3. Valor nutricional
31Fruto de tomate
103Catchup
158-170Pasta de tomate
74-194Purê de tomate
Licopeno
ug/g
ProdutoLicopeno (C40H56)
Doa elétrons para os
radicais livres
Protetor sobre a
carcinogênese
4. TomateTomate
• Tipos varietais de tomate em cultivo
– Tomate para processamento industrial
– Tomate para consumo in natura
5. Tomate
• Plantas de crescimento indeterminado
• ( tomate de mesa): haste termina com uma
gema vegetativa
• Plantas de crescimento determinado (tomate
industrial): a haste termina com uma gema
reprodutiva
6. Tomate para processamento industrialTomate para processamento industrial
• Principais características das cultivares:
– Porte determinado
– Maturação concentrada
– Capacidade de “armazenamento” dos frutos na planta.
10. Produção de tomate no Brasil
82,61.276.92115.462Centro Oeste
63,73.931.20561.726Total
55,5518.0969.341Sul
67,71.561.88723.074Sudeste
42,9567.33513.265Nordeste
12,26.966584Norte
Rendimento
médio t/ha
Produção (t)Área (ha)Região
IBGE, 2009 (safra 2008)
11. Produção de tomate na região
sudeste
68,6769.60011.210São Paulo
76,7208.1852714Rio de Janeiro
68,3120.5311.766Espírito Santo
62,8463.5717.384Minas Gerais
Rendimento
médio t/ha
Produção (t)Área (ha)Sudeste
IBGE, 2009 (safra 2008)
15. Principais regiões produtoras
• Verão: colheita novembro a abril
• Itapeva – SP
• Venda Nova do imigrante – ES
• Nova Friburgo – RJ
• Chapada Diamantina – BA
• Caçador - SC
16. • Inverno: colheita abril a novembro
• Sumaré – SP
• Mogi Guaçú - SP
• Araguari – MG
• São José de Ubá – RJ
• Paty de Alferes - RJ
Principais regiões produtoras
17. 29Itapira
549,6Itapeva
1214,5Ribeirão Branco
EDR Mogi Mirim
184,8Mogi Guaçu
45,6Mogi Mirim
541,7Guapiara
772,2Apiaí
EDR Itapeva
287,3Sumaré
209,4Monte Mor
152,5Indaiatuba
238,4Elias Fausto
EDR Campinas
Área total (ha)Escritório de Desenvolvimento Rural
(EDR)
CATI, 2006
18.
19. Custo de produção
• 1 hectare de tomate: R$ 56.000,00
• 1 hectare de soja: RS 2000,00
• Ou seja se produz 28 ha de soja para 1 ha de
tomate
20. Custo de produção do tomate de mesa
Campinas
Custo de uma planta = R$ 4,50Custo de uma planta = R$ 4,50
Três plantas = 1 cx. 25 kg = R$ 13,50Três plantas = 1 cx. 25 kg = R$ 13,50
1 ha = 12000 plantas = R$ 56.000,001 ha = 12000 plantas = R$ 56.000,00
Rendimento para cobrir custos: 4000Rendimento para cobrir custos: 4000 cxscxs/ha/ha
(100 t/ha) ou 333(100 t/ha) ou 333 cxscxs/1000 plantas/1000 plantas
PrePreçço mo míínimo para pagar o custo de produnimo para pagar o custo de produçção:ão:
RS 13,50RS 13,50
21. Safra 2010
• Aumento de 10% na área plantada
• Araguari (MG): aumento de 45% na área
plantada.
• R$ 10,18/cx (julho a setembro)
• Produtores paulistas
• R$ 17,51/cx (abril a outubro): boa qualidade
do tomate e exportação para a Argentina.
CEPEA, 2010
22. Principais problemas do setor
• Desorganização do segmento (ausência de
associações representativas da classe de
produtores de tomate)
• Alta inadimplência
• Mão-de-obra não qualificada
• Flutuação de preços
23. Tendências do setor
• Presença de classificadores eletrônicos
• Maior valor agregado do produto:
Diversificação de cultivares
• Redução da presença dos intermediários
• Rastreabilidade do produto
24. Tomate de mesaTomate de mesa
Sistemas de condução
• Rasteira (desvio de matéria-prima industrial
para mercado)
• Tutorado
• Semi-estaqueado
25. Grupos
Tipo Santa Cruz
Versão Dr. Hiroshi Nagai
Cruzamento das variedades
Rei Humberto e Redondo
Japonês (Suzano, SP)
Débora Plus, Débora Max,
Kombat e Avalon
27. Híbridos longa vida
• Alelos mutantes que controlam os processos
de maturação: rin, nor, Nr e alc
• Introdução no Brasil: 1994: Híbrido Carmen
• Alambra, Carmen, Raísa, Dominador,
Paron, Forty.
31. Implantação da cultura
- Mercado
- Condição climática
- Características genéticas da variedade
1. ESCOLHA DO GRUPO E DA VARIEDADE
32. Grupo Salada
• Tomate tipo longa vida
• Alambra (Clause)
• Carmen
• Dominador (tolerante a geminivirus)
• Ivety (tolerante a geminivirus)
• Platinum
• Ikram (cluster)
44. Espaçamentos para condução no sistema
vertical
35-4525-35Menos vigorosos
45-6535- 55Muito vigorosos
2 hastes1 hasteCultivares
Espaçamentos entre linhas: 1,40 m entre linhas
49. Custo de implantação
• Implantação por fitilho
• Mourão de 3m a cada 80 m
• Mourão de 2,5 m a cada 20 m
• Estacas de bambu cruzadas a cada 4 m
• Uma estaca de bambu na vertical a cada 2 m
• R$ 0,34 - 0,40/planta
• Implantação por estacas de bambu
• R$ 0,25/planta
50. Condução das plantas no fitilho
• Maior produção de frutos 2 A e A;
• Menos frutos ocados
52. FISIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
24 a 28Amadurecimento do fruto
18 a 20Fixação do fruto
22 a 27Crescimento do tubo polínico
20 a 26Formação do pólen
20 a 30Desenvolvimento vegetativo
25 a 26Crescimento das mudas
16 a 20Emergência
26 a 32Germinação da semente
Temperatura ótima (ºC)Fases do desenvolvimento
TEMPERATURA
Goto & Tivelli (1998)
53. Efeitos da temperatura
• Temperaturas elevadas
Abortamento de flores
Redução na taxa fotossintética
Redução na fixação de frutos
Distúrbios fisiológicos (maturação irregular,
rachaduras, lóculo aberto, podridão apical)
59. LUMINOSIDADE
• Baixa intensidade luminosa
• Orgãos florais defeituosos
• Redução na produção de pigmentos
• Alta intensidade luminosa
• Queimadura de frutos
• Redução da produção de frutos coloridos
64. Excesso de água no solo
• A taxa de respiração e o metabolismo das raízes
são afetados.
• Morte de raízes
• Redução na absorção de nutrientes
• Acelera a produção do precursor de etileno (1-
aminociclopropano-1-ácido carboxílico) nas raízes
69. Nitrogênio
Falta de N
Crescimento vegetativo lento
Frutos pequenos
Excesso de N
Altura elevada do primeiro cacho floral
Aparecimento de distúrbios fisiológicos
(desequilíbrio na relação N/K)
78. -2413,017,0Caçador (SC) – dez a março
-2823,032,0Itapeva (SP) – nov a março
-104,55,0Venda Nova do Imigrante (ES) –
nov a março
Safra de verão
02,52,5Paty de Alferes – out a dez
02,02,0Sumaré – out a dez
Entressafra
334,03,0Paty de Alferes (RJ) – abr a jun
08,58,5São José de Ubá (RJ) – jun a out
299,07,0Araguari (MG) – abril a out
154,64,0Sumaré (SP) – abril a junho
2410,58,5Mogi-Guaçu (SP) – abril a outubro
%20062005Região
Var
2006/2005
Número de pés (milhões)Safra inverno
HORTIFRUTI BRASIL, Dezembro/2006
84. Enxertia de tomate
Porta enxerto Anchor (tolerante a murcha
bacteriana)
Porta-enxerto Guardião (murcha bacteriana e
nematóides)
He-Man (nematóides)
88. Extração de nutrientes pela cultura do tomateiro
959,8285,7189,69,338,248,3310,534,03170,4110
687,8156,4149,912,632,342,9264,926,7140,090
370,6153,499,05,924,238,9137,318,378,570
357,8106,3111,12,221,835,6148,618,771,855
90,428,619,20,554,59,0425,72,516,735
CuZnBSMgCaKPN
Micro (g/ha)Macronutrientes (kg/ha)Idade
dias
Embrapa Hortaliças (2000)
82% do N; 78,5% de P e 85% de K
89. Calagem e adubação de plantio
• Calagem
• Adubação de plantio: orgânica e mineral
93. Sistema de irrigação
Absorção dos fertilizantes N, P e K em %
influenciados pelo sistema de irrigação.
Sistema * Nitrogênio Fósforo Potássio
------------------ % --------------------
Sulco 40-60 10-20 60-70
Aspersão 60-70 15-25 70-80
Microirrig. 75-85 25-35 80-90
Papadopoulos (1999)
97. Valores máximos e mínimos sugeridos de CE e de
alguns nutrientes na solução do solo para o tomateiro
5,015,03,5Limite
superior
3,67,52,1Limite
inferior
K
(mmol/L)
NO3
-
(mmol/L)
CE (dS/m)
119. CONTROLE
• EVITAR PLANTIOS PRÓXIMO A LAVOURAS MAIS
VELHAS DE TOMATE, PIMENTÃO, ETC.
• DESTRUIR RESTOS DE CULTURA E PLANTAS DANINHAS
HOSPEDEIRAS DO VIRUS E DO VETOR
• PRODUZIR MUDAS SADIAS (LOCAL PROTEGIDO E COM
PROGRAMA DE CONTROLE QUÍMICO DOS TRIPES)
• TRANSPLANTAR MUDAS MAIS DESENVOLVIDAS
POSSÍVEIS E MANTER UM PROGRAMA DE CONTROLE
DOS TRIPES ATÉ O FLORESCIMENTO
• PLANTAR VARIEDADES MENOS SUSCEPTÍVEIS
120. DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
MURCHA ..................................Ralstonia solanacearum
CANCRO .............................. Clavibacter michiganensis
CANELA PRETA / TALO OCO..... Erwinia carotovora
NECROSE DA MEDULA .....Pseudomonas corrugata
MANCHA BACTERIANA ....Xanthomonas vesicatoria
PINTA BACTERIANA ................. Pseudomonas tomato
QUEIMA BACTERIANA ..........Pseudomonas syringae
122. MEDIDAS DE CONTROLE DA MURCHA
• ROTAÇÃO DE CULTURA COM GRAMÍNEAS
• EVITAR FERIMENTOS
• EVITAR SOLOS MAL DRENADOS
• EVITAR PLANTIO EM ÉPOCA MUITO QUENTE
• USAR ÁGUA NÃO CONTAMINADA
• ISOLAR PLANTAS CONTAMINADAS
• USO DE ESPÉCIES OU VARIEDADES RESISTENTES
(Saturno, Venus)
124. Controle de canela preta e
necrose da medula
• Adubação equilibrada sem excesso de
nitrogênio
• Evitar quaisquer tipos de ferimentos
(controlar pragas)
• Evitar excesso de umidade, no solo e na
parte aérea
• Diminuir a temperatura (da estufa)
129. CONTROLE DA MANCHA E DA PINTA
BACTERIANA
• ROTAÇÃO DE CULTURA POR PELO MENOS UM ANO
• EVITAR IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
• VARIEDADES RESISTENTES OU MENOS
SUSCEPTÍVEIS
• SEMENTES SADIAS/TRATADAS
• MUDAS SADIAS
• PULVERIZAÇÕES PREVENTIVAS COM ATIVADORES
DE RESISTÊNCIA, FUNGICIDAS CÚPRICOS
130. DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS
• REQUEIMA Phytophthora infestans
• PINTA PRETA Alternaria solani
• SEPTORIOSE Septoria lycopersici
• MANCHA DE ESTENFÍLIO Stemphylium solani
• MANCHA DE CLADOSPÓRIO Cladosporium fulvum
• MANCHA ALVO Corynespora cassiicola
• OIDIO Erysiphe cichoracearum e Leveillula taurica
• MOFO CINZENTO Botrytis cinerea
• MOFO BRANCO Sclerotinia sclerotiorum
• MURCHA DE ESCLERÓCIO Sclerotium rolfsii
• MURCHA DE VERTICILIO Verticillium dahliae
• MURCHA DE FUSÁRIO Fusarium oxysporum lycopersici
• RIZOCTONIOSE Rhizoctonia solani
132. CONTROLE DAS DOENÇAS FÚNGICAS
• ESCOLHA DO LOCAL /ROTAÇÃO DE CULTURA
• IRRIGAÇÃO POR GOTEJO /SULCO
• SEMENTES E MUDAS SADIAS, PRODUZIDAS EM
SUBRATOS LIVRES DE PATÓGENOS
• TRATAMENTO QUÍMICO PREVENTIVO SEMANAL COM
FUNGICIDAS PROTETORES CONTRA PATÓGENOS DA
PARTE AÉREA
• TRATAMENTO QUÍMICO COM PRODUTOS ESPECÍFICOS
QUANDO CONDIÇÕES FOREM FAVORÁVEIS A REQUEIMA
OU PINTA PRETA.
145. Medidas de controle
Catação manual dos frutos perfurados
Destruição dos restos de cultura
Uso de Dipel ( inseticida biológico -
Bacillus thuringiensis)
149. Estado de São Paulo
Elias Fausto,Indaiatuba, Mogi,
Monte Mor e Sumaré
Boa infra-
estrutura;
próxima a
grandes centros
consumidores
Itapeva, Ribeirão Branco,
Apiaí e Guapiara
Baixa tecnologia;
sistema deficiente de
comercialização;
tomate no verão
150. COLHEITA, CLASSIFICAÇÃO, EMBALAGEM E
TRANSPORTE DE TOMATE PARA MESA
Colheita: define a vida pós-colheita e o processo de
maturação dos frutos.
164. EMBALAGEM
FUNÇOES DAS EMBALAGENS:
Manter a qualidade durante a cadeia de distribuição
Permitir uma boa refrigeração
Atuar como um divulgador de sua marca e qualidade
Agregar valor a seu produto
Formar uma unidade de carga – medidas paletizáveis
167. PORTARIA N° 127 DE 04 DE OUTUBRO DE 1991.
INSTRUÇÃO NORMATIVA N ° 009, DE 12 DE
NOVEMBRO DE 2002.
A REGULAMENTAÇÃO ESTABELECE:
As dimensões externas devem permitir empilhamento,
preferencialmente em paletes com medidas de 1,00 x 1,20m;
Descartável ou retornável (limpa a cada uso);
Rotulada: peso líquido, responsável e classificação;
Informar condições de uso: peso máximo e empilhamento;
Indentificação: Razão Social e CNPJ