O documento discute como incorporar as tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem para enfrentar os desafios de uma sociedade em constante mudança. Ele apresenta pesquisas mostrando que professores e alunos usam a internet para atividades escolares, mas sua utilização poderia ser ampliada. Também discute as expectativas dos jovens em relação à educação, que desejam aprender de forma prática e com o uso da tecnologia.
3. Como podemos… incorporar os novos
desafios das tecnologias digitais no
processo de ensino e aprendizagem?
Priscila Gonsales
09/11/2016
II Simpósio Nacional sobre
Adolescência: Vulnerabilidades, Protagonismos e
Desafios
7. Professores usam a internet com os alunos para
trabalhos sobre temas específicos (59%) ou atividades
em grupo (54%). Menos da metade utilizou para a
promoção de debates ou apresentações (43%)
Uso de jogos com os alunos está entre as
atividades menos citadas 31%
Alunos usam vídeos online para aprender
coisas novas (79%); mas poucos postam na
rede vídeos que fazem (12%)
Fonte: TIC Educação 2015
Principal fonte citada pelos professores na hora
de buscar recursos educacionais digitais são os
blogs de outros professores (68%). Outras
plataformas institucionais, como o Portal do
Professor/MEC (62%) e sites de editoras (56%).
Colegas ou outros educadores são fonte de motivação (63%),
mais do que a coordenação pedagógica (54%), a direção da
escola (43%) e a Secretaria de Educação (33%). É relevante
também a menção aos alunos (53%) como fator de motivação
para o uso de recursos digitais
Internet para elaboração de aulas ou
atividades com os alunos é uma ação
comum entre professores (97%), os dados
indicam maior ênfase nos materiais
instrucionais, para a exposição de
conteúdos ou a realização de avaliações.
Em que contexto estamos?
Alunos afirmam que uso das TIC melhora a dinâmica em
sala de aula (79%); para 71%, o aprendizado fica mais fácil;
e, para 69%, as tecnologias fazem com que prestem mais
atenção na aula.
8. Em que contexto estamos?
“8 vontades” dos jovens em relação ao seu processo educativo:
• que tenha sentido;
• que os prepare para o mundo do trabalho;
• que os ajude a empreender;
• que desenvolva sua criatividade e capacidade de inovação;
• que os ajude a construir um mundo melhor;
• que extrapole os muros da sala de aula;
• que os ajude a se realizar e ser felizes;
• que seja permeada pela tecnologia.
36% desejam realizar atividades
práticas ou resolução de problemas
7 em cada 10 acreditam que as
relações dos alunos com a equipe
escolar e com seus colegas precisam
melhorar
(Fonte: Nossa Escola em (Re)Construção)
http://porvir.org/nossaescola/
(Educação para Emprego, McKinsey; A Empresa dos Sonhos dos Jovens, Cia
de Talentos; Global Millennial Survey, Fundação Telefonica e Finantial Times;
Jovem Digital, Conectaí; O Sonho Brasileiro, BOX 1824)
http://porvir.org/os-jovens-querem-da-educacao-brasileira/
Identidade Digital: a capacidade de criar e gerenciar sua identidade on-line e sua reputação. Uso Digital: a capacidade de usar aparelhos e suportes digitais, incluindo a capacidade de estabelecer um equilíbrio saudável entre a vida on-line e off-line. Risco Digital: a capacidade de evitar ou limitar os riscos on-line (por exemplo, cyberbullying, radicalização), bem como conteúdo problemático (por exemplo, a violência e obscenidade). Segurança Digital: a capacidade de detectar ameaças virtuais (por exemplo pirataria, fraudes, malware), para entender as melhores práticas e de usar ferramentas de segurança adequadas para a protecção de dados. Inteligência Digital Emocional: a capacidade de ser compreensivo e construir boas relações com outros internautas. Inteligência de Comunicação: a capacidade de se comunicar e colaborar com outros internautas usando tecnologias e mídias digitais. Letramento Digital: a capacidade de encontrar, avaliar, utilizar, compartilhar e criar conteúdo, bem como a competência em pensamento computacional. Direitos Digitais: a capacidade de compreender e defender os direitos individuais e coletivos, principalmente os direitos à privacidade, propriedade intelectual, a liberdade de expressão e proteção de discurso de ódio.