SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
Modelagem do impacto de
características de neurônios em
   redes cerebrais complexas

         Antonio Roque
Departamento de Física, FFCLRP, USP
         Outubro 2012
Teoria de Grafos: algumas definições
                                                                            Grafo: direcionado ou
                                                                            não-direcionado
                                                                            Arestas: binárias ou
                                                                            ponderadas


    Network Architectures and Metrics
      Network Architectures and Metrics
    Graphs: Visualization
     Graphs: Visualization
      Graphs can be displayed in matrix form or by embedding them in (usually
      2D) space.can be displayed in matrix form or by embedding them in (usually
        Graphs Graph embedding and visualization is an extremely active
      area ofspace. Graph embedding and visualization is an extremely active
        2D) research in its own right….
        area of research in its own right….




           matriz de adjacências
      Visualizing a graph goes a long way towards understanding its structure.     www.brain-connectivity-toolbox.net
        Visualizing a graph goes a long way towards understanding its structure.
Redes complexas
      Regular             Mundo Pequeno                 Aleatória
L grande, C grande      L pequeno, C grande       L pequeno, C pequeno




              Aumento na aleatoriedade das conexões                          !




                                               Watts & Strogatz (1998) Nature 393, 440
Tipos de redes complexas

                                                         Sporns et al. (2004)
                                                         Trends Cogn Sci 8, 418


Aleatória         Mundo pequeno   Livre de escala


    Livre de                                   Modular
    Escala




            Hierárquica
            e modular
                                              Kaiser et al. (2007) New J Phys 9, 110
Redes complexas são comuns



                                                     Internet




Solé & Valverde (2004) Lect Notes Phys 650, 189

                                                  Tráfego aéreo



                                                     Redes
                                                     sociais
                                Rede
                                metabólica
Redes complexas no cérebro



                                                        Tononi et al. (1998) Trends Cogn Sci 2, 474

                                                        Os sistemas estruturais e
                                                        funcionais do cérebro têm
                                                        características de redes complexas
                                                        – como topologia de mundo
                                                        pequeno, hubs altamente
                                                        conectados e modularidade –
                                                        tanto na escala do cérebro inteiro
                                                        das neuroimagens de humanos
                                                        como na escala celular de animais
Sporns et al. (2004) Trends Cogn Sci 8, 418
                                              Bullmore & Sporns (2009) Nat Rev Neurosci 10, 186
Redes complexas no Cérebro:
    Impacto da forma sobre a função?
Redes de mundo pequeno são um modelo atraente para a
organização das redes anatômicas e funcionais do cérebro
porque a topologia de mundo pequeno permite conciliar
duas formas distintas de processamento de informação:
segregada (especializada) e distribuída (integrada).


                  Basset & Bullmore (2006) The Neuroscientist 12, 512
Modelos de redes complexas cerebrais
• Modelo em larga escala do giro denteado do
  hipocampo usado para identificar
  determinantes topológicos da epileptogênese
  Dyhrfjeld-Johnsen, Santhakumar, Morgan, Huerta, Tsimring, Soltesz
  (2007) J Neurophysiol 97, 1566

• Modelos de mundo pequeno e hierárquico e
  modular do córtex para estudar o efeito da
  topologia sobre a dinâmica da atividade neural
  Kaiser & Hilgetag (2010) Front Neuroinformat 4, 8
A maioria desses modelos usa
modelos simples de neurônios
     (os nós das redes)
Neurônios têm Diferentes Morfologias
Neurônios têm diferentes dinâmicas




Fig. 2. Known types of neurons correspond to different values of the parameters , , , in the model described by the (1), (2). RS, IB, and CH are cortical
excitatory neurons. FS and LTS are cortical inhibitory interneurons. Each inset shows a voltage response of the model neuron to a step of dc-current
(bottom). Time resolution is 0.1 ms. This figure is reproduced with permission from www.izhikevich.com. (Electronic version of the figure and reproduction
permissions are freely available at www.izhikevich.com.)            Izhikevich (2003) IEEE Trans Neural Nets 14, 1569

   • The parameter describes after-spike reset of the recovery vari-              • IB (intrinsically bursting) neurons fire a stereotypical burst of
     able caused by slow high-threshold      and      conductances.                 spikes followed by repetitive single spikes (Fig. 2IB). In the
     A typical value is     .                                                       model, this corresponds to                   (high voltage reset)
                                                                                    and         (large after-spike jump of ). During the initial burst,
Nós modelados por neurônios realistas
O hipocampo


                                                     http://www.lasse.med.br/ma
                                                     t_didatico/lasse1/textos/alex
                                                     andre01.html


• Localizado na porção medial do lobo temporal. Composto por duas
  regiões interligadas: giro denteado (GD) e corno de Amon (CA),
  subdividido em CA1, CA2 e CA3. Essas duas regiões têm organização
  trilaminar com dois tipos de células principais: células granulares
  (CGs) do GD e células piramidais (CPs) do CA
• A principal aferência do hipocampo (via perfurante) vem do córtex
  entorrinal e inerva os dendritos das CGs na camada molecular do GD.
• Os axônios das CGs (fibras musgosas) projetam-se para as CPs de
  CA3, que enviam fibras para CA1 (via colateral de Schaffer)
Epilepsia e o giro denteado

                                             esclerótico
         normal


                                            http://www.lasse.med.br/ma
                                            t_didatico/lasse1/textos/alex
                                            andre01.html


• Pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial apresentam,
  após repetidas crises, padrão esclerótico caracterizado por
  reorganização estrutural do GD: perda e dispersão de células
  hilares e brotamento das fibras musgosas (axônios das CGs)
• As novas fibras musgosas não se projetam mais para CA3, mas
  para a camada molecular interna do GD estabelecendo um
  circuito recorrente
Modelos do Soltesz Lab
• Modelos estruturais do GD do rato em escala 1:1
  (~1 milhão de nós), 20:1 (~50 mil nós) e 2000:1
  (~500 nós): usados para calcular L e C para
  diferentes níveis de esclerose
• Versões funcionais dos modelos em escala 20:1 e
  2000:1 compostos por modelos biofísicos de
  neurônios (modelos compartimentais reduzidos) e
  sinapses: usados para avaliar o efeito de diferentes
  níveis de esclerose (brotamento de fibras musgosas
  e perda de célula hilares) sobre a excitabilidade do
  GD
Esquema dos modelos funcionais
                                                                Camada molecular



                                                                Camada granular



                                                                 Hilo




• PP: entrada da via perfurante (100 CGs no modelo em escala
  2000:1 e 5000 CGs no modelo em escala 20:1)
• : brotamento de fibra musgosa (negrito)
                            Santhakumar et al. (2005) J. Neurophysiol 93, 437
Esquema dos modelos de neurônios




              Santhakumar et al. (2005) J. Neurophysiol 93, 437
É o brotamento das fibras musgosas que
causa hiperexcitabilidade do GD e não a
        perda das células hilares
    Normal                 10% Brotamento          25% Brotamento          50% Brotamento




    10% Brotamento                  10% Brotamento                  10% Brotamento
    0% Perda de células hilares     50% Perda de células hilares    100% Perda de células hilares




                                    Santhakumar et al. (2005) J. Neurophysiol 93, 437
Determinantes topológicos da
               epileptogênese




• GD normal tem estrutura de mundo pequeno (L baixo e C alto)
• Esclerose incrementa a característica de mundo pequeno (L cresce
  pouco e C aumenta muito)                                                                 !



• O brotamento predominantemente local das fibras musgosas
  compensa a perda das células hilares, desde que algumas células
  hilares com projeções de longo alcance sobrevivam
                                      !


• A consequência indesejável é que a rede fica mais excitável
                                        Dyhrfjeld et al. (2007) J. Neurophysiol 97, 1566
Epilepsia também causa alterações
    morfológicas nas CGs do GD

                                    Controle




                                      PILO
Modelos biofísicos multicompartimentais de CGs
 controle e PILO com morfologia tridimensional
  reconstruída a partir de dados experimentais




                          Tejada et al. (2011) Soc Neuroscience Meeting
• As CGs novas com morfologia alterada possuem mais
  ramificações dendríticas na camada molecular interna,
  onde chegam as projeções das fibras musgosas brotadas




• As CGs novas com morfologia alterada (PILO) são menos
  excitáveis que as CGs controle (células isoladas)
                              Morphological Alterations in Newborn Granule Cells




                                Tejada et al. (2012) PLoS ONE 7, e40726
Modelo do Soltesz Lab em escala 2000:1
  com as CGs substituídas por CGs
  reconstruídas morfologicamente




                       Tejada et al. (2012) em preparação
GD com 100% CGs controle             GD com fração das CGs trocadas
                                     por CGs PILO (vermelho)
    Barra: CGs que recebem entradas da via perfurante




                20 CGs controle e 20 CGs PILO


                           Tejada et al. (2012) Comput Neurosci Meeting
Impacto da morfologia neuronal
             (10% de brotamento)




                           • Controle: morfologia não altera excitabilidade.
                             Atividade se espalha mais rapidamente pela rede, mas
                             decai mais rapidamente
Santhakumar et al (2005)   • À medida que a fração de células PILO aumenta, a
                             duração da atividade também aumenta.
                           • Para 50% PILO a atividade torna-se auto-sustentada
                                                 Tejada et al. (2012) em preparação
Conclusões
• O brotamento das fibras musgosas parece ser
  necessário para a hiperexcitabilidade,
  incrementando a característica de mundo pequeno
  do GD
• As alterações morfológicas nas CGs do GD parecem
  não ser necessárias para a hiperexcitabilidade, mas
  contribuem para incrementá-la principalmente
  quando a fração de CGs alteradas é grande
• A morfologia neuronal e a estrutura topológica da
  rede neural têm impacto coordenado sobre a
  função do sistema
Equipe
                    Laboratório de Sistemas Neurais
                                (SisNe)


    Julián Tejada                                 Diogo Vieira

Laboratório de Neurofisiologia e Neuroetologia Experimental
                            (LNNE)




    Norberto Garcia-Cairasco                          Gabriel Arisi
Agradecimentos
• FAPESP-CInAPCe
• CNPq
• USP (FFCLRP e FMRP)

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais complexas

sisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
sisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnsisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
sisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnedileneborges7
 
1Generalidades - Cópia.pdf
1Generalidades - Cópia.pdf1Generalidades - Cópia.pdf
1Generalidades - Cópia.pdfDavidSalvador48
 
TECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptx
TECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptxTECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptx
TECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptxssuser4cb1ab
 
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisInteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisLeonardo Goliatt
 
Cellular scaling rules for primate brains
Cellular scaling rules for primate brainsCellular scaling rules for primate brains
Cellular scaling rules for primate brainshihdidushd
 
Dissertacao l.h.santos
Dissertacao l.h.santosDissertacao l.h.santos
Dissertacao l.h.santosLuiz Henrique
 
Apostila redes neurais
Apostila redes neuraisApostila redes neurais
Apostila redes neuraisBruno Souza
 
01 sistema nervoso_intro
01 sistema nervoso_intro01 sistema nervoso_intro
01 sistema nervoso_introAnaCristina583
 
Estereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicamp
Estereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicampEstereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicamp
Estereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicampArmando Alaminos Bouza
 
Neurociência e comportamento.
Neurociência e comportamento. Neurociência e comportamento.
Neurociência e comportamento. Samuel Oliveira
 
Atividades do corpo humano ciências 7° ano
Atividades do corpo humano   ciências 7° anoAtividades do corpo humano   ciências 7° ano
Atividades do corpo humano ciências 7° anoADÃO Graciano
 
Divulgacao cientifica fisica no cérebro
Divulgacao cientifica fisica no  cérebroDivulgacao cientifica fisica no  cérebro
Divulgacao cientifica fisica no cérebroDiego Aguiar
 
Capitulo 3 redes neurais artificiais
Capitulo 3   redes neurais artificiaisCapitulo 3   redes neurais artificiais
Capitulo 3 redes neurais artificiaisVânia Moura
 
Função do sistema nervoso.
Função do sistema nervoso.Função do sistema nervoso.
Função do sistema nervoso.Maíra Cerqueira
 

Ähnlich wie IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais complexas (15)

sisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
sisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnsisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
sisema nervosonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
 
1Generalidades - Cópia.pdf
1Generalidades - Cópia.pdf1Generalidades - Cópia.pdf
1Generalidades - Cópia.pdf
 
TECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptx
TECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptxTECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptx
TECIDO MUSCULAR - NERVOSO.pptx
 
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisInteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
 
Cellular scaling rules for primate brains
Cellular scaling rules for primate brainsCellular scaling rules for primate brains
Cellular scaling rules for primate brains
 
Dissertacao l.h.santos
Dissertacao l.h.santosDissertacao l.h.santos
Dissertacao l.h.santos
 
Modelo osi
Modelo osi        Modelo osi
Modelo osi
 
Apostila redes neurais
Apostila redes neuraisApostila redes neurais
Apostila redes neurais
 
01 sistema nervoso_intro
01 sistema nervoso_intro01 sistema nervoso_intro
01 sistema nervoso_intro
 
Estereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicamp
Estereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicampEstereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicamp
Estereotaxia e radiocirurgia_oficinas_de_fisica_2014_unicamp
 
Neurociência e comportamento.
Neurociência e comportamento. Neurociência e comportamento.
Neurociência e comportamento.
 
Atividades do corpo humano ciências 7° ano
Atividades do corpo humano   ciências 7° anoAtividades do corpo humano   ciências 7° ano
Atividades do corpo humano ciências 7° ano
 
Divulgacao cientifica fisica no cérebro
Divulgacao cientifica fisica no  cérebroDivulgacao cientifica fisica no  cérebro
Divulgacao cientifica fisica no cérebro
 
Capitulo 3 redes neurais artificiais
Capitulo 3   redes neurais artificiaisCapitulo 3   redes neurais artificiais
Capitulo 3 redes neurais artificiais
 
Função do sistema nervoso.
Função do sistema nervoso.Função do sistema nervoso.
Função do sistema nervoso.
 

Mehr von Instituto de Estudos Avançados - USP

IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?Instituto de Estudos Avançados - USP
 
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão PretoIEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão PretoInstituto de Estudos Avançados - USP
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª ValériaIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª ValériaInstituto de Estudos Avançados - USP
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/DfioriIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/DfioriInstituto de Estudos Avançados - USP
 

Mehr von Instituto de Estudos Avançados - USP (20)

IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
 
IEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos Simples
IEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos SimplesIEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos Simples
IEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos Simples
 
IEA - Nanotecnologia aplicada à saúde
IEA - Nanotecnologia aplicada à saúdeIEA - Nanotecnologia aplicada à saúde
IEA - Nanotecnologia aplicada à saúde
 
IEA - Eventos 2012 (1S)
IEA - Eventos 2012 (1S)IEA - Eventos 2012 (1S)
IEA - Eventos 2012 (1S)
 
IEA - Eventos 2011
IEA - Eventos 2011IEA - Eventos 2011
IEA - Eventos 2011
 
IEA - Aquecimento Global e Mudanças Climáticas
IEA - Aquecimento Global e Mudanças ClimáticasIEA - Aquecimento Global e Mudanças Climáticas
IEA - Aquecimento Global e Mudanças Climáticas
 
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão PretoIEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
 
IEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da Ciência
IEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da CiênciaIEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da Ciência
IEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da Ciência
 
IEA - Plágio em publicações científicas
IEA - Plágio em publicações científicas IEA - Plágio em publicações científicas
IEA - Plágio em publicações científicas
 
IEA - Tecnologia bancária e desenvolvimento
IEA - Tecnologia bancária e desenvolvimentoIEA - Tecnologia bancária e desenvolvimento
IEA - Tecnologia bancária e desenvolvimento
 
IEA - O exemplo das abelhas sociais
IEA - O exemplo das abelhas sociaisIEA - O exemplo das abelhas sociais
IEA - O exemplo das abelhas sociais
 
IEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia Assistiva
IEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia AssistivaIEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia Assistiva
IEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia Assistiva
 
IEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no Brasil
IEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no BrasilIEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no Brasil
IEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no Brasil
 
IEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no Brasil
IEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no BrasilIEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no Brasil
IEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no Brasil
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª ValériaIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
 
IEA - Seminário Tecnologia Assistiva
IEA - Seminário Tecnologia AssistivaIEA - Seminário Tecnologia Assistiva
IEA - Seminário Tecnologia Assistiva
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/DfioriIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
 
IEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia Assistiva
IEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia AssistivaIEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia Assistiva
IEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia Assistiva
 
IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"
IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"
IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"
 
IEA - Palestra "Física das altas energias"
IEA - Palestra "Física das altas energias"IEA - Palestra "Física das altas energias"
IEA - Palestra "Física das altas energias"
 

Kürzlich hochgeladen

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais complexas

  • 1.
  • 2. Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais complexas Antonio Roque Departamento de Física, FFCLRP, USP Outubro 2012
  • 3. Teoria de Grafos: algumas definições Grafo: direcionado ou não-direcionado Arestas: binárias ou ponderadas Network Architectures and Metrics Network Architectures and Metrics Graphs: Visualization Graphs: Visualization Graphs can be displayed in matrix form or by embedding them in (usually 2D) space.can be displayed in matrix form or by embedding them in (usually Graphs Graph embedding and visualization is an extremely active area ofspace. Graph embedding and visualization is an extremely active 2D) research in its own right…. area of research in its own right…. matriz de adjacências Visualizing a graph goes a long way towards understanding its structure. www.brain-connectivity-toolbox.net Visualizing a graph goes a long way towards understanding its structure.
  • 4. Redes complexas Regular Mundo Pequeno Aleatória L grande, C grande L pequeno, C grande L pequeno, C pequeno Aumento na aleatoriedade das conexões ! Watts & Strogatz (1998) Nature 393, 440
  • 5. Tipos de redes complexas Sporns et al. (2004) Trends Cogn Sci 8, 418 Aleatória Mundo pequeno Livre de escala Livre de Modular Escala Hierárquica e modular Kaiser et al. (2007) New J Phys 9, 110
  • 6. Redes complexas são comuns Internet Solé & Valverde (2004) Lect Notes Phys 650, 189 Tráfego aéreo Redes sociais Rede metabólica
  • 7. Redes complexas no cérebro Tononi et al. (1998) Trends Cogn Sci 2, 474 Os sistemas estruturais e funcionais do cérebro têm características de redes complexas – como topologia de mundo pequeno, hubs altamente conectados e modularidade – tanto na escala do cérebro inteiro das neuroimagens de humanos como na escala celular de animais Sporns et al. (2004) Trends Cogn Sci 8, 418 Bullmore & Sporns (2009) Nat Rev Neurosci 10, 186
  • 8. Redes complexas no Cérebro: Impacto da forma sobre a função? Redes de mundo pequeno são um modelo atraente para a organização das redes anatômicas e funcionais do cérebro porque a topologia de mundo pequeno permite conciliar duas formas distintas de processamento de informação: segregada (especializada) e distribuída (integrada). Basset & Bullmore (2006) The Neuroscientist 12, 512
  • 9. Modelos de redes complexas cerebrais • Modelo em larga escala do giro denteado do hipocampo usado para identificar determinantes topológicos da epileptogênese Dyhrfjeld-Johnsen, Santhakumar, Morgan, Huerta, Tsimring, Soltesz (2007) J Neurophysiol 97, 1566 • Modelos de mundo pequeno e hierárquico e modular do córtex para estudar o efeito da topologia sobre a dinâmica da atividade neural Kaiser & Hilgetag (2010) Front Neuroinformat 4, 8
  • 10. A maioria desses modelos usa modelos simples de neurônios (os nós das redes)
  • 12. Neurônios têm diferentes dinâmicas Fig. 2. Known types of neurons correspond to different values of the parameters , , , in the model described by the (1), (2). RS, IB, and CH are cortical excitatory neurons. FS and LTS are cortical inhibitory interneurons. Each inset shows a voltage response of the model neuron to a step of dc-current (bottom). Time resolution is 0.1 ms. This figure is reproduced with permission from www.izhikevich.com. (Electronic version of the figure and reproduction permissions are freely available at www.izhikevich.com.) Izhikevich (2003) IEEE Trans Neural Nets 14, 1569 • The parameter describes after-spike reset of the recovery vari- • IB (intrinsically bursting) neurons fire a stereotypical burst of able caused by slow high-threshold and conductances. spikes followed by repetitive single spikes (Fig. 2IB). In the A typical value is . model, this corresponds to (high voltage reset) and (large after-spike jump of ). During the initial burst,
  • 13. Nós modelados por neurônios realistas
  • 14. O hipocampo http://www.lasse.med.br/ma t_didatico/lasse1/textos/alex andre01.html • Localizado na porção medial do lobo temporal. Composto por duas regiões interligadas: giro denteado (GD) e corno de Amon (CA), subdividido em CA1, CA2 e CA3. Essas duas regiões têm organização trilaminar com dois tipos de células principais: células granulares (CGs) do GD e células piramidais (CPs) do CA • A principal aferência do hipocampo (via perfurante) vem do córtex entorrinal e inerva os dendritos das CGs na camada molecular do GD. • Os axônios das CGs (fibras musgosas) projetam-se para as CPs de CA3, que enviam fibras para CA1 (via colateral de Schaffer)
  • 15. Epilepsia e o giro denteado esclerótico normal http://www.lasse.med.br/ma t_didatico/lasse1/textos/alex andre01.html • Pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial apresentam, após repetidas crises, padrão esclerótico caracterizado por reorganização estrutural do GD: perda e dispersão de células hilares e brotamento das fibras musgosas (axônios das CGs) • As novas fibras musgosas não se projetam mais para CA3, mas para a camada molecular interna do GD estabelecendo um circuito recorrente
  • 16. Modelos do Soltesz Lab • Modelos estruturais do GD do rato em escala 1:1 (~1 milhão de nós), 20:1 (~50 mil nós) e 2000:1 (~500 nós): usados para calcular L e C para diferentes níveis de esclerose • Versões funcionais dos modelos em escala 20:1 e 2000:1 compostos por modelos biofísicos de neurônios (modelos compartimentais reduzidos) e sinapses: usados para avaliar o efeito de diferentes níveis de esclerose (brotamento de fibras musgosas e perda de célula hilares) sobre a excitabilidade do GD
  • 17. Esquema dos modelos funcionais Camada molecular Camada granular Hilo • PP: entrada da via perfurante (100 CGs no modelo em escala 2000:1 e 5000 CGs no modelo em escala 20:1) • : brotamento de fibra musgosa (negrito) Santhakumar et al. (2005) J. Neurophysiol 93, 437
  • 18. Esquema dos modelos de neurônios Santhakumar et al. (2005) J. Neurophysiol 93, 437
  • 19. É o brotamento das fibras musgosas que causa hiperexcitabilidade do GD e não a perda das células hilares Normal 10% Brotamento 25% Brotamento 50% Brotamento 10% Brotamento 10% Brotamento 10% Brotamento 0% Perda de células hilares 50% Perda de células hilares 100% Perda de células hilares Santhakumar et al. (2005) J. Neurophysiol 93, 437
  • 20. Determinantes topológicos da epileptogênese • GD normal tem estrutura de mundo pequeno (L baixo e C alto) • Esclerose incrementa a característica de mundo pequeno (L cresce pouco e C aumenta muito) ! • O brotamento predominantemente local das fibras musgosas compensa a perda das células hilares, desde que algumas células hilares com projeções de longo alcance sobrevivam ! • A consequência indesejável é que a rede fica mais excitável Dyhrfjeld et al. (2007) J. Neurophysiol 97, 1566
  • 21. Epilepsia também causa alterações morfológicas nas CGs do GD Controle PILO
  • 22. Modelos biofísicos multicompartimentais de CGs controle e PILO com morfologia tridimensional reconstruída a partir de dados experimentais Tejada et al. (2011) Soc Neuroscience Meeting
  • 23. • As CGs novas com morfologia alterada possuem mais ramificações dendríticas na camada molecular interna, onde chegam as projeções das fibras musgosas brotadas • As CGs novas com morfologia alterada (PILO) são menos excitáveis que as CGs controle (células isoladas) Morphological Alterations in Newborn Granule Cells Tejada et al. (2012) PLoS ONE 7, e40726
  • 24. Modelo do Soltesz Lab em escala 2000:1 com as CGs substituídas por CGs reconstruídas morfologicamente Tejada et al. (2012) em preparação
  • 25. GD com 100% CGs controle GD com fração das CGs trocadas por CGs PILO (vermelho) Barra: CGs que recebem entradas da via perfurante 20 CGs controle e 20 CGs PILO Tejada et al. (2012) Comput Neurosci Meeting
  • 26. Impacto da morfologia neuronal (10% de brotamento) • Controle: morfologia não altera excitabilidade. Atividade se espalha mais rapidamente pela rede, mas decai mais rapidamente Santhakumar et al (2005) • À medida que a fração de células PILO aumenta, a duração da atividade também aumenta. • Para 50% PILO a atividade torna-se auto-sustentada Tejada et al. (2012) em preparação
  • 27. Conclusões • O brotamento das fibras musgosas parece ser necessário para a hiperexcitabilidade, incrementando a característica de mundo pequeno do GD • As alterações morfológicas nas CGs do GD parecem não ser necessárias para a hiperexcitabilidade, mas contribuem para incrementá-la principalmente quando a fração de CGs alteradas é grande • A morfologia neuronal e a estrutura topológica da rede neural têm impacto coordenado sobre a função do sistema
  • 28. Equipe Laboratório de Sistemas Neurais (SisNe) Julián Tejada Diogo Vieira Laboratório de Neurofisiologia e Neuroetologia Experimental (LNNE) Norberto Garcia-Cairasco Gabriel Arisi