4. O que é um sismo ou abalo sismíco?
• É a vibração do solo devido à propagação de ondas
elásticas, geradas numa determinada zona da
litosfera ou por outras palavras, são movimentos
vibratórios com origem nas camadas superiores da
Terra, provocados pela libertação brusca de
energia. Movimentos do solo sentidos pelas
populações (rotura tectónica ou
erupção vulcânica,…)
Microssismo
Macrossismo
Movimentos do solo não
sentidos pelas populações
Page 4 (mar, vento,…)
5. Causas e efeitos
• Sismos vulcânicos
Causas
• Sismos de colapso
Naturais • Sismos tectónicos
• Actividade humana em minas
Causas
• Actividade humana em pedreiras
Artificiais • Ensaios nucleares
Sismologia – Estuda os fenómenos relacionados à ocorrência de sismos
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7. Causas e efeitos
• Pequenos abalos que precedem o
Abalos abalo principal
premonitórios
• Poderão ajudar a “dar o alerta”
• Sismos de menor magnitude que
Réplicas ocorrerem depois do sismo
principal
Simulação de terramoto no Chile pela National Geographic
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12. Falha Activa
Falha activa: estrutura geológica resultante da fractura de rochas,
com formação de blocos que se deslocam uns em relação aos outros
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13. Sismo
Foco ou hipocentro - O local do interior da
geosfera onde ocorre a libertação da energia
sísmica.
Epicentro -local à superfície da Terra,
situado na vertical do foco ou hipocentro.
Profundidade focal - distância entre o foco
e o epicentro.
As ondas sísmicas originam-se a partir da
energia libertada no foco e que se propaga
em todas as direcções, fazendo vibrar as
partículas rochosas.
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14. Sismo
Frentes de onda -A propagação das ondas sísmicas é tridimensional
constituindo superfícies esféricas definidas pelo conjunto de pontos
na mesma fase do movimento ondulatório.
Raios sísmicos - Direcções de propagação da onda sísmica
perpendiculares à frente de onda.
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15. Ondas sísmicas
Ondas elásticas produzidas durante um sismo e que se
propagam segundo superfícies concêntricas a partir do
foco.
Os dois principais tipos de ondas são as ondas de
volume e as ondas de superfície. As ondas de volume
podem atravessar as camadas internas da Terra, mas as
ondas de superfície podem só andar pela superfície do
planeta como ondulações na água.
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16. Ondas de volume
Ondas P
(ondas primárias, longitudinais, de compressão ou de rarefacção)
São as ondas sísmicas com movimento mais rápido.
Têm um movimento de empurrar e puxar, fazendo com que as
partículas da rocha se movam para frente e para trás, ou seja na
mesma direcção de propagação da onda.
As ondas P podem atravessar sólidos, líquidos ou gases.
Fonte: https://www.planetseed.com/
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17. Ondas de volume
Ondas S
(ondas secundárias, de cisalhamento, laterais ou transversais)
Andam muito mais lentamente que as ondas P.
Não atravessam líquidos.
As ondas S fazem com que as partículas se movam de lado a lado,
ou seja perpendicularmente à direcção de propagação da onda.
Introduzem deformações e distorções na geometria do meio onde se
propagam.
Fonte: https://www.planetseed.com/
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18. Ondas de superficiais
… resultam da interacção entre as ondas de volume e a superfície
terrestre, são as causadoras de maior destruição
Ondas L
(ondas de Love)
Deslocam-se de forma a fazer vibrar as partículas
perpendicularmente à direcção de propagação da onda e
paralelamente à superfície.
Fonte: https://www.planetseed.com/
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19. Ondas de superficiais
Ondas R
(ondas de Rayleigh)
as partículas deslocam-se de acordo com uma trajectória elíptica e
em sentido inverso ao dos ponteiros do relógio.
Fonte: https://www.planetseed.com/
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20. Sismos: como se registam?
Sismógrafo Sismógrafo Sismograma
horizontal vertical
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21. Sismograma
Ausência de actividade sísmica intensa
(nunca é uma linha recta)
3 tipos de ondas
Ondas P – são as mais rápidas, e por isso
as primeiras a chegar
Ondas S – são as segundas a chegar
Ondas L e R - são as mais lentas mas de
maior amplitude
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23. Previsão
Identifica os locais perigosos em
caso de sismo, começa pelos
perigos no teu quarto!
Recomendações do
Instituto Português de Meteorologia
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24. Animais e a prevenção…
Sapos podem ajudar a prever sismos
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25. Escalas…
Escala Escala
de de
Mercali Richter
Intensidade Magnitude
Efeito
Energia
sentido pela
libertada
população
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27. Carta de Isossistas
Com base na Intensidade Sísmica determinada pela Escala de Mercalli,
constroem-se mapas, também chamados CARTAS de ISOSSISTAS
ISOSSISTAS – São linhas curvas
e fechadas que unem pontos
com a mesma Intensidade
Sísmica.
De isossista para isossista, a
intensidade varia um grau,
aumentando da periferia para o
centro.
Carta de isossistas simplificada do
terramoto de 1755, ocorrido em Portugal
Page 27 Fonte: http://www.infopedia.pt/
28. Verifica se estás a perceber…
• Página 153 e 154
•on line em: http://asimoesesma.do.sapo.pt/sismologia.htm
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29. Sismos e tectónica de placas
A localização geográfica dos epicentros, distingue:
• Sismos intraplaca e sismos interplaca
Nas zonas de subducção têm origem sismos superficiais (profundidade do foco
até 80 Km), muito embora, os sismos superficiais ocorram particularmente ao longo
das dorsais meso-oceânicas ( limites divergentes ), intermédios (profundidade
do foco entre 80 e 300 Km, concentrando-se, particularmente, nos limites
convergentes ) e profundos (profundidade do foco entre 300 e 700 Km,
encontrando-se unicamente nos limites convergentes). É aqui que se originam os
terramotos mais violentos e também os mais mortíferos, por causa da sua situação
geográfica, frequentemente, localizada em regiões de forte densidade populacional
(Chile, Japão, México).
Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/sismos_3.html
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30. Sismos e tectónica de placas
Os epicentros dos sismos distribuem-se geralmente nas zonas dos
limites das placas litosféricas e localizam-se em três regiões do
Globo Terrestre:
1º- Zona Circumpacífica – anel de fogo do pacífico (Cordilheira dos
Andes, Japão, Filipinas, Nova Zelândia, Samôa...) É aqui que se
originam os terramotos mais violentos e também os mais mortíferos,
por causa da sua situação geográfica, frequentemente, localizada
em regiões de forte densidade populacional (Chile, Japão, México).
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31. Sismos e tectónica de placas
2º- Faixa ou Cintura Mediterrânico- asiática
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32. Sismos e tectónica de placas
3º - Zonas de dorsais - Crista ou Dorsal Médio – Atlântica (Açores,
Canárias Islândia...), bem como nas falhas transformantes, originam-se
numerosos sismos de intensidade moderada. Estes produzem-se a uma
profundidade, abaixo do fundo oceânico, entre 1.000 a 2.000 metros e,
praticamente, não afectam o homem.
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33. Século XX – sismos em Portugal
•1909, 1941 e 1969 no continente, com efeito destrutivo reduzido
•1926, 1950, 1973, 1980 e 1998, nos Açores, ocorreram sismos importantes .
O que a Sismologia e a Engenharia Sísmica hoje impõem, para além do
desenvolvimento da observação experimental dos sismos, quanto à sua origem,
propagação e intensidade, é o emprego de:
• técnicas de avaliação do estado actual e do reforço, quando introduzido, das
estruturas existentes;
• de novos materiais e componentes estruturais destinados à dissipação de
energia;
• e a implementação de códigos de projecto de estruturas anti-sísmicas, para as
novas construções, com vista à segurança das pessoas e dos seus bens.
Adaptado de: http://www-ext.lnec.pt/LNEC/museuvirtual/sismos.html
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