado de Santos SP, em cinco regiões
sócio-econômicas diferentes, analisou-se a disponibilidade comercial de dez medicamentos da
Rename - 2010: três anti-hipertensivos (carvedilol, espironolactona e metoprolol), dois
antimicrobianos (claritromicina e clindamicina), um do programa anti-tabagismo (bupropiona),
dois para transtornos psiquiátricos (clomipramina e risperidona), um anti-inflamatório esteroidal
(dexametasona) e um hormônio (levotiroxina sódica). Excluiu-se medicamentos da lista do
programa “Aqui tem Farmácia Popular”. Considerou-se todas as especialidades farmacêuticas
disponíveis para cada princípio ativo: o de referência em todas as formulações, os genéricos
correspondentes e os similares. Um mesmo princípio ativo apresentou mais de uma formulação
como referência. Cada laboratório do mesmo genérico foi contabilizado individualmente. A
estratificação dos bairros foi feita pelo referencial teórico de Sposati, distribuídos em ordem
decrescente de inclusão. Os estabelecimentos foram escolhidos pela lista telefônica.
Excluíram-se as redes de drogarias. Para os dez princípios ativos, existem 539 apresentações
registradas (135 medicamentos de referência, 225 genéricos e 179 similares). Dois
estabelecimentos, dos bairros dos estratos mais inclusivos, apresentaram 37% de todas as
especialidades possíveis e os demais abaixo de 19%. Só em dois estabelecimentos foram
encontrados todos os princípios ativos. O carvedilol referência não estava disponível em
nenhum estabelecimento e a levotiroxina estava presente em todos. Os demais medicamentos
de referência foram encontrados na seguinte ordem (número de estabelecimentos):
dexametasona (7), espironolactona (5), clomipramina (4), metoprolol (3), claritromicina (2),
clindamicina (2), bupropiona (2) e risperidona (1). Os bairros de melhor condição sócio-
econômica abrigam estabelecimentos farmacêuticos que oferecem mais oportunidades de
escolha ao usuário. Auxílio financeiro: Pibic, CNPq
E-MAIL PARA CONTATO: anavictoriaandrade@hotmail.com
SR 14 - PERFIL DA UTILIZAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NO BAIRRO DO CARANAZAL,
SANTARÉM-PA, NO PERÍODO DE JANEIRO A JULHO DE 2011
ISABELE DE AZEVEDO PORTELA; ELIENE DOS SANTOS FARIAS LIRA; MARIA MARY
AGUIAR CUNHA; MÔNICA TATIANE LIMA PINHEIRO; JUAREZ DE SOUZA; ANA CAMILA
SENA
Introdução: Antibióticos são medicamentos usados no combate ao crescimento bacteriano,
sendo prescritos nos casos de infecções. A indicação terapêutica dos antibióticos ainda é uma
questão confusa para grande maioria da população, que não reconhece a diferença e acaba
utilizando em processos inflamatórios. Referencial teórico: A utilização desses medicamentos
vem ocorrendo de forma exagerada e muitas vezes inadequada, ou pelo desconhecimento da
indicação, ou pelo uso incorreto, ou até mesmo pela prescrição inadequada. Esta prática pode
levar à resistência bacteriana, dificultando o tratamento das infecções. Objetivo: Diante da
situação, realizou-se um estudo sobre essa classe terapêutica, no Bairro do Caranazal
localizado no município de Santarém-Pará, que teve como objetivo traçar o perfil do uso dos
antibióticos na população do bairro. Metodologia: Para a realização desta pesquisa foram
aplicados questionários a 149 moradores do bairro, na faixa etária acima de 15 anos.
Resultados: Do total de participantes da pesquisa 78,5% afirmaram saber o que é um
antibiótico, mas apenas 73,5% acertaram o seu conceito, ainda do total de participantes, 72,5%
usaram antibióticos prescritos pelo médico, sendo a maior parte pertencente ao grupo dos β
lactâmicos (57,3%), seguido pelas quinolonas (19,4%) e macrolídeos (18,2%). A grande
maioria (77,8%) afirmou completar o tratamento até o fim, o restante utilizou o medicamento
por dois dias ou pararam de usar quando melhoraram. O uso de medicamentos sem prescrição
médica ainda é freqüente já que do total de participantes da pesquisa 12,1% ainda
conseguiram adquirir antibiótico sem o receituário médico, e 21,5% realizou automedicação
20. com antibióticos em algum membro da sua família, tendo a maioria relatado conhecer os riscos
desta prática. Quanto às reações adversas 11,4% dos participantes citaram ter sofrido dor no
estômago, mal estar e alergia ao ingerir antibióticos, a maioria ocorrendo em indivíduos jovens
(15 a 25 anos) (41,2%). A maior parte dos participantes mostrou-se a favor do controle da
venda dos antibacterianos. Dos 65,1% que concordou 63,9% acreditam que este controle pode
evitar a automedicação, os que não concordaram com a legislação (34,9%) afirmaram que o
número de médicos é insuficiente para a demanda de pacientes. Conclusão: Podemos
considerar então que o uso de antibióticos é muito freqüente na população, nesse sentido, é de
fundamental importância a presença do profissional farmacêutico em todos os locais de
dispensação desses medicamentos, para que possam orientar a população quanto à
necessidade do uso racional dos mesmos.
E-MAIL PARA CONTATO: portela_bel@hotmail.com
SR 15 - FATORES QUE INFLUENCIAM O TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO EM UMA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
OLIVEIRA, JUVANIR ANTÔNIO DE1; SOUZA, SIMONE FERNANDES DE1; SOUZA,
EMANUELLE FERREIRA DE2; PEREIRA, ANA LÍGIA DE SOUZA2; FERRARI, FERNANDA
CRISTINA2; FONTES, RENATA APARECIDA2.
1
Acadêmicos - Faculdade Vértice Univértix - 2 Docentes - Faculdade Vértice - Univértix
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) está entre patologias crônicas não
transmissíveis mais importantes. Esta é considerada como principal fator de risco para o
desenvolvimento de doença do aparelho cardiovascular e insuficiência renal. A adesão à
terapêutica anti-hipertensiva merece atenção, pois poderia evitar muitas dessas complicações.
O objetivo deste estudo foi identificar os fatores que podem interferir no tratamento anti-
hipertensivo em um grupo de hipertensos de uma Estratégia Saúde da Família (ESF) de um
município de Minas Gerais. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem
quantitativa. Os dados foram coletados através de um questionário por meio de entrevistas com
pacientes que fazem parte do grupo de hipertensos de uma Estratégia de Saúde da Família
(ESF). RESULTADOS: Dentre os 31 pacientes hipertensos, 67,7 % eram do gênero feminino e
68 % possuem o ensino fundamental incompleto. 80,6 % não faziam atividade física; 22,6 %
consomem alimentos ricos em sal e gordura, 12,9 % fumantes. 19,4 % referiram excesso e
peso ou obesidade, 12,9 % utilizam bebidas alcoólicas com frequência. Quanto à medicação,
58% utilizam de 2 a 3 medicamentos por dia. Sobre a dificuldade de tomar os medicamentos de
acordo com a posologia indicada pelo médico, 87,1% disseram não ter dificuldade e 12,9 %
disseram que esquecem. Além disso, 93,5% dos hipertensos declararam que depois que
começaram a participar do grupo de hipertensos a grande maioria das dúvidas em relação à
utilização de medicamentos e ao tratamento da doença tem sido esclarecidas contribuindo para
melhor utilização dos medicamentos. CONCLUSÃO: Apenas a distribuição gratuita da
medicação não é suficiente para garantir a adesão ao tratamento, principalmente devido aos
fatores relatados pela população referida neste trabalho. Existe a necessidade de politicas
públicas educativas para a conscientização do paciente da necessidade de modificar o estilo
de vida, além de entender e conhecer o tratamento medicamentoso.
E-MAIL PARA CONTATO: nandacrisferrari@yahoo.com.br
SR 16 - TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E EXERCÍCIO FÍSICO PARA O CONTROLE DO
DIABETES MELLITUS
MIRANDA, RITA DE CÁSSIA DOS SANTOS1; NASCIMENTO, KELLY APARECIDA DO2;
PEREIRA, ANA LÍGIA DE SOUZA2; SILVEIRA, GLEICIELLY SANTOS2; FERRARI,
FERNANDA CRISTINA2; FONTES, RENATA APARECIDA2.
1
Acadêmica - Faculdade Vértice Univértix - 2Docentes - Faculdade Vértice - Univértix
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio do metabolismo de carboidratos que
apresenta, entre outras manifestações, a hiperglicemia contínua ou intermitente. O DM tipo 1
tem como causa primária a destruição autoimune das células beta pancreáticas, responsáveis
pela produção de insulina, ao passo que a causa do DM tipo 2 é a resistência das células à
insulina. Na linha de frente do tratamento do DM estão os hipoglicemiantes orais, mas a dieta
adequada e a prática de exercícios físicos tem sido recomendados para que o diabético
mantenha glicemia normal. O objetivo deste trabalho foi verificar fatores relacionados ao
21. tratamento dos diabéticos da Estratégia Saúde da Família (ESF) de uma cidade de Minas
Gerais. METÓDO: Foi realizada uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa com 32
participantes cadastrados em um grupo de pacientes diabéticos no programa de ESF de Abre
Campo, no interior de Minas Gerais. Os participantes responderam a um questionário
previamente padronizado. RESULTADOS: 31,3% dos diabéticos são do tipo 1 e 62,5% do tipo
2 e a maior parte dos investigados referiram ser acometidos pela doença a mais de três anos
(59,3%). Para o tratamento da DM 53% da população referida declarou fazer uso de
hipoglicemiantes orais e/ou uso de insulina. Apenas 21,8% dos investigados disseram realizar
uma alimentação saudável para ajudar no controle da doença e 50% destes apresentam
fatores de risco para o desenvolvimento e progressão da doença (obesidade, hereditariedade e
sedentarismo). A partir do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) foi detectado que mais
de 70% apresentam sobrepeso e obesidade. E foi detectado que mais de 90% da população
investigada estão pouco ativos ou sedentários, o que contribui para maior complicação do
tratamento. CONCLUSÃO: São necessárias intervenções para estimular a prática de hábitos
saudáveis por indivíduos diabéticos a fim de aumentar a sobrevida e o sucesso do tratamento
farmacoterapêutico.
E-MAIL PARA CONTATO: nandacrisferrari@yahoo.com.br
SR 17 - FARMACÊUTICO GERENTE E/OU ASSISTÊNCIA AO PACIENTE. REAÇÃO
ADVERSA?
PRADO1,2, FERNANDO ANDRE REZENDE; CERQUEIRA2, WENDELL TORRES.
1
Gestão de Resíduos / Departamento de Patologia Clínica, Instituto Fernandes Figueira,
Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ.
2
Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro, Rua da Lapa, 120 salas 603/605 -
Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Descrição do caso: O presente trabalho visa colaborar com os profissionais farmacêuticos na
decisão de assumir a gerência comercial do estabelecimento, sem que haja solução de
continuidade nas suas atividades de responsabilidade técnica e assistência farmacêutica. Visa
estabelecer os atores nas relações empregado/empregador, considerando a farmácia um
estabelecimento de atenção primária, como também um estabelecimento comercial. Visa
ainda, gerar o debate da comunidade farmacêutica a respeito desse novo perfil profissional.
Avaliação: O estudo foi baseado nos relatos de caso dos profissionais farmacêuticos, assim
como na experiência profissional de alguns membros do sindicato, no período entre 2009 e
2011. Intervenção: Os resultados obtidos evidenciam que o farmacêutico tem condição plena
de orientar os funcionários, e os clientes/pacientes através de um atendimento diferenciado,
mais humano. O planejamento das atividades diárias é o ponto de partida para esse sucesso.
A criação de procedimentos operacionais, agenda institucional, correio eletrônico dentre outros
recursos eletrônicos, aceleram esse processo. Além disso, a necessidade do cumprimento de
dispositivos legais, tais como mapas de controle, SNGPC, PGRSS, corroboram a visão da
necessidade do farmacêutico gerente como elo fundamental entre a empresa, a equipe de loja,
e os clientes/pacientes. Verificou-se assim, que não há incompatibilidade nas
atividades/atribuições em relação a gerência e a assistência farmacêutica, há apenas o agregar
de mais um aspecto desconhecido de alguns profissionais das redes dos grandes centros, mas
que é uma tarefa rotineira para os proprietários de estabelecimentos de pequeno porte, em
especial, daqueles das cidades do interior.
Conclusões: O desafio da mudança de paradigma profissional começa pela atitude do
farmacêutico. A existência de grade curricular atualizada com as necessidades do mercado de
trabalho, pode ampliar a visão do farmacêutico. A universidade deve ampliar o escopo dessas
atividades, sem que se perca o horizonte acadêmico. O estreitar de laços entre a universidade
e as entidades de classes favorece esse processo. Existe hoje uma grande demanda pelo
desenvolvimento da habilidade de gestor, tornando o farmacêutico um profissional mais apto. O
mercado necessita que o farmacêutico agregue a gestão comercial ao perfil do profissional
interessado na promoção saúde.
E-MAIL PARA CONTATO: farprado@fiocruz.br
SR 18 - INTERVENÇÕES EDUCATIVAS REALIZADAS PELA AFEP A JOVENS DE UMA
ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA
AGUIAR DE ALMEIDA, LARISSA1; OLIVEIRA MAGALHÃES, NATHÁLIA1; HARUMI GOLIN,
RAISSA1; SAYURI SATO, NATÁLIA1; Farache FILHO, Adalberto1; MASTROIANNI, PATRICIA1
22. 1
Universidade Estadual Paulista - Câmpus de Araraquara - Faculdade de Ciências
Farmacêuticas
Introdução: A AFEP - Atenção Farmacêutica Estudantil Permanente - é uma entidade
vinculada à Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Unesp Araraquara em parceria com a ESF
- Estratégia Saúde da Família - das Hortências. A AFEP tem como metas acompanhamento
farmacoterapêutico de pacientes polimedicados, organiza feiras sobre saúde no bairro e
intervenções educativas aos jovens adolescentes, por meio do Cine AFEP. O Cine AFEP é um
evento realizado na UNESP duas vezes ao ano pelos alunos de graduação o qual consiste
em apresentar e fomentar temas de saúde coletiva relacionados aos problemas de jovens de
12 a 16 anos. Objetivos: Promover discussão sobre a problemática de gravidez na
adolescência cujo tema foi considerado uma necessidade pela equipe da ESF. Métodos: Foi
proposta a discussão do tema Gravidez na adolescência a 25 jovens por meio de apresentação
de um filme - Juno que relata a problemática da gravidez na adolescência e seguida de uma
aula sobre métodos contraceptivos e posterior discussão em grupo sobre o tema e seu
contexto familiar e social. A fim de avaliar o impacto da intervenção proposta foi elaborado um
questionário a ser respondido antes e depois do filme. O primeiro questionário abordava
perguntas sobre métodos contraceptivos e apoio familiar, e o segundo questionário sobre sua
percepção de gravidez na adolescência e suas consequências e como este fato interferiria em
sua vida. Resultados: 21 jovens responderam os questionários. No primeiro questionário 10
sabiam o que era anticoncepcional, 2 pílula do dia seguinte, 21 camisinha e 15 aborto. Doze
havia aprendido estas informações na escola, 4 com os pais, 3 na mídia e 2 com os amigos. E
17 tinham o apoio dos pais. Já no segundo questionário, todos os jovens acharam que gravidez
na adolescência seria um problema e caso ocorresse com algum deles nenhum iria tentar o
aborto e iriam pedir ajuda principalmente aos pais, mas para que isso não ocorresse 17
respondeu camisinha, 9 anticoncepcional oral, 5 pílula do dia seguinte. Conclusão: Após as
intevenções percebeu-se que a opinião dos jovens mudou: “Agora que vimos o filme sabemos
o quanto é difícil ter um filho na nossa idade, ter tanta responsabilidade e uma vida nas mãos”.
A maioria foi a favor do uso da camisinha e anticoncepcional oral, porém o uso da pílula do dia
seguinte não foi bem aceito. Dados demonstram que intervenções educativas por meio de
filmes e discussões permitem reflexões e agrega conhecimentos relacionados à saúde
podendo ser uma ferramenta efetiva para promoção a saúde. Apoio: Proex.
E-MAIL PARA CONTATO: lari.almeida01@gmail.com
SR 19 - TECNOVIGILÂNCIA COMO FERRAMENTA PARA A REDUÇÃO DE CUSTOS
HOSPITALARES
Autores: SOUZA, VANESSA KASUBECK; SOUZA, DAMARIS DE LIMA; TERUEL, BRUNA
SANTOS; CONCEIÇÃO, VANESSA DE ANDRADE
Instituição: Hospital Bandeirantes
A Tecnovigilância é um conjunto de ações com objetivo de promover medidas de segurança à
saúde da população através do acompanhamento de notificação relacionadas a queixas
técnicas e eventos adversos de produtos em fase de pós comercialização.1 A prática de
Tecnovigilância garante a compreensão quantitativa e qualitativa de produtos para saúde e de
medicamentos que apresentaram algum tipo de problema, envolvendo a segurança e a eficácia
destes.1 O processamento de dados, segundo rotinas técnicas pré-estabelecidas que envolvam
indicadores, permite a rastreabilidade de perdas financeiras evitadas e, consequentemente, a
redução de custos ao hospital.2 Além da importância da Tecnovigilância em aspectos que
envolvam medidas de proteção e segurança à saúde, essa prática influencia nos aspectos
econômicos. Um bom planejamento, monitoramento e investigação das notificações
proporcionam medidas necessárias para evitar perdas financeiras.1 Objetivo: Demonstrar a
importância do processo de Tecnovigilância para proporcionar resultados econômicos efetivos.
Método: Trata-se de um estudo retrospectivo de análise das notificações espontâneas
encaminhadas ao serviço de Tecnovigilância, entre janeiro de 2011 a março de 2012, em um
hospital filantrópico da região central de São Paulo. Após análise dessas notificações, os
produtos que apresentaram queixa técnica ou desvios de qualidade foram contabilizados e
precificados, para comparação e compreensão dos valores reembolsados. Resultados: No
período do estudo foram notificadas 82 ocorrências, que somaram o valor de R$ 22.526,49 em
produtos segregados por queixa técnica ou desvio de qualidade. Através do contato com os
fornecedores, o serviço de Tecnovigilância obteve o reembolso de 97% desses itens, o que
representa R$ 21.766,13, a perda financeira foi de R$ 760,36, devido algumas ocorrências
23. notificadas serem consideradas pontuais, por suspensão de determinado fabricante ou até
mesmo por falta de retorno do fornecedor. Conclusão: Os resultados demonstram que além da
importância da atuação do farmacêutico juntamente ao corpo clínico, esse profissional também
pode auxiliar em processos econômicos relacionados à Tecnovigilância, garantindo a
segurança do paciente, através da qualidade de produtos para a saúde, monitoramento de
ocorrências para redução de perda financeira, visando eficiência na economia dos custos, e
contribuindo para uma gestão econômica sustentável.
E-MAIL PARA CONTATO: kasu@ig.com.br
SR 20 - FARMÁCIAS MAGISTRAIS NO DISTRITO FEDERAL: EVOLUÇÃO DO SETOR NO
PERÍODO DE 2000 A 2010
OLIVEIRA FILHO, JOSÉ BATISTA DE2; LUSTOSA, FERNANDA LAÍSA FERREIRA3;
GODINHO, MARÍLIA GABRIELA3; TAVEIRA, RODRIGO ABRÃO VELOSO2; NAVES, JANETH
OLIVEIRA SILVA1
Instituição: 1. Professora UnB; 2. Aluno pós-graduação UnB; 3. Aluna graduação UnB.
Introdução: As farmácias magistrais possuem um papel complementar às indústrias e são
muito importantes quando manipulam produtos que não apresentam formulação industrializada
em concentrações ou formas adequadas a pacientes cujo estado clínico particular exige uma
medicação que foge à padronização. O DF apresenta o maior PIB per capita do Brasil e
concentra 93,16% deste no segmento de serviços. O presente trabalho tem por objetivo avaliar
o setor farmacêutico de varejo no DF, nos aspectos de distribuição geográfica e densidade de
farmácias, aberturas e fechamentos no período de 2000 a 2010 e o tipo de proprietário.
Métodos: Realizou-se um Estudo Transversal Descritivo, do tipo Levantamento de Dados. As
informações sobre o setor farmacêutico de varejo foram obtidas do Banco de Dados do sistema
informatizado do CRF-DF. Para determinação da densidade de farmácias por habitantes foram
utilizados Dados Populacionais do Censo de 2000 e 2010, realizado pelo IBGE. Resultados: O
total de farmácias passou de 34 estabelecimentos em 2000 para 72 em 2010. Apenas 12 das
30 Regiões Administrativas (RA) do DF têm farmácias. As RAs com maior nº de farmácias no
DF são Brasília e Taguatinga com 44 e 11 farmácias, apresentando taxas de crescimento neste
período de 76 e 83%, respectivamente. A maior taxa de crescimento do nº de farmácias
ocorreu na RA do Gama que passou de 1 a 4 farmácias em 2010. Os picos de abertura de
farmácias ocorreram nos anos de 2004, 2007, 2008 e 2010, sendo maior em 2008. A RA
Brasília possui o maior nº de farmácias em atividade e o maior nº dessas lojas abertas durante
o período, 20 farmácias. As taxas totais de abertura de farmácias para o DF foram maiores que
as de fechamento para o mesmo período. Porém nos anos de 2002, 2003, 2006 e 2009, o nº
de fechamento foi superior ao de abertura e em 2007 e 2008 o nº de farmácias fechadas e
abertas foi igual. Em Brasília no ano 2000 tínhamos 1 farmácia para cada 7.936 habitantes e,
no ano de 2010, esta razão passou a 1/4.769; Ceilândia 1/344.039 em 2000 e 1/134.243 em
2010; Gama 1/130.580, 2000 e 1/33.930, 2010; Guará 1/115.385, 2000 e 1/142.833, 2010 e em
Taguatinga 1/40.595 em 2000 e 1/32.823 em 2010. Entre as farmácias, 43% são de
propriedade exclusiva de farmacêuticos; 40% são sociedades entre farmacêuticos e leigos; e
17% são de propriedade de leigos. Conclusão: Na presente pesquisa verificou-se que na
última década houve crescimento de 112% no nº de farmácias magistrais no DF que são, em
sua maioria, de propriedade de farmacêuticos. Houve mais aberturas do que fechamentos de
estabelecimentos no período avaliado. O nº de farmácias é maior nas RAs de maior poder
aquisitivo e nas de menor poder aquisitivo não há farmácias, podendo ser locais para expansão
do setor. Auxílio financeiro: CNPQ / PNIC.
E-MAIL PARA CONTATO: jbfarma@gmail.com
SR 21 - ESTUDO DA ESTABILIDADE PRELIMINAR DO SABONETE LÍQUIDO BASE
PRODUZIDO NA FARMÁCIA-ENSINO DA UNIARARAS.
GUIZZO, PEDRO LUIS; SPATTI, MARINA CECÍLIA; BREDDA, THAIS CRISTINA CUBBA;
MALAFATTI, LUSIANE; MARTINI, PAULA CRESSONI; NAVARRO, FERNANDA FLORES.
Fundação Hermínio Ometto- UNIARARAS.
Sabonetes líquidos são responsáveis pela limpeza e higienização das mãos e/ou parte do
corpo de local de aplicação e sua aceitação pelo público tem aumentado atualmente. A
estabilidade consiste em ser o período a partir da data de fabricação e empacotamento da
24. formulação até que a sua atividade química e biológica não seja menor que um nível pré-
determinado de potência rotulada e suas propriedades físicas não tenham mudado
apreciavelmente e de forma deletéria. Este trabalho teve como objetivo o estudo da
estabilidade preliminar do sabonete líquido base produzido na farmácia-ensino da
UNIARARAS. Foram analisadas características físicas (cor e odor) e características físico-
químicas (densidade, viscosidade e pH) mediante quatro temperaturas diferente: ambiente (25
± 2ºC); geladeira (8 ± 2ºC); estufa (34 ± 2ºC) e luz através de técnicas farmacopéicas e não
farmacopéicas. Não foram observadas modificações quanto a cor e odor; o valor de pH
diminuiu em todas as amostras, está alteração entretanto, manteve-se dentro das
especificações para sabonetes líquidos (pH 5,5-6,5); houve aumento da viscosidade da
amostra na geladeira e diminuição da viscosidade nos outros ambientes; quanto a densidade
não houve alteração significativa em todas as amostras. O estudo de estabilidade procurou
demonstrar a importância do correto armazenamento de bases farmacêuticas em diversas
condições, porém ainda são necessários testes químicos, microbiológicos, toxicológicos e
segurança de uso.
E-MAIL PARA CONTATO: pedrolguizzo@msn.com
SR 22 - ELABORAÇÃO DE GRANULADO EFERVESCENTE DE ESPINHEIRA SANTA
USANDO DESENHO FATORIAL
CUNHA-FILHO, MARCÍLIO1; GUSTMANN, PRICILA CASTILHO2; GARCIA, FELIPE
SANCHES2; LIMA, ELIANA MARTINS3; SÁ-BARRETO, LÍVIA CRISTINA LIRA2
1
Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília (UnB), DF, Brasil; 2Instituto de
Ciências da Saúde, Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), MT, Brasil; 3Laboratório de
Nanotecnologia Farmacêutica e Sistemas de Liberação de Fármacos, Universidade Federal de
Goiás (UFG), GO, Brasil.
A Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia) é uma planta de extenso uso popular em fitoterápicos
comercializados no Brasil. Sua alta dose terapêutica obrigam os pacientes a fazer a ingestão
diária de um elevado número de cápsulas contendo extrato seco. O objetivo deste estudo foi
desenvolver uma alternativa farmacotécnica viável para veiculação de extratos secos de
Espinheira Santa, através do desenvolvimento de granulados efervescentes. Neste estudo
utilizou-se um desenho experimental do tipo fatorial completo 23. Foram elaboradas 8
formulações em escala de bancada (50g), contendo 50% de extrato seco de Espinheira Santa.
Foram estudados três fatores experimentais: composição da mistura efervescente, % de
mistura efervescente no granulado e tamanho do granulado elaborado. Os granulados obtidos
foram caracterizados quanto a sua granulometria (microscopia eletrônica de varredura e
tamisação ultrassônica); reologia (ângulo de repouso e compressibilidade) e tempo de
efervescência. O extrato seco de Espinheira Santa apresentou resultados de fluxo
extremamente deficientes, com valores de ângulo de repouso e compressibilidade de 54,4° (±
3,9) e 37,3% (± 2,0) respectivamente, confirmando a elevada coesividade deste material. Já os
granulados efervescentes elaborados a partir dos extratos secos apresentaram bons resultados
quanto a sua reologia, com ângulos de repouso inferiores a 40° e compressibilidades menores
que 8%. Os tempos de efervescência também se situaram dentro dos limites farmacopêicos.
Diferenças significativas foram observadas entre os granulados elaborados. A granulometria
revelou ser o fator mais importante sobre o tempo de efervescência dos granulados. As
formulações elaboradas com tamis de 2mm apresentaram tempos de efervescência próximos a
120s, enquanto que os granulados extrusados no tamis de 1mm tiveram sua desintegração em
80s. Em contrapartida os granulados com maior tamanho médio de partícula apresentaram
fluxo superior devido a sua menor coesão e aderência, e ao seu formato mais regular,
conforme dados de tamisação e microscopia eletrônica. As fotomicrografias revelam ainda um
aspecto mais compacto dos granulados de 2mm, em oposição à elevada porosidade vista nos
granulados de 1mm, o que justifica a melhor umectação e rápida desintegração destes. O
percentual de mistura efervescente e a sua composição exercem apenas uma influência
secundária nos fatores físicos e mecânicos avaliados. Pode-se concluir que a manipulação de
granulados efervescentes de Espinheira Santa demonstrou ser uma alternativa promissora
devido à sua facilidade de elaboração e ao baixo custo de manipulação.
E-MAIL PARA CONTATO: marciliofarm@hotmail.com
SR 23 - CONTROLE DE QUALIDADE DO BOLDO-DO-CHILE (Peumus boldus molina)
COMERCIALIZADO EM COLATINA - ES
25. ZAMPROGNO, TATIANA TONINI*; GIMENEZ, ANA CLÁUDIA MARCELINO
Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC
A utilização de plantas para finalidades medicamentosas é milenar, bem como sua
comercialização. Países desenvolvidos, como Alemanha e França, reconhecem oficialmente a
utilização de plantas para fins terapêuticos e possuem farmacopéias especializadas no
assunto. No Brasil, um dos grandes problemas no mercado de fitoterápicos está relacionado ao
controle de qualidade. Fraudes e adulterações são muito comuns e ocorrem por diversos
fatores, tais como a falta de conhecimento dos produtores e distribuidores e a fiscalização
deficiente. Dentre as plantas medicinais mais utilizadas encontra-se o Boldo-do-Chile (Peumus
boldus Molina) tendo ampla aplicação na medicina popular e científica, indicado para inúmeras
situações, dentre elas problemas na vesícula biliar e fígado. Desse modo, este trabalho tem
como propósito avaliar a qualidade microbiana e a autenticidade do Boldo-do-Chile (Peumus
boldus Molina) comercializado na forma de folha seca, no município de Colatina-ES. Para
tanto, foram realizadas, em duplicata, análises organolépticas, macroscópicas, microscópicas e
cromatográficas em três amostras comerciais de Peumus boldus Molina, adquiridas no mês de
junho de 2011, sob a forma de folha seca. A investigação também abrangeu a verificação da
contaminação microbiana das amostras, por meio da contagem quantitativa de bactérias
aeróbias totais e fungos totais, além da análise qualitativa das bactérias patogênicas
Staphylococcus aureus, Salmonella sp e Escherichia coli. Em relação à identificação os
resultados obtidos evidenciaram que 100% das amostras apresentaram as características do
Peumus boldus Molina descritas na Farmacopéia Brasileira (2010) e literaturas da área,
exibindo o alcalóide boldina na análise cromatográfica. Nas análises microbianas, embora
todas as amostras tenham apresentando crescimento de fungos e 75% delas tenham
apresentado crescimento de bactérias aeróbias, a contagem se situou dentro do especificado
pela Organização mundial de Saúde (1998) e em nenhuma delas houve crescimento das
bactérias patogênicas investigadas. Os resultados refletiram uma boa qualidade do Peumus
boldus Molina nas amostras analisadas, uma vez que todas se enquadraram nos padrões
preconizados pelas literaturas especializadas na área. Apesar de sua intensa utilização,
existem poucos estudos envolvendo Peumus boldus Molina, o que ressalta a necessidade da
realização dos mesmos visando estabelecer parâmetros de qualidade e maior padronização
desta planta medicinal.
E-MAIL PARA CONTATO: tatytonini@hotmail.com
SR 24 - AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE EMULSÕES CONTENDO KEFIR DE LEITE
SCHMIDT, TUANNY PRISCILA1; BARZOTTO, IONETE LÚCIA MILANI1; OLIVEIRA, SIMONE
MARIA MENEGATTI1
1
Curso de Farmácia - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
INTRODUÇÃO: O grão de Kefir é um conjunto de leveduras e bactérias que fermentam o leite
em temperatura ambiente, dando origem a um produto líquido e viscoso conhecido como Kefir.
Trata-se de um alimento probiótico, seguro para o consumo humano, possuindo atividade
imunomoduladora, antibacteriana e antioxidante. Contudo, apesar de existirem estudos
demonstrando que o mesmo possui atividade clareadora para cloasmas e melasmas, ainda é
pouco empregado na área cosmética. O objetivo deste trabalho foi encontrar uma emulsão
físico-quimicamente estável para o princípio ativo Kefir obtido do leite e estabelecer seu prazo
de validade. MÉTODOS: O Kefir foi adicionado a dois tipos de emulsão: uma aniônica (creme
Lanette N®) e uma não-iônica (creme Polawax®). Após o preparo, cada emulsão foi dividida
em duas partes iguais, sendo que em uma delas foi feita a incorporação do kefir de leite a frio
numa proporção de 10%. Assim, obtiveram-se quatro emulsões: não iônica com e sem o ativo;
aniônica com e sem o ativo. Com base no Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os seguintes procedimentos, em triplicata,
foram realizados para avaliar a emulsão: análise do pH, densidade, aspecto macroscópico
(diariamente durante 90 dias) e análise de separação/sedimentação realizada em centrífuga a
3000 RPM (Rotações Por Minuto). Para a verificação da estabilidade, foram realizados os
seguintes testes físicos de estabilidade acelerada, por três meses: exposição à radiação
luminosa usando como fonte a luz solar; teste em estufa à temperatura de 45 ± 2º C; teste em
geladeira à temperatura de -5 ± 2º C. Ciclos de congelamento e descongelamento: ciclos de 24
horas à 45 ± 2º C, e 24 horas à -5 ± 2º C, durante os primeiros 12 dias. RESULTADOS: média
do pH: 4,18 no Lanette N® com ativo (LCA)/7,11 no Lanette N® sem ativo (LSA)/4,14 no
Polawax® com ativo (PCA)/5,92 no Polawax® sem ativo (PSA). Densidade: 0,785 (LCA)/0,906
26. (LSA)/0,762 (PCA)/0,823 (PSA). Após centrifugação: todos homogêneos. Aspecto
macroscópico e ciclo de 12 dias: todos normais. Estabilidade de 90 dias à -5 ± 2º C: todos
inalterados. À 45 ± 2º C: LCA e PCA: amarelados, espumosos, opacos e heterogêneos após 40
dias. Exposição à luz em temperatura ambiente: LCA e PCA: amarelados, espumosos, opacos
e heterogêneos após 70 dias. LSA e PSA: inalterados. CONCLUSÃO: o princípio ativo teve
boa incorporação, mas reduziu o pH e densidade das emulsões que só permaneceram estáveis
por três meses à -5 ± 2º C e em temperatura ambiente, por 70 dias. Portanto, seu prazo de
validade deve ser de 60 dias nestas condições. Temperaturas acima de 45ºC devem ser
evitadas.
E-MAIL PARA CONTATO: tuannyps@gmail.com
SR 25 - AVALIAÇÃO DO FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR DE PROTETORES SOLARES
MANIPULADOS NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL-PR
FERREIRA, FABIANA SARI; OLIVEIRA, SIMONE MENEGATTI DE OLIVEIRA, BARZOTTO,
IONETE LÚCIA MILANI.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
INTRODUÇÃO: O Brasil esta na maior parte localizado entre o Trópico de Capricórnio e o
Equador e nesta área a intensidade dos raios solares são maiores. Os danos causados pela
radiação UV à saúde podem ser minimizados com o uso freqüente de protetores solares. Para
determinar o fator de proteção solar (FPS) dos filtros solares, muitos métodos foram
desenvolvidos, sendo eles métodos in vivo e in vitro. Para ser feita a avaliação do fator de
proteção solar por um método in vitro, pode ser feito a espectrofotometria na região UV. De
acordo com a Resolução RDC nº 237/2002, a determinação do Fator de Proteção Solar deve
ser realizada utilizando estritamente uma das seguintes normas: Metodologia FDA (Food and
Drug Administration) (a variação dos valores de FPS não pode ser maior que 5%) ou
Metolodogia COLIPA (a média do FPS obtido permitem uma variação de +20% e -20% em
relação ao FPS declarado. MÉTODOS: Foram adquiridas amostras de todas as farmácias
magistrais do município de Cascavel que disponibilizaram formulações de protetores solares
FPS 15 em emulsão cremosa sem a adição de filtros físicos. Foi também analisado um protetor
solar FPS 15 emulsão industrializado para fins de comparação e controle. A determinação do
fator de proteção solar foi feito por espectrofotometria no ultravioleta através do método
desenvolvido por Mansur (1986). Os dados resultantes da análise espectrofotométrica foram
aplicados na seguinte fórmula para determinação do fator de proteção solar (FPS):
FC.Σ(320/290).EE( ).I( ).Abs( ). Onde: EE (λ) = Efeito eritematogênico da radiação solar em
cada λ; I (λ) = Intensidade da radiação solar em cada λ; Abs (λ) = Absorbância em cada λ; FC
= Fator de correção (= 10) (MANSUR, et al., 1986). RESULTADOS: Relação de FPS médio
obtido na análise: Farmácia A: 9,31 / Farmácia B: 7,54 / Farmácia C:3,16 / Farmácia D: 6,57 /
Farmácia E: 24,63 / Farmácia F: 12,58 / Farmácia G: 5,12 / Farmácia H: 17,16 / Industrializado:
16,43.CONCLUSÃO: De acordo com a análise dos resultados encontrados, cinco (62,50%)
dos protetores analisados apresentaram FPS menor que a variação permitida pelas normas da
COLIPA, dois (25,00%) apresentaram FPS dentro das normas e um dos protetores (12,50%)
apresentou FPS acima das mesmas normas. Portanto, segundo a norma da COLIPA, duas
formulações analisadas foram aprovadas. Se considerarmos as normas do FDA, a qual
considera variação de 5%, nenhuma das formulações foram aprovadas, incluindo a
industrializada. Auxílio financeiro: Fundação Araucária.
E-MAIL PARA CONTATO: ionetebarzotto@msn.com
SR 26 - DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO INDICATIVO DE ESTABILIDADE PARA
AVALIAR SUSPENSÕES ORAIS DE AMOXICILINA
MARKMAN BLANCA ELENA ORTEGA, KOSCHTSCHAK MARIA REGINA WALTER, WU
ELIZABETH MEIHUE, MORAES PAULO SERGIO DAVID DE.
Núcleo de Ensaios Físicos e Químicos em Medicamentos. Centro de Medicamentos,
Cosméticos e Saneantes. Instituto Adolfo Lutz
Amoxicilina é um antibiótico betalactâmico, com excelente biodisponibilidade. Dentro da
classe, é de primeira escolha na indicação para infecções das vias aéreas superiores devido a
facilidade em ser absorvida quando administrado oralmente e por apresentar estabilidade
significativa em pH ácido. As propriedades das suspensões possibilitam a veiculação deste
27. fármaco que é instável em solvente aquoso, e de sabor desagradável. O Núcleo de Ensaios
Físicos e Químicos em Medicamentos do Instituto Adolfo Lutz (IAL) tem recebido queixas de
usuários particulares e de Unidades Básicas de Saúde do SUS com relatos de ineficácia
terapêutica e aspecto alterado de suspensões de amoxicilina. O objetivo deste trabalho foi
desenvolver e validar um método indicativo de estabilidade por CLAE-UV em sistema isocrático
visando avaliar a estabilidade de suspensões orais extemporâneas de amoxicilina, detectar
seus compostos de degradação e aplicá-lo com eficiência na verificação da estabilidade das
suspensões mediante avaliação diária durante o período de uso (07 dias), conforme indicado
pelo fabricante. Os materiais utilizados foram: excipiente para suspensão, padrão primário
(USP) de amoxicilina, 06 amostras de pó para suspensões de amoxicilina (genéricos) de
diferentes fabricantes e o medicamento referência. Desenvolveu-se um sistema cromatográfico
isocrático com fase móvel de tampão KH2PO4 50 mM e metanol (95:5); 30 °C, fluxo 1,5
mL/min; 230 nm; coluna C-18 RP Select B de 250x4mm, 5μm. Durante período dos sete dias
determinou-se o pH das suspensões em potenciômetro. O tempo de eluição da amoxicilina foi
de 4,9 minutos. Sob condições de stress (40ºC por 4 horas), padrão e amostra de suspensão
de amoxicilina analisados individualmente apresentaram produtos de degradação com unidade
de área significativa nos tempos de retenção de 1,58 2,84 e 3,17 . O excipiente analisado sob
as mesmas condições não apresentou nenhum pico. O método validado apresentou uma
recuperação entre 100,63 % a 99,96%, linearidade com r^2 = 0,9990 e precisão menor que
2%. A avaliação da estabilidade das suspensões apresentou os seguintes resultados: variação
de pH entre o primeiro e o sétimo dia foi em média da ordem de 0,2 para todas as amostras;
em relação ao teor de amoxicilina a amostra referência apresentou uma queda de 1,15%
enquanto as amostras genéricas demonstraram uma taxa de degradação mínima de 2,5%
máxima de 14,85% durante o período. Estes resultados evidenciaram que três amostras
genéricas no sétimo dia não atenderam a especificação de teor amoxicilina de 90% enquanto
outras três corresponderam a especificação, assim como o medicamento referência. Dentre as
três amostras genéricas que não atenderam a especificação somente uma apresentava teor
de 77,6% no primeiro dia e constatou-se uma degradação de 9,5% no sétimo dia.
Considerando que um dos focos principais do uso racional de medicamentos é a segurança
de uso, a taxa encontrada de produtos de degradação da amoxicilina nas formulações
estudadas causa preocupação em relação a possível toxicidade e/ou ineficácia terapêutica
podendo causar riscos sanitários aos usuários. O método desenvolvido e validado mostrou-se
eficaz para avaliar a estabilidade das suspensões orais de amoxicilina, evidenciado mediante
uma diminuição do pico principal e aumento dos picos de compostos resultantes da
degradação da amoxicilina.
E-MAIL PARA CONTATO: bortegamarkman@gmail.com
SR 27 - AVALIAÇAO DA ESTABILIDADE DE CREMES CONTENDO VITAMINA C E
VITAMINA C NANOENCAPSULADA
NUNES, ROBERTA DA SILVA; BARBOSA, CARLANA; NUNES, MARISA FERNANDA
Universidade da Região da Campanha
O estudo da estabilidade de um produto farmacêutico mostra o seu comportamento, em
determinado intervalo de tempo, frente às condições ambientais a que possa ser submetido,
desde sua fabricação até o término de sua validade. A vitamina C (ácido ascórbico) é uma
vitamina instável em variações de temperatura e facilmente oxidada, logo surge à constante
preocupação em relação à incorporação deste ativo em cosméticos. O objetivo deste estudo foi
comparar a estabilidade de formulações de cremes não-iônicos contendo vitamina C nas
concentrações de 5% e 15% e vitamina C nanossomada (Activespheres Vit C PMg®) nas
concentrações de 2% e 5%, conforme especificações do fornecedor. O estudo foi realizado
durante um período total de 45 dias (tempo zero, 15 dias, 30 dias e 45 dias) onde as amostras
de creme foram analisadas em diferentes condições de temperatura (45°C, temperatura
ambiente e -5°C) observando aspectos como a aparência, cor, odor e ph apresentados pelas
formulações. Observou-se que as amostras contendo a vitamina C nanossomada nas duas
concentrações apresentaram maior estabilidade quando comparadas com as amostras
contendo a vitamina C não nanossomada, que por sua vez tiveram sua aparência, cor e odor
intensamente modificados e ph levemente modificado. As amostras contendo o ativo protegido
pela ação da nanotecnologia apresentaram-se estáveis frente aos parâmetros analisados,
mostrando-se ideais para a utilização em formulações cosméticas, sugerindo assim uma boa
eficácia de penetração na pele, além de serem produzidas com tecnologia que não utiliza
solventes orgânicos ou qualquer composto químico, o que garante maior segurança para o