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APRESENTAÇÃO


         O boletim informativo Mercado de Trabalho, é uma realização do Instituto de
    Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP, com objetivo de subsidiar a
    Rede de monitoramento de Trabalho e Renda, em curso no Estado, no acompanhamento e
    avaliação de políticas públicas.

        Com periodicidade mensal, busca analisar os dados, identificar as características do emprego
    formal do Estado do Pará, sinalizando as tendências do Mercado de Trabalho e utiliza como
    fontes principais o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED e a Relação Anual
    de Informações Sociais – RAIS do Ministério de Trabalho e Emprego - MTE.

        Enfatizará ainda análises regionalizadas com destaques para a Região Metropolitana e
    demais municípios do Estado registrando suas dinâmicas (maiores e menores saldos), além de
    estudos e notas técnicas sob temáticas específicas.

       Nesta edição analisa o rendimento das principais ocupações no setor da construção civil em
    10 municípios do Estado. Disponibiliza também um painel de indicadores estatísticos com séries
    e dados mais recentes sobre o emprego no Estado, tais como população ocupada,
    economicamente ativa, taxa de desocupação, admissões desligamento saldo entre outros.




                                                                                              IDESP




.




                                                                                                       7
Pará apresenta o melhor desempenho na
                                                geração de empregos na Região Norte,
                                                pelo segundo mês consecutivo.



1 ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO
MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO ESTADO DO PARÁ EM AGOSTO DE 2011



   O emprego no mês de agosto.


       De acordo com os resultados apresentados no Cadastro Geral dos Empregados e
Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no mês de agosto
de 2011 foram criados 190.446 empregos com carteira assinada em todo país, o que elevou o
estoque de postos de trabalho celetistas em 0,51%, acumulando no ano um saldo de
1.825.382 novos postos de trabalho formais.
       Acompanhando a tendência de expansão do mercado de trabalho brasileiro, a região
Norte e o estado do Pará registraram a geração de 13.485 e 6.663 ocupações formais, com
variações de 0,84% e 1,01%, respectivamente.

      Gráfico 1. Saldo de Empregos Formais. Brasil, Região Norte e Pará . Agosto de 2011




      Fonte: MTE - CAGED.
      Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP




                                                                                           8
Em termos de variação absoluta, o Pará registrou o terceiro melhor resultado de toda
a série histórica do CAGED para o período de agosto, ficando atrás apenas dos 7.852 postos
gerados em 2006 e dos 7.204 gerados em 2009.
       Cabe ressaltar ainda que, com esse resultado o Pará apresenta, pelo segundo mês
consecutivo, o melhor desempenho na criação de novos empregos formais na Região Norte,
embora no acumulado do ano (de janeiro a agosto de 2011), essa posição ainda seja ocupada
pelo estado do Amazonas, com um saldo positivo de 39.774 empregos, mantendo o Pará, o
segundo lugar com um saldo de 33.281 empregos.

      Gráfico 2 : Saldo de Empregos Formais - Região Norte Agosto de 2011




        Fonte: MTE - CAGED.
        Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP



O comportamento do emprego segundo Setores de Atividade Econômica:

       O comportamento do emprego por setor de atividade econômica (Quadro 1)
demonstra que, o setor que mais contribuiu para obtenção do significativo saldo de
empregos formais no Estado foi o da Construção Civil (3.364 postos), seguido pelos setores
de Serviços (1.146 postos), Agropecuária (743 postos), Indústria de Transformação (641
postos) e Comércio (639 postos). A Extrativa Mineral e a Administração Pública também
apresentaram variações positivas, embora menores, de 210 e 33 postos, respectivamente. O
setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública foi o único a registrar saldo negativo, com
o fechamento de 133 postos de trabalho.




                                                                                            9
Quadro 1. Comportamento do emprego no Pará por setor de atividade econômica
agosto/2011

                                       Total de          Total de                   Variação do
     Setores de Atividade                                               Saldo
                                      Admissões        Desligamentos                emprego (%)
Extrativa Mineral                                383              173         210           1,35
Indústria de Transformação                     3.905            3.264         641           0,71
Serviço Indust. de Util. Pública                 103              216        -113          -1,28
Construção Civil                               8.231            4.867       3.364           4,72
Comércio                                       7.491            6.852         639           0,36
Serviços                                       8.547            7.401       1.146           0,52
Administração Pública                             49               16          33           0,12
Agropecuária                                   3.672            2.929         743           1,47
Total                                         32.381           25.718       6.663           1,01
Fonte: MTE - CAGED.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP


     Construção Civil: devido à ampliação de obras privadas e públicas no Estado, o
setor da Construção Civil segue aquecido, o que explica a manutenção do bom
desempenho registrado neste mês de agosto. Na Região Metropolitana de Belém (RMB),
mais especificamente na capital, a construção de edifícios residenciais e comerciais
impulsionou o emprego com carteira assinada no setor e foi responsável pela maioria dos
postos de trabalho criados no Estado.
     Serviços: as maiores contribuições originaram-se dos subsetores “Comércio e
Administração de Imóveis e Serviços Técnico-profissionais” (368 postos), “Ensino (303
postos), “Alojamento, alimentação, reparo e manutenção” (257 postos) e “Transportes e
Comunicações (238 postos).
     Agropecuária: as atividades ligadas a Agricultura, Pecuária e Serviços relacionados,
criaram 1.116 novos postos de trabalho formal, enquanto que as atividades vinculadas à
Produção Florestal bem como à Pesca e Aqüicultura, eliminaram respectivamente, 298 e 76
postos de trabalho durante o mês analisado.
     Indústria de Transformação: o setor apresentou saldo positivo de 641 postos
impulsionado pelos subsetores “Indústria de Madeira e Mobiliários” (450 postos),
“Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas” (147 postos) e “Indústria de Produtos
Minerais Não Metálicos” (138 postos).
     Comércio: apresentou o quinto maior saldo de postos de trabalho (639 postos), tendo
como destaque o Comércio Varejista com 578 postos de trabalho, contra 61 postos do
Comércio Atacadista.




                                                                                              10
 Extrativa Mineral: o saldo de 210 postos de trabalho decorreu majoritariamente das
atividades ligadas a Extração de minerais metálicos, responsáveis pela geração de 203
postos.
     Administração Pública: este setor registrou um saldo positivo de 33 novos postos,
decorrente da admissão de 49 pessoas contra o desligamento (espontâneo ou pelo fim de
contrato por prazo determinado) de 16 funcionários.
     Serviços Industriais de Utilidade Pública: este setor foi o único que apresentou
saldo negativo decorrente, sobretudo, do fechamento de postos de trabalho em serviços de
Captação, Tratamento e Distribuição de água (11 postos), Eletricidade, Gás e Outras
atividades (21 postos) e serviços de Esgoto e Atividades relacionadas (38 postos).

Ocupações com maiores saldos de emprego no mês de agosto de 2011.

      No quadro 2, a seguir são apresentadas as trinta ocupações que mais contribuíram
para o resultado positivo do emprego registrado no mês em análise. Em conjunto, essas
ocupações somaram um total de 5.425 novos empregos, o equivalente a 81,4% dos 6.663
postos gerados no mês de agosto no mercado de trabalho paraense.

        Quadro 2. Ocupações com maiores saldos de emprego em agosto

               Ocupações                Saldo                    Ocupações                  Saldo
1. Servente de obras                     1.423   16.Auxiliar geral de conservação de vias      107
                                                 permanentes
2. Trabalhador agropecuário em geral       458   17.Técnico em segurança no trabalho           103
3. Montador de andaime (edificações)       275   18.Ajudante de motorista                       99
4. Pedreiro                                266   19.Embalador, a mão                            89
5. Faxineiro                               263   20.Zelador de edifício                         88
6. Trabalhador volante da agricultura      216   21.Operador de escavadeira                     83
7. Motorista de caminhão (rotas            205   22.Almoxarife                                  76
regionais e internacionais)
8. Auxiliar de escritório, em geral        192   23.Eletricista de manutenção                   73
                                                 eletroeletrônica
9. Carpinteiro                             189   24.Lagareiro                                   68
10.Alimentador de linha de produção        187   25.Vigia                                       65

11.Vendedor de comércio varejista          150   26.Operador de motosserra                      54
12.Contínuo                                132   27.Empregado doméstico nos serviços            54
                                                 gerais
13.Trabalhador de cultura de               124   28.Funileiro industrial                        51
especiarias
14.Motorista de carro de passeio           119   29.Assistente administrativo                   50
15.Motorista operacional de guincho        113   30.Operador de trator de lâmina                50
Fonte: MTE - CAGED.


                                                                                                11
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP




   Admissões e Desligamentos por tipo de movimentação


       O quadro 3 a seguir, traz informações sobre o tipo de movimentação registrada tanto
nas admissões quanto nos desligamentos no mês de agosto. De acordo com os dados
apresentados, observa-se que o Reemprego com 23.493, seguido do Primeiro Emprego com
8.222 constituem-se nos principais destaques entre as admissões as quais, em conjunto,
representaram 98% do total de trabalhadores admitidos. Em seguida enumeram-se as
admissões ocorridas por meio de Contrato de Trabalho por Prazo Determinado (647) e de
Reintegração (19). Na contramão, entre os desligamentos, 16.983 trabalhadores foram
dispensados sem justa causa, 5.273 se desligaram espontaneamente, 2.689 por término do
contrato de trabalho e 390 com prazo determinado, 307 por justa causa, 62 por morte e 14
por aposentadoria, resultando no total de 25.718 desligamentos.

   Quadro 3. Admissões e Desligamentos por tipo de movimentação – agosto 2011
                                                               Número de        Variação Relativa
                Admissões e Desligamentos
                                                             trabalhadores             (%)

   Admissões
   Primeiro Emprego                                                     8.222                 25,4
   Reemprego                                                           23.493                 72,5
   Reintegração                                                            19                  0,1
   Contrato de Trabalho por Prazo determinado                             647                  2,0
   Total de Admissões                                                  32.381                100,0

   Desligamentos
   Dispensados Sem Justa Causa                                         16.983                 66,0
   Dispensados por Justa Causa                                            307                  1,2
   Desligados à pedido                                                  5.273                 20,5
   Desligados por aposentadoria                                            14                  0,1
   Desligados por morte                                                    62                  0,2
   Desligados por término de Contrato de Trabalho (1)                   3.079                 12,0
   Total de Desligamentos                                              25.718                100,0
   Saldo (Admissões – Desligamentos)                                    6.663           -
   Fonte: MTE - CAGED.
    Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP
    (1) Contratos com prazos determinados e indeterminados




Evolução do emprego no Pará em 2011 e nos últimos doze meses.



                                                                                                     12
No acumulado do ano, a variação percentual do emprego formal paraense foi de
5,20% em relação ao estoque do início de 2011, acima da variação nacional (5,08%) e abaixo
da variação regional (6,56%). Em termos absolutos equivale à criação de 33.281 postos
formais de trabalho, destacando-se os setores de Serviços (11.897 postos) e Construção Civil
(9.371 postos), seguido por Comércio (5.877 postos), Agropecuária (2.863 postos) e Extrativa
Mineral (2.116 postos) como os que mais contribuíram para esse resultado. Nos últimos 12
meses, a geração de 46.232 postos de trabalho, o melhor na Região Norte, implicou no
acréscimo de 7,37% no nível de emprego no Estado.

             Gráfico 3: Saldo de empregos formais por setores econômicos




         Fonte: MTE - CAGED.
         Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP




Comportamento do emprego na RMB e municípios no mês de agosto.

      A Região Metropolitana de Belém alcançou, no mês de agosto, a geração de 1.910
novos empregos celetistas, o equivalente a 29% do total gerado em todo o Estado. Este é o
segundo melhor resultado do ano para a RMB, menor apenas do que os 2.899 empregos
formais assinalados no mês anterior. Os setores de atividade com maior destaque foram
Serviços com (910 postos), Construção Civil (542 postos), Comércio (322 postos) e Indústria
de Transformação (212 postos de trabalho), conforme especificado no quadro 4 a seguir.




                                                                                         13
Quadro 4. Comportamento do emprego na RMB e demais municípios
                                                                   Demais
  Setores de Atividade Econômica                    RMB                           Estado do Pará
                                                                  Municípios
Extrativa Mineral                                            -8             218                210
Indústria de Transformação                                  212             429                641
Serv. Industriais de Utilidade Pública                      542           2.822              3.364
Construção Civil                                            322             317                639
Comércio                                                    910             236              1.146
Serviços                                                     -8             751                743
Administração Pública                                       -64             -49               -113
Agropecuária                                                  4              29                 33
Total                                                     1.910           4.753              6.663
Fonte: MTE - CAGED.
Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP


       Quando se analisa o comportamento do emprego em nível municipal, verifica-se que
no ranking dos dez municípios paraenses com maior saldo de emprego no mês de agosto,
Parauapebas registra a primeira posição, ao gerar 1.568 postos de trabalho,
majoritariamente na Construção Civil (1.386 postos), refletindo o aquecimento da
construção de modo geral, seguida pelo setor Serviços e de Extrativa Mineral, com
respectivos 145 e 142 postos de trabalho.
       O município de Belém ocupa a segunda posição, com 1.270 postos, impulsionado
pelo setor de Serviços, com 544 postos; Construção Civil, com saldo de 423 postos;
Comércio, com 290 postos e pela Indústria de Transformação, com 106 postos.
       Altamira, que ocupou o terceiro lugar no ranking, também se destacou no saldo de
empregos com um total 991 postos, no qual também a Construção Civil foi o setor de
atividade que mais contribuiu, com a abertura de 904 postos, em grande medida
relacionados às obras de implantação da Usina de Belo Monte.
       O município de Ananindeua, com 546 postos, apresenta-se como o quarto município
no ranking, com destaque para o setor Serviços, responsável pela geração de 407 postos de
trabalho e o da Construção Civil, que gerou 111 postos.
       Canaã dos Carajás vem a seguir, destacando-se pela geração de 403 novos postos de
trabalho, todos no setor da Construção Civil.
       Vigia, por sua vez, ocupa o sexto lugar com 271 postos, tendo o setor da
Agropecuária como carro chefe na criação de empregos formais no município (270 postos).
       Santo Antônio do Tauá vem em seguida, registrando um saldo de 238 empregos,
majoritariamente gerados no setor agropecuário.



                                                                                                   14
Em Tailândia, o saldo de 189 empregos formais é explicado pela variação positiva
nos setores da Agropecuária (105 postos), Indústria de Transformação (64 postos) e
Comércio (26 postos).
      Na seqüência, o município de Castanhal apresentou saldo de 181 empregos, sendo
que os setores que mais contribuíram para este resultado foram: Agropecuária (88 postos),
Construção Civil (58 postos), Indústria de Transformação (19 postos), Serviços (11 postos) e
Comércio (5 postos).
      Na décima posição no ranking, Tomé-Açú gerou saldo de 169 postos de trabalho
neste mês, puxado pelos seguintes setores de atividade: Agropecuária (149 postos),
Indústria de Transformação (59 postos) e Construção Civil (40 postos).

Gráfico 4. Municípios com maiores e menores saldos de emprego em agosto de 2011




      Fonte: MTE - CAGED.
      Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP



      No outro extremo, entre os municípios que tiveram os piores saldos no mês, Marabá
encabeça a relação, com saldo negativo de -320 postos de trabalho em decorrência,




                                                                                         15
principalmente, das variações negativas assinaladas pela Construção Civil (254 postos) e
pela Indústria de Transformação (117 postos).
      O município de Novo Progresso registrou o segundo maior saldo negativo, com o
encerramento de 113 postos de trabalho, majoritariamente no setor da Construção Civil.
      Na seqüência, o município de Almeirim apresentou saldo negativo de 75 postos de
trabalho, em função principalmente da Agropecuária e da Indústria de Transformação.
      Quanto ao município de Paragominas, o saldo negativo de 68 empregos formais se
deu, especialmente, pela eliminação de postos registrada nos setores da Agropecuária e
Serviços.
      Ipixuna do Pará apresentou um saldo negativo de 51 empregos formais no mês de
agosto, seguido pelos municípios de Bom Jesus do Tocantins e Santa Maria das Barreiras, os
quais eliminaram 44 postos de trabalho, cada um.
      Dom Eliseu, por sua vez, respondeu pelo saldo negativo de 38 postos
majoritariamente oriundos do setor Agropecuário.
      O município de Barcarena respondeu pelo saldo negativo de 35 postos, o mesmo
número registrado por      Santarém, que no mês anterior encontrava-se entre os 10
municípios com os maiores saldos de emprego, cujo resultado decorreu principalmente, da
queda do emprego formal na Construção Civil.




                                                                                         16
Variação do salário médio de admissão dos trabalhadores da indústria da
construção civil no estado do Pará – 2008 a 20111


      Uma questão central no estudo de salários e rendas no Brasil tem sido a dos papéis relativos
das políticas governamentais trabalhistas e das forças de mercado na determinação dos rendimentos
do trabalho. Aliados a estes fatores estão às condições macroeconômicas favoráveis a novos
investimentos e a crescente demanda de mão de obra em diferentes setores da economia que podem
aumentar os ganhos reais dos trabalhadores num determinado período de tempo.

      De acordo com o estudo realizado pelo Dieese em 2010 sobre a Política de Valorização do
Salário Mínimo, o trabalhador brasileiro contemplou momentos de crescimento nos seus ganhos reais
acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período de 2003
a 2010. Os resultados mostraram que em 2003, o reajuste aplicado ao salário mínimo foi de 20%,
para uma inflação acumulada de 18,54%, o que resultou no crescimento real do salário mínimo de
1,23%.

      Em maio de 2005, o valor do salário mínimo passou de R$260,00 para R$300,00, o equivalente
a um reajuste de 15,38%. Com o crescimento da inflação no período (6,61%) abaixo do reajuste
salarial, os trabalhadores obtiveram um ganho real de 13,04%, o maior da série de 2002 a 2010. Com
o salário mínimo vigorando em 2010 no valor de R$ 510,00, o ganho acumulado no período foi de
6,02% correspondendo a uma variação nominal de 9,68% bem acima da inflação de 3,45% percebida
no período.

      Esta relação indireta entre a variação nominal dos salários e o crescimento da inflação pode
representar para o trabalhador brasileiro o aumento ou a redução do seu poder aquisitivo. Quando a
inflação cresce acima dos reajustes do salário nominal, este sofre erosão e perde o seu poder
aquisitivo. Caso contrário, o trabalhador obterá ganhos reais em seus rendimentos e poderá tomar
novas decisões de consumo no mercado.

     Baseado neste enfoque, esta Nota Técnica tem como objetivo analisar a variação do salário
médio de admissão dos trabalhadores da indústria da construção civil no estado do Pará no período
de 2008 a 2011.

      Os salários médios de admissão dos trabalhadores da construção civil no estado do Pará foram
coletados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho
para os 12 meses dos anos de 2008 a 2010 e os sete primeiros meses do ano de 2011. Os 10
municípios selecionados nesta análise (Belém, Parauapebas, Ananindeua, Marabá, Castanhal,
Barcarena, Paragominas, Santarém, Tucuruí e Altamira) seguiram o critério de escolha daqueles que
acumularam os maiores estoques de trabalhadores em 31.12.2010, segundo a RAIS/2010.

     Outra fonte consultada foi o IBGE para a obtenção de dados referentes ao Índice Nacional de
Preço ao Consumidor (INPC), correspondente aos meses de janeiro de 2008 a maio de 2011, base


1
  Estudo realizado pelo Núcleo de Estudos Urbanos (NEURB) em parceria com o Núcleo de Análise Conjuntural do
Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (IDESP).

                                                                                                         17
fixa em agosto de 1994. Este índice foi usado como o deflator no cálculo do salário real e na
correção do salário médio dos trabalhadores da construção civil no Pará.

      Para o cálculo do salário real2 foi considerado a variação acumulada em 12 meses do INPC
para os anos de 2008 a 2010, e as de janeiro a maio para o ano de 2011. De posse desses resultados, o
passo seguinte foi dividi-los pelo salário médio de admissão (salário médio dividido pelo deflator do
INPC resultando no salário real) de cada ocupação delimitada nesta análise, a saber: pedreiro, vigia,
pintor de obras, encanador, montador de estrutura metálica, carpinteiro, servente de obras, apontador
de mão de obra, mestre de obras, topógrafo, técnico em obra civil e engenheiro civil.

      A atualização do salário médio de admissão de cada uma das 12 ocupações da construção civil
descritas no parágrafo anterior consistiu em trazer todos esses salários para o ano de 2010. Para isso,
foi necessária a mudança de base do INPC de agosto de 1994 para janeiro de 2010. Nesta etapa, o
número-índice médio do INPC (base fixa em agosto de 1994) de cada ano foi dividido pelo
correspondente ao de 2010, resultando no número-índice médio de base fixa 2010. A divisão do
salário médio de admissão de cada ano pelo índice de inflação de base fixa 2010 resultou na
atualização dos salários médios percebidos pelos trabalhadores no setor da construção civil no estado
Pará.


Salários Médios de Admissão por ocupação da construção civil no Pará


      A construção civil é um setor que tem contribuído para o crescimento econômico do país
através do seu efeito multiplicador sobre o processo produtivo e pela capacidade de absorver um
elevado percentual de mão de obra em seu mercado de trabalho. Com a expansão das atividades
produtivas no país, as empresas tendem a demandar mão de obra no mercado e valorizar aquelas
mais qualificadas em seus processos produtivos reajustando os salários médios de admissão.

      No estado do Pará, os salários médios de admissão das ocupações listadas na tabela 1, exceção
do encanador, obtiveram acréscimos no período de 2008 a 2011. Destacam-se, as ocupações de
Técnico em Obras Civil, Engenheiro Civil e Apontador de mão de obra que, no período, acumulou
variação real de 66,49%, 55,96% e 37,54%, respectivamente, acima da inflação (medidas pelo INPC)
6,48% (2008), 4,11% (2009), 6,47% (2010) e agosto de 2011 (7,40%), segundo dados do Caged e
IBGE.

      As menores variações no salário médio de admissão couberam as ocupações de Montadores de
estrutura metálica e Topógrafo (0,96% e 6,62%, respectivamente), no período de 2008 a 2011. Isto
corresponde a um acréscimo no salário real dos Montadores de estrutura metálica de 4,38% (salário
real de R$ 769,74 para R$ 803,43) e 10,23% para os Topógrafos (salário real de R$ 1.237,72 para R$
1.364,29).

2
  Segundo o Dieese, o salário real é o poder de compra dos salários. Representa a capacidade que um determinado salário
nominal tem de adquirir produtos e serviços em um dado período. Se a quantidade de produtos e serviços que o salário
nominal consegue comprar diminui, isto significa que o salário real está caindo. Geralmente isso ocorre quando os preços
dos produtos sobem, sem que os salários subam na mesma proporção. Logo, a definição de salário nominal é o valor
recebido pelo trabalhador a cada mês, no padrão monetário vigente, atualmente em reais.

                                                                                                                     18
Tabela 1: Variação nominal e real dos salários médios de admissão por ocupação do setor da
construção civil no estado do Pará – 2008 a 2011.

                          Variação nominal %                   Variação real %                     Salário corrigido p/2010

                          2008/      2009/     2010/   2008/   2008/      2009/    2010/   2008/
                                                                                                   2008          2009         2010
                          2009       2010      2011    2011    2009       2010     2011    2011
      Pedreiro            9,84       7,96      6,47    26,26   12,34      5,57     10,05   30,53   715,32        741,52       765,04
      Vigia               12,22      8,57      7,48    30,95   14,77      6,17     11,10   35,37   535,83        567,48       588,79
      Pintor de obras     10,64      12,43     1,04    25,69   13,16      9,95     4,44    29,94   700,17        731,11       785,57
      Encanador           -15,59     20,58     -5,26   -3,58   -13,67     17,92    -2,07   -0,32   929,62        740,52       853,34
      Montador       de
      estrutura           -27,95     39,25     0,63    0,96    -26,31     36,17    4,01    4,38    908,78        617,96       822,36
      metálica
      Carpinteiro         7,44       8,83      8,96    27,41   9,89       6,43     12,63   31,72   720,12        730,18       759,46
      Servente       de
                          14,35      7,25      6,21    30,26   16,95      4,89     9,78    34,66   495,07        534,27       547,63
      obras
      Apontador      de
                          4,07       10,10     16,11   33,05   6,44       7,67     20,02   37,54   739,49        726,30       764,24
      mão de obra
      Mestre de obras     9,69       -5,47     22,10   26,61   12,18      -7,55    26,21   30,88   1.672,25      1.731,00     1.563,88
      Topografo           -7,33      -9,02     26,46   6,62    -5,22      -11,03   30,71   10,23   1.461,28      1.278,03     1.111,20
      Técnico em obras
                          6,21       -7,08     61,07   58,95   8,62       -9,14    66,49   64,32   1.668,81      1.672,69     1.485,33
      civil
      Engenheiro civil    18,61      -0,87     28,30   50,86   21,31      -3,06    32,62   55,96   4.114,87      4.606,05     4.363,78
Fonte: Caged/MTE. Elaboração: Idesp.



      No entanto, se observa pelos dados do Caged expostos na tabela 1, que os salários médios de
admissão do Encanador no estado do Pará, foram os únicos que apresentaram variação negativa no
período de 2008 a 2011. Em 2008, o salário médio de admissão desta ocupação foi R$ 838,43. Este
valor caiu para R$ 808,45 em 2011, o equivalente um decréscimo de 3,58% e uma queda de 0,32%
no salário real desses trabalhadores. A seguir, foi analisada a evolução dos salários médio e real para
as doze ocupações dispostas na tabela 1 no contexto dos dez municípios paraenses contidos nesta
análise.

       Pedreiro
     As maiores variações nos salários médios de admissão da ocupação de Pedreiro no período de
2009 a 2010 se concentraram no município de Paragominas. Os trabalhadores que ingressaram nesta
ocupação perceberam, em média, R$ 650,04 em 2009, sendo este valor reajustado para R$ 749,12
em 2010, correspondendo a uma variação nominal de 15,24% para uma inflação acumulada de
6,47%, sinalizando que o salário real sofreu um acréscimo de 12,70% no período.

       Uma das menores variações nominais observadas no salário médio de admissão dos Pedreiros
foi à apresentada pelo município de Belém no período de 2010 a 2011. Em 2010, esses trabalhadores
foram contratados com salário médio equivalente a R$763,43, no ano seguinte sofreu uma variação
de 6,14%, passando a vigorar com o valor de R$ 810,33 em 2011. Neste período, o salário real sofreu
um acréscimo de 9,71% acima da inflação do período de 7,40%. Atualizando os salários médios de
2009 (R$704,66), usando o deflator INPC (base fixa 2010), nota-se um acréscimo de 4,63%
(R$737,34) nos salários médios percebidos pelos Pedreiros no município de Belém.




                                                                                                                                         19
Vigia
      No período de 2009 a 2010, os trabalhadores ocupantes do cargo de Vigia nos municípios de
Paragominas (18,76%), Santarém (17,40%), Barcarena (17%) e Castanhal (13,76%) presenciaram as
maiores variações nominais em seus salários médios de admissão. Em Paragominas, o salário real
pago a esses trabalhadores oscilou entre R$499,57 em 2009 a R$580,20 em 2010, o que corresponde
à variação de 16,47%. Em Santarém, os salários reais pagos situaram-se entre R$461,44 em 2009 e
R$529,75 em 2010, correspondendo a uma variação real de 14,80%.

      Enquanto isso, os trabalhadores admitidos com carteira assinada no cargo de Vigia nos
municípios de Ananindeua (6,87%), Belém (6,01%), Parauapebas (5,89%) e Altamira (2,90%)
obtiveram as menores variações nominais nos salários médios percebidos no período de 2009 a 2010.
No entanto, essas variações foram superiores a inflação do período (6,47%), sinalizando acréscimos
no salário real da categoria na ordem de 4,51%, 3,67%, 3,55% e 2,90% respectivamente em 2010.

        Pintor de obras
      O salário médio de admissão pago ao Pintor de obras nos municípios de Marabá (22,74%),
Altamira (22,71%), Paragominas (14,56%) e Belém (13,57%) foram os que apresentaram as maiores
variações nominais de 2009 a 2010 e acumularam, respectivamente, acréscimos no salário real de
20,03%, 20%, 12% e 11,06%.
      Destaca-se, o município de Altamira, que acumulou no período, uma variação nominal de
22,71% ante uma inflação de 6,47%, o que corresponde a variação nos salários reais de 20%.
Atualizando o salário médio desta classe de trabalhadores pelo índice de inflação INPC, percebe-se
que houve um acréscimo de 4,63% no salário médio desses trabalhadores. Isto significa dizer que, o
salário médio pago ao Pintor de Obra em Altamira era de R$ 627,50 em 2009, antes de ser corrigido
para o ano-base 2010, após a correção, alcançou o valor de R$656,60, o que corresponde a uma
variação de 4,63%.

       Encanador
      Os salários médios de admissão da ocupação de Encanador que obtiveram as maiores variações
de 2009 para 2010 foram os pagos nos município de Marabá (38,76%), Tucuruí (31,45%),
Paragominas (19,26%), Parauapebas (18,63%) e a menor variação em Belém (3,78%). As variações
no salário real desta classe de trabalhadores em 2009 foram: 35,70%, 28,55%, 16,63%, 16,01% e
1,49%, respectivamente.



        Montador de estrutura metálica
      As maiores variações nos salários médios de admissão dos trabalhadores na categoria de
Montador de estrutura metálica se concentraram nos municípios de Castanhal (50,88% - R$551,00
para R$831,33 e variação real de 47,54%), Parauapebas (19,49% - R$515,69 para R$616,19 e
variação real de 16,85%), Marabá (18,80% - R$920,67 para R$1.093,79 e variação real de 16,18%,
ressalta que este salário médio está acima do valor médio pago no estado do Pará de R$617,96) e
Belém (10,37% R$584,11 para R$644,67 e variação real de R$7,93%), ambos analisados no período
de 2009 a 2010.



                                                                                               20
Carpinteiro
      A média salarial percebida pelos trabalhadores na ocupação de Carpinteiro no estado do Pará
foi de R$ 697,82 em 2009. Este valor subiu para R$827,63 em 2011, correspondendo à variação
nominal de 8,83% e crescimento real de 6,43%. As maiores variações nominais observadas em 2009,
couberam aos seguintes municípios: Barcarena que pagou o salário médio no valor de R$713,72 em
2009 e R$821,10 em 2010, correspondendo a uma variação nominal de 15,05% e real de 12,50%. Na
sequencia está o município de Paragominas cujos salários médios de admissão oscilaram entre
R$680,00 e R$782,22 no período de 2009 a 2010, atingindo uma variação real de 12,49%, acima da
inflação de 6,47%. Na terceira posição ficou o município de Marabá com variação nominal de
11,94% (R$680,77 para R$762,07) com ganhos reais de 9,47%.

        Servente de Obras
      A média do salário de admissão pago aos Serventes de Obras no estado do Pará foi de R$
510,59 em 2009. Este sofreu um reajuste de 13,91% em 2010 e passou a vigorar no valor de
R$581,62. No acumulado de 2009 a 2011 a variação nominal observada foi de 15,14% com variação
real de 9,78%. Os municípios de Paragominas (12,64%), Marabá (12,08%) e Santarém (11,32%)
apresentaram as maiores variações nos salários médios pagos a esta categoria de 2009 a 2010,
resultando nas respectivas variações no salário real de 10,15%, 9,60% e 8,86%.

        Apontador de mão de obra
      No estado do Pará o salário médio de admissão do Apontador de mão de obra em 2009 foi
R$694,11. Este valor subiu para R$764,24, o correspondente a uma variação nominal de 10,01% e
variação no salário real de 7,67%. Os maiores reajustes observados nesta categoria couberam aos
municípios de Castanhal com variação de 12,27% (R$681,38 para R$765,00), em seguida, o
município de Parauapebas que pagou salário médio de admissão de R$697,99 em 2009 reajustando
este valor para R$783,52 em 2010, sinalizando uma variação real de 9,77%. E, por fim, o município
de Belém que admitiu trabalhadores nesta ocupação com salário médio correspondente a R$700,85
em 2009, no ano seguinte este valor sofreu um reajuste de 7,68% e passou a valer R$754,65.

        Mestre de Obras
      Entre as doze ocupações analisadas, a de Mestre de Obras foi a que mais apresentou redução
nos salários médios de admissão no período de 2009 a 2010. No estado do Pará, o salário médio
desta categoria sofreu uma queda de 5,47% (R$1.654,3 para R$1.563,88) de 2009 para 2010,
correspondendo a uma queda no salário real dos trabalhadores na ordem de 7,55%. O município de
Altamira se destacou entre os demais por elevar o valor do salário médio de admissão do Mestre de
Obra em 80,15% (R$868,00 para R$1.563,71) no período de 2009/2010, acumulando para esses
profissionais uma variação positiva na ordem de 76,17%.

       Topógrafo
      Os rendimentos médios dos Topógrafos sofreram queda de 5,47% no estado do Pará em 2010.
O valor do salário médio de R$1.221,40 em vigor em 2009 foi reduzido para R$1.111,20 em 2010,
correspondendo ao decréscimo de 7,55% nos salários reais desses profissionais. Seguindo a
tendência do Estado, os municípios de Tucurui (58,17), Parauapebas (27,57) e Santarém (-13,53%)
acumularam no período variações negativas nos salários médios, resultando, em respectivos


                                                                                              21
decréscimos nos salários reais de 59,09%, 29,17% e 15,43%, levando em consideração que no
mesmo período a inflação cresceu 6,47%.

        Técnico em Obras Civis
      O salário médio percebido pelos trabalhadores contratados na ocupação de Técnicos em Obras
Civis no estado do Pará, sofreu um decréscimo de 7,08% (R$1.598,60 para R$1.485,33) em 2010 se
comparado com o ano anterior. Esta queda correspondeu a perdas no salário real destes trabalhadores
na ordem de 9,14%. Os municípios de Marabá e Parauapebas acumularam no mesmo período quedas
nos salários médios de admissão acima da observada no estado: 33,75% e 21,66% respectivamente.
Por outro ângulo, os municípios de Tucuruí (80,17%) e Paragominas (54%) acumularam variações
positivas nos salários médios pagos a esta categoria, correspondendo aos respectivos ganhos reais de
76,19% e 50,60%.

        Engenheiro Civil
      A média do salário de admissão do Engenheiro Civil no estado do Pará em 2009 foi de
R$4.401,90 e R$4.363,78 em 2010, correspondendo a um decréscimo nos rendimentos de 0,87%.
Em 2011, os salários médios desta categoria sofreram acréscimos de 28,30% (R$5.598,70). Os
maiores reajustes nos salários médios de admissão de 2010 se concentraram no município de
Santarém (R$2.500,00 para R$3.780,00 - 51,20%), com variações reais de 47,60%, apesar de sofrer
uma pequena queda de 0,78% em 2011.
      Os resultados mostraram que os profissionais alocados nas ocupações de Pedreiro, Vigia,
Carpinteiro e Serventes de Obras se destacaram no período de 2008 a 2011, em todos os municípios
analisados, por acumularem variações positivas nos salários reais da categoria acima da inflação. No
âmbito dessas ocupações, foram detectadas poucas diferenças nos rendimentos médios percebidos
pelos trabalhadores entre os dez municípios delimitados nesta análise.

      Por outro ângulo, as ocupações de Engenheiro Civil, Técnico em Obras civil, Topógrafo e
Mestre de Obras apresentaram as maiores diferenciações nos salários médios de admissão. Citam-se,
como exemplo, os salários médios de admissão dos Engenheiros Civis que tendem a ser mais baixos
nos municípios que compõem a Região Metropolitana de Belém (Belém e Ananindeua); e mais altos
nos municípios cujas obras de construção civil se direcionam as atividades de mineração
(Parauapebas, Marabá e Paragominas).




                                                                                                 22
3 PAINEL DE INDICADORES ESTATÍSTICOS




                                       23
I.   CAGED


     Tabela I.1 - Admissões por setor de atividade econômica - Brasil.


                                      Ext.                                                                       Adm.                     Outros/
           Anos
                                     Mineral   Ind. Trans.     SIUP      Const. Civil   Comércio    Serviços     Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
            2004                     40.357     2.512.042     47.204      1.005.910     2.639.535   3.767.385   72.036     1.211.892       135       11.296.496
            2005                     45.115     2.551.984     63.288      1.091.798     2.912.498   4.218.210   97.546     1.198.355       207       12.179.001
            2006                     46.759     2.692.463     66.406      1.257.480     2.940.198   4.717.250   85.068     1.025.525        0        12.831.149
            2007                     48.370     3.126.985     61.347      1.428.582     3.298.542   4.969.393   97.321     1.310.749        0        14.341.289
            2008                     54.161     3.525.765     70.994      1.866.537     3.774.888   5.856.365   105.502    1.405.119        0        16.659.331
            2009                     42.915     3.147.085     77.608      1.950.078     3.783.528   5.802.755   112.804    1.270.867        0        16.187.640
            2010                     57.054     3.910.066     91.743      2.463.997     4.442.260   6.875.128   103.161    1.261.438        0        19.204.847
           2011    Janeiro            4.721      333.593       9.359      219.794       368.364     610.189      8.054      96.298          0        1.650.372
                   Fevereiro          5.334      368.374       7.988      218.223       385.475     688.288     22.153      101.382         0        1.797.217
                   Março              5.801      368.191       8.237      210.524       393.497     665.264     10.523      103.885         0        1.765.922
                   Abril              5.417      374.276       8.934      215.448       392.182     653.913      8.538      115.670         0        1.774.378
                   Maio               5.534      374.662       8.429      243.169       414.415     684.338      8.076      174.042         0        1.912.665
                   Junho              5.678      329.424       7.861      236.879       398.707     629.409      6.603      167.256         0        1.781.817
                   Julho              5.903      323.348       7.820      234.458       386.778     616.276      6.270      116.010         0        1.696.863
                   Agosto             5.865      357.499       7.940      243.935       414.407     690.506      8.414      101.755         0        1.830.321
                               1
                  Jan-ago/2011       46.409      2.919.649    70.431      1.960.113     3.309.056   5.500.718   87.877     1.026.286        0        14.920.539
      Fonte: CAGED/MTE.
      Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                                  24
Tabela I.2 - Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil.
                                  Ext.                                                                       Adm.                     Outros/
    Anos
                                Mineral Ind. Trans.       SIUP        Const. Civil   Comércio    Serviços    Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
      2004                      30.020     2.007.432      42.638        955.147      2.235.595   3.297.262   72.418    1.132.618        90       9.773.220
      2005                      35.585     2.374.436      49.755       1.006.745     2.522.683   3.648.505   75.947    1.211.233       131       10.925.020
      2006                      34.707     2.442.224      59.037       1.171.684     2.603.404   4.195.641   76.815    1.018.951        0        11.602.463
      2007                      38.608     2.732.401      53.595       1.251.827     2.893.451   4.382.290   82.069    1.289.656        0        12.723.897
      2008                      45.490     3.347.090      63.029       1.668.669     3.392.670   5.208.106   95.186    1.386.887        0        15.207.127
      2009                      40.879     3.136.220      72.624       1.772.893     3.486.371   5.302.578   94.729    1.286.236        0        15.192.530
      2010                      40.711     3.425.038      73.889       2.209.819     3.831.647   6.010.878   97.534    1.287.384        0        16.976.900
     2011    Janeiro             3.150      280.386        7.787        186.436      386.494     536.958     9.096      87.974          0        1.498.281
             Fevereiro           3.621      308.276        7.295        187.522      368.081     553.946     7.132      80.545          0        1.516.418
             Março               3.956      353.743        7.330        207.209      397.314     604.955     6.255      92.485          0        1.673.247
             Abril               3.374      322.963        7.133        185.567      350.595     539.474     5.510      87.537          0        1.502.153
             Maio                3.900      332.361        7.048        214.247      389.106     613.092     6.386      94.458          0        1.660.598
             Junho               3.926      306.806        7.552        206.348      368.740     575.866     5.157      92.029          0        1.566.424
             Julho               3.870      299.738        6.691        208.826      358.240     570.315     6.257      102.363         0        1.556.300
             Agosto              3.868      321.585        7.976        212.322      370.071     596.108     6.692      121.253         0        1.639.875
                          1
            Jan-ago/2011        30.689     2.590.608      61.276       1.700.618     3.098.138   4.771.216   56.941     785.671         0        13.095.157
Fonte: CAGED/MTE.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                              25
Tabela I.3 – Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Brasil.
                                Ext.                                                                      Adm.                     Outros/
    Anos
                              Mineral Ind. Trans.         SIUP       Const. Civil   Comércio   Serviços   Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
      2004                      10.337     504.610        4.566        50.763       403.940    470.123     -382      79.274          45       1.523.276
      2005                       9.530     177.548       13.533        85.053       389.815    569.705    21.599     -12.878         76       1.253.981
      2006                      12.052     250.239        7.369        85.796       336.794    521.609    8.253       6.574          0        1.228.686
      2007                       9.762     394.584        7.752        176.755      405.091    587.103    15.252     21.093          0        1.617.392
      2008                       8.671     178.675        7.965        197.868      382.218    648.259    10.316     18.232          0        1.452.204
      2009                       2.036      10.865        4.984        177.185      297.157    500.177    18.075     -15.369         0        995.110
      2010                      16.343     485.028       16.207        254.178      519.613    864.250    5.627      -25.946         0        2.135.300
     2011    Janeiro             1.571      53.207        1.572        33.358       -18.130    73.231     -1.042      8.324          0        152.091
             Fevereiro           1.713      60.098         693         30.701        17.394    134.342    15.021     20.837          0        280.799
             Março               1.845      14.448         907          3.315        -3.817    60.309     4.268      11.400          0         92.675
             Abril               2.043      51.313        1.801        29.881        41.587    114.439    3.028      28.133          0        272.225
             Maio                1.634      42.301        1.381        28.922        25.309    71.246     1.690      79.584          0        252.067
             Junho               1.752      22.618         309         30.531        29.967    53.543     1.446      75.227          0        215.393
             Julho               2.033      23.610        1.129        25.632        28.538    45.961      13        13.647          0        140.563
             Agosto              1.997      35.914         -36         31.613        44.336    94.398     1.722      -19.498         0        190.446
                          1
            Jan-ago/2011        15.720     329.041        9.155        259.495      210.918    729.502    30.936     240.615         0        1.825.382
Fonte: CAGED/MTE.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                          26
Tabela I.4 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Brasil.
                                Ext.                                                                         Adm.                     Outros/
   Anos
                              Mineral Ind. Trans.         SIUP      Const. Civil   Comércio     Serviços     Públ.    Agropecuária   Ignorados     Total
     2004                     130.501    6.503.747      322.914      1.568.302     5.726.620   10.703.608   818.740    1.499.025       -76       27.273.381
     2005                     140.031    6.681.295      336.447      1.653.355     6.116.435   11.273.313   840.339    1.486.147        0        28.527.362
     2006                     152.083    6.931.534      343.816      1.739.151     6.453.229   11.794.922   848.592    1.492.721        0        29.756.048
     2007                     161.845    7.326.118      351.568      1.915.906     6.858.320   12.382.025   863.844    1.513.814        0        31.373.440
     2008                     170.516    7.504.793      359.533      2.113.774     7.240.538   13.030.284   874.160    1.532.046        0        32.825.644
     2009                     172.552    7.515.658      364.517      2.290.959     7.537.695   13.530.461   892.235    1.516.677        0        33.820.754
     2010                     188.895    8.000.686      380.724      2.545.137     8.057.308   14.394.711   897.862    1.490.731        0        40.450.130
    2011    Janeiro           190.608    8.060.784      381.417      2.575.838     8.074.702   14.529.053   912.883    1.511.568        0        40.730.929
            Fevereiro         192.453    8.075.232      382.324      2.579.153     8.070.885   14.589.362   917.151    1.522.968        0        40.823.604
            Março             194.496    8.126.545      384.125      2.609.034     8.112.472   14.703.801   920.179    1.551.101        0        41.095.829
            Abril             196.130    8.168.846      385.506      2.637.956     8.137.781   14.775.047   921.869    1.630.685        0        41.347.896
            Maio              197.882    8.191.464      385.815      2.668.487     8.167.748   14.828.590   923.315    1.705.912        0        41.563.289
            Junho             199.915    8.215.074      386.944      2.694.119     8.196.286   14.874.551   923.328    1.719.559        0        41.703.852
            Julho             201.948    8.238.684      388.073      2.719.751     8.224.824   14.920.512   923.341    1.733.206        0        41.844.415
            Agosto            203.945    8.274.598      388.037      2.751.364     8.269.160   15.014.910   925.063    1.713.708        0        42.034.861
                         1
           Jan-ago/2011       203.945 8.274.598         388.037      2.751.364     8.269.160   15.014.910   925.063    1.713.708        0        42.034.861
Fonte: CAGED/MTE.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                              27
Tabela I.5 - Admissões por setor de atividade econômica - Pará.
                                  Ext.             Ind.                   Const.                         Adm.                    Outros/
Anos                                                              SIUP             Comércio   Serviços           Agropecuária                Total
                                Mineral           Trans.                  Civil                          Públ.                  Ignorados
 2004                            1.140            49.549          1.127   24.376    47.303    49.639      62       28.481          0        201.667
 2005                            1.563            46.687          932     27.750    51.768    52.360     194       27.224          1        208.479
 2006                            2.754            50.220          998     32.590    54.723    60.370     158       19.280          0        221.093
 2007                            2.478            51.028          1.438   33.200    66.423    58.234     118       30.290          0        243.209
 2008                            3.199            46.948          1.758   47.171    68.947    69.029     140       35.147          0        272.339
 2009                            1.869            39.315          1.864   44.378    68.765    68.841     110       29.828          0        254.970
 2010                            3.927            40.785          2.422   53.784    80.339    84.002     118       29.563          0        294.940
2011    Janeiro                   307             3.640           175     4.261     6.195      7.608      13        2.584          0        24.783
        Fevereiro                 401             2.998           216     4.095     6.775      8.084     311        3.064          0        25.944
        Março                     672             3.292           126     4.052     6.781      7.885     126        2.488          0        25.422
        Abril                     349             2.966            88     4.639     6.903      7.226     192        2.373          0        24.736
        Maio                      377             3.468           179     5.284     7.511      8.283      48        2.596          0        27.746
        Junho                     398             4.284           114     6.018     7.917      8.255      15        3.004          0        30.005
        Julho                     326             4.098           111     6.825     7.549      7.491      14        2.940          0        29.354
        Agosto                    383             3.905           103     8.231     7.491      8.547      49        3.672          0        32.381
                    1
        Jan-ago/2011            3.213             28.651          1.112   43.405    57.122    63.379     768       22.721          0        220.371
Fonte: CAGED/MTE.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                      28
Tabela I.6 - Desligamentos por setor de atividade econômica - Pará.
                                  Ext.              Ind.                Const.                         Adm.                    Outros/
Anos                                                             SIUP            Comércio   Serviços           Agropecuária                Total
                                Mineral            Trans.               Civil                          Públ.                  Ignorados
 2004                            682            38.595          786     20.242    36.569    42.103     221       24.275          0        163.473
 2005                            767            47.719          916     24.670    44.418    45.073     136       26.983          0        190.682
 2006                            908            46.659          804     30.949    47.446    53.424     370       19.727          0        200.287
 2007                            1.331          49.835         1.252    29.439    55.311    49.591      96       28.351          0        215.206
 2008                            1.480          52.075         1.643    47.401    64.352    60.017      99       36.546          0        263.613
 2009                            1.278          41.296         1.776    44.418    64.258    64.093     193       30.278          0        247.590
 2010                            1.288          38.879         1.923    49.318    69.697    69.850     147       28.444          0        259.546
 2011 Janeiro                    133             3.543          299     4.428     6.647      6.352      6         2.520          0        23.928
        Fevereiro                141             3.535          149     3.696     5.602      6.150      27        2.436          0        21.736
        Março                    142             4.233          146     4.766     7.393      7.461      9         2.729          0        26.879
        Abril                    133             3.026           82     4.324     6.056      5.960      11        2.126          0        21.718
        Maio                     177             3.937          379     4.725     7.129      7.718      10        2.513          0        26.588
        Junho                    160             3.689          140     4.650     7.317      7.261      7         2.579          0        25.803
        Julho                    158             3.306          193     3.626     6.519      5.921      38        2.823          0        22.584
        Agosto                   173             3.264          216     4.867     6.852      7.401      16        2.929          0        25.718
                    1
        Jan-ago/2011            1.217           28.533         1.604    35.082    53.515    54.224     124       20.655          0        194.954
Fonte: CAGED/MTE.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                    29
Tabela I.7 Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Pará.
                                 Ext.               Ind.                                                    Adm.                    Outros/
Anos                                                           SIUP    Const. Civil   Comércio   Serviços           Agropecuária               Total
                               Mineral            Trans.                                                    Públ.                  Ignorados
 2004                             458            10.954        341        4.134        10.734     7.536     -159       4.206          0        38.204
 2005                             796             -1.032        16        3.080        7.350      7.287      58         241           1        17.797
 2006                            1.846            3.561        194        1.641        7.277      6.946     -212       -447           0        20.806
 2007                            1.147            1.193        186        3.761        11.112     8.643      22        1.939          0        28.003
 2008                            1.719            -5.127       115        -230         4.595      9.012      41        -1.399         0        8.726
 2009                             591             -1.989        88         -40         4.507      4.748      -83       -450           0        7.372
 2010                            2.639            1.906        499        4.466        10.642    14.152      -29       1.119          0        35.394
 2011 Janeiro                     174              97          -124       -167          -452      1.256      7          64            0         855
        Fevereiro                 260             -537          67         399         1.173      1.934     284         628           0        4.208
        Março                     530             -941         -20        -714          -612       424      117        -241           0        -1.457
        Abril                     216              -60          6          315          847       1.266     181         247           0        3.018
        Maio                      200             -469         -200        559          382        565       38         83            0        1.158
        Junho                     238              595         -26        1.368         600        994       8          425           0        4.202
        Julho                     168              792         -82        3.199        1.030      1.570      -24        117           0        6.770
        Agosto                    210              641         -113       3.364         639       1.146      33         743           0        6.663
                    1
        Jan-ago/2011             1.996             118         -492       8.323        3.607      9.155     644        2.066          0        25.417
Fonte: CAGED/MTE.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                        30
Tabela I.8 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Pará.
                                   Ext.                                    Const.                         Adm.                     Outros/
Anos
                                 Mineral            Ind. Trans.    SIUP    Civil    Comércio   Serviços   Públ.    Agropecuária   Ignorados    Total
 2004                              5.066            91.898        8.121    53.654   126.722    162.644    26.404     48.348          -1       522.856
 2005                              5.862            90.866        8.137    56.734   134.072    169.931    26.462     48.589          0        540.653
 2006                              7.708            94.427        8.331    58.375   141.349    176.877    26.250     48.142          0        561.459
 2007                              8.855            95.620        8.517    62.136   152.461    185.520    26.272     50.081          0        589.462
 2008                             10.574            90.493        8.632    61.906   157.056    194.532    26.313     48.682          0        598.188
 2009                             11.165            88.512        8.720    61.866   161.563    199.280    26.230     48.232          0        605.568
 2010                             13.804            90.418        9.219    66.332   172.205    213.432    26.201     49.351          0        640.962
 2011 Janeiro                     13.978            90.515        9.095    66.165   171.753    214.688    26.208     49.415          0        641.817
        Fevereiro                 14.238            89.978        9.162    66.564   172.926    216.622    26.492     50.043          0        646.025
        Março                     14.768            89.037        9.142    65.850   172.314    217.046    26.609     49.802          0        644.568
        Abril                     14.984            88.977        9.148    66.165   173.161    218.312    26.790     50.049          0        647.586
        Maio                      15.184            88.508        8.948    66.724   173.543    218.877    26.828     50.132          0        648.744
        Junho                     15.422            89.103        8.922    68.092   174.143    219.871    26.836     50.557          0        652.946
        Julho                     15.590            89.895        8.840    71.291   175.173    221.441    26.812     50.674          0        659.716
        Agosto                    15.800            90.536        8.727    74.655   175.812    222.587    26.845     51.417          0        666.379
                     1
        Jan-ago/2011              15.800            90.536        8.727    74.655   175.812    222.587    26.845     51.417          0        666.379
Fonte: CAGED/MTE.
Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto.




                                                                                                                                                        31
II.   PNAD


        Tabela II.1 - População em idade ativa - PIA por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas)
                                                                   Faixa Etária                                            Sexo
               Anos             10 a 14            15 a 17            18 a 24            25 a 49         > = 50   Homens          Mulheres    Total
               2003             16.489             10.607              23.648             62.154         31.659   69.864           74.721    144.586
               2004             17.025             10.730              24.038             64.496         33.132   72.045           77.387    149.432
               2005             17.168             10.628              24.357             65.620         34.453   73.580           78.707    152.286
               2006             17.615             10.370              24.144             66.925         36.193   74.831           80.416    155.247
               2007             17.698             10.178              23.644             68.632         37.669   76.315           81.508    157.822
               2008             17.562             10.290              23.242             69.716         39.750   77.495           83.066    160.561
                2009             17.421          10.399            23.035                 70.809         41.142   78.490           84.317    162.807
         Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
         Nota: Exclusive os de idade ignorada


         Tabela II.2 - População economicamente ativa - PEA por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas)
                                                                   Faixa Etária                                            Sexo
               Anos             10 a 14            15 a 17            18 a 24            25 a 49         > = 50   Homens          Mulheres    Total
               2003              1.900              4.180              17.310             50.388         14.978   50.900           37.874    88.774
               2004              1.899              4.330              17.887             52.858         15.681   52.723           39.937    92.660
               2005              2.073              4.429              18.417             54.186         16.599   54.134           41.614    95.748
               2006              1.909              4.081              17.967             55.235         17.682   54.552           42.322    96.874
               2007              1.797              3.969              17.521             56.579         18.006   55.221           42.652    97.872
               2008              1.473              3.770              17.424             57.571         19.263   56.118           43.382    99.500
                2009              1.428          3.744             17.219                 59.019         19.698   56.710           44.401    101.110
         Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
         Nota: Exclusive os de idade ignorada




                                                                                                                                                       32
Tabela II.3 - População ocupada - POC por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas)
                                                          Faixa Etária                                     Sexo
      Anos             10 a 14            15 a 17            18 a 24          25 a 49    > = 50   Homens          Mulheres   Total
      2003              1.713              3.212             14.189            46.615    14.397   46.934           33.213    80.147
      2004              1.718              3.337             14.870            49.312    15.177   49.142           35.276    84.419
      2005              1.871              3.284             15.143            50.468    16.033   50.293           36.546    86.840
      2006              1.724              3.164             14.974            51.711    17.153   51.067           37.658    88.725
      2007              1.593              3.069             14.817            52.943    17.476   51.864           38.034    89.899
      2008              1.319              2.993             14.917            54.381    18.849   53.193           39.202    92.395
      2009               1.258          2.870             14.358               55.116    13.358   53.196           39.493    92.689
 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
Nota: Exclusive os de idade ignorada


Tabela II.4 - Níveis de ocupação (%) por faixa etária e sexo. Brasil.
                                                          Faixa Etária                                     Sexo
      Anos             10 a 14             15 a 17           18 a 24           25 a 49   > = 50   Homens          Mulheres   Total
      2003                10                 30                 60               75        45       67              44        55
      2004                10                 31                 62               76        46       68              46        56
      2005                11                 31                 62               77        47       68              46        57
      2006                10                 31                 62               77        47       68              47        57
      2007                 9                 30                 63               77        46       68              47        57
      2008                 8                 29                 64               78        47       69              47        58
      2009                 7              28                 62                  78        32       68              47        57
 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
Nota: Exclusive os de idade ignorada




                                                                                                                                      33
Tabela II.5 - População desocupada - PD por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas)
                                                          Faixa Etária                                      Sexo
      Anos             10 a 14            15 a 17            18 a 24            25 a 49   > = 50   Homens          Mulheres   Total
      2003               187                968               3.121              3.773     581     3.966            4.661     8.627
      2004               181                993               3.017              3.546     504     3.581            4.661     8.241
      2005               202               1.145              3.274              3.718     566     3.841            5.068     8.908
      2006               185                917               2.993              3.524     529     3.485            4.664     8.149
      2007               204                900               2.704              3.636     530     3.357            4.618     7.973
      2008               154                777               2.507              3.190     414     2.925            4.180     7.105
      2009                170            874               2.861                 3.903    6.340    3.514            4.908     8.421
 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
Nota: Exclusive os de idade ignorada



Tabela II.6 - Taxa de desocupados (%) por faixa etária e sexo. Brasil.
                                                          Faixa Etária                                      Sexo
      Anos             10 a 14            15 a 17            18 a 24            25 a 49   > = 50   Homens          Mulheres   Total
      2003               9,84              23,16              18,03              7,49      3,88     7,79            12,31     9,72
      2004               9,53              22,93              16,87              6,71      3,21     6,79            11,67     8,89
      2005               9,74              25,85              17,78              6,86      3,41     7,10            12,18     9,30
      2006               9,69              22,47              16,66              6,38      2,99     6,39            11,02     8,41
      2007              11,35              22,68              15,43              6,43      2,94     6,08            10,83     8,15
      2008              10,45              20,61              14,39              5,54      2,15     5,21             9,64     7,14
      2009               11,90          23,34              16,62                 6,61     32,19     6,20            11,05     8,33
 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
Nota: Exclusive os de idade ignorada




                                                                                                                                      34
Tabela II.7 – População ocupada – POC por posição na ocupação. Brasil. (Mil pessoas)
                                                                                                                 Anos
                      Posição na Ocupação
                                                                2003           2004              2005            2006     2007     2008     2009
                           Total Geral                         80.147         84.419            86.840          88.725   89.899   92.395   92.689
      Empregados                                               43.537         46.548            47.784          49.646   51.489   54.187   54.313
      Empregados com carteira                                  23.919         25.558            26.875          28.042   29.768   31.881   32.364
      Militares e funcionários públicos estatutários            5.293          5.563             5.480          5.867    6.141    6.421    6.638
      Outros empregados sem carteira                           14.321         14.321            15.430          15.737   15.580   15.884   15.311
      Trabalhadores domésticos                                  6.152          6.152             6.638          6.734    6.668    6.626    7.223
      Com carteira de trabalho assinada                         1.661          1.661             1.735          1.823    1.808    1.774    1.995
      Sem carteira de Trabalho assinada                         4.491          4.491             4.902          4.910    4.860    4.852    5.228
      Conta Própria                                            17.927         17.927            18.793          18.824   19.055   18.689   18.978
      Empregadores                                              3.357          3.357             3.670          3.945    3.372    4.144    3.992
      Não remunerados                                           5.691          5.691             5.926          5.400    5.288    4.587    4.299
      Total Homens                                             46.934         49.142            50.293          51.067   51.864   53.193   53.196
      Empregados                                               27.773         29.493            30.329          31.109   32.211   33.709   33.713
      Empregados com carteira                                  15.427         16.535            17.282          17.868   19.105   20.428   20.609
      Militares e funcionários públicos estatutários            2.349          2.446             2.375          2.616    2.645    2.776    2.850
      Outros empregados sem carteira                            9.995         10.512            10.672          10.624   10.460   10.506   10.254
      Trabalhadores domésticos                                   404            431               451            456      416      425      504
      Com carteira de trabalho assinada                          162            173               182            183      165      176      226
       Sem carteira de Trabalho assinada                         242            258               269            273      251      249      278
      Conta Própria                                            12.512         12.795            12.854          12.752   12.857   12.476   12.626
      Empregadores                                              2.524          2.576             2.705          2.903    2.479    3.004    2.943
      Não remunerados                                           2.578          2.683             2.612          2.341    2.334    1.936    1.794
      Total Mulheres                                           33.213         35.276            36.546          37.658   38.034   39.202   39.493
      Empregados                                               15.763         17.055            17.455          18.538   19.278   20.478   20.600
      Empregados com carteira                                   8.492          9.023             9.593          10.173   10.663   11.454   11.756
      Militares e funcionários públicos estatutários            2.944          3.117             3.105          3.251    3.495    3.645    3.787
      Outros empregados sem carteira                            4.326          4.915             4.758          5.113    5.120    5.379    5.057
      Trabalhadores domésticos                                  5.748          6.027             6.187          6.277    6.252    6.201    6.719
      Com carteira de trabalho assinada                         1.499          1.490             1.554          1.639    1.643    1.599    1.769
      Sem carteira de Trabalho assinada                         4.249          4.535             4.632          4.637    4.609    4.603    4.950
      Conta Própria                                             5.415          5.756             5.939          6.072    6.198    6.213    6.352
      Empregadores                                               833            894               965           1.042     893     1.140    1.048
      Não remunerados                                           3.113          3.216             3.314          3.059    2.954    2.651    2.505
      Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD / Nota: Exclusive os de idade ignorada




                                                                                                                                                    35
Tabela II.8 - População em idade ativa - PIA por faixa etária e sexo. Pará (Mil pessoas)
                                                              Faixa Etária                                             Sexo
         Anos              10 a 14            15 a 17            18 a 24            25 a 49          > = 50   Homens          Mulheres   Total
          2003               521                316                728               1.531            591     1.785            1.902     3.687
          2004               789                455               1.011              2.194            858     2.663            2.646     5.309
          2005               806                444               1.010              2.301            863     2.647            2.780     5.427
          2006               825                437               1.008              2.321            977     2.746            2.822     5.568
          2007               825                466               1.002              2.462            986     2.827            2.914     5.741
          2008               827                475                964               2.560           1.057    2.925            2.960     5.885
          2009               796             463               984                   2.579           1.102    2.910            3.014     5.924
   Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
   Nota: Exclusive os de idade ignorada




   Tabela II.9 - População economicamente ativa - PEA por faixa etária e sexo. Pará. (Mil pessoas)
                                                              Faixa Etária                                             Sexo
         Anos              10 a 14            15 a 17            18 a 24            25 a 49          > = 50   Homens          Mulheres   Total
          2003                59                110                493               1.226            290     1.279             901      2.180
          2004               136                198                692               1.815            475     2.008            1.311     3.319
          2005               136                186                708               1.867            473     2.019            1.352     3.370
          2006               126                165                683               1.882            542     2.028            1.368     3.397
          2007                99                159                669               1.979            526     2.055            1.377     3.432
          2008                83                158                643               2.044            575     2.122            1.382     3.503
          2009               75              144               636                   2.080            580     2.085            1.430     3.515
   Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
   Nota: Exclusive os de idade ignorada




                                                                                                                                                 36
Tabela II.10 - População ocupada - POC por faixa etária e sexo. Pará. (Mil pessoas)
                                                        Faixa Etária                                      Sexo
      Anos             10 a 14           15 a 17            18 a 24           25 a 49   > = 50   Homens          Mulheres   Total
      2003               53                 91               405               1.139     282     1.185             784      1.969
      2004              132                179               607               1.727     467     1.928            1.185     3.113
      2005              130                164               608               1.763     465     1.919            1.212     3.131
      2006              120                142               585               1.778     531     1.931            1.227     3.158
      2007               94                144               571               1.865     520     1.954            1.241     3.196
      2008               81                146               568               1.952     568     2.042            1.274     3.315
      2009                67              116               531                1.934     568     1.952            1.264     3.216
 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
Nota: Exclusive os de idade ignorada




Tabela II.11 - Níveis de ocupação (%) por faixa etária e sexo. Pará.
                                                        Faixa Etária                                      Sexo
      Anos             10 a 14           15 a 17            18 a 24           25 a 49   > = 50   Homens          Mulheres   Total
      2003               10                 29                56                 74      48        66              41        53
      2004               17                 39                60                 79      54        72              45        59
      2005               16                 37                60                 77      54        73              44        58
      2006               15                 32                58                 77      54        70              43        57
      2007               11                 31                57                 76      53        69              43        56
      2008               10                 31                59                 76      54        70              43        56
       2009                8              25                 54                  75      52        67              42        54
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
Nota: Exclusive os de idade ignorada




                                                                                                                                    37
Tabela II.12 - População desocupada - PD por faixa etária e sexo. Pará. (Mil pessoas)
                                                             Faixa Etária                                        Sexo
         Anos              10 a 14            15 a 17           18 a 24            25 a 49     > = 50   Homens          Mulheres   Total
         2003                 6                 19                 88                   87       8        94              117      211
         2004                 4                 19                 85                   88       8        80              126      206
         2005                 6                 22                100                   104      8       100              140      239
         2006                 6                 23                 98                   104     11        97              141      239
         2007                 5                 15                 98                   114      6       101              136      236
         2008                 2                 12                 75                   92       7        80              108      188
         2009                 8              28                105                      146     12       133              166      299
    Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
   Nota: Exclusive os de idade ignorada



   Tabela II.13 - Taxa de desocupados (%) por faixa etária e sexo. Pará.
                                                             Faixa Etária                                        Sexo
         Anos              10 a 14            15 a 17           18 a 24            25 a 49     > = 50   Homens          Mulheres   Total
         2003               10,17             17,27              17,85                  7,10    2,76     7,35            12,99     9,68
         2004               2,94               9,60              12,28                  4,85    1,68     3,98             9,61     6,21
         2005               4,41              11,83              14,12                  5,57    1,69     4,95            10,36     7,09
         2006               4,76              13,94              14,35                  5,53    2,03     4,78            10,31     7,04
         2007               5,05               9,43              14,65                  5,76    1,14     4,91             9,88     6,88
         2008               2,41               7,59              11,66                  4,50    1,22     3,77             7,81     5,37
         2009               10,67          19,44              16,51                     7,02    2,07     6,38            11,61     8,51
    Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
   Nota: Exclusive os de idade ignorada




                                                                                                                                           38
Tabela II.7 – População ocupada – POC por posição na ocupação. Pará. (Mil pessoas)
                                                                                                           Anos
                Posição na Ocupação
                                                          2003            2004              2005           2006    2007    2008    2009
                      Total Geral                         1.969           3.113             3.131          3.158   3.196   3.315   3.216
 Empregados                                               1.023           1.389             1.423          1.477   1.562   1.656   1.605
  Empregados com carteira                                  395             504               583            562     606     663     643
  Militares e funcionários públicos estatutários           141             184               171            186     188     252     238
  Outros empregados sem carteira                           486             701               670            730     769     741     725
 Trabalhadores domésticos                                  170             196               233            214     229     209     222
  Com carteira de trabalho assinada                         18              25                33             34      23      21      28
  Sem carteira de Trabalho assinada                        152             170               200            180     206     188     195
 Conta Própria                                             529             843               819            869     862     900     914
 Empregadores                                               79             142               133            112     116     141     139
 Não remunerados                                           138             411               404            354     329     323     246
                    Total Homens                          1.185           1.928             1.919          1.931   1.954   2.042   1.952
 Empregados                                                706             964               990           1.013   1.063   1.138   1.083
  Empregados com carteira                                  289             380               434            418     444     497     464
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 Trabalhadores domésticos                                   9               14                15             17      16      14      14
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 Não remunerados                                            75             193               208            177     171     170     137
 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD / Nota: Exclusive os de idade ignorada




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Mercado trabalhoagosto

  • 1. APRESENTAÇÃO O boletim informativo Mercado de Trabalho, é uma realização do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP, com objetivo de subsidiar a Rede de monitoramento de Trabalho e Renda, em curso no Estado, no acompanhamento e avaliação de políticas públicas. Com periodicidade mensal, busca analisar os dados, identificar as características do emprego formal do Estado do Pará, sinalizando as tendências do Mercado de Trabalho e utiliza como fontes principais o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED e a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS do Ministério de Trabalho e Emprego - MTE. Enfatizará ainda análises regionalizadas com destaques para a Região Metropolitana e demais municípios do Estado registrando suas dinâmicas (maiores e menores saldos), além de estudos e notas técnicas sob temáticas específicas. Nesta edição analisa o rendimento das principais ocupações no setor da construção civil em 10 municípios do Estado. Disponibiliza também um painel de indicadores estatísticos com séries e dados mais recentes sobre o emprego no Estado, tais como população ocupada, economicamente ativa, taxa de desocupação, admissões desligamento saldo entre outros. IDESP . 7
  • 2. Pará apresenta o melhor desempenho na geração de empregos na Região Norte, pelo segundo mês consecutivo. 1 ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO ESTADO DO PARÁ EM AGOSTO DE 2011 O emprego no mês de agosto. De acordo com os resultados apresentados no Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no mês de agosto de 2011 foram criados 190.446 empregos com carteira assinada em todo país, o que elevou o estoque de postos de trabalho celetistas em 0,51%, acumulando no ano um saldo de 1.825.382 novos postos de trabalho formais. Acompanhando a tendência de expansão do mercado de trabalho brasileiro, a região Norte e o estado do Pará registraram a geração de 13.485 e 6.663 ocupações formais, com variações de 0,84% e 1,01%, respectivamente. Gráfico 1. Saldo de Empregos Formais. Brasil, Região Norte e Pará . Agosto de 2011 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP 8
  • 3. Em termos de variação absoluta, o Pará registrou o terceiro melhor resultado de toda a série histórica do CAGED para o período de agosto, ficando atrás apenas dos 7.852 postos gerados em 2006 e dos 7.204 gerados em 2009. Cabe ressaltar ainda que, com esse resultado o Pará apresenta, pelo segundo mês consecutivo, o melhor desempenho na criação de novos empregos formais na Região Norte, embora no acumulado do ano (de janeiro a agosto de 2011), essa posição ainda seja ocupada pelo estado do Amazonas, com um saldo positivo de 39.774 empregos, mantendo o Pará, o segundo lugar com um saldo de 33.281 empregos. Gráfico 2 : Saldo de Empregos Formais - Região Norte Agosto de 2011 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP O comportamento do emprego segundo Setores de Atividade Econômica: O comportamento do emprego por setor de atividade econômica (Quadro 1) demonstra que, o setor que mais contribuiu para obtenção do significativo saldo de empregos formais no Estado foi o da Construção Civil (3.364 postos), seguido pelos setores de Serviços (1.146 postos), Agropecuária (743 postos), Indústria de Transformação (641 postos) e Comércio (639 postos). A Extrativa Mineral e a Administração Pública também apresentaram variações positivas, embora menores, de 210 e 33 postos, respectivamente. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública foi o único a registrar saldo negativo, com o fechamento de 133 postos de trabalho. 9
  • 4. Quadro 1. Comportamento do emprego no Pará por setor de atividade econômica agosto/2011 Total de Total de Variação do Setores de Atividade Saldo Admissões Desligamentos emprego (%) Extrativa Mineral 383 173 210 1,35 Indústria de Transformação 3.905 3.264 641 0,71 Serviço Indust. de Util. Pública 103 216 -113 -1,28 Construção Civil 8.231 4.867 3.364 4,72 Comércio 7.491 6.852 639 0,36 Serviços 8.547 7.401 1.146 0,52 Administração Pública 49 16 33 0,12 Agropecuária 3.672 2.929 743 1,47 Total 32.381 25.718 6.663 1,01 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP  Construção Civil: devido à ampliação de obras privadas e públicas no Estado, o setor da Construção Civil segue aquecido, o que explica a manutenção do bom desempenho registrado neste mês de agosto. Na Região Metropolitana de Belém (RMB), mais especificamente na capital, a construção de edifícios residenciais e comerciais impulsionou o emprego com carteira assinada no setor e foi responsável pela maioria dos postos de trabalho criados no Estado.  Serviços: as maiores contribuições originaram-se dos subsetores “Comércio e Administração de Imóveis e Serviços Técnico-profissionais” (368 postos), “Ensino (303 postos), “Alojamento, alimentação, reparo e manutenção” (257 postos) e “Transportes e Comunicações (238 postos).  Agropecuária: as atividades ligadas a Agricultura, Pecuária e Serviços relacionados, criaram 1.116 novos postos de trabalho formal, enquanto que as atividades vinculadas à Produção Florestal bem como à Pesca e Aqüicultura, eliminaram respectivamente, 298 e 76 postos de trabalho durante o mês analisado.  Indústria de Transformação: o setor apresentou saldo positivo de 641 postos impulsionado pelos subsetores “Indústria de Madeira e Mobiliários” (450 postos), “Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas” (147 postos) e “Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos” (138 postos).  Comércio: apresentou o quinto maior saldo de postos de trabalho (639 postos), tendo como destaque o Comércio Varejista com 578 postos de trabalho, contra 61 postos do Comércio Atacadista. 10
  • 5.  Extrativa Mineral: o saldo de 210 postos de trabalho decorreu majoritariamente das atividades ligadas a Extração de minerais metálicos, responsáveis pela geração de 203 postos.  Administração Pública: este setor registrou um saldo positivo de 33 novos postos, decorrente da admissão de 49 pessoas contra o desligamento (espontâneo ou pelo fim de contrato por prazo determinado) de 16 funcionários.  Serviços Industriais de Utilidade Pública: este setor foi o único que apresentou saldo negativo decorrente, sobretudo, do fechamento de postos de trabalho em serviços de Captação, Tratamento e Distribuição de água (11 postos), Eletricidade, Gás e Outras atividades (21 postos) e serviços de Esgoto e Atividades relacionadas (38 postos). Ocupações com maiores saldos de emprego no mês de agosto de 2011. No quadro 2, a seguir são apresentadas as trinta ocupações que mais contribuíram para o resultado positivo do emprego registrado no mês em análise. Em conjunto, essas ocupações somaram um total de 5.425 novos empregos, o equivalente a 81,4% dos 6.663 postos gerados no mês de agosto no mercado de trabalho paraense. Quadro 2. Ocupações com maiores saldos de emprego em agosto Ocupações Saldo Ocupações Saldo 1. Servente de obras 1.423 16.Auxiliar geral de conservação de vias 107 permanentes 2. Trabalhador agropecuário em geral 458 17.Técnico em segurança no trabalho 103 3. Montador de andaime (edificações) 275 18.Ajudante de motorista 99 4. Pedreiro 266 19.Embalador, a mão 89 5. Faxineiro 263 20.Zelador de edifício 88 6. Trabalhador volante da agricultura 216 21.Operador de escavadeira 83 7. Motorista de caminhão (rotas 205 22.Almoxarife 76 regionais e internacionais) 8. Auxiliar de escritório, em geral 192 23.Eletricista de manutenção 73 eletroeletrônica 9. Carpinteiro 189 24.Lagareiro 68 10.Alimentador de linha de produção 187 25.Vigia 65 11.Vendedor de comércio varejista 150 26.Operador de motosserra 54 12.Contínuo 132 27.Empregado doméstico nos serviços 54 gerais 13.Trabalhador de cultura de 124 28.Funileiro industrial 51 especiarias 14.Motorista de carro de passeio 119 29.Assistente administrativo 50 15.Motorista operacional de guincho 113 30.Operador de trator de lâmina 50 Fonte: MTE - CAGED. 11
  • 6. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP Admissões e Desligamentos por tipo de movimentação O quadro 3 a seguir, traz informações sobre o tipo de movimentação registrada tanto nas admissões quanto nos desligamentos no mês de agosto. De acordo com os dados apresentados, observa-se que o Reemprego com 23.493, seguido do Primeiro Emprego com 8.222 constituem-se nos principais destaques entre as admissões as quais, em conjunto, representaram 98% do total de trabalhadores admitidos. Em seguida enumeram-se as admissões ocorridas por meio de Contrato de Trabalho por Prazo Determinado (647) e de Reintegração (19). Na contramão, entre os desligamentos, 16.983 trabalhadores foram dispensados sem justa causa, 5.273 se desligaram espontaneamente, 2.689 por término do contrato de trabalho e 390 com prazo determinado, 307 por justa causa, 62 por morte e 14 por aposentadoria, resultando no total de 25.718 desligamentos. Quadro 3. Admissões e Desligamentos por tipo de movimentação – agosto 2011 Número de Variação Relativa Admissões e Desligamentos trabalhadores (%) Admissões Primeiro Emprego 8.222 25,4 Reemprego 23.493 72,5 Reintegração 19 0,1 Contrato de Trabalho por Prazo determinado 647 2,0 Total de Admissões 32.381 100,0 Desligamentos Dispensados Sem Justa Causa 16.983 66,0 Dispensados por Justa Causa 307 1,2 Desligados à pedido 5.273 20,5 Desligados por aposentadoria 14 0,1 Desligados por morte 62 0,2 Desligados por término de Contrato de Trabalho (1) 3.079 12,0 Total de Desligamentos 25.718 100,0 Saldo (Admissões – Desligamentos) 6.663 - Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP (1) Contratos com prazos determinados e indeterminados Evolução do emprego no Pará em 2011 e nos últimos doze meses. 12
  • 7. No acumulado do ano, a variação percentual do emprego formal paraense foi de 5,20% em relação ao estoque do início de 2011, acima da variação nacional (5,08%) e abaixo da variação regional (6,56%). Em termos absolutos equivale à criação de 33.281 postos formais de trabalho, destacando-se os setores de Serviços (11.897 postos) e Construção Civil (9.371 postos), seguido por Comércio (5.877 postos), Agropecuária (2.863 postos) e Extrativa Mineral (2.116 postos) como os que mais contribuíram para esse resultado. Nos últimos 12 meses, a geração de 46.232 postos de trabalho, o melhor na Região Norte, implicou no acréscimo de 7,37% no nível de emprego no Estado. Gráfico 3: Saldo de empregos formais por setores econômicos Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP Comportamento do emprego na RMB e municípios no mês de agosto. A Região Metropolitana de Belém alcançou, no mês de agosto, a geração de 1.910 novos empregos celetistas, o equivalente a 29% do total gerado em todo o Estado. Este é o segundo melhor resultado do ano para a RMB, menor apenas do que os 2.899 empregos formais assinalados no mês anterior. Os setores de atividade com maior destaque foram Serviços com (910 postos), Construção Civil (542 postos), Comércio (322 postos) e Indústria de Transformação (212 postos de trabalho), conforme especificado no quadro 4 a seguir. 13
  • 8. Quadro 4. Comportamento do emprego na RMB e demais municípios Demais Setores de Atividade Econômica RMB Estado do Pará Municípios Extrativa Mineral -8 218 210 Indústria de Transformação 212 429 641 Serv. Industriais de Utilidade Pública 542 2.822 3.364 Construção Civil 322 317 639 Comércio 910 236 1.146 Serviços -8 751 743 Administração Pública -64 -49 -113 Agropecuária 4 29 33 Total 1.910 4.753 6.663 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP Quando se analisa o comportamento do emprego em nível municipal, verifica-se que no ranking dos dez municípios paraenses com maior saldo de emprego no mês de agosto, Parauapebas registra a primeira posição, ao gerar 1.568 postos de trabalho, majoritariamente na Construção Civil (1.386 postos), refletindo o aquecimento da construção de modo geral, seguida pelo setor Serviços e de Extrativa Mineral, com respectivos 145 e 142 postos de trabalho. O município de Belém ocupa a segunda posição, com 1.270 postos, impulsionado pelo setor de Serviços, com 544 postos; Construção Civil, com saldo de 423 postos; Comércio, com 290 postos e pela Indústria de Transformação, com 106 postos. Altamira, que ocupou o terceiro lugar no ranking, também se destacou no saldo de empregos com um total 991 postos, no qual também a Construção Civil foi o setor de atividade que mais contribuiu, com a abertura de 904 postos, em grande medida relacionados às obras de implantação da Usina de Belo Monte. O município de Ananindeua, com 546 postos, apresenta-se como o quarto município no ranking, com destaque para o setor Serviços, responsável pela geração de 407 postos de trabalho e o da Construção Civil, que gerou 111 postos. Canaã dos Carajás vem a seguir, destacando-se pela geração de 403 novos postos de trabalho, todos no setor da Construção Civil. Vigia, por sua vez, ocupa o sexto lugar com 271 postos, tendo o setor da Agropecuária como carro chefe na criação de empregos formais no município (270 postos). Santo Antônio do Tauá vem em seguida, registrando um saldo de 238 empregos, majoritariamente gerados no setor agropecuário. 14
  • 9. Em Tailândia, o saldo de 189 empregos formais é explicado pela variação positiva nos setores da Agropecuária (105 postos), Indústria de Transformação (64 postos) e Comércio (26 postos). Na seqüência, o município de Castanhal apresentou saldo de 181 empregos, sendo que os setores que mais contribuíram para este resultado foram: Agropecuária (88 postos), Construção Civil (58 postos), Indústria de Transformação (19 postos), Serviços (11 postos) e Comércio (5 postos). Na décima posição no ranking, Tomé-Açú gerou saldo de 169 postos de trabalho neste mês, puxado pelos seguintes setores de atividade: Agropecuária (149 postos), Indústria de Transformação (59 postos) e Construção Civil (40 postos). Gráfico 4. Municípios com maiores e menores saldos de emprego em agosto de 2011 Fonte: MTE - CAGED. Elaboração: Núcleo de Análise conjuntural – IDESP No outro extremo, entre os municípios que tiveram os piores saldos no mês, Marabá encabeça a relação, com saldo negativo de -320 postos de trabalho em decorrência, 15
  • 10. principalmente, das variações negativas assinaladas pela Construção Civil (254 postos) e pela Indústria de Transformação (117 postos). O município de Novo Progresso registrou o segundo maior saldo negativo, com o encerramento de 113 postos de trabalho, majoritariamente no setor da Construção Civil. Na seqüência, o município de Almeirim apresentou saldo negativo de 75 postos de trabalho, em função principalmente da Agropecuária e da Indústria de Transformação. Quanto ao município de Paragominas, o saldo negativo de 68 empregos formais se deu, especialmente, pela eliminação de postos registrada nos setores da Agropecuária e Serviços. Ipixuna do Pará apresentou um saldo negativo de 51 empregos formais no mês de agosto, seguido pelos municípios de Bom Jesus do Tocantins e Santa Maria das Barreiras, os quais eliminaram 44 postos de trabalho, cada um. Dom Eliseu, por sua vez, respondeu pelo saldo negativo de 38 postos majoritariamente oriundos do setor Agropecuário. O município de Barcarena respondeu pelo saldo negativo de 35 postos, o mesmo número registrado por Santarém, que no mês anterior encontrava-se entre os 10 municípios com os maiores saldos de emprego, cujo resultado decorreu principalmente, da queda do emprego formal na Construção Civil. 16
  • 11. Variação do salário médio de admissão dos trabalhadores da indústria da construção civil no estado do Pará – 2008 a 20111 Uma questão central no estudo de salários e rendas no Brasil tem sido a dos papéis relativos das políticas governamentais trabalhistas e das forças de mercado na determinação dos rendimentos do trabalho. Aliados a estes fatores estão às condições macroeconômicas favoráveis a novos investimentos e a crescente demanda de mão de obra em diferentes setores da economia que podem aumentar os ganhos reais dos trabalhadores num determinado período de tempo. De acordo com o estudo realizado pelo Dieese em 2010 sobre a Política de Valorização do Salário Mínimo, o trabalhador brasileiro contemplou momentos de crescimento nos seus ganhos reais acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período de 2003 a 2010. Os resultados mostraram que em 2003, o reajuste aplicado ao salário mínimo foi de 20%, para uma inflação acumulada de 18,54%, o que resultou no crescimento real do salário mínimo de 1,23%. Em maio de 2005, o valor do salário mínimo passou de R$260,00 para R$300,00, o equivalente a um reajuste de 15,38%. Com o crescimento da inflação no período (6,61%) abaixo do reajuste salarial, os trabalhadores obtiveram um ganho real de 13,04%, o maior da série de 2002 a 2010. Com o salário mínimo vigorando em 2010 no valor de R$ 510,00, o ganho acumulado no período foi de 6,02% correspondendo a uma variação nominal de 9,68% bem acima da inflação de 3,45% percebida no período. Esta relação indireta entre a variação nominal dos salários e o crescimento da inflação pode representar para o trabalhador brasileiro o aumento ou a redução do seu poder aquisitivo. Quando a inflação cresce acima dos reajustes do salário nominal, este sofre erosão e perde o seu poder aquisitivo. Caso contrário, o trabalhador obterá ganhos reais em seus rendimentos e poderá tomar novas decisões de consumo no mercado. Baseado neste enfoque, esta Nota Técnica tem como objetivo analisar a variação do salário médio de admissão dos trabalhadores da indústria da construção civil no estado do Pará no período de 2008 a 2011. Os salários médios de admissão dos trabalhadores da construção civil no estado do Pará foram coletados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho para os 12 meses dos anos de 2008 a 2010 e os sete primeiros meses do ano de 2011. Os 10 municípios selecionados nesta análise (Belém, Parauapebas, Ananindeua, Marabá, Castanhal, Barcarena, Paragominas, Santarém, Tucuruí e Altamira) seguiram o critério de escolha daqueles que acumularam os maiores estoques de trabalhadores em 31.12.2010, segundo a RAIS/2010. Outra fonte consultada foi o IBGE para a obtenção de dados referentes ao Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), correspondente aos meses de janeiro de 2008 a maio de 2011, base 1 Estudo realizado pelo Núcleo de Estudos Urbanos (NEURB) em parceria com o Núcleo de Análise Conjuntural do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (IDESP). 17
  • 12. fixa em agosto de 1994. Este índice foi usado como o deflator no cálculo do salário real e na correção do salário médio dos trabalhadores da construção civil no Pará. Para o cálculo do salário real2 foi considerado a variação acumulada em 12 meses do INPC para os anos de 2008 a 2010, e as de janeiro a maio para o ano de 2011. De posse desses resultados, o passo seguinte foi dividi-los pelo salário médio de admissão (salário médio dividido pelo deflator do INPC resultando no salário real) de cada ocupação delimitada nesta análise, a saber: pedreiro, vigia, pintor de obras, encanador, montador de estrutura metálica, carpinteiro, servente de obras, apontador de mão de obra, mestre de obras, topógrafo, técnico em obra civil e engenheiro civil. A atualização do salário médio de admissão de cada uma das 12 ocupações da construção civil descritas no parágrafo anterior consistiu em trazer todos esses salários para o ano de 2010. Para isso, foi necessária a mudança de base do INPC de agosto de 1994 para janeiro de 2010. Nesta etapa, o número-índice médio do INPC (base fixa em agosto de 1994) de cada ano foi dividido pelo correspondente ao de 2010, resultando no número-índice médio de base fixa 2010. A divisão do salário médio de admissão de cada ano pelo índice de inflação de base fixa 2010 resultou na atualização dos salários médios percebidos pelos trabalhadores no setor da construção civil no estado Pará. Salários Médios de Admissão por ocupação da construção civil no Pará A construção civil é um setor que tem contribuído para o crescimento econômico do país através do seu efeito multiplicador sobre o processo produtivo e pela capacidade de absorver um elevado percentual de mão de obra em seu mercado de trabalho. Com a expansão das atividades produtivas no país, as empresas tendem a demandar mão de obra no mercado e valorizar aquelas mais qualificadas em seus processos produtivos reajustando os salários médios de admissão. No estado do Pará, os salários médios de admissão das ocupações listadas na tabela 1, exceção do encanador, obtiveram acréscimos no período de 2008 a 2011. Destacam-se, as ocupações de Técnico em Obras Civil, Engenheiro Civil e Apontador de mão de obra que, no período, acumulou variação real de 66,49%, 55,96% e 37,54%, respectivamente, acima da inflação (medidas pelo INPC) 6,48% (2008), 4,11% (2009), 6,47% (2010) e agosto de 2011 (7,40%), segundo dados do Caged e IBGE. As menores variações no salário médio de admissão couberam as ocupações de Montadores de estrutura metálica e Topógrafo (0,96% e 6,62%, respectivamente), no período de 2008 a 2011. Isto corresponde a um acréscimo no salário real dos Montadores de estrutura metálica de 4,38% (salário real de R$ 769,74 para R$ 803,43) e 10,23% para os Topógrafos (salário real de R$ 1.237,72 para R$ 1.364,29). 2 Segundo o Dieese, o salário real é o poder de compra dos salários. Representa a capacidade que um determinado salário nominal tem de adquirir produtos e serviços em um dado período. Se a quantidade de produtos e serviços que o salário nominal consegue comprar diminui, isto significa que o salário real está caindo. Geralmente isso ocorre quando os preços dos produtos sobem, sem que os salários subam na mesma proporção. Logo, a definição de salário nominal é o valor recebido pelo trabalhador a cada mês, no padrão monetário vigente, atualmente em reais. 18
  • 13. Tabela 1: Variação nominal e real dos salários médios de admissão por ocupação do setor da construção civil no estado do Pará – 2008 a 2011. Variação nominal % Variação real % Salário corrigido p/2010 2008/ 2009/ 2010/ 2008/ 2008/ 2009/ 2010/ 2008/ 2008 2009 2010 2009 2010 2011 2011 2009 2010 2011 2011 Pedreiro 9,84 7,96 6,47 26,26 12,34 5,57 10,05 30,53 715,32 741,52 765,04 Vigia 12,22 8,57 7,48 30,95 14,77 6,17 11,10 35,37 535,83 567,48 588,79 Pintor de obras 10,64 12,43 1,04 25,69 13,16 9,95 4,44 29,94 700,17 731,11 785,57 Encanador -15,59 20,58 -5,26 -3,58 -13,67 17,92 -2,07 -0,32 929,62 740,52 853,34 Montador de estrutura -27,95 39,25 0,63 0,96 -26,31 36,17 4,01 4,38 908,78 617,96 822,36 metálica Carpinteiro 7,44 8,83 8,96 27,41 9,89 6,43 12,63 31,72 720,12 730,18 759,46 Servente de 14,35 7,25 6,21 30,26 16,95 4,89 9,78 34,66 495,07 534,27 547,63 obras Apontador de 4,07 10,10 16,11 33,05 6,44 7,67 20,02 37,54 739,49 726,30 764,24 mão de obra Mestre de obras 9,69 -5,47 22,10 26,61 12,18 -7,55 26,21 30,88 1.672,25 1.731,00 1.563,88 Topografo -7,33 -9,02 26,46 6,62 -5,22 -11,03 30,71 10,23 1.461,28 1.278,03 1.111,20 Técnico em obras 6,21 -7,08 61,07 58,95 8,62 -9,14 66,49 64,32 1.668,81 1.672,69 1.485,33 civil Engenheiro civil 18,61 -0,87 28,30 50,86 21,31 -3,06 32,62 55,96 4.114,87 4.606,05 4.363,78 Fonte: Caged/MTE. Elaboração: Idesp. No entanto, se observa pelos dados do Caged expostos na tabela 1, que os salários médios de admissão do Encanador no estado do Pará, foram os únicos que apresentaram variação negativa no período de 2008 a 2011. Em 2008, o salário médio de admissão desta ocupação foi R$ 838,43. Este valor caiu para R$ 808,45 em 2011, o equivalente um decréscimo de 3,58% e uma queda de 0,32% no salário real desses trabalhadores. A seguir, foi analisada a evolução dos salários médio e real para as doze ocupações dispostas na tabela 1 no contexto dos dez municípios paraenses contidos nesta análise. Pedreiro As maiores variações nos salários médios de admissão da ocupação de Pedreiro no período de 2009 a 2010 se concentraram no município de Paragominas. Os trabalhadores que ingressaram nesta ocupação perceberam, em média, R$ 650,04 em 2009, sendo este valor reajustado para R$ 749,12 em 2010, correspondendo a uma variação nominal de 15,24% para uma inflação acumulada de 6,47%, sinalizando que o salário real sofreu um acréscimo de 12,70% no período. Uma das menores variações nominais observadas no salário médio de admissão dos Pedreiros foi à apresentada pelo município de Belém no período de 2010 a 2011. Em 2010, esses trabalhadores foram contratados com salário médio equivalente a R$763,43, no ano seguinte sofreu uma variação de 6,14%, passando a vigorar com o valor de R$ 810,33 em 2011. Neste período, o salário real sofreu um acréscimo de 9,71% acima da inflação do período de 7,40%. Atualizando os salários médios de 2009 (R$704,66), usando o deflator INPC (base fixa 2010), nota-se um acréscimo de 4,63% (R$737,34) nos salários médios percebidos pelos Pedreiros no município de Belém. 19
  • 14. Vigia No período de 2009 a 2010, os trabalhadores ocupantes do cargo de Vigia nos municípios de Paragominas (18,76%), Santarém (17,40%), Barcarena (17%) e Castanhal (13,76%) presenciaram as maiores variações nominais em seus salários médios de admissão. Em Paragominas, o salário real pago a esses trabalhadores oscilou entre R$499,57 em 2009 a R$580,20 em 2010, o que corresponde à variação de 16,47%. Em Santarém, os salários reais pagos situaram-se entre R$461,44 em 2009 e R$529,75 em 2010, correspondendo a uma variação real de 14,80%. Enquanto isso, os trabalhadores admitidos com carteira assinada no cargo de Vigia nos municípios de Ananindeua (6,87%), Belém (6,01%), Parauapebas (5,89%) e Altamira (2,90%) obtiveram as menores variações nominais nos salários médios percebidos no período de 2009 a 2010. No entanto, essas variações foram superiores a inflação do período (6,47%), sinalizando acréscimos no salário real da categoria na ordem de 4,51%, 3,67%, 3,55% e 2,90% respectivamente em 2010. Pintor de obras O salário médio de admissão pago ao Pintor de obras nos municípios de Marabá (22,74%), Altamira (22,71%), Paragominas (14,56%) e Belém (13,57%) foram os que apresentaram as maiores variações nominais de 2009 a 2010 e acumularam, respectivamente, acréscimos no salário real de 20,03%, 20%, 12% e 11,06%. Destaca-se, o município de Altamira, que acumulou no período, uma variação nominal de 22,71% ante uma inflação de 6,47%, o que corresponde a variação nos salários reais de 20%. Atualizando o salário médio desta classe de trabalhadores pelo índice de inflação INPC, percebe-se que houve um acréscimo de 4,63% no salário médio desses trabalhadores. Isto significa dizer que, o salário médio pago ao Pintor de Obra em Altamira era de R$ 627,50 em 2009, antes de ser corrigido para o ano-base 2010, após a correção, alcançou o valor de R$656,60, o que corresponde a uma variação de 4,63%. Encanador Os salários médios de admissão da ocupação de Encanador que obtiveram as maiores variações de 2009 para 2010 foram os pagos nos município de Marabá (38,76%), Tucuruí (31,45%), Paragominas (19,26%), Parauapebas (18,63%) e a menor variação em Belém (3,78%). As variações no salário real desta classe de trabalhadores em 2009 foram: 35,70%, 28,55%, 16,63%, 16,01% e 1,49%, respectivamente. Montador de estrutura metálica As maiores variações nos salários médios de admissão dos trabalhadores na categoria de Montador de estrutura metálica se concentraram nos municípios de Castanhal (50,88% - R$551,00 para R$831,33 e variação real de 47,54%), Parauapebas (19,49% - R$515,69 para R$616,19 e variação real de 16,85%), Marabá (18,80% - R$920,67 para R$1.093,79 e variação real de 16,18%, ressalta que este salário médio está acima do valor médio pago no estado do Pará de R$617,96) e Belém (10,37% R$584,11 para R$644,67 e variação real de R$7,93%), ambos analisados no período de 2009 a 2010. 20
  • 15. Carpinteiro A média salarial percebida pelos trabalhadores na ocupação de Carpinteiro no estado do Pará foi de R$ 697,82 em 2009. Este valor subiu para R$827,63 em 2011, correspondendo à variação nominal de 8,83% e crescimento real de 6,43%. As maiores variações nominais observadas em 2009, couberam aos seguintes municípios: Barcarena que pagou o salário médio no valor de R$713,72 em 2009 e R$821,10 em 2010, correspondendo a uma variação nominal de 15,05% e real de 12,50%. Na sequencia está o município de Paragominas cujos salários médios de admissão oscilaram entre R$680,00 e R$782,22 no período de 2009 a 2010, atingindo uma variação real de 12,49%, acima da inflação de 6,47%. Na terceira posição ficou o município de Marabá com variação nominal de 11,94% (R$680,77 para R$762,07) com ganhos reais de 9,47%. Servente de Obras A média do salário de admissão pago aos Serventes de Obras no estado do Pará foi de R$ 510,59 em 2009. Este sofreu um reajuste de 13,91% em 2010 e passou a vigorar no valor de R$581,62. No acumulado de 2009 a 2011 a variação nominal observada foi de 15,14% com variação real de 9,78%. Os municípios de Paragominas (12,64%), Marabá (12,08%) e Santarém (11,32%) apresentaram as maiores variações nos salários médios pagos a esta categoria de 2009 a 2010, resultando nas respectivas variações no salário real de 10,15%, 9,60% e 8,86%. Apontador de mão de obra No estado do Pará o salário médio de admissão do Apontador de mão de obra em 2009 foi R$694,11. Este valor subiu para R$764,24, o correspondente a uma variação nominal de 10,01% e variação no salário real de 7,67%. Os maiores reajustes observados nesta categoria couberam aos municípios de Castanhal com variação de 12,27% (R$681,38 para R$765,00), em seguida, o município de Parauapebas que pagou salário médio de admissão de R$697,99 em 2009 reajustando este valor para R$783,52 em 2010, sinalizando uma variação real de 9,77%. E, por fim, o município de Belém que admitiu trabalhadores nesta ocupação com salário médio correspondente a R$700,85 em 2009, no ano seguinte este valor sofreu um reajuste de 7,68% e passou a valer R$754,65. Mestre de Obras Entre as doze ocupações analisadas, a de Mestre de Obras foi a que mais apresentou redução nos salários médios de admissão no período de 2009 a 2010. No estado do Pará, o salário médio desta categoria sofreu uma queda de 5,47% (R$1.654,3 para R$1.563,88) de 2009 para 2010, correspondendo a uma queda no salário real dos trabalhadores na ordem de 7,55%. O município de Altamira se destacou entre os demais por elevar o valor do salário médio de admissão do Mestre de Obra em 80,15% (R$868,00 para R$1.563,71) no período de 2009/2010, acumulando para esses profissionais uma variação positiva na ordem de 76,17%. Topógrafo Os rendimentos médios dos Topógrafos sofreram queda de 5,47% no estado do Pará em 2010. O valor do salário médio de R$1.221,40 em vigor em 2009 foi reduzido para R$1.111,20 em 2010, correspondendo ao decréscimo de 7,55% nos salários reais desses profissionais. Seguindo a tendência do Estado, os municípios de Tucurui (58,17), Parauapebas (27,57) e Santarém (-13,53%) acumularam no período variações negativas nos salários médios, resultando, em respectivos 21
  • 16. decréscimos nos salários reais de 59,09%, 29,17% e 15,43%, levando em consideração que no mesmo período a inflação cresceu 6,47%. Técnico em Obras Civis O salário médio percebido pelos trabalhadores contratados na ocupação de Técnicos em Obras Civis no estado do Pará, sofreu um decréscimo de 7,08% (R$1.598,60 para R$1.485,33) em 2010 se comparado com o ano anterior. Esta queda correspondeu a perdas no salário real destes trabalhadores na ordem de 9,14%. Os municípios de Marabá e Parauapebas acumularam no mesmo período quedas nos salários médios de admissão acima da observada no estado: 33,75% e 21,66% respectivamente. Por outro ângulo, os municípios de Tucuruí (80,17%) e Paragominas (54%) acumularam variações positivas nos salários médios pagos a esta categoria, correspondendo aos respectivos ganhos reais de 76,19% e 50,60%. Engenheiro Civil A média do salário de admissão do Engenheiro Civil no estado do Pará em 2009 foi de R$4.401,90 e R$4.363,78 em 2010, correspondendo a um decréscimo nos rendimentos de 0,87%. Em 2011, os salários médios desta categoria sofreram acréscimos de 28,30% (R$5.598,70). Os maiores reajustes nos salários médios de admissão de 2010 se concentraram no município de Santarém (R$2.500,00 para R$3.780,00 - 51,20%), com variações reais de 47,60%, apesar de sofrer uma pequena queda de 0,78% em 2011. Os resultados mostraram que os profissionais alocados nas ocupações de Pedreiro, Vigia, Carpinteiro e Serventes de Obras se destacaram no período de 2008 a 2011, em todos os municípios analisados, por acumularem variações positivas nos salários reais da categoria acima da inflação. No âmbito dessas ocupações, foram detectadas poucas diferenças nos rendimentos médios percebidos pelos trabalhadores entre os dez municípios delimitados nesta análise. Por outro ângulo, as ocupações de Engenheiro Civil, Técnico em Obras civil, Topógrafo e Mestre de Obras apresentaram as maiores diferenciações nos salários médios de admissão. Citam-se, como exemplo, os salários médios de admissão dos Engenheiros Civis que tendem a ser mais baixos nos municípios que compõem a Região Metropolitana de Belém (Belém e Ananindeua); e mais altos nos municípios cujas obras de construção civil se direcionam as atividades de mineração (Parauapebas, Marabá e Paragominas). 22
  • 17. 3 PAINEL DE INDICADORES ESTATÍSTICOS 23
  • 18. I. CAGED Tabela I.1 - Admissões por setor de atividade econômica - Brasil. Ext. Adm. Outros/ Anos Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 40.357 2.512.042 47.204 1.005.910 2.639.535 3.767.385 72.036 1.211.892 135 11.296.496 2005 45.115 2.551.984 63.288 1.091.798 2.912.498 4.218.210 97.546 1.198.355 207 12.179.001 2006 46.759 2.692.463 66.406 1.257.480 2.940.198 4.717.250 85.068 1.025.525 0 12.831.149 2007 48.370 3.126.985 61.347 1.428.582 3.298.542 4.969.393 97.321 1.310.749 0 14.341.289 2008 54.161 3.525.765 70.994 1.866.537 3.774.888 5.856.365 105.502 1.405.119 0 16.659.331 2009 42.915 3.147.085 77.608 1.950.078 3.783.528 5.802.755 112.804 1.270.867 0 16.187.640 2010 57.054 3.910.066 91.743 2.463.997 4.442.260 6.875.128 103.161 1.261.438 0 19.204.847 2011 Janeiro 4.721 333.593 9.359 219.794 368.364 610.189 8.054 96.298 0 1.650.372 Fevereiro 5.334 368.374 7.988 218.223 385.475 688.288 22.153 101.382 0 1.797.217 Março 5.801 368.191 8.237 210.524 393.497 665.264 10.523 103.885 0 1.765.922 Abril 5.417 374.276 8.934 215.448 392.182 653.913 8.538 115.670 0 1.774.378 Maio 5.534 374.662 8.429 243.169 414.415 684.338 8.076 174.042 0 1.912.665 Junho 5.678 329.424 7.861 236.879 398.707 629.409 6.603 167.256 0 1.781.817 Julho 5.903 323.348 7.820 234.458 386.778 616.276 6.270 116.010 0 1.696.863 Agosto 5.865 357.499 7.940 243.935 414.407 690.506 8.414 101.755 0 1.830.321 1 Jan-ago/2011 46.409 2.919.649 70.431 1.960.113 3.309.056 5.500.718 87.877 1.026.286 0 14.920.539 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 24
  • 19. Tabela I.2 - Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil. Ext. Adm. Outros/ Anos Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 30.020 2.007.432 42.638 955.147 2.235.595 3.297.262 72.418 1.132.618 90 9.773.220 2005 35.585 2.374.436 49.755 1.006.745 2.522.683 3.648.505 75.947 1.211.233 131 10.925.020 2006 34.707 2.442.224 59.037 1.171.684 2.603.404 4.195.641 76.815 1.018.951 0 11.602.463 2007 38.608 2.732.401 53.595 1.251.827 2.893.451 4.382.290 82.069 1.289.656 0 12.723.897 2008 45.490 3.347.090 63.029 1.668.669 3.392.670 5.208.106 95.186 1.386.887 0 15.207.127 2009 40.879 3.136.220 72.624 1.772.893 3.486.371 5.302.578 94.729 1.286.236 0 15.192.530 2010 40.711 3.425.038 73.889 2.209.819 3.831.647 6.010.878 97.534 1.287.384 0 16.976.900 2011 Janeiro 3.150 280.386 7.787 186.436 386.494 536.958 9.096 87.974 0 1.498.281 Fevereiro 3.621 308.276 7.295 187.522 368.081 553.946 7.132 80.545 0 1.516.418 Março 3.956 353.743 7.330 207.209 397.314 604.955 6.255 92.485 0 1.673.247 Abril 3.374 322.963 7.133 185.567 350.595 539.474 5.510 87.537 0 1.502.153 Maio 3.900 332.361 7.048 214.247 389.106 613.092 6.386 94.458 0 1.660.598 Junho 3.926 306.806 7.552 206.348 368.740 575.866 5.157 92.029 0 1.566.424 Julho 3.870 299.738 6.691 208.826 358.240 570.315 6.257 102.363 0 1.556.300 Agosto 3.868 321.585 7.976 212.322 370.071 596.108 6.692 121.253 0 1.639.875 1 Jan-ago/2011 30.689 2.590.608 61.276 1.700.618 3.098.138 4.771.216 56.941 785.671 0 13.095.157 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 25
  • 20. Tabela I.3 – Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Brasil. Ext. Adm. Outros/ Anos Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 10.337 504.610 4.566 50.763 403.940 470.123 -382 79.274 45 1.523.276 2005 9.530 177.548 13.533 85.053 389.815 569.705 21.599 -12.878 76 1.253.981 2006 12.052 250.239 7.369 85.796 336.794 521.609 8.253 6.574 0 1.228.686 2007 9.762 394.584 7.752 176.755 405.091 587.103 15.252 21.093 0 1.617.392 2008 8.671 178.675 7.965 197.868 382.218 648.259 10.316 18.232 0 1.452.204 2009 2.036 10.865 4.984 177.185 297.157 500.177 18.075 -15.369 0 995.110 2010 16.343 485.028 16.207 254.178 519.613 864.250 5.627 -25.946 0 2.135.300 2011 Janeiro 1.571 53.207 1.572 33.358 -18.130 73.231 -1.042 8.324 0 152.091 Fevereiro 1.713 60.098 693 30.701 17.394 134.342 15.021 20.837 0 280.799 Março 1.845 14.448 907 3.315 -3.817 60.309 4.268 11.400 0 92.675 Abril 2.043 51.313 1.801 29.881 41.587 114.439 3.028 28.133 0 272.225 Maio 1.634 42.301 1.381 28.922 25.309 71.246 1.690 79.584 0 252.067 Junho 1.752 22.618 309 30.531 29.967 53.543 1.446 75.227 0 215.393 Julho 2.033 23.610 1.129 25.632 28.538 45.961 13 13.647 0 140.563 Agosto 1.997 35.914 -36 31.613 44.336 94.398 1.722 -19.498 0 190.446 1 Jan-ago/2011 15.720 329.041 9.155 259.495 210.918 729.502 30.936 240.615 0 1.825.382 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 26
  • 21. Tabela I.4 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Brasil. Ext. Adm. Outros/ Anos Mineral Ind. Trans. SIUP Const. Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 130.501 6.503.747 322.914 1.568.302 5.726.620 10.703.608 818.740 1.499.025 -76 27.273.381 2005 140.031 6.681.295 336.447 1.653.355 6.116.435 11.273.313 840.339 1.486.147 0 28.527.362 2006 152.083 6.931.534 343.816 1.739.151 6.453.229 11.794.922 848.592 1.492.721 0 29.756.048 2007 161.845 7.326.118 351.568 1.915.906 6.858.320 12.382.025 863.844 1.513.814 0 31.373.440 2008 170.516 7.504.793 359.533 2.113.774 7.240.538 13.030.284 874.160 1.532.046 0 32.825.644 2009 172.552 7.515.658 364.517 2.290.959 7.537.695 13.530.461 892.235 1.516.677 0 33.820.754 2010 188.895 8.000.686 380.724 2.545.137 8.057.308 14.394.711 897.862 1.490.731 0 40.450.130 2011 Janeiro 190.608 8.060.784 381.417 2.575.838 8.074.702 14.529.053 912.883 1.511.568 0 40.730.929 Fevereiro 192.453 8.075.232 382.324 2.579.153 8.070.885 14.589.362 917.151 1.522.968 0 40.823.604 Março 194.496 8.126.545 384.125 2.609.034 8.112.472 14.703.801 920.179 1.551.101 0 41.095.829 Abril 196.130 8.168.846 385.506 2.637.956 8.137.781 14.775.047 921.869 1.630.685 0 41.347.896 Maio 197.882 8.191.464 385.815 2.668.487 8.167.748 14.828.590 923.315 1.705.912 0 41.563.289 Junho 199.915 8.215.074 386.944 2.694.119 8.196.286 14.874.551 923.328 1.719.559 0 41.703.852 Julho 201.948 8.238.684 388.073 2.719.751 8.224.824 14.920.512 923.341 1.733.206 0 41.844.415 Agosto 203.945 8.274.598 388.037 2.751.364 8.269.160 15.014.910 925.063 1.713.708 0 42.034.861 1 Jan-ago/2011 203.945 8.274.598 388.037 2.751.364 8.269.160 15.014.910 925.063 1.713.708 0 42.034.861 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 27
  • 22. Tabela I.5 - Admissões por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Ind. Const. Adm. Outros/ Anos SIUP Comércio Serviços Agropecuária Total Mineral Trans. Civil Públ. Ignorados 2004 1.140 49.549 1.127 24.376 47.303 49.639 62 28.481 0 201.667 2005 1.563 46.687 932 27.750 51.768 52.360 194 27.224 1 208.479 2006 2.754 50.220 998 32.590 54.723 60.370 158 19.280 0 221.093 2007 2.478 51.028 1.438 33.200 66.423 58.234 118 30.290 0 243.209 2008 3.199 46.948 1.758 47.171 68.947 69.029 140 35.147 0 272.339 2009 1.869 39.315 1.864 44.378 68.765 68.841 110 29.828 0 254.970 2010 3.927 40.785 2.422 53.784 80.339 84.002 118 29.563 0 294.940 2011 Janeiro 307 3.640 175 4.261 6.195 7.608 13 2.584 0 24.783 Fevereiro 401 2.998 216 4.095 6.775 8.084 311 3.064 0 25.944 Março 672 3.292 126 4.052 6.781 7.885 126 2.488 0 25.422 Abril 349 2.966 88 4.639 6.903 7.226 192 2.373 0 24.736 Maio 377 3.468 179 5.284 7.511 8.283 48 2.596 0 27.746 Junho 398 4.284 114 6.018 7.917 8.255 15 3.004 0 30.005 Julho 326 4.098 111 6.825 7.549 7.491 14 2.940 0 29.354 Agosto 383 3.905 103 8.231 7.491 8.547 49 3.672 0 32.381 1 Jan-ago/2011 3.213 28.651 1.112 43.405 57.122 63.379 768 22.721 0 220.371 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 28
  • 23. Tabela I.6 - Desligamentos por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Ind. Const. Adm. Outros/ Anos SIUP Comércio Serviços Agropecuária Total Mineral Trans. Civil Públ. Ignorados 2004 682 38.595 786 20.242 36.569 42.103 221 24.275 0 163.473 2005 767 47.719 916 24.670 44.418 45.073 136 26.983 0 190.682 2006 908 46.659 804 30.949 47.446 53.424 370 19.727 0 200.287 2007 1.331 49.835 1.252 29.439 55.311 49.591 96 28.351 0 215.206 2008 1.480 52.075 1.643 47.401 64.352 60.017 99 36.546 0 263.613 2009 1.278 41.296 1.776 44.418 64.258 64.093 193 30.278 0 247.590 2010 1.288 38.879 1.923 49.318 69.697 69.850 147 28.444 0 259.546 2011 Janeiro 133 3.543 299 4.428 6.647 6.352 6 2.520 0 23.928 Fevereiro 141 3.535 149 3.696 5.602 6.150 27 2.436 0 21.736 Março 142 4.233 146 4.766 7.393 7.461 9 2.729 0 26.879 Abril 133 3.026 82 4.324 6.056 5.960 11 2.126 0 21.718 Maio 177 3.937 379 4.725 7.129 7.718 10 2.513 0 26.588 Junho 160 3.689 140 4.650 7.317 7.261 7 2.579 0 25.803 Julho 158 3.306 193 3.626 6.519 5.921 38 2.823 0 22.584 Agosto 173 3.264 216 4.867 6.852 7.401 16 2.929 0 25.718 1 Jan-ago/2011 1.217 28.533 1.604 35.082 53.515 54.224 124 20.655 0 194.954 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 29
  • 24. Tabela I.7 Saldo de emprego por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Ind. Adm. Outros/ Anos SIUP Const. Civil Comércio Serviços Agropecuária Total Mineral Trans. Públ. Ignorados 2004 458 10.954 341 4.134 10.734 7.536 -159 4.206 0 38.204 2005 796 -1.032 16 3.080 7.350 7.287 58 241 1 17.797 2006 1.846 3.561 194 1.641 7.277 6.946 -212 -447 0 20.806 2007 1.147 1.193 186 3.761 11.112 8.643 22 1.939 0 28.003 2008 1.719 -5.127 115 -230 4.595 9.012 41 -1.399 0 8.726 2009 591 -1.989 88 -40 4.507 4.748 -83 -450 0 7.372 2010 2.639 1.906 499 4.466 10.642 14.152 -29 1.119 0 35.394 2011 Janeiro 174 97 -124 -167 -452 1.256 7 64 0 855 Fevereiro 260 -537 67 399 1.173 1.934 284 628 0 4.208 Março 530 -941 -20 -714 -612 424 117 -241 0 -1.457 Abril 216 -60 6 315 847 1.266 181 247 0 3.018 Maio 200 -469 -200 559 382 565 38 83 0 1.158 Junho 238 595 -26 1.368 600 994 8 425 0 4.202 Julho 168 792 -82 3.199 1.030 1.570 -24 117 0 6.770 Agosto 210 641 -113 3.364 639 1.146 33 743 0 6.663 1 Jan-ago/2011 1.996 118 -492 8.323 3.607 9.155 644 2.066 0 25.417 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 30
  • 25. Tabela I.8 - Estoque de emprego por setor de atividade econômica - Pará. Ext. Const. Adm. Outros/ Anos Mineral Ind. Trans. SIUP Civil Comércio Serviços Públ. Agropecuária Ignorados Total 2004 5.066 91.898 8.121 53.654 126.722 162.644 26.404 48.348 -1 522.856 2005 5.862 90.866 8.137 56.734 134.072 169.931 26.462 48.589 0 540.653 2006 7.708 94.427 8.331 58.375 141.349 176.877 26.250 48.142 0 561.459 2007 8.855 95.620 8.517 62.136 152.461 185.520 26.272 50.081 0 589.462 2008 10.574 90.493 8.632 61.906 157.056 194.532 26.313 48.682 0 598.188 2009 11.165 88.512 8.720 61.866 161.563 199.280 26.230 48.232 0 605.568 2010 13.804 90.418 9.219 66.332 172.205 213.432 26.201 49.351 0 640.962 2011 Janeiro 13.978 90.515 9.095 66.165 171.753 214.688 26.208 49.415 0 641.817 Fevereiro 14.238 89.978 9.162 66.564 172.926 216.622 26.492 50.043 0 646.025 Março 14.768 89.037 9.142 65.850 172.314 217.046 26.609 49.802 0 644.568 Abril 14.984 88.977 9.148 66.165 173.161 218.312 26.790 50.049 0 647.586 Maio 15.184 88.508 8.948 66.724 173.543 218.877 26.828 50.132 0 648.744 Junho 15.422 89.103 8.922 68.092 174.143 219.871 26.836 50.557 0 652.946 Julho 15.590 89.895 8.840 71.291 175.173 221.441 26.812 50.674 0 659.716 Agosto 15.800 90.536 8.727 74.655 175.812 222.587 26.845 51.417 0 666.379 1 Jan-ago/2011 15.800 90.536 8.727 74.655 175.812 222.587 26.845 51.417 0 666.379 Fonte: CAGED/MTE. Nota: 1Soma dos meses de janeiro a agosto. 31
  • 26. II. PNAD Tabela II.1 - População em idade ativa - PIA por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 16.489 10.607 23.648 62.154 31.659 69.864 74.721 144.586 2004 17.025 10.730 24.038 64.496 33.132 72.045 77.387 149.432 2005 17.168 10.628 24.357 65.620 34.453 73.580 78.707 152.286 2006 17.615 10.370 24.144 66.925 36.193 74.831 80.416 155.247 2007 17.698 10.178 23.644 68.632 37.669 76.315 81.508 157.822 2008 17.562 10.290 23.242 69.716 39.750 77.495 83.066 160.561 2009 17.421 10.399 23.035 70.809 41.142 78.490 84.317 162.807 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada Tabela II.2 - População economicamente ativa - PEA por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 1.900 4.180 17.310 50.388 14.978 50.900 37.874 88.774 2004 1.899 4.330 17.887 52.858 15.681 52.723 39.937 92.660 2005 2.073 4.429 18.417 54.186 16.599 54.134 41.614 95.748 2006 1.909 4.081 17.967 55.235 17.682 54.552 42.322 96.874 2007 1.797 3.969 17.521 56.579 18.006 55.221 42.652 97.872 2008 1.473 3.770 17.424 57.571 19.263 56.118 43.382 99.500 2009 1.428 3.744 17.219 59.019 19.698 56.710 44.401 101.110 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada 32
  • 27. Tabela II.3 - População ocupada - POC por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 1.713 3.212 14.189 46.615 14.397 46.934 33.213 80.147 2004 1.718 3.337 14.870 49.312 15.177 49.142 35.276 84.419 2005 1.871 3.284 15.143 50.468 16.033 50.293 36.546 86.840 2006 1.724 3.164 14.974 51.711 17.153 51.067 37.658 88.725 2007 1.593 3.069 14.817 52.943 17.476 51.864 38.034 89.899 2008 1.319 2.993 14.917 54.381 18.849 53.193 39.202 92.395 2009 1.258 2.870 14.358 55.116 13.358 53.196 39.493 92.689 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada Tabela II.4 - Níveis de ocupação (%) por faixa etária e sexo. Brasil. Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 10 30 60 75 45 67 44 55 2004 10 31 62 76 46 68 46 56 2005 11 31 62 77 47 68 46 57 2006 10 31 62 77 47 68 47 57 2007 9 30 63 77 46 68 47 57 2008 8 29 64 78 47 69 47 58 2009 7 28 62 78 32 68 47 57 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada 33
  • 28. Tabela II.5 - População desocupada - PD por faixa etária e sexo. Brasil. (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 187 968 3.121 3.773 581 3.966 4.661 8.627 2004 181 993 3.017 3.546 504 3.581 4.661 8.241 2005 202 1.145 3.274 3.718 566 3.841 5.068 8.908 2006 185 917 2.993 3.524 529 3.485 4.664 8.149 2007 204 900 2.704 3.636 530 3.357 4.618 7.973 2008 154 777 2.507 3.190 414 2.925 4.180 7.105 2009 170 874 2.861 3.903 6.340 3.514 4.908 8.421 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada Tabela II.6 - Taxa de desocupados (%) por faixa etária e sexo. Brasil. Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 9,84 23,16 18,03 7,49 3,88 7,79 12,31 9,72 2004 9,53 22,93 16,87 6,71 3,21 6,79 11,67 8,89 2005 9,74 25,85 17,78 6,86 3,41 7,10 12,18 9,30 2006 9,69 22,47 16,66 6,38 2,99 6,39 11,02 8,41 2007 11,35 22,68 15,43 6,43 2,94 6,08 10,83 8,15 2008 10,45 20,61 14,39 5,54 2,15 5,21 9,64 7,14 2009 11,90 23,34 16,62 6,61 32,19 6,20 11,05 8,33 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada 34
  • 29. Tabela II.7 – População ocupada – POC por posição na ocupação. Brasil. (Mil pessoas) Anos Posição na Ocupação 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total Geral 80.147 84.419 86.840 88.725 89.899 92.395 92.689 Empregados 43.537 46.548 47.784 49.646 51.489 54.187 54.313 Empregados com carteira 23.919 25.558 26.875 28.042 29.768 31.881 32.364 Militares e funcionários públicos estatutários 5.293 5.563 5.480 5.867 6.141 6.421 6.638 Outros empregados sem carteira 14.321 14.321 15.430 15.737 15.580 15.884 15.311 Trabalhadores domésticos 6.152 6.152 6.638 6.734 6.668 6.626 7.223 Com carteira de trabalho assinada 1.661 1.661 1.735 1.823 1.808 1.774 1.995 Sem carteira de Trabalho assinada 4.491 4.491 4.902 4.910 4.860 4.852 5.228 Conta Própria 17.927 17.927 18.793 18.824 19.055 18.689 18.978 Empregadores 3.357 3.357 3.670 3.945 3.372 4.144 3.992 Não remunerados 5.691 5.691 5.926 5.400 5.288 4.587 4.299 Total Homens 46.934 49.142 50.293 51.067 51.864 53.193 53.196 Empregados 27.773 29.493 30.329 31.109 32.211 33.709 33.713 Empregados com carteira 15.427 16.535 17.282 17.868 19.105 20.428 20.609 Militares e funcionários públicos estatutários 2.349 2.446 2.375 2.616 2.645 2.776 2.850 Outros empregados sem carteira 9.995 10.512 10.672 10.624 10.460 10.506 10.254 Trabalhadores domésticos 404 431 451 456 416 425 504 Com carteira de trabalho assinada 162 173 182 183 165 176 226 Sem carteira de Trabalho assinada 242 258 269 273 251 249 278 Conta Própria 12.512 12.795 12.854 12.752 12.857 12.476 12.626 Empregadores 2.524 2.576 2.705 2.903 2.479 3.004 2.943 Não remunerados 2.578 2.683 2.612 2.341 2.334 1.936 1.794 Total Mulheres 33.213 35.276 36.546 37.658 38.034 39.202 39.493 Empregados 15.763 17.055 17.455 18.538 19.278 20.478 20.600 Empregados com carteira 8.492 9.023 9.593 10.173 10.663 11.454 11.756 Militares e funcionários públicos estatutários 2.944 3.117 3.105 3.251 3.495 3.645 3.787 Outros empregados sem carteira 4.326 4.915 4.758 5.113 5.120 5.379 5.057 Trabalhadores domésticos 5.748 6.027 6.187 6.277 6.252 6.201 6.719 Com carteira de trabalho assinada 1.499 1.490 1.554 1.639 1.643 1.599 1.769 Sem carteira de Trabalho assinada 4.249 4.535 4.632 4.637 4.609 4.603 4.950 Conta Própria 5.415 5.756 5.939 6.072 6.198 6.213 6.352 Empregadores 833 894 965 1.042 893 1.140 1.048 Não remunerados 3.113 3.216 3.314 3.059 2.954 2.651 2.505 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD / Nota: Exclusive os de idade ignorada 35
  • 30. Tabela II.8 - População em idade ativa - PIA por faixa etária e sexo. Pará (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 521 316 728 1.531 591 1.785 1.902 3.687 2004 789 455 1.011 2.194 858 2.663 2.646 5.309 2005 806 444 1.010 2.301 863 2.647 2.780 5.427 2006 825 437 1.008 2.321 977 2.746 2.822 5.568 2007 825 466 1.002 2.462 986 2.827 2.914 5.741 2008 827 475 964 2.560 1.057 2.925 2.960 5.885 2009 796 463 984 2.579 1.102 2.910 3.014 5.924 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada Tabela II.9 - População economicamente ativa - PEA por faixa etária e sexo. Pará. (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 59 110 493 1.226 290 1.279 901 2.180 2004 136 198 692 1.815 475 2.008 1.311 3.319 2005 136 186 708 1.867 473 2.019 1.352 3.370 2006 126 165 683 1.882 542 2.028 1.368 3.397 2007 99 159 669 1.979 526 2.055 1.377 3.432 2008 83 158 643 2.044 575 2.122 1.382 3.503 2009 75 144 636 2.080 580 2.085 1.430 3.515 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada 36
  • 31. Tabela II.10 - População ocupada - POC por faixa etária e sexo. Pará. (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 53 91 405 1.139 282 1.185 784 1.969 2004 132 179 607 1.727 467 1.928 1.185 3.113 2005 130 164 608 1.763 465 1.919 1.212 3.131 2006 120 142 585 1.778 531 1.931 1.227 3.158 2007 94 144 571 1.865 520 1.954 1.241 3.196 2008 81 146 568 1.952 568 2.042 1.274 3.315 2009 67 116 531 1.934 568 1.952 1.264 3.216 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada Tabela II.11 - Níveis de ocupação (%) por faixa etária e sexo. Pará. Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 10 29 56 74 48 66 41 53 2004 17 39 60 79 54 72 45 59 2005 16 37 60 77 54 73 44 58 2006 15 32 58 77 54 70 43 57 2007 11 31 57 76 53 69 43 56 2008 10 31 59 76 54 70 43 56 2009 8 25 54 75 52 67 42 54 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada 37
  • 32. Tabela II.12 - População desocupada - PD por faixa etária e sexo. Pará. (Mil pessoas) Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 6 19 88 87 8 94 117 211 2004 4 19 85 88 8 80 126 206 2005 6 22 100 104 8 100 140 239 2006 6 23 98 104 11 97 141 239 2007 5 15 98 114 6 101 136 236 2008 2 12 75 92 7 80 108 188 2009 8 28 105 146 12 133 166 299 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada Tabela II.13 - Taxa de desocupados (%) por faixa etária e sexo. Pará. Faixa Etária Sexo Anos 10 a 14 15 a 17 18 a 24 25 a 49 > = 50 Homens Mulheres Total 2003 10,17 17,27 17,85 7,10 2,76 7,35 12,99 9,68 2004 2,94 9,60 12,28 4,85 1,68 3,98 9,61 6,21 2005 4,41 11,83 14,12 5,57 1,69 4,95 10,36 7,09 2006 4,76 13,94 14,35 5,53 2,03 4,78 10,31 7,04 2007 5,05 9,43 14,65 5,76 1,14 4,91 9,88 6,88 2008 2,41 7,59 11,66 4,50 1,22 3,77 7,81 5,37 2009 10,67 19,44 16,51 7,02 2,07 6,38 11,61 8,51 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Nota: Exclusive os de idade ignorada 38
  • 33. Tabela II.7 – População ocupada – POC por posição na ocupação. Pará. (Mil pessoas) Anos Posição na Ocupação 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total Geral 1.969 3.113 3.131 3.158 3.196 3.315 3.216 Empregados 1.023 1.389 1.423 1.477 1.562 1.656 1.605 Empregados com carteira 395 504 583 562 606 663 643 Militares e funcionários públicos estatutários 141 184 171 186 188 252 238 Outros empregados sem carteira 486 701 670 730 769 741 725 Trabalhadores domésticos 170 196 233 214 229 209 222 Com carteira de trabalho assinada 18 25 33 34 23 21 28 Sem carteira de Trabalho assinada 152 170 200 180 206 188 195 Conta Própria 529 843 819 869 862 900 914 Empregadores 79 142 133 112 116 141 139 Não remunerados 138 411 404 354 329 323 246 Total Homens 1.185 1.928 1.919 1.931 1.954 2.042 1.952 Empregados 706 964 990 1.013 1.063 1.138 1.083 Empregados com carteira 289 380 434 418 444 497 464 Militares e funcionários públicos estatutários 65 83 70 98 96 120 107 Outros empregados sem carteira 351 501 486 497 523 521 512 Trabalhadores domésticos 9 14 15 17 16 14 14 Com carteira de trabalho assinada 2 4 5 8 3 2 3 Sem carteira de Trabalho assinada 7 11 10 9 12 12 11 Conta Própria 331 588 581 599 603 607 607 Empregadores 64 115 110 91 93 113 109 Não remunerados 63 218 197 176 158 153 110 Total Mulheres 784 1.185 1.212 1.227 1.241 1.274 1.264 Empregados 317 425 433 464 499 518 523 Empregados com carteira 107 124 148 144 162 166 179 Militares e funcionários públicos estatutários 75 101 101 88 92 132 130 Outros empregados sem carteira 135 200 184 232 246 220 213 Trabalhadores domésticos 161 182 218 197 213 195 209 Com carteira de trabalho assinada 16 22 29 26 20 18 25 Sem carteira de Trabalho assinada 146 160 190 171 193 177 184 Conta Própria 198 255 238 270 259 293 307 Empregadores 15 27 23 22 22 28 29 Não remunerados 75 193 208 177 171 170 137 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD / Nota: Exclusive os de idade ignorada 39