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A VERDADE PRESENTE.
Em Apocalipse 14: 6 e 7 é predita a proclamação da mensagem do primeiro anjo. E continua, a
seguir, o profeta: “E outro anjo seguiu dizendo: Caiu, caiu Babilônia....E seguiu-os o terceiro anjo.”
A palavra aqui traduzida “seguiu”, significa, em construções semelhante, á do texto “ir juntamente”,
seguir alguém, ir em seguida, ou juntamente acompanhar alguém. Disto aprendemos, que Apoc. 14:
8 e 9 não é simplesmente que o segundo e terceiro anjos seguiram o primeiro sob o ponto de vista
do tempo, mas que com ele foram. As três mensagens não são se não uma tríplice mensagem. São
três unicamente na ordem em que suguem. Tendo sido proclamadas, prosseguem juntas e são
inseparáveis. ( GC pág. 688/689 ).
Deus confiou a Seu povo uma obra a ser realizada na Terra. A mensagem do terceiro anjo devia
ser proclamada, o espírito dos crentes devia ser dirigido ao santuário celeste a onde Cristo entrara
para fazer expiação por Seu povo. A reforma do sábado devia ser levada avante. A brecha na lei de
Deus precisava ser reparada. A mensagem precisava ser proclamada com grande voz, para que todos
os habitantes da Terra recebessem a advertência. O povo de Deus precisava purificar sua alma pela
obediência da verdade, e ser preparado para subsistir irrepreensível diante dEle em Sua vinda. I ME
pág. 67/68.
Durante os passados anos de minha vida, tive oportunidades preciosas de obter experiência. Tive-á
quanto a primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Os anjos são representados como
voando pelo meio do céu, proclamando ao mundo uma mensagem de advertência, e tendo relação
direta com o povo de Deus a trabalhar em harmonia com o Universo celeste. Homens e mulheres,
iluminados pelo Espírito de Deus e santificados por meio da verdade, proclamam as três mensagens
em sua ordem.(II ME pág. 387)
Chamou Deus Sua igreja, como chamara o antigo Israel, a fim de erguer-se como luz na Terra.
Pela poderosa espada da verdade, as mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos, separou-os
das igrejas e do mundo para traze-los a uma santa proximidade dEle. Fê-los depositários de Sua lei,
e confiou-lhes as grandes verdades da profecia para este tempo. Como as Santa Escrituras confiadas
ao antigo Israel, estas são um sagrado deposito a ser comunicado ao mundo. Os três anjos de
Apocalipse 14 representam o povo que aceita a luz das mensagens de Deus, e vão como
agentes Seus fazer soar a advertência por toda a extensão e largura da Terra. Cristo declara a
Seus seguidores: “Vós sois a luz do mundo.” S. Mat. 5:14. A toda alma que aceita a Jesus, diz a cruz
do Calvário: “Vede o valor da alma. ‘Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura’. S
Mat. 16: 15. Não se deve permitir que coisa alguma impeça esta obra. É a obra todo-importante para
este mundo; deve ser de tão vasto alcance como a eternidade. O amor manifestado por Jesus pelas
almas dos homens no sacrifício feito por sua redenção, atuará em todos os Seus seguidores. II TS
pág. 156.
Os que aceitaram a luz relativa á mediação de Cristo e á perpetuidade da lei de Deus, acharam que
estas eram as verdades apresentadas no capitulo 14 de Apocalipse. As mensagens deste capitulo
constituem uma tríplice advertência , que deve preparar os habitantes da Terra para a segunda vinda
de Senhor. O anúncio: “Vinda é a hora do Seu Juízo”– aponta para a obra finalizadora do ministério
de Cristo para a salvação dos homens. Anuncia uma verdade que deve ser proclamada até que cesse
a intercessão do Salvador, e Ele volte á Terra para receber o Seu povo. A obra do juízo que começou
em 1844, deve continuar até que os casos de todos estejam decididos, tanto dos vivos como dos
mortos; disso se conclui que ela se estenderá até ao final do tempo de graça para a humanidade. A
fim de que os homens possam preparar-se para estar em pé no juízo, a mensagem lhes ordena temer
a Deus e dar-Lhe glória, “e adorar Aquele que fez o céu e a Terra, e o mar, e as fontes das águas”. O
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resultado da aceitação destas mensagens é dado nestas palavras: “Aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.” A fim de se prepararem para o juízo, é necessário que os
homens guardem a lei de Deus. Esta lei será a norma de caráter no juízo. Declara Paulo: “Todos os
que sob a lei pecaram pela lei serão julgados... No dia em que Deus há de julgar os segredos dos
homens por Jesus Cristo.” E ele diz que “os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos 2:
12-16. A fé é essencial a fim de guardar-se a lei de Deus; pois “sem fé é impossível agradar-Lhe”.
“E tudo que não é de fé, é pecado.” Hebreus 11: 6; Romanos 14: 23. (GC pág. 435/436)
Pelo primeiro anjo os homens são chamados a temer a Deus e dar-Lhe gloria, e adora-Lo como o
Criador do céu e da terra. A fim de fazer isto devem obedecer á sua lei. Diz Salomão: “Teme a
Deus, e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem.” Eclesiastes 12: 13.
Sem a obediência á Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de
Deus: que guardemos os seus mandamentos.” “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua
oração será abominável. I João 5: 3; Prov. 28: 9.(GC pág. 436).
O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres
devem à existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito á reverencia e adoração,
acima dos deuses dos pagãos, enumera-se as provas de Seu poder criador. “Todos os deuses dos
povos são coisas vãs; mas o Senhor fez os céus.” Sal. 96: 5. “A quem, pois Me fareis semelhante,
para que lhe seja semelhante? Diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou
estas coisas.” “Assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a Terra, e a fez; ..Eu
sou o Senhor, e não há outro.” Isa. 40: 25, 26; 45: 18. Diz o salmista: “Sabei que o Senhor é Deus:
foi Ele, e não nós que nos fez povo Seu.” “O, vinde, adoremos, e prostremo-nos; ajoelhemo-nos
diante do Senhor que nos criou.”sal. 100: 3; 95: 6. E sereis santos que adoram a Deus nos Céus,
declaram porque Lhe é devida sua homenagem: “Digno és, Senhor, de receber gloria, e honra, e
poder; porque Tu criaste todas as coisas..” Apocalipse 4: 11.(GC pág, 436/437).
No capitulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela
uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de
Deus. Um desses mandamentos aponta diretamente para Deus como sendo o Criador. O quarto
preceito declara:”O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus... porque em seis dias fez o Senhor os
céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o senhor o
dia do sábado, e o santificou.” Exo, 20: 10 e 11. Acerca do sábado, diz mais o Senhor ser ele “um
sinal, ... para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus”. Ezequiel 20: 20. E a razão apresentada
é: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-Se.”
Exo. 31: 17.(GC pág. 437)
“A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o
verdadeiro motivo de se render culto a Deus” – porque Ele é o Criador, e nós as suas criaturas. “O
sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino, pois ensina esta grande verdade da
maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o
culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-
se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e
jamais deverá ser esquecido.” Foi para conserva esta verdade sempre perante o espírito dos homens
que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a
ser razão por que O devemos adorar, permanecerá o sábado como sinal e memória disto. Tivesse
sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido
dirigidos ao Criador como objeto de reverencia e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou
incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, “Aquele que fez
o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas.” Segue-se que a mensagem que ordena aos homens
2
adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos o quarto
mandamento. (GC pág. 437/438).
“Para santificar o sábado num sentido final, a pessoa viverá por um dia inteiro em completa
submissão ao poder e santidade de Cristo – vivendo pela Palavra, andando pela fé, descansando em
Amor. Quem pode fazer isso todo o dia de sábado a menos que o pratique cada dia durante toda a
semana? Assim a verdadeira observância do sábado e a “eliminação dos pecados” são a mesma
coisa. (H A pág. 124).
“Sem duvida, não é a observância visível do sábado que constitui o sinal. O selo representa
aprovação divina que deverá receber, todos os que têm de ser cidadões do reino da gloria que está
aponto de ser estabelecido. Só aqueles cuja a alma tem sido purificadas se firmará ao Sábado
naquele terrível tempo de angustia, que procederá o retorno de Jesus. Os guardadores do sábado que
não são sinceros abandonará as fileiras do povo de Deus e se unirá com Satanás, contra o céu, na
batalha contra o rei do universo.
“Assim só os verdadeiramente leais ficarão como os únicos defensores do santo Sábado de
Deus.” (Comentário bíblico de Eze. 9 ).
“A ruptura foi feita na lei de Deus, quando o sábado foi mudado pelo poder romano”. Chegou,
porém, o tempo para que esta instituição divina seja restabelecida. A ruptura deve ser reparada, e
levantada o fundamento de geração em geração.
Estas verdades, conforme são apresentadas no capitulo 14 de Apocalipse, em relação com “o
evangelho eterno”, distinguirão a igreja de Cristo ao tempo de Seu aparecimento, pois como
resultado da tríplice mensagem, é anunciado: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de
Deus, e a fé de Jesus.” “Essa mensagem é a última a ser dada antes da vinda do Senhor”. (GC pág.
453-454).
“A obra da reforma do sábado a realizar-se nos últimos tempos acha-se predita na profecia de
Isaias: “Assim diz o Senhor: Mantende o Juízo, e fazei justiça, porque a Minha salvação está mais
presta a vir, e a Minha justiça a manifestar-se”. Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho
do homem que lança mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de
perpetuar algum mal”. “Aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Senhor, para O servirem, e
para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, todos os que guardarem o sábado,
não o profanando, e os que abraçarem o Meu conserto, também os levarei ao Meu santo monte, e os
festejarei na Minha casa de oração.” (Isa. 56: 1).
A mais terrível ameaça que já foi dirigida aos mortais, acha-se contida na mensagem do terceiro
anjo. Deverá ser um terrível pecado que acarretará a ira de Deus, sem mistura de misericórdia. Os
homens não devem ser deixados em trevas quanto a este importante assunto: a advertência contra
tal pecado deve ser dada ao mundo antes da visitação dos juízos de Deus, a fim de que todos
possam saber por que esses juízos são infligidos, e tenham oportunidade de escapar. A profecia
declara que o primeiro anjo faria o anuncio a “toda a nação, e tribo, e língua, e povo”. A
advertência do terceiro anjo, que faz parte da mesma tríplice mensagem, deve ser não menos
difundida. É representada na profecia como sendo proclamada com grande voz, por um anjo
voando pelo meio do céu; e se imporá á atenção do mundo.
No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os
que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e
recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar “a todos,
pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos”, a receberem “o sinal da besta” (Apoc. 13: 16),
o povo de Deus no entanto, não o receberá. O profeta de Patmos contempla “os que saíram
vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do numero de seu nome, que estavam junto
3
ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moises,...e o cântico do
Cordeiro.”. Apoc, 15: 2 e 3.(GC pág. 449/450).
“O anjo fora enviado a Daniel com o expresso fim de lhe explicar o ponto que tinha deixado de
compreender na visão do capitulo oito, a saber, a declaração relativa ao tempo; “Até duas mil e
trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Depois de mandar Daniel tomar bem
sentido na palavra e entender a visão, as primeiras declarações do anjo foram: ‘Setenta semanas
estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. A palavra aqui traduzida
‘determinadas’ significa literalmente ‘separadas’, Setenta semanas, representando 490 anos, declara
o anjo, estarem separadas, referindo-se especialmente aos judeus. Mas, separadas de que? Como os
2. 300 dias foram o único período de tempo mencionado no capitulo oito, devem ser o período de
que as setenta semanas se separam; estas devem ser, portanto, uma parte das 2. 300 dias, e os dois
períodos devem começar juntamente. Declara o anjo datarem as setenta semanas da saída da ordem
para restaurar e edificar Jerusalém. Se se pudesse encontrar a data desta ordem estaria estabelecido
o ponto de partida do grande período dos 2. 300 dias.
“No sétimo capitulo de Esdras acha-se o decreto. (Esdras 7: 12-26). Em sua forma completa foi
promulgado por Artaxerxes, rei da Pérsia, em 457 antes de Cristo. Mas em Esdras 6: 14, se diz ter
sido a casa do Senhor em Jerusalém edificada ‘conforme o mandado [ ou decreto, como se poderia
traduzir] de Ciro e de Dário, e de Artaxerxes, rei da Pérsia”. Estes três reis, originando, confirmando
e completando o decreto, deram-lhes a perfeição exigida pela profecia para assinalar o inicio dos 2.
300 anos. Tomando-se o ano 457 antes de Cristo, tempo em que se completou o decreto, como data
da ordem, viu-se ter-se cumprido toda a especificação da profecia relativa ás setenta semanas.
Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete
semanas, e sessenta e duas semanas’ – a saber, sessenta e nove semanas ou 483 anos. O decreto de
Artaxerxes entrou em vigor no outono de 457 antes de Cristo. A partir desta data, 483 anos
estendem-se até o outono do ano 27 de nossa era. Naquele tempo esta profecia se cumpriu. A
palavra ‘Messias’ significa o ‘Ungido’. No outono do ano 27 de nossa era, Cristo foi batizado por
João Batista, e recebeu a unção do Espírito. O apóstolo São Pedro testifica que ‘Deus ungiu a Jesus
de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude’. Atos 10: 38. E o próprio Salvador declarou: O
Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres. ’ São Lucas 4: 18.
Depois de Seu batismo Ele foi para a Galiléia, ‘pregar o evangelho do reino de Deus, e dizendo: o
tempo está cumprido’. São Marcos 1: 14, 15.
“‘E Ele firmará concerto com muitos por uma semana”. ’ A ‘semana’, a que há referencia, é a
última das setenta, são os últimos sete anos do período concedido especialmente aos Judeus.
Durante este tempo, que se estende do ano 27 ao ano 34 de nossa era, Cristo, a principio em
pessoa e depois pelos seus discípulos, dirigiu o convite do evangelho especialmente aos Judeus. ao
saírem os apóstolos com as boas novas do reino, a recomendação do Salvador era: ‘Não ireis pelos
caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de samaritanos; mas ide ás ovelhas perdidas da casa
de Israel.’ São Mateus 10: 5 e 6.
“Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”. ’ No ano 31 de nossa era,
três anos e meio depois de Seu batismo, nosso Senhor foi crucificado. Com o grande sacrifício
oferecido sobre o Calvário, terminou aquele sistema cerimonial de ofertas, que durante quatro mil
anos haviam apontado para o Cordeiro de Deus. O tipo alcançou o antítipo, e todo os sacrifícios e
ofertas daquele sistema cerimonial deveriam cessar.
“As setenta semanas, ou 490 anos, especialmente conferidas aos judeus, terminaram, como vimos,
no ano 34. naquele tempo, pelo ato do sinédrio judaico, a nação selou sua recusa do evangelho, pelo
martírio de Estevão e perseguição aos seguidores de Cristo. Assim, a mensagem da salvação, não
mais restrita ao povo escolhido, foi dada ao mundo. Os discípulos, forçados pela perseguição a fugir
de Jerusalém, ‘ iam por toda parte, anunciando a palavra’. Filipe desceu á cidade de Samaria e
pregou a Cristo. São Pedro, divinamente guiado, revelou o evangelho ao centurião de Cesaréia,
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Cornélio, que era temente a Deus; e o ardoroso São Paulo, ganho á fé cristã, foi incumbido de levar
as alegres novas ‘aos gentios de longe’. Atos 8: 4 e 5; 22: 21.
“Até aqui, cumpriram-se de maneira surpreendente todas as especificações das profecias e fixa-se
o inicio das setenta semanas, inquestionavelmente, no ano 457 antes de Cristo, e seu termo no ano
34 de nossa era. Por estes dados não há dificuldade em achar-se o final dos 2.300 dias. Tendo sido
as setenta semanas – 490 dias – separadas dos 2.300 dias, ficaram restando 1. 810 dias. Depois do
fim dos 490 dias os 1. 810 dias deveriam ainda cumprir-se. Contando do ano 34 de nossa era, 1. 810
anos se estendem a 1844. consequentemente, os 2.300 dias de Daniel 8: 14 terminariam em 1844.
Ao expirar este grande período profético, ‘ o santuário será purificado’. Segundo o testemunho do
anjo de Deus. Deste modo foi definitivamente indicado o tempo da purificação do santuário, que
quase universalmente se acreditava ocorressem por ocasião do segundo advento.( PE. Prefacio )
Conforme estudamos, a purificação do Santuário celestial ocorreu no ano de 1844, época em que a
mensagem do juízo começou a ser proclamada preparando um povo para encontrar com Cristo por
ocasião de seu retorno. Lemos em Apoc.10 que o anjo apresentou ao profeta tendo em suas mãos
um livrinho aberto. Inconfundivelmente este livro é o livro de Daniel que estava selado por ordem
de Deus, e foi ordenado ao profeta que o comesse. Estas palavras são metafóricas, seria o mesmo
que estuda-la a fundo, examina-lo minuciosamente, e o anjo assegurou a João que ao comê-la sua
mensagem seria doce como mel, mas depois seria amargo como fel. Certamente as mensagens do
livro de Daniel trariam um tão grande deleite e gozo no descobrimento de profecias e promessas
maravilhosas. Assim ocorreu com o grupo que aguardava com frenética ansiedade o retorno de
Cristo em 1844, e como Jesus não veio como esperavam, ficaram decepcionados, assim aquela doce
mensagem tornou-se insuportável. Esta foi uma bela ilustração. Pois que melhor alegoria Deus
usaria para caracterizar o triste mais predito desapontamento? Graças a Deus que o Capitulo 10 de
Apoc. Não termina com a triste decepção
Na profecia da mensagem do primeiro anjo, no capitulo 14 de Apocalipse, é predito um grande
despertamento religioso sob a proclamação da breve vinda de Jesus. É visto um anjo a voar “pelo
meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda
nação, e tribo, e língua, e povo”. “Com grande voz” ele proclama a mensagem: “Temei a Deus, e
daí-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o
mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14: 6 e 7.
É significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta advertência. Pela pureza,
gloria e poder do mensageiro celestial, a sabedoria divina foi servida de representar o caráter
exaltado da obra a cumprir-se pela mensagem, e o poder e glória que a deveriam acompanhar.
E o vôo do anjo “pelo meio do céu”, “a grande voz” com que é proferida a advertência, e sua
proclamação a todos os “que habitam sobre a Terra”, “a toda nação, tribo, e língua, e povo”,
evidenciam a rapidez e extensão mundial do movimento.
A própria mensagem derrama luz sobre o tempo em que este movimento deve ocorrer. Declara-se
que faz parte do “evangelho eterno”, e anuncia a abertura do juízo. A mensagem da salvação tem
sido pregada em todos os séculos; mas esta mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser
pregada nos últimos dias, pois somente então seria verdade que a hora do juízo havia chegado. As
profecias apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao inicio do juízo. Isto se
observa especialmente no livro de Daniel. Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos
últimos dias, Daniel teve ordem de fechar e selar, até “o tempo do fim”. Não poderia, antes que
alcançássemos o tempo do juízo, ser proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada
no cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta, “muitos correrão de uma
parte para outra, e a Ciência se multiplicará”, Daniel 12: 4..
O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo em seu tempo. “Porque não será
assim”, diz ele, “sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado”. II Tes. 2: 3.
Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande apostasia e do longo
5
período do domínio do “homem do pecado”. Este “homem do pecado”, que também é denominado
“mistério da injustiça”, “filho da perdição”, o “o iníquo”, representa o papado, que, conforme foi
anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos. Este período terminou
em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. S. Paulo, com a sua
advertência, abrange toda a dispensação cristã até ao ano de 1798. É depois dessa data que a
mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada.
Semelhante mensagem jamais foi apresentada nos séculos passados. S. Paulo, como vimos não a
pregou; indicara aos irmãos a vinda do Senhor num futuro então muito distante. Os reformadores
não a proclamaram. Martinho Lutero admitiu o juízo para méis ou menos trezentos anos no futuro, a
partir de seu tempo. Desde 1798, porém o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o
conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo. Próximo. (GC
pág. 355/356).
Vamos fazer aqui, uma aparente pausa, para deixar claro o assunto da separação do Trigo e do
Joio. Começaremos por S. Mat. 13: 25-30; 36-43. Jesus disse aqui, que a separação do trigo e do
Joio seria feita pelos os anjos na consumação do século. Se pegarmos esta frase “consumação do
século”. Como “tempo do fim”. E sabendo que o tempo do fim começou em 1798, como a EGW
deixa claro que é. Então a separação do trigo e do joio seria feito no tempo do juízo investigativo,
por que ela mesma afirma em Testemunhos para ministro págs. 234-235. Onde ela diz: O tempo do
juízo é um tempo bem solene, em que o Senhor recolhe os seus dentre o joio. Os que têm sido
membros da mesma família são separados. Sobre os justos é colocado um sinal. ...Quando Cristo
diz que os anjos farão à separação, sabendo que anjos, são mensageiros, tanto celestiais como
humanos. E na questão das três mensagens angélicas, são por estas mensagens que os anjos farão a
separação, o “selamento dos justos com os ímpios”. Então o que se conclui é que esta separação já
está sendo feita desde que à primeira mensagem começou a ser proclamada. E continua através do
selamento no juízo investigativo, quando Cristo descer já estão os molhos feitos e o trigo no celeiro.
E quando o anjo do Apocalipse 18 descer clamará com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande
Babilônia... Retirai – vos dela, povo meu, a mensagem do terceiro anjo será pregada com toda
clareza, e os que aceitarem a mensagem deixarão as igrejas caídas. ( para comparação I Pedro 1: 12;
Gal. 1:8).
Vi então o terceiro anjo. Disse meu anjo acompanhante: “Terrível é sua obra. Tremenda sua missão.
Ele é o anjo que deve separar o trigo do joio, e selar, ou atar, o trigo para o celeiro celestial. Essas
coisas devem absorver toda a mente, a atenção toda.” PE pág 118.
Esta é nossa mensagem, a própia mensagem que os três anjos voando pelo meio do céu estão
proclamando. A obra a ser feita agora é a de fazer soar esta ultima mensagem de misericórdia a um
mundo caído. Uma nova vida esta vindo do Céu e tomando posse de todo o povo de Deus. Mas
introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão
juntos para a ceifa.
A obra aprofundar-se-á mais e se tornará mais intensa para o fim do tempo. E todos quantos são
coobreiros de Deus contenderão mais zelosamente pela fé que uma vez foi dada aos santos. Não
serão desviados da mensagem presente, que já está iluminando a Terra com sua gloria. Coisa
alguma é digna de que por ela contendamos senão a glória de Deus. A única Rocha que há de
subsistir é a Rocha dos Séculos. A verdade tal como é em Jesus é o refugio neste dias de erro..( II
ME pág, 114)
Aqueles que si uniram para proclamar as mensagens do primeiro e segundo anjos, mas que
rejeitaram a terceira mensagem angélica com sua verdade sobre o sábado, embora permanecessem
fiéis á esperança do advento, são denominados pela Sra. White “adventistas nominais”, ou aqueles
que “rejeitam a verdade presente” (pág. 69), e ainda “os diferentes grupos dos professos crentes do
6
advento” (pág. 124). Em nossa literatura inicial eles eram também denominados “adventistas do
primeiro dia”. (PE pág. 298).
A 7 de setembro de 1850, em Oswego, Novo Iorque, o Senhor me mostrou que grande obra
devia ser feita por Seu povo antes que este estivesse em condições de estar em pé para a batalha no
dia do Senhor.
Minha atenção foi dirigida para aqueles que se declaram adventistas, mas rejeitam a verdade
presente, e vi que se estavam fragmentando e que a mão do Senhor estava em seu meio para dividi-
los agora no tempo do ajuntamento, de maneira que as jóias preciosas entre eles, que anteriormente
tinham sido enganadas, tenham os olhos abertos e vejam seu verdadeiro estado. É agora quando a
verdade é-lhes apresentada pelos mensageiros do Senhor, estão preparados para ouvi-la e ver sua
beleza e harmonia, e deixar suas relações e erros anteriores, abraçar a preciosa verdade e
permanecer onde possa definir sua posição.
Vi que os que se opõem ao sábado do Senhor não podiam tomar a Bíblia e mostra que sua posição
é correta; portanto difamariam os que crêem e ensinam a verdade e atacaram o seu caráter. Muitos
que foram uma vez conscienciosos e amaram a Deus e sua Palavra têm-se tornado tão endurecidos
pela rejeição da luz da verdade que não hesitam em impiamente desfigurar e falsamente acusar os
que amam o santo sábado, desde que assim fazendo possam anular a influencia dos que
destemerosamente afirmam a verdade. Mas essas coisas não impedirão a obra de Deus. Na verdade,
na verdade esta conduta seguida pelos que odeiam a verdade será precisamente o meio de abrir os
olhos de alguns. Cada jóia será separada e reunida, pois a mão do Senhor está estendida para reaver
o remanescente de Seu povo, e Ele completará a obra gloriosamente.
Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem á vista do Senhor
sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angustia. Os que hão de receber o selo do
Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angustia, devem refletir completamente a imagem de
Jesus.
Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do “refrigério”
e da chuva serôdia os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver á Sua vista. Oh!
Quantos vi eu no tempo de angustia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e
portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver a vista de
um Deus santo. Os que recusam ser talhados pelos profetas, e deixam de purificar a alma na
obediência da verdade toda, e se dispõe a crer que seu estado é muito melhor do que realmente é,
chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e hão de ver então que necessitam ser talhados e
lavrados pra o edifício. Não haverá, porém, tempo para fazê-lo, e nem Mediador para pleitear sua
causa perante o Pai. Antes deste tempo sairá a declaração terrivelmente solene de que: “Quem é
injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e
quem é santo seja santificado ainda.” Vi que ninguém poderia participar do “refrigério” a menos
que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má
palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando mais e mais do Senhor, e achar-nos
fervorosamente á procura daquela preparação necessária pra nos habilitar a estar em pé na batalha
do dia do Senhor. Lembram todos que Deus é santo, e que unicamente entes santos poderão morar
em Sua presença.PE pág. 69-71.
Vi que os sacerdotes que estão levando o seu rebanho á morte serão logo interrompidos em sua
medonha carreira. As pragas de Deus estão se aproximando, mas aos falsos pastores não será
suficiente ser atormentados com uma ou duas dessas pragas. A mão de Deus nesse tempo se
estenderá ainda em ira e justiça, e não será recolhida até que os seus propósitos sejam inteiramente
cumpridos e os sacerdotes mercenários sejam levados a adorar aos pés dos santos e a reconhecer
que Deus os amou porque eles sustentaram a verdade e guardaram os mandamentos de Deus, e até
que todos os injustos sejam eliminados da Terra.
7
Os diferentes grupos de professos crentes do advento têm cada um deles um pouco de verdade,
mas Deus deu todas essas verdades aos Seus filhos que estão sendo preparados para o dia de Deus.
Ele tem dado verdades que nenhum desses agrupamentos conhece, nem entenderão. Coisas que para
eles são seladas, o Senhor abriu aos que verão e estarão prontos a compreender. Se Deus tem
alguma nova luz a comunicar. Ele permitirá que Seus escolhidos e amados a compreendam, sem
que precisem ter a mente iluminada pelo ouvir os que estão em trevas e erro.
Foi-me mostrada a necessidade dos que crêem estarmos tendo a ultima mensagem de
misericórdia, de se separarem dos que estão diariamente absorvendo novos erros. Vi que nem
jovens e nem velhos devem assistir a suas reuniões; pois é errado assim encoraja-los enquanto
ensinam o erro que é veneno mortal para a alma e doutrinas que são mandamentos de homens. A
influencia de tais reuniões não é boa. Se Deus nos libertou de tais trevas e erros, devemos ficar
firmes na liberdade com que Ele nos tornou livres e regozijar na verdade. Deus Se desagrada de nós
quando assistimos ao erro sem a isso ser obrigados; pois a menos que Ele nos envie a essas reuniões
onde o erro é inculcado ao povo pelo poder da vontade, Ele não nos guardará. Os anjos cessam seu
vigilante cuidado sobre nós, e somos, deixados aos açoites do inimigo, deixados a ser
enternebrecidos e debilitados por ele e pelo poder dos seus anjos maus; e a luz ao nosso redor fica
contaminada com as trevas.
Vi que não temos tempo para desperdiçar em ouvir fabulas. Nossa mente não deve ser assim
desviada, mas deve ocupar-se com a verdade presente e em buscar sabedoria que nos permita
alcançar mais completo conhecimento de nossa posição, a fim de com mansidão podermos
apresentar nas Escrituras a razão de nossa esperança. Enquanto falsas doutrinas e perigosos erros
são impingidos á mente, esta não pode estar posta na verdade que deve capacitar e preparar a casa
de Israel para estar em pé no dia do Senhor. PE pág 124/125
Vi que Deus tinha filhos que não reconheciam o sábado e não o guardavam. Eles não haviam
rejeitado a luz sobre este ponto. E ao inicio do tempo de angustia fomos cheios do Espírito Santo ao
sairmos para proclamar o sábado mais amplamente.* Isto enfureceu as igrejas e os adventistas
nominais, pois não podiam refutar a verdade do sábado. E nesse tempo os escolhidos de Deus viram
todos claramente que tínhamos a verdade, e saíram e enfrentaram a perseguição conosco. Eu vi a
espada, a fome, pestilência e grande confusão na Terra. Os ímpios achavam que tínhamos
acarretado juízo sobre eles, e se levantaram e tomaram conselho para desembaraçar a Terra de nós,
supondo que assim o mal seria contido. PE pág. 33/34.
Oposição á verdade do sábado, e por sua vez, o trabalho dos que o defendiam era necessariamente
empregado em responder a esses adversários na defesa da verdade. Assim era a obra prejudicada, e
o mundo deixado em trevas. Houvesse todo o corpo de adventistas se unido em torno dos
mandamentos de Deus e da fé de Jesus, quão vastamente diversa haveria sido nossa historia!
Não era vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse assim retardada. Não era desígnio Seu que
Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Ele prometera leva-los diretamente á Terra de
Canaã, e ali lo estabelece como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles; porém, a quem havia sido
pregada primeiramente, não entraram “por causa da sua incredulidade”. Heb. 3: 19. Seus corações
encheram-se de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não pôde cumprir Seu concerto com eles.
Por quarenta anos a incredulidade, murmurações e rebelião excluíram a antigo Israel da terra de
Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na Canaã celeste. Em
nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a
falta de consagração e a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado neste
mundo de pecado e dor por tantos anos. ( I ME pág. 68/69).
8
A mensagem do terceiro anjo deve ser dada com poder. O poder da proclamação da primeira e
segundas mensagens deve ser intensificado com a terceira. No Apocalipse, João fala do mensageiro
celestial que se ume ao terceiro anjo: “E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha
grande poder, e a terra foi iluminada com a sua gloria. E clamou fortemente com grande voz”,Apoc,
18: 1 e 2. Estamos sob o risco de apresentar a mensagem do terceiro anjo de maneira tão indefinida,
que ela não cause impressão sobre o povo. Tantos outros interesses aparecem que a própria
mensagem que deveria ser proclamada com poder torna-se insípida e sem expressão. Um equivoco
tem ocorrido em nossas reuniões campais. A questão do sábado tem sido abordada, mas não tem
sido apresentada como o grande teste para o presente momento. Ao passo que as igrejas professam
crer em Cristo, estão violando a lei que o próprio Cristo proclamou no Sinai. O Senhor ordena:
“Anuncia ao meu povo a sua transgressão e á casa de Jacó, os seus pecados.” Isa. 58: 1. A trombeta
precisa dar o sonido certo.
Quem tem diante de si uma congregação por apenas duas semanas não pode adiar a apresentação
do assunto do sábado até que tudo mais haja sido apresentado, na suposição de que assim será
preparado o caminho para ele. A norma tem de ser elevada: os mandamentos de Deus e a fé de
Jesus. Esse é o tema importante. A seguir, por meio de fortes argumentos, ele deve ser ainda
reforçado. Gaste mais tempo com o Apocalipse. Leia, explique e reforce o seu ensino.
Nossa batalha é agressiva. Desfechos tremendos estão perante nós; e mesmo iminentes. Ascendam
a Deus as nossas orações para que os quatro anjos ainda retenham os quatro ventos a fim de que não
soprem para danificar nem destruir sem que a ultima advertência haja sido feita ao mundo.
Trabalhemos então em harmonia com as nossas orações. Que nada reduza a força da verdade para
este tempo.
A verdade presente deve ser o nosso principal assunto. Deve a mensagem do terceiro anjo
realizar a sua obra de separar das igrejas um povo que se decidirá em prol dos princípios da
verdade eterna. 6 TI pág. 61.
Houvesse os adventistas, depois da grande decepção de 1844, ficado firmes na fé, e seguido
avante em união no caminho aberto pela providencia de Deus, recebendo a mensagem do terceiro
anjo e proclamando-a ao mundo, no poder do Espírito santo, haveriam visto a salvação de Deus, o
Senhor haveria cooperado poderosamente com seus esforços, a obra se haveria completado, e Cristo
haveria vindo antes disto para receber Seu povo para lhes dar o galardão.
No período de dúvidas e incerteza que se seguiu ao desapontamento, porém, muitos dos crentes
no advento abandonaram a fé. Penetraram dissensões e divisões. A maioria opôs-se pela voz e pela
pena aos poucos que, seguindo na providencia de Deus, receberam a reforma do sábado e
começaram a proclamar a mensagem do terceiro anjo. Muitos que devieram haver consagrado
tempo e talentos ao único objetivo de fazer soar ao mundo a advertência, achavam-se absorvidos em
oposição a verdade do sábado, e por sua vez, o trabalho dos que o defendiam eram necessariamente
empregado em responder a esses adversários na defesa da verdade. Assim era a obra prejudicada, e
o mundo deixado em trevas. Houvesse todo o corpo de adventistas se unido em torno dos
mandamentos de Deus e da fé de Jesus, quão vastamente diversa haveria sido nossa história! ( I ME
pág. 68).
Os pastores das igrejas populares não permitirão que a verdade seja apresentada de seus
púlpitos ao povo. O inimigo os leva a resistir a verdade com rancor e malícia. Fabricam-se
falsidades. Repete-se a experiência de Cristo com os líderes judeus. Satanás procura eclipsar
todo raio de luz que vem de Deus para o Seu povo. Ele opera por meio dos pastores como o fez
por intermédio dos sacerdotes e dirigentes nos dias de Cristo. Devem os que conhecem a
verdade unir a seu partido, para opor, embaraçar e desviar os que estão procurando trabalhar
na direção apontada por Deus para levar avante a Sua obra e hastearem o estandarte da
verdade nas regiões das trevas? (CSS pág.357).
9
Há homens que ficam nos púlpitos como pastores, professando alimentar o rebanho, enquanto as
ovelhas estão morrendo por falta do pão da vida. Há longos e arrastados discursos grandemente
compostos de narrativas de anedotas; mas o coração dos ouvintes não é tocado. Pode ser que os
sentimentos de alguns sejam tocados, podem derramar algumas lágrimas, mas seu coração não foi
quebrantado. O Senhor Jesus tem estado presente ao apresentarem o que se chamava sermão, mas
suas palavras eram destituídas do orvalho e chuva do Céu. Davam evidências de que os ungidos
descritos por Zacarias (ver capítulo quatro) não lhes haviam ministrado para que pudessem
ministrar aos outros. Quando os ungidos se esvaziam pelos canudos de ouro, o dourado óleo flui
deles para os vasos de ouro, para escorrer para as lâmpadas, as igrejas. É esta a obra de todo fiel e
dedicado servo do Deus vivo. O Senhor Deus do Céu não pode aprovar muito do que é trazido ao
púlpito pelos que professam estar falando a Palavra do Senhor. Não inculcam idéias que sejam uma
bênção para os que o ouvem. Alimento barato, muito barato é colocado diante do povo.
Testemunhos Para Ministros, págs. 336 e 337.(EV. Pág. 209).
10

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A verdade presente

  • 1. A VERDADE PRESENTE. Em Apocalipse 14: 6 e 7 é predita a proclamação da mensagem do primeiro anjo. E continua, a seguir, o profeta: “E outro anjo seguiu dizendo: Caiu, caiu Babilônia....E seguiu-os o terceiro anjo.” A palavra aqui traduzida “seguiu”, significa, em construções semelhante, á do texto “ir juntamente”, seguir alguém, ir em seguida, ou juntamente acompanhar alguém. Disto aprendemos, que Apoc. 14: 8 e 9 não é simplesmente que o segundo e terceiro anjos seguiram o primeiro sob o ponto de vista do tempo, mas que com ele foram. As três mensagens não são se não uma tríplice mensagem. São três unicamente na ordem em que suguem. Tendo sido proclamadas, prosseguem juntas e são inseparáveis. ( GC pág. 688/689 ). Deus confiou a Seu povo uma obra a ser realizada na Terra. A mensagem do terceiro anjo devia ser proclamada, o espírito dos crentes devia ser dirigido ao santuário celeste a onde Cristo entrara para fazer expiação por Seu povo. A reforma do sábado devia ser levada avante. A brecha na lei de Deus precisava ser reparada. A mensagem precisava ser proclamada com grande voz, para que todos os habitantes da Terra recebessem a advertência. O povo de Deus precisava purificar sua alma pela obediência da verdade, e ser preparado para subsistir irrepreensível diante dEle em Sua vinda. I ME pág. 67/68. Durante os passados anos de minha vida, tive oportunidades preciosas de obter experiência. Tive-á quanto a primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Os anjos são representados como voando pelo meio do céu, proclamando ao mundo uma mensagem de advertência, e tendo relação direta com o povo de Deus a trabalhar em harmonia com o Universo celeste. Homens e mulheres, iluminados pelo Espírito de Deus e santificados por meio da verdade, proclamam as três mensagens em sua ordem.(II ME pág. 387) Chamou Deus Sua igreja, como chamara o antigo Israel, a fim de erguer-se como luz na Terra. Pela poderosa espada da verdade, as mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjos, separou-os das igrejas e do mundo para traze-los a uma santa proximidade dEle. Fê-los depositários de Sua lei, e confiou-lhes as grandes verdades da profecia para este tempo. Como as Santa Escrituras confiadas ao antigo Israel, estas são um sagrado deposito a ser comunicado ao mundo. Os três anjos de Apocalipse 14 representam o povo que aceita a luz das mensagens de Deus, e vão como agentes Seus fazer soar a advertência por toda a extensão e largura da Terra. Cristo declara a Seus seguidores: “Vós sois a luz do mundo.” S. Mat. 5:14. A toda alma que aceita a Jesus, diz a cruz do Calvário: “Vede o valor da alma. ‘Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura’. S Mat. 16: 15. Não se deve permitir que coisa alguma impeça esta obra. É a obra todo-importante para este mundo; deve ser de tão vasto alcance como a eternidade. O amor manifestado por Jesus pelas almas dos homens no sacrifício feito por sua redenção, atuará em todos os Seus seguidores. II TS pág. 156. Os que aceitaram a luz relativa á mediação de Cristo e á perpetuidade da lei de Deus, acharam que estas eram as verdades apresentadas no capitulo 14 de Apocalipse. As mensagens deste capitulo constituem uma tríplice advertência , que deve preparar os habitantes da Terra para a segunda vinda de Senhor. O anúncio: “Vinda é a hora do Seu Juízo”– aponta para a obra finalizadora do ministério de Cristo para a salvação dos homens. Anuncia uma verdade que deve ser proclamada até que cesse a intercessão do Salvador, e Ele volte á Terra para receber o Seu povo. A obra do juízo que começou em 1844, deve continuar até que os casos de todos estejam decididos, tanto dos vivos como dos mortos; disso se conclui que ela se estenderá até ao final do tempo de graça para a humanidade. A fim de que os homens possam preparar-se para estar em pé no juízo, a mensagem lhes ordena temer a Deus e dar-Lhe glória, “e adorar Aquele que fez o céu e a Terra, e o mar, e as fontes das águas”. O 1
  • 2. resultado da aceitação destas mensagens é dado nestas palavras: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.” A fim de se prepararem para o juízo, é necessário que os homens guardem a lei de Deus. Esta lei será a norma de caráter no juízo. Declara Paulo: “Todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados... No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens por Jesus Cristo.” E ele diz que “os que praticam a lei hão de ser justificados”. Romanos 2: 12-16. A fé é essencial a fim de guardar-se a lei de Deus; pois “sem fé é impossível agradar-Lhe”. “E tudo que não é de fé, é pecado.” Hebreus 11: 6; Romanos 14: 23. (GC pág. 435/436) Pelo primeiro anjo os homens são chamados a temer a Deus e dar-Lhe gloria, e adora-Lo como o Criador do céu e da terra. A fim de fazer isto devem obedecer á sua lei. Diz Salomão: “Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem.” Eclesiastes 12: 13. Sem a obediência á Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos.” “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável. I João 5: 3; Prov. 28: 9.(GC pág. 436). O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem à existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito á reverencia e adoração, acima dos deuses dos pagãos, enumera-se as provas de Seu poder criador. “Todos os deuses dos povos são coisas vãs; mas o Senhor fez os céus.” Sal. 96: 5. “A quem, pois Me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas.” “Assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a Terra, e a fez; ..Eu sou o Senhor, e não há outro.” Isa. 40: 25, 26; 45: 18. Diz o salmista: “Sabei que o Senhor é Deus: foi Ele, e não nós que nos fez povo Seu.” “O, vinde, adoremos, e prostremo-nos; ajoelhemo-nos diante do Senhor que nos criou.”sal. 100: 3; 95: 6. E sereis santos que adoram a Deus nos Céus, declaram porque Lhe é devida sua homenagem: “Digno és, Senhor, de receber gloria, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas..” Apocalipse 4: 11.(GC pág, 436/437). No capitulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta diretamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara:”O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus... porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o senhor o dia do sábado, e o santificou.” Exo, 20: 10 e 11. Acerca do sábado, diz mais o Senhor ser ele “um sinal, ... para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus”. Ezequiel 20: 20. E a razão apresentada é: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-Se.” Exo. 31: 17.(GC pág. 437) “A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus” – porque Ele é o Criador, e nós as suas criaturas. “O sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino, pois ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra- se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser esquecido.” Foi para conserva esta verdade sempre perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que O devemos adorar, permanecerá o sábado como sinal e memória disto. Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverencia e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas.” Segue-se que a mensagem que ordena aos homens 2
  • 3. adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos o quarto mandamento. (GC pág. 437/438). “Para santificar o sábado num sentido final, a pessoa viverá por um dia inteiro em completa submissão ao poder e santidade de Cristo – vivendo pela Palavra, andando pela fé, descansando em Amor. Quem pode fazer isso todo o dia de sábado a menos que o pratique cada dia durante toda a semana? Assim a verdadeira observância do sábado e a “eliminação dos pecados” são a mesma coisa. (H A pág. 124). “Sem duvida, não é a observância visível do sábado que constitui o sinal. O selo representa aprovação divina que deverá receber, todos os que têm de ser cidadões do reino da gloria que está aponto de ser estabelecido. Só aqueles cuja a alma tem sido purificadas se firmará ao Sábado naquele terrível tempo de angustia, que procederá o retorno de Jesus. Os guardadores do sábado que não são sinceros abandonará as fileiras do povo de Deus e se unirá com Satanás, contra o céu, na batalha contra o rei do universo. “Assim só os verdadeiramente leais ficarão como os únicos defensores do santo Sábado de Deus.” (Comentário bíblico de Eze. 9 ). “A ruptura foi feita na lei de Deus, quando o sábado foi mudado pelo poder romano”. Chegou, porém, o tempo para que esta instituição divina seja restabelecida. A ruptura deve ser reparada, e levantada o fundamento de geração em geração. Estas verdades, conforme são apresentadas no capitulo 14 de Apocalipse, em relação com “o evangelho eterno”, distinguirão a igreja de Cristo ao tempo de Seu aparecimento, pois como resultado da tríplice mensagem, é anunciado: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.” “Essa mensagem é a última a ser dada antes da vinda do Senhor”. (GC pág. 453-454). “A obra da reforma do sábado a realizar-se nos últimos tempos acha-se predita na profecia de Isaias: “Assim diz o Senhor: Mantende o Juízo, e fazei justiça, porque a Minha salvação está mais presta a vir, e a Minha justiça a manifestar-se”. Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lança mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de perpetuar algum mal”. “Aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Senhor, para O servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o Meu conserto, também os levarei ao Meu santo monte, e os festejarei na Minha casa de oração.” (Isa. 56: 1). A mais terrível ameaça que já foi dirigida aos mortais, acha-se contida na mensagem do terceiro anjo. Deverá ser um terrível pecado que acarretará a ira de Deus, sem mistura de misericórdia. Os homens não devem ser deixados em trevas quanto a este importante assunto: a advertência contra tal pecado deve ser dada ao mundo antes da visitação dos juízos de Deus, a fim de que todos possam saber por que esses juízos são infligidos, e tenham oportunidade de escapar. A profecia declara que o primeiro anjo faria o anuncio a “toda a nação, e tribo, e língua, e povo”. A advertência do terceiro anjo, que faz parte da mesma tríplice mensagem, deve ser não menos difundida. É representada na profecia como sendo proclamada com grande voz, por um anjo voando pelo meio do céu; e se imporá á atenção do mundo. No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar “a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos”, a receberem “o sinal da besta” (Apoc. 13: 16), o povo de Deus no entanto, não o receberá. O profeta de Patmos contempla “os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do numero de seu nome, que estavam junto 3
  • 4. ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moises,...e o cântico do Cordeiro.”. Apoc, 15: 2 e 3.(GC pág. 449/450). “O anjo fora enviado a Daniel com o expresso fim de lhe explicar o ponto que tinha deixado de compreender na visão do capitulo oito, a saber, a declaração relativa ao tempo; “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Depois de mandar Daniel tomar bem sentido na palavra e entender a visão, as primeiras declarações do anjo foram: ‘Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. A palavra aqui traduzida ‘determinadas’ significa literalmente ‘separadas’, Setenta semanas, representando 490 anos, declara o anjo, estarem separadas, referindo-se especialmente aos judeus. Mas, separadas de que? Como os 2. 300 dias foram o único período de tempo mencionado no capitulo oito, devem ser o período de que as setenta semanas se separam; estas devem ser, portanto, uma parte das 2. 300 dias, e os dois períodos devem começar juntamente. Declara o anjo datarem as setenta semanas da saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém. Se se pudesse encontrar a data desta ordem estaria estabelecido o ponto de partida do grande período dos 2. 300 dias. “No sétimo capitulo de Esdras acha-se o decreto. (Esdras 7: 12-26). Em sua forma completa foi promulgado por Artaxerxes, rei da Pérsia, em 457 antes de Cristo. Mas em Esdras 6: 14, se diz ter sido a casa do Senhor em Jerusalém edificada ‘conforme o mandado [ ou decreto, como se poderia traduzir] de Ciro e de Dário, e de Artaxerxes, rei da Pérsia”. Estes três reis, originando, confirmando e completando o decreto, deram-lhes a perfeição exigida pela profecia para assinalar o inicio dos 2. 300 anos. Tomando-se o ano 457 antes de Cristo, tempo em que se completou o decreto, como data da ordem, viu-se ter-se cumprido toda a especificação da profecia relativa ás setenta semanas. Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas’ – a saber, sessenta e nove semanas ou 483 anos. O decreto de Artaxerxes entrou em vigor no outono de 457 antes de Cristo. A partir desta data, 483 anos estendem-se até o outono do ano 27 de nossa era. Naquele tempo esta profecia se cumpriu. A palavra ‘Messias’ significa o ‘Ungido’. No outono do ano 27 de nossa era, Cristo foi batizado por João Batista, e recebeu a unção do Espírito. O apóstolo São Pedro testifica que ‘Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude’. Atos 10: 38. E o próprio Salvador declarou: O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres. ’ São Lucas 4: 18. Depois de Seu batismo Ele foi para a Galiléia, ‘pregar o evangelho do reino de Deus, e dizendo: o tempo está cumprido’. São Marcos 1: 14, 15. “‘E Ele firmará concerto com muitos por uma semana”. ’ A ‘semana’, a que há referencia, é a última das setenta, são os últimos sete anos do período concedido especialmente aos Judeus. Durante este tempo, que se estende do ano 27 ao ano 34 de nossa era, Cristo, a principio em pessoa e depois pelos seus discípulos, dirigiu o convite do evangelho especialmente aos Judeus. ao saírem os apóstolos com as boas novas do reino, a recomendação do Salvador era: ‘Não ireis pelos caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de samaritanos; mas ide ás ovelhas perdidas da casa de Israel.’ São Mateus 10: 5 e 6. “Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”. ’ No ano 31 de nossa era, três anos e meio depois de Seu batismo, nosso Senhor foi crucificado. Com o grande sacrifício oferecido sobre o Calvário, terminou aquele sistema cerimonial de ofertas, que durante quatro mil anos haviam apontado para o Cordeiro de Deus. O tipo alcançou o antítipo, e todo os sacrifícios e ofertas daquele sistema cerimonial deveriam cessar. “As setenta semanas, ou 490 anos, especialmente conferidas aos judeus, terminaram, como vimos, no ano 34. naquele tempo, pelo ato do sinédrio judaico, a nação selou sua recusa do evangelho, pelo martírio de Estevão e perseguição aos seguidores de Cristo. Assim, a mensagem da salvação, não mais restrita ao povo escolhido, foi dada ao mundo. Os discípulos, forçados pela perseguição a fugir de Jerusalém, ‘ iam por toda parte, anunciando a palavra’. Filipe desceu á cidade de Samaria e pregou a Cristo. São Pedro, divinamente guiado, revelou o evangelho ao centurião de Cesaréia, 4
  • 5. Cornélio, que era temente a Deus; e o ardoroso São Paulo, ganho á fé cristã, foi incumbido de levar as alegres novas ‘aos gentios de longe’. Atos 8: 4 e 5; 22: 21. “Até aqui, cumpriram-se de maneira surpreendente todas as especificações das profecias e fixa-se o inicio das setenta semanas, inquestionavelmente, no ano 457 antes de Cristo, e seu termo no ano 34 de nossa era. Por estes dados não há dificuldade em achar-se o final dos 2.300 dias. Tendo sido as setenta semanas – 490 dias – separadas dos 2.300 dias, ficaram restando 1. 810 dias. Depois do fim dos 490 dias os 1. 810 dias deveriam ainda cumprir-se. Contando do ano 34 de nossa era, 1. 810 anos se estendem a 1844. consequentemente, os 2.300 dias de Daniel 8: 14 terminariam em 1844. Ao expirar este grande período profético, ‘ o santuário será purificado’. Segundo o testemunho do anjo de Deus. Deste modo foi definitivamente indicado o tempo da purificação do santuário, que quase universalmente se acreditava ocorressem por ocasião do segundo advento.( PE. Prefacio ) Conforme estudamos, a purificação do Santuário celestial ocorreu no ano de 1844, época em que a mensagem do juízo começou a ser proclamada preparando um povo para encontrar com Cristo por ocasião de seu retorno. Lemos em Apoc.10 que o anjo apresentou ao profeta tendo em suas mãos um livrinho aberto. Inconfundivelmente este livro é o livro de Daniel que estava selado por ordem de Deus, e foi ordenado ao profeta que o comesse. Estas palavras são metafóricas, seria o mesmo que estuda-la a fundo, examina-lo minuciosamente, e o anjo assegurou a João que ao comê-la sua mensagem seria doce como mel, mas depois seria amargo como fel. Certamente as mensagens do livro de Daniel trariam um tão grande deleite e gozo no descobrimento de profecias e promessas maravilhosas. Assim ocorreu com o grupo que aguardava com frenética ansiedade o retorno de Cristo em 1844, e como Jesus não veio como esperavam, ficaram decepcionados, assim aquela doce mensagem tornou-se insuportável. Esta foi uma bela ilustração. Pois que melhor alegoria Deus usaria para caracterizar o triste mais predito desapontamento? Graças a Deus que o Capitulo 10 de Apoc. Não termina com a triste decepção Na profecia da mensagem do primeiro anjo, no capitulo 14 de Apocalipse, é predito um grande despertamento religioso sob a proclamação da breve vinda de Jesus. É visto um anjo a voar “pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo”. “Com grande voz” ele proclama a mensagem: “Temei a Deus, e daí-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14: 6 e 7. É significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta advertência. Pela pureza, gloria e poder do mensageiro celestial, a sabedoria divina foi servida de representar o caráter exaltado da obra a cumprir-se pela mensagem, e o poder e glória que a deveriam acompanhar. E o vôo do anjo “pelo meio do céu”, “a grande voz” com que é proferida a advertência, e sua proclamação a todos os “que habitam sobre a Terra”, “a toda nação, tribo, e língua, e povo”, evidenciam a rapidez e extensão mundial do movimento. A própria mensagem derrama luz sobre o tempo em que este movimento deve ocorrer. Declara-se que faz parte do “evangelho eterno”, e anuncia a abertura do juízo. A mensagem da salvação tem sido pregada em todos os séculos; mas esta mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser pregada nos últimos dias, pois somente então seria verdade que a hora do juízo havia chegado. As profecias apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao inicio do juízo. Isto se observa especialmente no livro de Daniel. Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos últimos dias, Daniel teve ordem de fechar e selar, até “o tempo do fim”. Não poderia, antes que alcançássemos o tempo do juízo, ser proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada no cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta, “muitos correrão de uma parte para outra, e a Ciência se multiplicará”, Daniel 12: 4.. O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo em seu tempo. “Porque não será assim”, diz ele, “sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado”. II Tes. 2: 3. Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande apostasia e do longo 5
  • 6. período do domínio do “homem do pecado”. Este “homem do pecado”, que também é denominado “mistério da injustiça”, “filho da perdição”, o “o iníquo”, representa o papado, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos. Este período terminou em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. S. Paulo, com a sua advertência, abrange toda a dispensação cristã até ao ano de 1798. É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. Semelhante mensagem jamais foi apresentada nos séculos passados. S. Paulo, como vimos não a pregou; indicara aos irmãos a vinda do Senhor num futuro então muito distante. Os reformadores não a proclamaram. Martinho Lutero admitiu o juízo para méis ou menos trezentos anos no futuro, a partir de seu tempo. Desde 1798, porém o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo. Próximo. (GC pág. 355/356). Vamos fazer aqui, uma aparente pausa, para deixar claro o assunto da separação do Trigo e do Joio. Começaremos por S. Mat. 13: 25-30; 36-43. Jesus disse aqui, que a separação do trigo e do Joio seria feita pelos os anjos na consumação do século. Se pegarmos esta frase “consumação do século”. Como “tempo do fim”. E sabendo que o tempo do fim começou em 1798, como a EGW deixa claro que é. Então a separação do trigo e do joio seria feito no tempo do juízo investigativo, por que ela mesma afirma em Testemunhos para ministro págs. 234-235. Onde ela diz: O tempo do juízo é um tempo bem solene, em que o Senhor recolhe os seus dentre o joio. Os que têm sido membros da mesma família são separados. Sobre os justos é colocado um sinal. ...Quando Cristo diz que os anjos farão à separação, sabendo que anjos, são mensageiros, tanto celestiais como humanos. E na questão das três mensagens angélicas, são por estas mensagens que os anjos farão a separação, o “selamento dos justos com os ímpios”. Então o que se conclui é que esta separação já está sendo feita desde que à primeira mensagem começou a ser proclamada. E continua através do selamento no juízo investigativo, quando Cristo descer já estão os molhos feitos e o trigo no celeiro. E quando o anjo do Apocalipse 18 descer clamará com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia... Retirai – vos dela, povo meu, a mensagem do terceiro anjo será pregada com toda clareza, e os que aceitarem a mensagem deixarão as igrejas caídas. ( para comparação I Pedro 1: 12; Gal. 1:8). Vi então o terceiro anjo. Disse meu anjo acompanhante: “Terrível é sua obra. Tremenda sua missão. Ele é o anjo que deve separar o trigo do joio, e selar, ou atar, o trigo para o celeiro celestial. Essas coisas devem absorver toda a mente, a atenção toda.” PE pág 118. Esta é nossa mensagem, a própia mensagem que os três anjos voando pelo meio do céu estão proclamando. A obra a ser feita agora é a de fazer soar esta ultima mensagem de misericórdia a um mundo caído. Uma nova vida esta vindo do Céu e tomando posse de todo o povo de Deus. Mas introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão juntos para a ceifa. A obra aprofundar-se-á mais e se tornará mais intensa para o fim do tempo. E todos quantos são coobreiros de Deus contenderão mais zelosamente pela fé que uma vez foi dada aos santos. Não serão desviados da mensagem presente, que já está iluminando a Terra com sua gloria. Coisa alguma é digna de que por ela contendamos senão a glória de Deus. A única Rocha que há de subsistir é a Rocha dos Séculos. A verdade tal como é em Jesus é o refugio neste dias de erro..( II ME pág, 114) Aqueles que si uniram para proclamar as mensagens do primeiro e segundo anjos, mas que rejeitaram a terceira mensagem angélica com sua verdade sobre o sábado, embora permanecessem fiéis á esperança do advento, são denominados pela Sra. White “adventistas nominais”, ou aqueles que “rejeitam a verdade presente” (pág. 69), e ainda “os diferentes grupos dos professos crentes do 6
  • 7. advento” (pág. 124). Em nossa literatura inicial eles eram também denominados “adventistas do primeiro dia”. (PE pág. 298). A 7 de setembro de 1850, em Oswego, Novo Iorque, o Senhor me mostrou que grande obra devia ser feita por Seu povo antes que este estivesse em condições de estar em pé para a batalha no dia do Senhor. Minha atenção foi dirigida para aqueles que se declaram adventistas, mas rejeitam a verdade presente, e vi que se estavam fragmentando e que a mão do Senhor estava em seu meio para dividi- los agora no tempo do ajuntamento, de maneira que as jóias preciosas entre eles, que anteriormente tinham sido enganadas, tenham os olhos abertos e vejam seu verdadeiro estado. É agora quando a verdade é-lhes apresentada pelos mensageiros do Senhor, estão preparados para ouvi-la e ver sua beleza e harmonia, e deixar suas relações e erros anteriores, abraçar a preciosa verdade e permanecer onde possa definir sua posição. Vi que os que se opõem ao sábado do Senhor não podiam tomar a Bíblia e mostra que sua posição é correta; portanto difamariam os que crêem e ensinam a verdade e atacaram o seu caráter. Muitos que foram uma vez conscienciosos e amaram a Deus e sua Palavra têm-se tornado tão endurecidos pela rejeição da luz da verdade que não hesitam em impiamente desfigurar e falsamente acusar os que amam o santo sábado, desde que assim fazendo possam anular a influencia dos que destemerosamente afirmam a verdade. Mas essas coisas não impedirão a obra de Deus. Na verdade, na verdade esta conduta seguida pelos que odeiam a verdade será precisamente o meio de abrir os olhos de alguns. Cada jóia será separada e reunida, pois a mão do Senhor está estendida para reaver o remanescente de Seu povo, e Ele completará a obra gloriosamente. Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem á vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angustia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angustia, devem refletir completamente a imagem de Jesus. Vi que muitos negligenciavam a preparação tão necessária, esperando que o tempo do “refrigério” e da chuva serôdia os habilitasse para estar em pé no dia do Senhor, e viver á Sua vista. Oh! Quantos vi eu no tempo de angustia sem abrigo! Haviam negligenciado a necessária preparação, e portanto não podiam receber o refrigério que todos precisam ter para os habilitar a viver a vista de um Deus santo. Os que recusam ser talhados pelos profetas, e deixam de purificar a alma na obediência da verdade toda, e se dispõe a crer que seu estado é muito melhor do que realmente é, chegarão ao tempo em que as pragas cairão, e hão de ver então que necessitam ser talhados e lavrados pra o edifício. Não haverá, porém, tempo para fazê-lo, e nem Mediador para pleitear sua causa perante o Pai. Antes deste tempo sairá a declaração terrivelmente solene de que: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.” Vi que ninguém poderia participar do “refrigério” a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando mais e mais do Senhor, e achar-nos fervorosamente á procura daquela preparação necessária pra nos habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor. Lembram todos que Deus é santo, e que unicamente entes santos poderão morar em Sua presença.PE pág. 69-71. Vi que os sacerdotes que estão levando o seu rebanho á morte serão logo interrompidos em sua medonha carreira. As pragas de Deus estão se aproximando, mas aos falsos pastores não será suficiente ser atormentados com uma ou duas dessas pragas. A mão de Deus nesse tempo se estenderá ainda em ira e justiça, e não será recolhida até que os seus propósitos sejam inteiramente cumpridos e os sacerdotes mercenários sejam levados a adorar aos pés dos santos e a reconhecer que Deus os amou porque eles sustentaram a verdade e guardaram os mandamentos de Deus, e até que todos os injustos sejam eliminados da Terra. 7
  • 8. Os diferentes grupos de professos crentes do advento têm cada um deles um pouco de verdade, mas Deus deu todas essas verdades aos Seus filhos que estão sendo preparados para o dia de Deus. Ele tem dado verdades que nenhum desses agrupamentos conhece, nem entenderão. Coisas que para eles são seladas, o Senhor abriu aos que verão e estarão prontos a compreender. Se Deus tem alguma nova luz a comunicar. Ele permitirá que Seus escolhidos e amados a compreendam, sem que precisem ter a mente iluminada pelo ouvir os que estão em trevas e erro. Foi-me mostrada a necessidade dos que crêem estarmos tendo a ultima mensagem de misericórdia, de se separarem dos que estão diariamente absorvendo novos erros. Vi que nem jovens e nem velhos devem assistir a suas reuniões; pois é errado assim encoraja-los enquanto ensinam o erro que é veneno mortal para a alma e doutrinas que são mandamentos de homens. A influencia de tais reuniões não é boa. Se Deus nos libertou de tais trevas e erros, devemos ficar firmes na liberdade com que Ele nos tornou livres e regozijar na verdade. Deus Se desagrada de nós quando assistimos ao erro sem a isso ser obrigados; pois a menos que Ele nos envie a essas reuniões onde o erro é inculcado ao povo pelo poder da vontade, Ele não nos guardará. Os anjos cessam seu vigilante cuidado sobre nós, e somos, deixados aos açoites do inimigo, deixados a ser enternebrecidos e debilitados por ele e pelo poder dos seus anjos maus; e a luz ao nosso redor fica contaminada com as trevas. Vi que não temos tempo para desperdiçar em ouvir fabulas. Nossa mente não deve ser assim desviada, mas deve ocupar-se com a verdade presente e em buscar sabedoria que nos permita alcançar mais completo conhecimento de nossa posição, a fim de com mansidão podermos apresentar nas Escrituras a razão de nossa esperança. Enquanto falsas doutrinas e perigosos erros são impingidos á mente, esta não pode estar posta na verdade que deve capacitar e preparar a casa de Israel para estar em pé no dia do Senhor. PE pág 124/125 Vi que Deus tinha filhos que não reconheciam o sábado e não o guardavam. Eles não haviam rejeitado a luz sobre este ponto. E ao inicio do tempo de angustia fomos cheios do Espírito Santo ao sairmos para proclamar o sábado mais amplamente.* Isto enfureceu as igrejas e os adventistas nominais, pois não podiam refutar a verdade do sábado. E nesse tempo os escolhidos de Deus viram todos claramente que tínhamos a verdade, e saíram e enfrentaram a perseguição conosco. Eu vi a espada, a fome, pestilência e grande confusão na Terra. Os ímpios achavam que tínhamos acarretado juízo sobre eles, e se levantaram e tomaram conselho para desembaraçar a Terra de nós, supondo que assim o mal seria contido. PE pág. 33/34. Oposição á verdade do sábado, e por sua vez, o trabalho dos que o defendiam era necessariamente empregado em responder a esses adversários na defesa da verdade. Assim era a obra prejudicada, e o mundo deixado em trevas. Houvesse todo o corpo de adventistas se unido em torno dos mandamentos de Deus e da fé de Jesus, quão vastamente diversa haveria sido nossa historia! Não era vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Ele prometera leva-los diretamente á Terra de Canaã, e ali lo estabelece como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles; porém, a quem havia sido pregada primeiramente, não entraram “por causa da sua incredulidade”. Heb. 3: 19. Seus corações encheram-se de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não pôde cumprir Seu concerto com eles. Por quarenta anos a incredulidade, murmurações e rebelião excluíram a antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na Canaã celeste. Em nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado neste mundo de pecado e dor por tantos anos. ( I ME pág. 68/69). 8
  • 9. A mensagem do terceiro anjo deve ser dada com poder. O poder da proclamação da primeira e segundas mensagens deve ser intensificado com a terceira. No Apocalipse, João fala do mensageiro celestial que se ume ao terceiro anjo: “E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua gloria. E clamou fortemente com grande voz”,Apoc, 18: 1 e 2. Estamos sob o risco de apresentar a mensagem do terceiro anjo de maneira tão indefinida, que ela não cause impressão sobre o povo. Tantos outros interesses aparecem que a própria mensagem que deveria ser proclamada com poder torna-se insípida e sem expressão. Um equivoco tem ocorrido em nossas reuniões campais. A questão do sábado tem sido abordada, mas não tem sido apresentada como o grande teste para o presente momento. Ao passo que as igrejas professam crer em Cristo, estão violando a lei que o próprio Cristo proclamou no Sinai. O Senhor ordena: “Anuncia ao meu povo a sua transgressão e á casa de Jacó, os seus pecados.” Isa. 58: 1. A trombeta precisa dar o sonido certo. Quem tem diante de si uma congregação por apenas duas semanas não pode adiar a apresentação do assunto do sábado até que tudo mais haja sido apresentado, na suposição de que assim será preparado o caminho para ele. A norma tem de ser elevada: os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Esse é o tema importante. A seguir, por meio de fortes argumentos, ele deve ser ainda reforçado. Gaste mais tempo com o Apocalipse. Leia, explique e reforce o seu ensino. Nossa batalha é agressiva. Desfechos tremendos estão perante nós; e mesmo iminentes. Ascendam a Deus as nossas orações para que os quatro anjos ainda retenham os quatro ventos a fim de que não soprem para danificar nem destruir sem que a ultima advertência haja sido feita ao mundo. Trabalhemos então em harmonia com as nossas orações. Que nada reduza a força da verdade para este tempo. A verdade presente deve ser o nosso principal assunto. Deve a mensagem do terceiro anjo realizar a sua obra de separar das igrejas um povo que se decidirá em prol dos princípios da verdade eterna. 6 TI pág. 61. Houvesse os adventistas, depois da grande decepção de 1844, ficado firmes na fé, e seguido avante em união no caminho aberto pela providencia de Deus, recebendo a mensagem do terceiro anjo e proclamando-a ao mundo, no poder do Espírito santo, haveriam visto a salvação de Deus, o Senhor haveria cooperado poderosamente com seus esforços, a obra se haveria completado, e Cristo haveria vindo antes disto para receber Seu povo para lhes dar o galardão. No período de dúvidas e incerteza que se seguiu ao desapontamento, porém, muitos dos crentes no advento abandonaram a fé. Penetraram dissensões e divisões. A maioria opôs-se pela voz e pela pena aos poucos que, seguindo na providencia de Deus, receberam a reforma do sábado e começaram a proclamar a mensagem do terceiro anjo. Muitos que devieram haver consagrado tempo e talentos ao único objetivo de fazer soar ao mundo a advertência, achavam-se absorvidos em oposição a verdade do sábado, e por sua vez, o trabalho dos que o defendiam eram necessariamente empregado em responder a esses adversários na defesa da verdade. Assim era a obra prejudicada, e o mundo deixado em trevas. Houvesse todo o corpo de adventistas se unido em torno dos mandamentos de Deus e da fé de Jesus, quão vastamente diversa haveria sido nossa história! ( I ME pág. 68). Os pastores das igrejas populares não permitirão que a verdade seja apresentada de seus púlpitos ao povo. O inimigo os leva a resistir a verdade com rancor e malícia. Fabricam-se falsidades. Repete-se a experiência de Cristo com os líderes judeus. Satanás procura eclipsar todo raio de luz que vem de Deus para o Seu povo. Ele opera por meio dos pastores como o fez por intermédio dos sacerdotes e dirigentes nos dias de Cristo. Devem os que conhecem a verdade unir a seu partido, para opor, embaraçar e desviar os que estão procurando trabalhar na direção apontada por Deus para levar avante a Sua obra e hastearem o estandarte da verdade nas regiões das trevas? (CSS pág.357). 9
  • 10. Há homens que ficam nos púlpitos como pastores, professando alimentar o rebanho, enquanto as ovelhas estão morrendo por falta do pão da vida. Há longos e arrastados discursos grandemente compostos de narrativas de anedotas; mas o coração dos ouvintes não é tocado. Pode ser que os sentimentos de alguns sejam tocados, podem derramar algumas lágrimas, mas seu coração não foi quebrantado. O Senhor Jesus tem estado presente ao apresentarem o que se chamava sermão, mas suas palavras eram destituídas do orvalho e chuva do Céu. Davam evidências de que os ungidos descritos por Zacarias (ver capítulo quatro) não lhes haviam ministrado para que pudessem ministrar aos outros. Quando os ungidos se esvaziam pelos canudos de ouro, o dourado óleo flui deles para os vasos de ouro, para escorrer para as lâmpadas, as igrejas. É esta a obra de todo fiel e dedicado servo do Deus vivo. O Senhor Deus do Céu não pode aprovar muito do que é trazido ao púlpito pelos que professam estar falando a Palavra do Senhor. Não inculcam idéias que sejam uma bênção para os que o ouvem. Alimento barato, muito barato é colocado diante do povo. Testemunhos Para Ministros, págs. 336 e 337.(EV. Pág. 209). 10