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Câncer de Vesícula Biliar
O que é o Câncer de Vesícula Biliar?
A vesícula biliar é um pequeno órgão, em forma de pera, localizado sob o lobo direito
do fígado, que armazena e concentra a bile. A vesícula biliar é útil, mas não
indispensável para a vida. Muitas pessoas têm sua vesícula biliar removida e vivem
uma vida normal. Cerca de 90% dos cânceres de vesícula biliar são adenocarcinomas
e se iniciam nas células com propriedades semelhantes às glândulas que revestem
muitas superfícies internas e externas do corpo.
Fatores de Risco
Os fatores de risco para o câncer de vesícula biliar são:
• A principal causa é a inflamação crônica devido a cálculos biliares, que podem liberar a
bile lentamente, mantendo as células mais tempo expostas aos produtos químicos da bile,
levando à irritação e inflamação.
• Anormalidades nos ductos que transportam os líquidos produzidos na vesícula e no
pâncreas para o intestino delgado podem causar refluxo para a vesícula e vias biliares.
• Os pesquisadores acreditam que mutações genéticas hereditárias não sejam uma das
causas do câncer de vesícula. No entanto, mutações genéticas relacionadas ao câncer de
vesícula biliar são normalmente adquiridas durante a vida, como alterações no gene
supressor de tumor da proteína p53 são encontradas na maioria dos casos de câncer de
vesícula. Outros genes que também podem desempenhar um papel importante são KRAS,
BRAF, FHIT, CDKN2, e HER2.
Sinais e Sintomas
Alguns sinais e sintomas do câncer de vesícula biliar podem incluir:
• Dor Abdominal - A maioria das pessoas apresentam dor abdominal, localizada na
parte superior direita do abdome, quando diagnosticadas.
• Náuseas e Vômitos - Podem estar presentes no momento do diagnóstico.
• Icterícia - É uma condição que provoca cor amarelada à pele e à parte branca dos
olhos. Isso pode acontecer quando o tumor bloqueia o ducto biliar e a bile não pode
ser drenada para o intestino.
• Dilatação da Vesícula Biliar - Se o tumor bloquear o ducto biliar, a bile também pode
se acumular na vesícula biliar, tornando-se maior do que o habitual.
Outros sintomas menos comuns incluem perda de apetite, perda de peso, inchaço
abdominal, prurido intenso e fezes escuras.
Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Imagem
Os principais exames utilizados para diagnóstico ou estadiamento da doença são:
• Ultrassom - Pode ser útil para determinar se uma massa na vesícula é sólida ou
preenchida com líquido. Muitas vezes a ultrassonografia é utilizada para guiar
precisamente o posicionamento de uma agulha de biópsia.
• Ecografia Endoscópica ou Laparoscópica - Nesta técnica, um pequeno transdutor é
colocado na ponta do endoscópio, que é introduzido no corpo e posicionado sobre a
parede da vesícula.
• Tomografia Computadorizada – Ajuda na localização do tumor e pode evidenciar a
presença de metástases e acometimento ganglionar.
• Ressonância Magnética – Pode determinar o tamanho e a localização do tumor, bem
como a presença de metástases.
Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Imagem
Outros exames realizados para o diagnóstico do câncer de vesícula biliar são:
• Colangiografia - Exame que avalia especificamente as condições dos ductos
biliares. Existem vários tipos de colangiografia: Colangiopancreatografia por
Ressonância Magnética, Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada,
Colangiografia Transhepática Percutânea.
• Angiografia - Utilizada para visualizar os vasos sanguíneos.
• Laparoscopia - Os médicos muitas vezes solicitam uma laparoscopia antes da
cirurgia para confirmar se o tumor ainda está confinado apenas ao órgão e se pode
ser completamente retirado cirurgicamente.
Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Laboratório
Alguns exames de sangue podem auxiliar no diagnóstico do câncer de vesícula:
• Exames da Função Hepática e da Vesícula Biliar - Determinam a quantidade de
bilirrubina, substância que fornece a coloração amarela à bile, presente no sangue.
Pode ser solicitado também fosfatase alcalina, albumina, AST, ALT e GGT, que
podem estar alterados em doenças do fígado ou da vesícula biliar.
• Marcadores Tumorais - Os marcadores CEA e CA 19-9 podem ser muitas vezes
encontrados em pessoas com câncer de vesícula biliar. Estes marcadores não são
específicos para o câncer de vesícula biliar, ou seja, outros tipos de câncer ou
mesmo algumas outras condições de saúde podem causar níveis elevados desses
marcadores.
Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Biópsia
A biópsia, normalmente não é realizada antes da cirurgia, para não perfurar o tumor
com uma agulha sem removê-lo completamente, o que possibilitaria que as células
cancerígenas se espalhassem para outras áreas. Existem várias maneiras de recolher
amostras da vesícula biliar. Se uma colangiografia é realizada, uma amostra de bile é
coletada para análise. No caso de uma laparoscopia o médico poderá coletar amostras
diretamente das áreas suspeitas. Se o tumor é muito grande para ser retirado numa
cirurgia, é realizada uma biópsia de agulha para confirmar o diagnóstico e ajudar a
definir o tratamento. Na maioria dos casos, é realizada a punção por agulha fina (PAAF)
guiada por ultrassom ou tomografia computadorizada.
Estágios do Câncer de Vesícula Biliar
Quase todos os cânceres de vesícula biliar se iniciam na parede interior da vesícula e
conforme se desenvolvem invadem outras camadas da parte externa da vesícula:
• Estágio 0 - Tis, N0, M0.
• Estágio I - T1 (a ou b), N0, M0.
• Estágio II - T2, N0, M0.
• Estágio IIIA - T3, N0, M0.
• Estágio IIIB - T1 a T3, N1, M0.
• Estágio IVA - T4, N0 ou N1, M0.
• Estágio IVB - Qualquer T, N2, M0; ou qualquer T, qualquer N, M1.
Tratamento: Cirurgia
Existem dois tipos de procedimentos cirúrgicos para o câncer de vesícula biliar:
• Cirurgia Potencialmente Curativa - Realizada quando os exames de imagem ou
os resultados de cirurgias anteriores mostram que existe uma boa chance de
poder retirar todo o tumor. Infelizmente, apenas uma pequena parte dos
cânceres de vesícula biliar é ressecável quando diagnosticado.
• Cirurgia Paliativa - Realizada para aliviar sintomas como dor ou prevenir
complicações, como obstrução das vias biliares, em casos em que o tumor está
muito disseminado para ser removido completamente.
Tratamento: Radioterapia
A radioterapia pode ser utilizada de várias maneiras:
• Após a cirurgia - Para tentar destruir células cancerígenas remanescentes da
cirurgia. Isto é conhecido como terapia adjuvante. A radioterapia é
frequentemente administrada em conjunto com medicações quimioterápicas,
como 5-fluorouracilo ou capecitabina, para torná-la mais eficaz.
• Cânceres Avançados - Pode também ser usada como tratamento principal para
pacientes com doença não operável, mas que não se espalhou por todo o corpo.
• Radioterapia Paliativa - Para ajudar a aliviar os sintomas da doença em estágios
avançados.
Tratamento: Quimioterapia
Para os tumores operáveis, a quimioterapia pode ser realizada após a cirurgia, muitas
vezes em conjunto com a radioterapia, para reduzir o risco de recidiva. Esse
procedimento é denominado tratamento adjuvante. A quimioterapia também pode ser
realizada com (ou sem) radioterapia para cânceres avançados com o objetivo de reduzir
ou retardar o crescimento dos tumores. Isso pode aliviar os sintomas da doença e ajudar
os pacientes a viverem melhor e por mais tempo. Os medicamentos usados para tratar o
câncer de vesícula biliar incluem Gemcitabina, Cisplatina, 5-fluorouracil,
Capecitabina, Oxaliplatina. Muitas vezes, duas ou mais drogas são combinadas para
aumentar a eficácia do tratamento. Quando a quimioterapia é administrada junto com
a radioterapia, na maioria das vezes é usado o 5-FU ou a capecitabina.
Vivendo com Câncer de Vesícula Biliar
Após o tratamento do câncer de vesícula biliar, as principais preocupações para a
maioria dos pacientes são os efeitos imediatos e de longo prazo do tumor e seu
tratamento, além da preocupação de uma recidiva ou metástase. Em alguns
pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Esses pacientes
continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou
outras terapias para tentar manter a doença sob controle. Você não precisa passar por
tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se
feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.
Novos Tratamentos
Quimioterapia e Radioterapia - Os pesquisadores estão procurando novas maneiras de
aumentar a eficácia da radioterapia, com as novas técnicas, como radioterapia
conformacional tridimensional (3D), radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e
radioterapia de prótons. Em geral, a quimioterapia tem um uso restrito para tumores
de vesícula, mas novos medicamentos e combinações estão em desenvolvimento.
Terapia Alvo - Novos medicamentos têm como alvo partes específicas das células
cancerígenas, como os vasos sanguíneos do tumor. Os tumores de vesícula biliar
precisam de novos vasos sanguíneos para crescer além de certo tamanho. O sorafenibe,
que já é usado para alguns tipos, funciona em parte, impedindo o crescimento de
novos vasos sanguíneos e está sendo avaliado para uso contra o câncer de vesícula
biliar, assim como o bevacizumab.
Câncer de Vesicula biliar

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Câncer de Vesicula biliar

  • 1.
  • 3. O que é o Câncer de Vesícula Biliar? A vesícula biliar é um pequeno órgão, em forma de pera, localizado sob o lobo direito do fígado, que armazena e concentra a bile. A vesícula biliar é útil, mas não indispensável para a vida. Muitas pessoas têm sua vesícula biliar removida e vivem uma vida normal. Cerca de 90% dos cânceres de vesícula biliar são adenocarcinomas e se iniciam nas células com propriedades semelhantes às glândulas que revestem muitas superfícies internas e externas do corpo.
  • 4. Fatores de Risco Os fatores de risco para o câncer de vesícula biliar são: • A principal causa é a inflamação crônica devido a cálculos biliares, que podem liberar a bile lentamente, mantendo as células mais tempo expostas aos produtos químicos da bile, levando à irritação e inflamação. • Anormalidades nos ductos que transportam os líquidos produzidos na vesícula e no pâncreas para o intestino delgado podem causar refluxo para a vesícula e vias biliares. • Os pesquisadores acreditam que mutações genéticas hereditárias não sejam uma das causas do câncer de vesícula. No entanto, mutações genéticas relacionadas ao câncer de vesícula biliar são normalmente adquiridas durante a vida, como alterações no gene supressor de tumor da proteína p53 são encontradas na maioria dos casos de câncer de vesícula. Outros genes que também podem desempenhar um papel importante são KRAS, BRAF, FHIT, CDKN2, e HER2.
  • 5. Sinais e Sintomas Alguns sinais e sintomas do câncer de vesícula biliar podem incluir: • Dor Abdominal - A maioria das pessoas apresentam dor abdominal, localizada na parte superior direita do abdome, quando diagnosticadas. • Náuseas e Vômitos - Podem estar presentes no momento do diagnóstico. • Icterícia - É uma condição que provoca cor amarelada à pele e à parte branca dos olhos. Isso pode acontecer quando o tumor bloqueia o ducto biliar e a bile não pode ser drenada para o intestino. • Dilatação da Vesícula Biliar - Se o tumor bloquear o ducto biliar, a bile também pode se acumular na vesícula biliar, tornando-se maior do que o habitual. Outros sintomas menos comuns incluem perda de apetite, perda de peso, inchaço abdominal, prurido intenso e fezes escuras.
  • 6. Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Imagem Os principais exames utilizados para diagnóstico ou estadiamento da doença são: • Ultrassom - Pode ser útil para determinar se uma massa na vesícula é sólida ou preenchida com líquido. Muitas vezes a ultrassonografia é utilizada para guiar precisamente o posicionamento de uma agulha de biópsia. • Ecografia Endoscópica ou Laparoscópica - Nesta técnica, um pequeno transdutor é colocado na ponta do endoscópio, que é introduzido no corpo e posicionado sobre a parede da vesícula. • Tomografia Computadorizada – Ajuda na localização do tumor e pode evidenciar a presença de metástases e acometimento ganglionar. • Ressonância Magnética – Pode determinar o tamanho e a localização do tumor, bem como a presença de metástases.
  • 7. Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Imagem Outros exames realizados para o diagnóstico do câncer de vesícula biliar são: • Colangiografia - Exame que avalia especificamente as condições dos ductos biliares. Existem vários tipos de colangiografia: Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética, Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada, Colangiografia Transhepática Percutânea. • Angiografia - Utilizada para visualizar os vasos sanguíneos. • Laparoscopia - Os médicos muitas vezes solicitam uma laparoscopia antes da cirurgia para confirmar se o tumor ainda está confinado apenas ao órgão e se pode ser completamente retirado cirurgicamente.
  • 8. Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Laboratório Alguns exames de sangue podem auxiliar no diagnóstico do câncer de vesícula: • Exames da Função Hepática e da Vesícula Biliar - Determinam a quantidade de bilirrubina, substância que fornece a coloração amarela à bile, presente no sangue. Pode ser solicitado também fosfatase alcalina, albumina, AST, ALT e GGT, que podem estar alterados em doenças do fígado ou da vesícula biliar. • Marcadores Tumorais - Os marcadores CEA e CA 19-9 podem ser muitas vezes encontrados em pessoas com câncer de vesícula biliar. Estes marcadores não são específicos para o câncer de vesícula biliar, ou seja, outros tipos de câncer ou mesmo algumas outras condições de saúde podem causar níveis elevados desses marcadores.
  • 9. Diagnóstico do Câncer de Vesícula Biliar: Biópsia A biópsia, normalmente não é realizada antes da cirurgia, para não perfurar o tumor com uma agulha sem removê-lo completamente, o que possibilitaria que as células cancerígenas se espalhassem para outras áreas. Existem várias maneiras de recolher amostras da vesícula biliar. Se uma colangiografia é realizada, uma amostra de bile é coletada para análise. No caso de uma laparoscopia o médico poderá coletar amostras diretamente das áreas suspeitas. Se o tumor é muito grande para ser retirado numa cirurgia, é realizada uma biópsia de agulha para confirmar o diagnóstico e ajudar a definir o tratamento. Na maioria dos casos, é realizada a punção por agulha fina (PAAF) guiada por ultrassom ou tomografia computadorizada.
  • 10. Estágios do Câncer de Vesícula Biliar Quase todos os cânceres de vesícula biliar se iniciam na parede interior da vesícula e conforme se desenvolvem invadem outras camadas da parte externa da vesícula: • Estágio 0 - Tis, N0, M0. • Estágio I - T1 (a ou b), N0, M0. • Estágio II - T2, N0, M0. • Estágio IIIA - T3, N0, M0. • Estágio IIIB - T1 a T3, N1, M0. • Estágio IVA - T4, N0 ou N1, M0. • Estágio IVB - Qualquer T, N2, M0; ou qualquer T, qualquer N, M1.
  • 11. Tratamento: Cirurgia Existem dois tipos de procedimentos cirúrgicos para o câncer de vesícula biliar: • Cirurgia Potencialmente Curativa - Realizada quando os exames de imagem ou os resultados de cirurgias anteriores mostram que existe uma boa chance de poder retirar todo o tumor. Infelizmente, apenas uma pequena parte dos cânceres de vesícula biliar é ressecável quando diagnosticado. • Cirurgia Paliativa - Realizada para aliviar sintomas como dor ou prevenir complicações, como obstrução das vias biliares, em casos em que o tumor está muito disseminado para ser removido completamente.
  • 12. Tratamento: Radioterapia A radioterapia pode ser utilizada de várias maneiras: • Após a cirurgia - Para tentar destruir células cancerígenas remanescentes da cirurgia. Isto é conhecido como terapia adjuvante. A radioterapia é frequentemente administrada em conjunto com medicações quimioterápicas, como 5-fluorouracilo ou capecitabina, para torná-la mais eficaz. • Cânceres Avançados - Pode também ser usada como tratamento principal para pacientes com doença não operável, mas que não se espalhou por todo o corpo. • Radioterapia Paliativa - Para ajudar a aliviar os sintomas da doença em estágios avançados.
  • 13. Tratamento: Quimioterapia Para os tumores operáveis, a quimioterapia pode ser realizada após a cirurgia, muitas vezes em conjunto com a radioterapia, para reduzir o risco de recidiva. Esse procedimento é denominado tratamento adjuvante. A quimioterapia também pode ser realizada com (ou sem) radioterapia para cânceres avançados com o objetivo de reduzir ou retardar o crescimento dos tumores. Isso pode aliviar os sintomas da doença e ajudar os pacientes a viverem melhor e por mais tempo. Os medicamentos usados para tratar o câncer de vesícula biliar incluem Gemcitabina, Cisplatina, 5-fluorouracil, Capecitabina, Oxaliplatina. Muitas vezes, duas ou mais drogas são combinadas para aumentar a eficácia do tratamento. Quando a quimioterapia é administrada junto com a radioterapia, na maioria das vezes é usado o 5-FU ou a capecitabina.
  • 14. Vivendo com Câncer de Vesícula Biliar Após o tratamento do câncer de vesícula biliar, as principais preocupações para a maioria dos pacientes são os efeitos imediatos e de longo prazo do tumor e seu tratamento, além da preocupação de uma recidiva ou metástase. Em alguns pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Esses pacientes continuarão realizando tratamentos regulares com quimioterapia, radioterapia ou outras terapias para tentar manter a doença sob controle. Você não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o que os outros têm a lhe dizer.
  • 15. Novos Tratamentos Quimioterapia e Radioterapia - Os pesquisadores estão procurando novas maneiras de aumentar a eficácia da radioterapia, com as novas técnicas, como radioterapia conformacional tridimensional (3D), radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e radioterapia de prótons. Em geral, a quimioterapia tem um uso restrito para tumores de vesícula, mas novos medicamentos e combinações estão em desenvolvimento. Terapia Alvo - Novos medicamentos têm como alvo partes específicas das células cancerígenas, como os vasos sanguíneos do tumor. Os tumores de vesícula biliar precisam de novos vasos sanguíneos para crescer além de certo tamanho. O sorafenibe, que já é usado para alguns tipos, funciona em parte, impedindo o crescimento de novos vasos sanguíneos e está sendo avaliado para uso contra o câncer de vesícula biliar, assim como o bevacizumab.