Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Histórias do aterro
1.
2. Esta coletânea de “Histórias do aterro” foi elaborada por alunos do 9º ano do ensino Fundamental
II, após participarem da Oficina pedagógica 3 “ Cadê o lixo que estava aqui?”.
Os alunos fizeram ilustrações referentes às impressões que tiveram em relação ao aterro
sanitário. Como seria a capa para esta coletânea de histórias? Nas páginas seguintes é possível
verificar as prováveis capas que foram utilizadas como fundo para ilustrar este produto final.
Para que fosse possível a elaboração das histórias, os alunos realizaram pesquisas bibliográficas,
analisaram e interpretaram músicas, visitaram o aterro sanitário, assistiram vídeos e participaram
de uma palestra sobre resíduos sólidos.
Fizeram a reescrita do texto produzido sobre a orientação das professoras de Língua Portuguesa e
Ciências. Desenvolvendo assim a competência leitora e escritora norteada pelos seguintes temas
ambientais: a produção dos resíduos sólidos, o consumo e o gerenciamento correto do lixo urbano,
que culminou em um projeto relacionado ao aterro sanitário realizado na escola.
O resultado foram histórias divertidas, emocionantes, engraçadas, criativas e surpreendentes!
Professoras: Denise Santos Maceno
Arlete Mendes Costa
EMEF Levy De Azevedo Sodré
Rua Golpazari, nº10 – Vale Das Virtudes
Cep: 05796-020 - São Paulo - SP
Telefones: 5825-1409/ 5824-8895
3. Uma folha de caderno
Eu sou uma folha de caderno, e hoje eu acordei pensando um pouco mais sobre minha vida.
Para algumas pessoas eu sou muito importante, porque elas me usam para coisas sérias e
outras me usam como um “brinquedinho” para se divertir e fazer aviõezinhos e bolinhas de
papel.
Sou usada como lixo para ser jogada nos outros.
Eu sei que sou uma folha de papel importante.
Mas, não é só isso que me machuca, várias árvores são, destruídas para eu ser feita e as
pessoas não dão nenhum valor .
Da até a impressão que as folhas pensam mais do que as pessoas. Aqui estou eu em um aterro
sanitário sendo tratada como lixo, mas tenho certeza que fui e sou muito importante.
Ilma Moreira silva - 14 anos – 8ª série
Pera
Eu nasci numa plantação.
Nasci muito saudável um moço me pegou e me colocou em um lugar cheio de água para tirar
todos os bichos que estavam em mim.
Depois disto fui parar num caminhão, mas lá era muito quente e então eu fui estragando aos
poucos até chegar ao supermercado.
Lá fiquei esperando alguém me comprar, e assim eu fiquei por dias até que veio uma moça e me
comprou e então fiquei em uma sacola quente.
Quando chegou a hora do lanche ela me pegou e viu que eu estava com um cheiro ruim e me
colocou no lixo, me colocou para fora de casa.
Veio o caminhão de lixo para pegar a sacola comigo dentro, me levou para um lugar cheio de
lixo para todos os lados, um aterro sanitário, e eu fiquei lá e me decompus até virar chorume.
José Wilker Nascimento - 14 anos - 8ª série
4. A Vassoura Sem Sorte
Eu como vassoura não poderia haver pior do que terminar em um aterro sanitário sem
dó nem piedade.
Ser jogada por uma dona que eu tanto gostava e admirava.
Vou contar a minha história do começo.
Eu vim de uma árvore, passei por vários processos, máquinas de cortar e aparar, eu
sofri muito, e sem pensar que eu passei por facas, estiletes, espátulas, lixas etc.
Muitas dores até chagar aqui.
Eu viajei de caminhão até aqui junto com os meus amigos vassouras e rodos, nos todos
juntos e unidos sonhado com uma vida digna.
E que alguém pudesse cuidar de nos sem maltratar.
Nós passamos por um mercado onde varias pessoas pegavam na gente e crianças
derrubavam a gente no chão.
Até um dia, uma moça bela e jovem estava escolhendo alguns produtos e essa moça
tocou em mim e eu fiquei muito feliz quando ela disse:
- É essa vassoura que eu vou levar!
Ela me colocou dentro de um carrinho cheio de produtos e comidas e eu ali toda feliz,
chegando ao caixa uma moça tocou em mim me passou por uma máquina e ali registrou o
meu preço, eu pensei assim, eu não deveria ter preço eu deveria vir ao mundo pra
fazer as pessoas felizes, mas agora tanto faz eu já passei por esse processo.
Eu vou viajar novamente, mas agora eu vou ter minha casa e ali vou ficar para sempre.
Chegando em casa a primeira coisa que ela fez foi me pegar e ficar balançando pra lá e
pra cá , e com o tempo eu já estava acostumada. E essa moça só judiava de mim,
matava insetos, como baratas, fingia que eu era uma pessoa e ficava dançando comigo
até que fui quebrada e aqui estou.
Luiza Regina De Souza - idade: 13 - 8ª Série
5. O último pedaço de pizza
Agora estou aqui para contar a minha história, dizer a você toda a minha trajetória.
A história se iniciou em uma sexta- feira à noite em uma pizzaria.
Um pedido foi feito, metade calabresa e a outra Marguerita, fui levada por um motoqueiro a uma
casa com poucas pessoas que estavam muito famintas.
Elas estavam me esperando para encher a barriga e comeram muitos pedaços.
Até que restou apenas uma fatia, mas como já estavam todos satisfeitos, fui jogada no lixo passei
maus bocados, sofri...
Até que no outro dia, me colocaram para ser levada para fora, pra um caminhão me buscar e me
levar a um aterro sanitário pra me decompor e virar chorume.
Aqui estou eu feita com muita boa vontade e agora jogada num aterro...
Esta é minha história, fui a última fatia.
Igor Guilherme Sousa Santos – 14 – 8ª série
O lápis
Fui extraído de uma árvore, fui levado inteiro a uma fábrica. Lá me cortaram em pedacinhos, para
fazer apenas um lápis.
Fui transportado para um supermercado, colocado em uma prateleira junto á muitos outros lápis.
Infelizmente para sermos vendidos por um preço que não compensava o nosso valor.
Fui comprado por uma menina que logo me jogou no lixo.
No dia seguinte me levaram para um aterro sanitário.
Aqui eu fui esquecido como um lixo, más só quem me conhece sobe o meu verdadeiro valor.
Eu sou o lápis.
Johnatan P. Silva – anos – 8ª série
6. Sem amor, sozinho no horror.
Quem diria que eu chegaria aqui, nesse horrível lugar onde as coisas não têm valor, onde são
somente um NADA.
Mas essa história não começa aqui. Vim de uma fantástica fábrica, onde éramos cuidados como
as coisas mais bonitas e carinhosas do mundo.
Ah! Esqueci de me apresentar, prazer, eu sou um urso de pelúcia.
Do algodão, do pano, do botão, eu fui me transformando no que eu sou. Bom, no que eu era.
Há muitos anos atrás eu fui comprado em uma loja, por uma linda menininha. Melissa, como se
chamava, parecia uma bonequinha e cuidava muito bem de mim.
Os anos foram passando e Melissa estava crescendo, não queria mais saber de brincar.
Sua prateleira de brinquedos foi sendo substituída por maquiagens e roupas. Ela não queria
mais saber de mim.
A mãe de Melissa resolveu doar e jogar fora algumas coisas que não usavam mais, eu fui uma
delas.
Com o passar do tempo, fui ficando cinza, acabado, não tinha mais solução, o jeito que
arrumaram foi me mandar pra onde estou.
Quem diria que eu chegaria aqui, em um aterro sanitário.
Daniella Pinheiro Martins - 14 anos - 8º série
7. A garrafa que você jogou no lixo!
Lá vou eu ser jogado no lixo, eu não esperava estar aqui.
Sou uma garrafa pet, também tenho o meu direito de ser reciclada, durar o meu tempo de
utilidade.
Mas estou indo para o meu fim.
Vou contar a minha história, eu era preto, oleoso e cremoso eu era o petróleo, um humano com,
uma máquina me tirou do meu habitat natural.
Eles fizeram tantas coisas para me transforma em plástico, passei por tantos processos que eu
nem me lembro.
Eu morava no Arábia Saudita.
Alguns dias eu escutava os camelos trotando pra lá e pra cá, e as areias do deserto viviam
reclamando por causa dos camelos trotando.
Eu vim de navio, um imenso e poderoso navio.
Cheguei aqui no Brasil cansado de ouvir reclamações, por que o navio reclamava as máquinas e os
barris de petróleo também reclamavam muito, foi uma viagem muito cansativa.
Eu fui fabricado e industrializado aqui no Brasil e transformado em plástico.
Eu fui para o supermercado, até que o pessoal de lá não reclamava muito (os produtos).
Fui vendido, usado e fui descartado. Então fui parar no aterro sanitário.
Todos os materiais descartados no aterro sanitário gritavam:
-Socorro!
E eu também. Estava vindo o trator para passar por cima de mim, este é meu último suspiro.
HUMMPPFFFFF! SPLASH! PIPIPIPIPIPIPI!
Pense bem antes de jogar uma garrafa ou outro tipo de matéria no lixo!
Diego Marcelino Dias - 14 anos - 8 ª série
8. Meio ambiente
Vim de um caderno moderno cheio de desenhos lindos, eu era uma folha muito bonita desse
caderno.
Mas como tudo não é perfeito, a dona do caderno, me arrancou e jogou-me numa cesta de lixo
da escola.
Depois de ter parado no lixo da escola, eu passei por várias viagens.
Eu estava no lixo separado para a coleta seletiva e dentro do aterro sanitário, cheguei a uma
cooperativa.
Lá os seres humanos separam os objetos para a reciclagem, e depois do processo todo, eu
voltei a ser uma folha de caderno novamente.
Mas não sou mais aquela folha linda, porém sou aquela folha que pode ajudar o mundo, ajudar
os seres humanos, que podem ter uma nova oportunidade.
Podem não ter um caderno bonito, uma folha bonita, mas eu a “folha reciclada” posso não ser
bonita, aliás, depende do gosto, mas sim, estou ajudando um ser humano ser alguém na vida.
Agora sou parte de um novo caderno.
Posso ser uma folha reciclada, mas eu e minhas amiguinhas, podemos ajudar os seres humanos
de hoje e os próximos que vierem, a preservar o nosso planeta.
Paloma da Silva Faustino - 13 anos - 8° série
9. Plástico
Eu sou um objeto de plástico, já fui recolhido e reciclado várias vezes.
Hoje eu penso que algumas pessoas me consideram como lixo, mas eu não sou e ainda sirvo para
várias coisas.
Sou um material que pode ser reciclado inúmeras vezes e que além de tudo ajuda o meio
ambiente.
O processo de reciclagem gera renda, então contribuo com a economia.
É por isso que sou muito importante mesmo que não pareça.
Sei que posso fazer parte da poluição, mas também posso fazer a minha parte.
Posso ser um problema, mas também posso ser a solução.
Se as pessoas me queimarem eu vou poluir o ar.
Se eu for jogado na rua, posso ser responsável por alagamentos nos dias de chuva.
Por isso dependia de você para continuar minha história ou mudá-la.
Mas finalmente fui levado para o aterro sanitário e estou aqui ajudando e contribuindo com o
meio ambiente.
Andréia Pereira Neves - 14 anos - 8ª Serie
A vida do plástico
Eu sou o plástico e vou contar a minha história.
Fui extraído do petróleo, moldado como copo.
Depois fui levado ao mercado para ser vendido a alguma pessoa.
Deixaram-me em cima da prateleira para que alguém pudesse me comprar para colocar
refrigerante dentro de mim.
Sou usado em restaurante, lanchonetes, bares e etc.
Depois que eu fui usado me jogaram no lixo e no outro dia fui levado á um aterro sanitário, fui
feito para durar muito tempo e por isso eu posso viver até 300 anos.
Eu me sinto muito bem aqui no aterro sanitário e assim, quem sabe um dia vou me decompor na
terra.
Caio Da Silva – 15 anos - 8ª série
10. Latinha de milho
Sabe pessoal, vou contar a minha história de como eu vim parar em um aterro sanitário.
Bom, tudo começou assim...
Eu era uma latinha toda amassada,
fui parar no lixo, uma mulher que trabalha como catadora me viu no saco de lixo e me
pegou. Levou-me para um local onde se fazia reciclagem, lá, virei uma nova latinha de milho
e fui transportada de caminhão para um supermercado.
Certo dia veio uma mulher em minha direção, me pegou e me colocou em seu carrinho.
Horas se passaram, já em sua casa, me pegou e colocou em seu armário.
Em um domingo, pegou meu milho todo e colocou em uma macarronada, fui jogado no lixo
outra vez, um caminhão de lixo que passava por ali me pegou, fui levado para um aterro
sanitário.
Essa foi minha história de vida, eu poderia ser reciclado varias vezes, mas nenhum catador
passou pelo meu bairro, nem fui separado para a coleta seletiva.
Jonathan Conrado de Oliveira Silva - 14 anos - 8ª série
11. Uma caixinha de suco e seu destino
Oi! Eu sou uma caixa de um suco delicioso e suculento.
Sempre fui muito pensativa, sabia que algum dia quando saísse da fábrica onde fui criada, iria
para o supermercado, seria comprada, só não sabia se seria reciclada.
Esperei muito tempo por isso, até que num belo dia avistei uma linda senhorita vindo em direção
da prateleira onde eu estava e ela me pegou.
Apertou-me e fez uma cara de dúvida, parecia não saber se me levaria.
Depois de alguns segundos, ela me olhou novamente e me colocou em seu carrinho de compras.
No momento, eu estava feliz e ao mesmo tempo com medo, pois não sabia qual seria o meu futuro
após ser utilizado por ela.
Chegando a sua casa, ela me tirou da sacola junto com as outras coisas que havia comprado e me
colocou dentro da geladeira.
Fiquei lá durante um tempo.
Quando chegou a hora do almoço, ela me tirou da geladeira e me colocou em cima da mesa,
chamou seu marido para almoçar.
Junto da sua deliciosa comida, eles despejaram todo o líquido que havia dentro de mim em dois
copos, um para ele e outro para ela.
Ao terminarem de almoçar, ela me pegou e me jogou em um cesto especifico para a minha
matéria-prima e devido à coleta seletiva me levaram para um lugar dentro do aterro sanitário.
Chegando lá, eles me conduziram para a cooperativa, onde fui separada e colocada junto às
outras caixinhas de suco que já haviam sido utilizadas.
Fui reciclada e me transformei novamente em outra caixinha de suco, e por coisa do destino
retornei ao mesmo supermercado onde havia sido comprada pela primeira vez.
Camila Pereira De Assis - 14 Anos - 8ª Série
12. A bolinha de papel
Eu era uma árvore muito grande e linda no meio da Amazônia, até que um dia um homem em um
ato de crime ambiental me cortou com uma serra elétrica que só de lembrar dá até arrepio.
Depois de cortada fui parar numa indústria onde fui mais cortada e transformada em uma
folha de caderno e comprada em uma loja.
Quem me comprou não estudava, só ficava arrancando as folhas do caderno e atirando nos
outros , até que um dia chegou minha vez , ele me arrancou com força me amassou brutalmente
e me arremessou com violência.
Eu peguei na cabeça de uma menina que me arremessou de volta e vice versa até que a
professora da classe chegou.
Nessa historia de ficar de um lado para o outro fez me sentir humilhada, pior ainda foi quando
me jogaram no lixo, fui amarrada num saco de lixo e jogada num caminhão, do caminhão fui
parar num aterro sanitário, mas aqui estou esquecida quase me decompondo no meio de tanto
lixo e nunca mais sairei daqui.
João Paulo N. de Carvalho - 8ª série
Sou a peruca
Sou uma peruca e estou num aterro sanitário.
Fui feita com cabelo e muitas pessoas que doaram e até venderam seus cabelos.
Fui comprada por uma pessoa que tinha câncer e perdeu todos os seus cabelos e me comprou
para se sentir melhor.
Usou-me por muitos anos até que um dia a peruca ficou velha e estragada.
E tive que ser jogada fora e fui levada ao aterro sanitário e hoje estou misturada ao chorume.
Victor Hugo Souza Oliveira – 15 anos – 8 série
13. Palito De Dente
Eu era uma semente.
Certo dia veio um fazendeiro e me plantou, ao passar dos anos, eu virei uma bela árvore em
plena floresta.
Mas quando me tornei adulta, veio um ser humano e me cortou, ele me levou para um caminhão,
que estava cheio de árvores, que percorreu um longo trajeto até chegar a uma fábrica
gigantesca, e lá eu fui cortada em partes, e me aproveitaram para fazer folhas de papel e
também para fazer móveis, como mesas, cadeiras, estantes, sofás e também lápis, palitos, pisos
de quadras, portas, lousas e muitos outros.
Uma parte de mim virou um palito de dente que foi produzido numa fábrica. Lá fui colocado
numa caixinha com um monte de outros palitos e colocado num caminhão que percorreu um longo
trajeto até chegar ao supermercado, onde fui colocado na prateleira.
Depois de uns dias uma mulher me comprou e me levou para casa, lá fui usado e imediatamente,
me jogaram pela janela a fora.
Veio uma chuva e me levou para bem longe.
No outro dia um gari me varreu e me colocou no lixo, que foi para o caminhão que me levou para
o aterro sanitário.
E estou enterrado e ficarei aqui por muitos e muitos anos.
Jefferson Silva Dos Santos - 14 anos - 8ª série
14. Uma história sem verniz
Olá! Eu sou um esmalte preto, sou usado em varias unhas, às vezes minha Dona me empresta e eu
não gosto muito da ideia, pois me sinto um objeto jogado.
Minha Dona tem uma mania estranha, usar um esmalte diferente todo dia e eu particularmente
acho justo, pois assim nenhum dos esmaltes fica excluído.
Bom, eu estava muito feliz e não via à hora de ser passado em uma unha.
Mas naquele dia, que deveria ser comum como todos outros a minha rotina foi mudada, fui
confundido com outro vidro de esmalte que por coincidência era da minha cor, mas a moça achou
que eu era o vidro vazio e me jogou no lixo.
Ai, agora eu sei como os objetos se sentem aqui, estou com tanto medo será que alguém me
escuta? Vê-me?
Estar aqui é como você estar preso em um poço sem escada.
Jogam coisas em cima de mim não consigo me mexer aqui.
Naquele dia senti o lixo se movimentar na madrugada, acabei acordando assustado e percebi que o
saco de lixo em que fui jogado estava sendo recolhido.
Pois eu tinha ouvido o barulho do caminhão do lixo, fiquei apavorado rezei o ‘’Pai nosso’’ e por um
milagre sai sem nenhum arranhão.
Quando acordei vi que fui parar em um aterro sanitário, já que fui jogado em um lixo domiciliar
pela amiga de minha ex- Dona que não me separou.
É estranho estar aqui no meio de tantos materiais diferentes.
Queria poder ser reciclado, depois de ser útil a alguém, sofro por ter sido confundido com outro
frasco igual a mim.
Vou me despedindo, mas não só com a dor de ter sido confundido, mas também de estar longe de
casa.
Mas estarei feliz, pois serei tratado e não poluirei o “meio ambiente”.
Marilda Batista de Souza – 16 anos - 8 °série
15. Meio ambiente
Era uma vez uma pequena semente que foi plantada em uma floresta.
Ao passar cerca 50 anos um individuo me cortou para que eu fosse levado para uma fábrica
de folhas, de lápis e etc.
Daí em diante começou todo o processo de fabricação para que me tornasse folhas e lápis.
Para que as pessoas pudessem me utilizar para estudar e até mesmo para fazer algumas
anotações diárias, pois folhas de papel e lápis são utilizados por todo planeta em nosso dia-
dia.
Mas certa vez me rasuraram me rasgaram, amassaram e me jogaram no lixo, fui parar nas
ruas poluindo da cidade.
Como existe reciclagem, me pegaram e me levaram para reciclar, tipo para fazer
novamente, ou seja, “VIVI” de novo graças à reciclagem.
E hoje estou aqui mais uma vez para ser útil.
Onde me transformaram em caderno.
E todos precisam de mim para poder estudar.
Enfim estou aqui novamente, mas desta vez reciclado e novinho em folha.
Afinal sou uma folha, não sou?
Felipe Da Silva Nunes – anos – 8ª série
16. O feijão
Quando eu era um grão, fui plantado por um ser humano, lá de baixo da terra eu
fui crescendo e me transformando em uma linda planta. Lá estava eu crescendo
e crescendo até ser colhido e ir para uma cesta, que foi para uma fábrica que
colocava os feijões em um saco.
Depois da fábrica eu fui parar no supermercado, lá eu fiquei ao lado de vários
grãos de feijão, que passaram pelo mesmo caminho que eu, mas também tinha
várias outras coisas que estavam lá para ser consumidas pelos seres humanos.
Uma mulher me comprou junto com arroz, batata, carne e outras coisas.
Do supermercado eu fui de carro para a casa da mulher que se chamava dona
Maria.
Ela começou a cozinhar o arroz e a batata com a carne, mas quando chegou a
minha vez a dona Maria viu que eu estava estragado. Então ela me jogou no lixo
numa terça-feira e fiquei no lixo até a quarta-feira esperando o caminhão de
lixo passar.
Quando o caminhão de lixo me levou embora para o aterro sanitário, eu fui
despejado em cima de várias coisas.
No aterro sanitário vou ficar até ser decomposto e virar chorume.
Tiago Souza da silva - 13 anos - 8ª série
Um celular
Sou um celular, um dia eu estava dentro de uma gaveta. Lá senti que alguém me
pegou.
A pessoa que me pegou me jogou no lixo.
De lá fui transportado para um aterro sanitário, fui pisado para dentro da terra.
Mas acho que é melhor assim, afinal morri e quem morre tem que ser enterrado.
Vitória Santos De Andrade 15 anos 8ª série
17. A história da lâmpada
Olá sou uma lâmpada e vou te contar meu trajeto desde a fábrica onde eu nasci até o aterro
sanitário, que ao contrário do que muitos pensam não é um lixão.
Eu nasci em uma fábrica de lâmpadas, sou feita de vidro e outros componentes.
Eu era a lâmpada mais bonita de toda a fábrica e a que tinha a luz mais forte. Todos gostavam
de mim e era muito bom viver com eles. Mas um dia tive que viajar para onde eu nem sabia, só
fiquei sabendo quando sai da caixa. Era um supermercado muito grande e bonito.
Logo que cheguei já fui comprada e viajei em uma sacola até uma casa, mal cheguei e já fui
colocada para iluminar a casa.
Os donos da casa diziam:
- Nossa como essa lâmpada ilumina bem! Vamos ver até quando ela vai durar.
Eu comecei a pensar, vou durar muito tempo, não sou uma lâmpada comum, sou uma lâmpada
especial e vou iluminar essa casa por muitos e muitos anos.
Mais não foi bem assim, quando a dona da casa tinha me comprado foi arrumar o lustre ela me
pegou, como eu estava quente, queimei a mão dela.
E ela me derrubou no chão, foi um momento horrível me vi em pedaços, espalhada por todo
chão.
A dona da casa pegou um pedaço de jornal, me enrolou e me jogou no lixo. Fui de caminhão até
o aterro sanitário, me jogaram naquela terra e me deixaram lá.
Eu sei que ela não fez por mal, sei que vou ficar no lugar certo e não vou poluir o mundo.
Camila Aparecida Uchoa Dos Santos - 14 anos – 8ª série
18. A vida de uma boneca
Eu sou uma boneca e agora moro aqui no aterro sanitário.
Não confunda aterro sanitário e lixão, aqui no aterro o lixo é tratado e no lixão não.
Lá no lixão as pessoas podem entrar e pegar o lixo, pegar doenças causadas por bactérias, fungos,
etc.
Quer saber como vim parar aqui? Então vou te contar...
Eu fui feita de um plástico sintético, e meus longos cabelos loiros são feitos de náilon outro tipo de
plástico, meus olhos azuis são de vidro.
Fui fabricada e uma moça me levou embora, me deu de presente a uma menina linda, ela me amava e
eu a amava.
Ela era doente, tinha um problema no coração, mas era tão cheia de vida, de amor e de carinho.
Com ela conheci lugares lindos, até o hospital eu conheci e ficamos vários e vários dias lá, até que...
Eu não gosto muito de falar.
Saímos do hospital, ela já estava melhor, eu acho que por dó ninguém contou a verdade a ela, por
medo que sofresse.
Mas um dia ela precisou de um transplante e eu estava ali ao lado dela, sem reclamar e só para
ajudar.
Voltamos para o hospital, mas ela era forte, aguentou firme.
Porém ouvi os médicos dizerem que ela não aguentaria mais por muito tempo.
Ela tinha 14 anos e eu sua companheira estava ficando velha.
Por motivos que não sei fui levada do hospital pela tia da minha Dona.
A tia dela foi arrumar a casa.
Eu estava em sua casa, em sua cama, sozinha e esquecida.
Então sua tia não pensou duas vezes em me jogar no lixo, achou que eu não servia mais. Foi nesse
mesmo dia que veio a notícia a minha dona morreu...
E foi assim que vim parar aqui, mas tenho uma boa lembrança.
Pois sei que ela achava que comigo podia ser mais feliz e esquecer a doença.
Mirella santos Assis - 13 anos – 8ª série
19. A vida da latinha
Oi! Sou a latinha e no momento estava feliz na fábrica com meus muitos amigos.
Tive que me mudar de casa e fui parar em um supermercado, mas também é
agradável, então acho que levei muita sorte.
Na hora de ir para o mercado fiquei um pouco chateada, porque deixei alguns
amigos da fábrica, mas alguns ainda foram comigo.
Mas lá também fiz muitas amizades com outras latinhas, garrafas e até outros
que nem sei direito o nome.
Lá era um lugar muito bom de morar e os funcionários do mercado me colocaram
no fundo de uma estante. Com isso demorei muito para ser comprada e fui para
uma casa nova que era muito legal e tinha muitas outras latinhas comigo na
geladeira.
Então ouvi um comentário dos meus novos donos:
- A nossa filha vai adorar essas bebidas e alimentos que compramos para sua
festa surpresa.
Ai, eu comecei a pensar:
- Uma festa que legal! Mas depois eu pensei: - Para onde eu vou depois da festa?
E assim aconteceu, beberam todo o líquido que estava em mim durante a festa e
depois me jogaram no lixo.
Eu fiquei com medo de ir para um lixão. Mas para minha sorte, na
casa que eu estava e naquele bairro havia coleta seletiva. Eu fui levado para o
aterro sanitário e lá conheci a cooperativa de reciclagem. Fui separada e voltei
a ser alumínio. Fui parar em outra fábrica e hoje sou uma linda panela de
alumínio.
Nadia Yeonjin Almeida Ferreira – 14 anos - 8ª série
20. O Papel
Olá, eu vim de uma árvore que foi plantada há muitos anos atrás.
Mas hoje eu cresci e vou para onde todas as árvores da minha idade vão.
O homem que cuidou de mim esse tempo todo vai me cortar e me mandar para o caminhão.
E eu e mais três árvores vamos fazer uma longa viagem até a cidade.
Assim que chegamos na cidade fomos levadas para uma fábrica e colocadas em uma máquina,
igual ao liquidificador misturado com água e soda caústica , então saímos em forma de folha de
papel.
Fomos colocadas uma em cima da outra e depois colocaram em nós um espiral.
E depois fomos levadas para o mercado. Uma mulher me trocou por dinheiro que foi ganho com
seu esforço em seu trabalho.
E logo depois fui dado para uma menina que me levou para a escola e fui usado para ela
escrever coisas importantes que ajudarão no seu futuro.
Chegando o final do ano a mãe da menina que me comprou me jogou no lixo e logo depois passou
um caminhão de lixo.
Fui levado então para um Aterro Sanitário.
Emily da Silva Brito - 14anos - 8ª série
21. A G a rra f a
Oi! Eu sou uma garrafa e acabei de ser comprada por uma família, já estou no caixa do
supermercado.
Eu vim de uma fábrica, muito grande, onde havia várias de mim.
Quando eu chequei na casa da família Souza eles me colocaram na geladeira para o
almoço.
Depois de um tempo eles me pegaram na geladeira e me colocaram na mesa.
Estavam com tanto medo que meu gás fosse embora rápido, mas não deu outra, fui
ficando sem gás.
E sem passar muito tempo fui para o lixo, junto com vários objetos.
Cheguei ao aterro sanitário e fui direto para uma máquina que me pegou e me separou
de vários objetos que estavam comigo.
E me transformaram em um carrinho de brinquedo e foi muito bom, porque fui
reciclado para outra coisa útil.
Gilmar Carlos Souza Soares Júnior – 15 anos – 8ª série