SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
Técnicas de
palpação na massagem




      Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação

      Palpação

        Ocupa uma posição proeminente na
        avaliação e tratamento dos distúrbios
        musculoesqueléticos.

      “O facto de as informações recolhidas pela palpação
      parecerem ser menos objectivas do que as reunidas por
      instrumentos, reflecte mais as limitações da
      instrumentação do que os poderes da observação
      humana”.


             Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação

     - Tocar outro ser humano é um acto de dar e receber
     informações. Transmitimos não só a nossa competência,
     mas também a nossa sensibilidade.

     - O nosso tacto é um poderoso instrumento de avaliação.
     As nossas mãos recebem informações a respeito da
     condição do tecido sob os nossos dedos, bem como da
     saúde em geral do cliente.

     - Durante a palpação e a realização das técnicas de
     massagem, o toque do terapeuta é suave, ainda que a
     pressão possa ser profunda. O técnico quer transmitir
     segurança ao cliente do ponto de vista físico e
     emocional.

              Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
     Concorda-se que a polpa dos dedos é a região mais
     sensível da mão, e mais apropriada para o diagnóstico.

      Na realidade, a combinação dos dedos:

      1 - Médio

      2 - Indicador

      3 - Polegar

      … representa o melhor mecanismo, adaptando-se para
      corresponder a diferentes zonas segmentares sob
      avaliação.

               Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
     Diagnóstico palpatório

           1 - Exame superficial

      Deslizamento da polpa de um ou vários dedos, de forma
      suave sobre a região, avaliando-se as mudanças da pele
      e dos tecidos subjacentes.

           2 - Exame profundo

      Depois de avaliadas as camadas mais superficiais, as
      estruturas periaxiais mais profundas podem ser
      avaliadas através da aplicação de pressão mais intensa.


               Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação

     Diagnóstico palpatório

           1 - Exame superficial

      Existem várias mudanças específicas a procurar nesta
      fase. Isto aplica-se à disfunção aguda e crónica. Entre
      estas alterações encontram-se:

      a) Alterações na pele

      Quando reveste uma área de disfunção aguda e crónica,
      a pele fica tensa e relativamente difícil de movimentar ou
      deslizar sobre as estruturas subjacentes.

               Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
     Diagnóstico palpatório

           1 - Exame superficial

      b) Endurecimento

      Um ligeiro aumento de pressão avalia se o tecido muscular
      superficial apresenta ou não sensação de endurecimento.
      Estas estruturas podem demonstrar tensão e imobilidade
      indicando mudanças fibróticas.

      c) Mudanças de temperatura

      Numa disfunção aguda, um aumento de temperatura pode
      ser evidente. Nas condições de lesão crónica, pode existir
      (devido à isquémia) redução da temperatura dos tecidos
      indicando mais uma vez, alterações fibróticas.
               Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
     Diagnóstico palpatório

           1 - Exame superficial

      d) Sensibilidade

      A sensibilidade alterada direcciona o nosso pensamento. O
      tecido está inflamado? A área local é reflexivamente activa?
      Qual é a natureza e a causa da sensibilidade.

      e) Edema

      Uma impressão de inchaço, engrossamento e congestão
      geralmente pode ser obtida nos tecidos de revestimento na
      disfunção aguda. Na disfunção crónica, geralmente este
      aspecto está ausente e foi substítuído por alterações
      fibróticas.
                 Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
        Diagnóstico palpatório

             1 - Exame superficial

        Que questões podemos colocar a partir daqui?

    •   O que é estou a sentir?

    •   Qual a importância em relação aos sintomas e à condição
        do paciente?

    •   Como se relaciona com outras áreas de disfunção
        percebidas?

    •   Esta condição é local ou faz parte de um padrão mais
        generalizado de disfunção?

                  Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
     Diagnóstico palpatório

             2 - Exame profundo

      Nesta altura a pressão dos dedos é substancialmente
      aumentada para fazer contacto com as estruturas mais
      profundas (como os músculos paravertebrais) sem criar
      reacções defensivas.

      Podemos identificar as seguintes mudanças:

       a)   Sensação de prisão/aderência/imobilidade
       b)   Sensibilidade alterada
       c)   Tensão muscular profunda
       d)   Mudanças fribóticas e interósseas

                 Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
        Diagnóstico palpatório

        As mudanças palpáveis nos músculos e tecidos moles,
        representam    essencialmente     uma sensação  de
        “congestão” (fibrose hipertrófica).

    •   A contracção reflexa dos músculos reduz o fluxo sanguíneo
        através do tecido muscular.

    •   Os fibroblastos proliferam e um tecido fibroso é formado.

    •   Resulta num aumento da espessura das divisões existentes
        de tecido conjuntivo – epimísio e perimísio – infiltrando-se
        provavelmente mais profundamente entre as fibras
        musculares (afectando o endomísio normal).


                  Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
     Características do Tecido Mole que o Terapeuta pode
     sentir


     1 Conteúdo hídrico – O tecido saudável é bem hidratado
     e não se sente inchaço nem “infiltração”.

      2 Conteúdo fibroso – O tecido mole saudável mostra-se
      elástico e flexível, em parte devido à densidade de fibras.
      Uma quantidade muito pequena de fibras indica que o
      tecido está atrofiado; uma quantidade muito grande de
      fibras indica aderência ou cicatrização.

      3 Temperatura – O calor é uma indicação de inflamação.



               Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação
           Categorias sensitivas do tecido Mole com base na
           palpação

Com base nas três características que o tecido pode apresentar, quatro
categorias podem ser usadas para se diferenciarem condições agudas
ou crónicas:

           1 - Normal – O tecido mole mostra-se flexível, homogéneo,
           relaxado e hidratado sem ser aquoso.
           2 - Crónica – O tecido mole parece fibroso, cartilaginoso,
           seco (desidratado), espesso, rígido e tenso.
           3 - Aguda – O tecido mole parece aquoso (com edema) e
           quente.
           4 - Atrofia – O tecido parece mole e flácido devido a uma
           perda do tónus.
                     Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação

     Avaliação da gravidade da lesão por meio da palpação:


      Pressionar coloca o tecido sob tensão. Normalmente, não
      há dor com a pressão sobre os tecidos moles.


      1 - Aguda – O paciente sente dor com pressão suave.

      2 - Subaguda – O paciente sente dor quando a pressão
      Ultrapassa mais do que uma camada de tecido.

      3 - Crónica – O paciente sente dor com a pressão
      excessiva (pressionando mais fundo depois de o tecido
      estar sob tensão).


               Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação

     A partir destes conceitos, podemos ampliar os efeitos
     benéficos do tratamento pela massagem, intervindo em
     algumas destas áreas:

      1 – Restauração do equilíbrio e do tónus muscular;

      2 – Restauração o estado normal dos tecidos muscular e
      conjuntivo;

      3 – Optimização da drenagem de fluídos nas áreas submetidas
      à força da gravidade ou má postura prolongada.




                Hugo Pedrosa / 2009
Avaliação / Palpação

     É importante que o massoterapeuta não se esqueça das
     três permissas que devem orientar o seu trabalho:

      1 - O indivíduo é um organismo global: tudo está
      interligado e relacionado.

      2 - O tecido muscular encurtado não funciona
      correctamente, inviabilizando a sua característica
      principal (contracção) para além de se criar resistência
      ao alongamento.


      3 - Os tecidos moles reagem ao toque.


               Hugo Pedrosa / 2009
Veja este documento em
www.slideshare.com (hugopedrosa31)




               Hugo Pedrosa / 2009

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Como fazer massagem relaxante
Como fazer massagem relaxanteComo fazer massagem relaxante
Como fazer massagem relaxante
Rosiane Bezerra
 
Massagem para Alívio da Dor
Massagem para Alívio da DorMassagem para Alívio da Dor
Massagem para Alívio da Dor
projetacursosba
 
Apostila de zen shiatsu
Apostila de zen shiatsuApostila de zen shiatsu
Apostila de zen shiatsu
Eli Júnior
 
248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora
248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora
248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora
Eliseu Correa
 

Was ist angesagt? (20)

Quick Massagem
Quick MassagemQuick Massagem
Quick Massagem
 
Reflexogia podal podologia
Reflexogia podal    podologiaReflexogia podal    podologia
Reflexogia podal podologia
 
Curso reflexologia
Curso reflexologiaCurso reflexologia
Curso reflexologia
 
Portfolio Mecanica Corporal do Massoterapeuta
Portfolio Mecanica Corporal do MassoterapeutaPortfolio Mecanica Corporal do Massoterapeuta
Portfolio Mecanica Corporal do Massoterapeuta
 
Massagem Desportiva
Massagem DesportivaMassagem Desportiva
Massagem Desportiva
 
Manual Massagem Terapêutica
Manual Massagem TerapêuticaManual Massagem Terapêutica
Manual Massagem Terapêutica
 
Como fazer massagem relaxante
Como fazer massagem relaxanteComo fazer massagem relaxante
Como fazer massagem relaxante
 
63487147 massagem-apostila-para-leigos
63487147 massagem-apostila-para-leigos63487147 massagem-apostila-para-leigos
63487147 massagem-apostila-para-leigos
 
52759046 apostila-principal-de-massoterapia-aplicada-1
52759046 apostila-principal-de-massoterapia-aplicada-152759046 apostila-principal-de-massoterapia-aplicada-1
52759046 apostila-principal-de-massoterapia-aplicada-1
 
Reflexologia Podal
Reflexologia PodalReflexologia Podal
Reflexologia Podal
 
Apresentação massagem
Apresentação massagemApresentação massagem
Apresentação massagem
 
53276466 apostila-reflexologia-2009
53276466 apostila-reflexologia-200953276466 apostila-reflexologia-2009
53276466 apostila-reflexologia-2009
 
Massagem para Alívio da Dor
Massagem para Alívio da DorMassagem para Alívio da Dor
Massagem para Alívio da Dor
 
As massagens e os seus benefícios
As massagens e os seus benefíciosAs massagens e os seus benefícios
As massagens e os seus benefícios
 
Apostila de zen shiatsu
Apostila de zen shiatsuApostila de zen shiatsu
Apostila de zen shiatsu
 
Recursos terapeuticos manuais introducao
Recursos terapeuticos manuais introducaoRecursos terapeuticos manuais introducao
Recursos terapeuticos manuais introducao
 
Ventosaterapia
VentosaterapiaVentosaterapia
Ventosaterapia
 
248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora
248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora
248047190 apostila-massagem-estetica-modeladora
 
Fascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressaoFascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressao
 
Eletroterapia Resumo
Eletroterapia ResumoEletroterapia Resumo
Eletroterapia Resumo
 

Andere mochten auch

A arte da massagem apostila 1
A arte da massagem apostila 1A arte da massagem apostila 1
A arte da massagem apostila 1
wellizyf
 
(Massagem clasica)
(Massagem clasica)(Massagem clasica)
(Massagem clasica)
jujulyane
 
15 -amplitude_de_movimento
15  -amplitude_de_movimento15  -amplitude_de_movimento
15 -amplitude_de_movimento
Johnny Martins
 
Apostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basicaApostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basica
Natha Fisioterapia
 
20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao
20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao
20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao
adrianapolonio
 
Os efeitos psicológicos da massoterapia
Os efeitos psicológicos da massoterapiaOs efeitos psicológicos da massoterapia
Os efeitos psicológicos da massoterapia
Mah HS
 

Andere mochten auch (18)

Pontos gatilho
Pontos gatilhoPontos gatilho
Pontos gatilho
 
Manual de massagem.
Manual de massagem.Manual de massagem.
Manual de massagem.
 
Ponto gatilho e dor referida.
Ponto gatilho e dor referida.Ponto gatilho e dor referida.
Ponto gatilho e dor referida.
 
A arte da massagem apostila 1
A arte da massagem apostila 1A arte da massagem apostila 1
A arte da massagem apostila 1
 
Manual.de.massagem.livro
Manual.de.massagem.livroManual.de.massagem.livro
Manual.de.massagem.livro
 
(Massagem clasica)
(Massagem clasica)(Massagem clasica)
(Massagem clasica)
 
Mobilização Articular da Coluna Torácica - RTM
Mobilização Articular da Coluna Torácica - RTMMobilização Articular da Coluna Torácica - RTM
Mobilização Articular da Coluna Torácica - RTM
 
Shiatsu I
Shiatsu IShiatsu I
Shiatsu I
 
Definicao Massagem Terapeutica
Definicao Massagem TerapeuticaDefinicao Massagem Terapeutica
Definicao Massagem Terapeutica
 
52523128 apostila-massoterapia-lt
52523128 apostila-massoterapia-lt52523128 apostila-massoterapia-lt
52523128 apostila-massoterapia-lt
 
Massagem de conforto
Massagem de confortoMassagem de conforto
Massagem de conforto
 
Portfolio Massagem Tecidos Profundos
Portfolio Massagem Tecidos ProfundosPortfolio Massagem Tecidos Profundos
Portfolio Massagem Tecidos Profundos
 
15 -amplitude_de_movimento
15  -amplitude_de_movimento15  -amplitude_de_movimento
15 -amplitude_de_movimento
 
Apostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basicaApostila cinesioterapia basica
Apostila cinesioterapia basica
 
20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao
20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao
20136090 anamnese-modelos-de-fichas-para-avaliacao
 
Manual de massagem terapêutica
Manual de massagem terapêuticaManual de massagem terapêutica
Manual de massagem terapêutica
 
Os efeitos psicológicos da massoterapia
Os efeitos psicológicos da massoterapiaOs efeitos psicológicos da massoterapia
Os efeitos psicológicos da massoterapia
 
Técnicas de Osteopatia para el Tratamiento Miofascial
Técnicas de Osteopatia para el Tratamiento MiofascialTécnicas de Osteopatia para el Tratamiento Miofascial
Técnicas de Osteopatia para el Tratamiento Miofascial
 

Ähnlich wie Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem

Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Natha Fisioterapia
 
279 -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...
279  -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...279  -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...
279 -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...
BIANCA ROCHA FREDERICO
 
16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos
Pelo Siro
 
16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos
Pelo Siro
 

Ähnlich wie Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem (20)

Modulo 23
Modulo 23Modulo 23
Modulo 23
 
Fascia
FasciaFascia
Fascia
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
 
Exame físico
Exame físicoExame físico
Exame físico
 
Fisioterapia na Saúde do Trabalhador - Síndrome do Túnel do Carpo - Ergonomia
Fisioterapia na Saúde do Trabalhador - Síndrome do Túnel do Carpo - ErgonomiaFisioterapia na Saúde do Trabalhador - Síndrome do Túnel do Carpo - Ergonomia
Fisioterapia na Saúde do Trabalhador - Síndrome do Túnel do Carpo - Ergonomia
 
Palestra alongamento x flexionamento.pptx
Palestra alongamento x flexionamento.pptxPalestra alongamento x flexionamento.pptx
Palestra alongamento x flexionamento.pptx
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
úLceras de pressão
úLceras de pressãoúLceras de pressão
úLceras de pressão
 
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos ProfundosExcerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
Excerto do manual de Massagem dos Tecidos Profundos
 
279 -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...
279  -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...279  -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...
279 -a_a_y_yo_do_tratamento_do_agulhamento_a_seco_no_controle_da_sindrome_do...
 
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.docTermo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
Termo de Consentimento de Lipoaspiração.doc
 
16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos
 
16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos16057023 1242681421riscosfisicos
16057023 1242681421riscosfisicos
 
122091768 revistapodologia-com-028pt
122091768 revistapodologia-com-028pt122091768 revistapodologia-com-028pt
122091768 revistapodologia-com-028pt
 
Friccao Transversa Profunda
Friccao Transversa ProfundaFriccao Transversa Profunda
Friccao Transversa Profunda
 

Mehr von Hugo Pedrosa

Mehr von Hugo Pedrosa (20)

Reflexologia Podal
Reflexologia PodalReflexologia Podal
Reflexologia Podal
 
Bibliografia 1
Bibliografia 1Bibliografia 1
Bibliografia 1
 
Apresentação - Curso de Reflexologia
Apresentação - Curso de ReflexologiaApresentação - Curso de Reflexologia
Apresentação - Curso de Reflexologia
 
Biblioteca 5 guia de patologias para massoterapeutas
Biblioteca 5   guia de patologias para massoterapeutasBiblioteca 5   guia de patologias para massoterapeutas
Biblioteca 5 guia de patologias para massoterapeutas
 
Biblioteca 4 - Massoterapia Clínica
Biblioteca 4 - Massoterapia ClínicaBiblioteca 4 - Massoterapia Clínica
Biblioteca 4 - Massoterapia Clínica
 
Efeitos da Massagem
Efeitos da MassagemEfeitos da Massagem
Efeitos da Massagem
 
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De AnatomiaBiblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
Biblioteca 3 - Yokochi Atlas FotográFico De Anatomia
 
Biblioteca 2 - Stretching Anatomy
Biblioteca 2 - Stretching AnatomyBiblioteca 2 - Stretching Anatomy
Biblioteca 2 - Stretching Anatomy
 
Apresentações
ApresentaçõesApresentações
Apresentações
 
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares ModernasBiblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
Biblioteca 1 - Técnicas Neuromusculares Modernas
 
Expectativas Formador
Expectativas FormadorExpectativas Formador
Expectativas Formador
 
Ligaduras Funcionais
Ligaduras FuncionaisLigaduras Funcionais
Ligaduras Funcionais
 
Miologia posterior do tronco
Miologia posterior do troncoMiologia posterior do tronco
Miologia posterior do tronco
 
Manual Thera Cane
Manual Thera CaneManual Thera Cane
Manual Thera Cane
 
Anamnese
AnamneseAnamnese
Anamnese
 
Fisiologia Muscular
Fisiologia MuscularFisiologia Muscular
Fisiologia Muscular
 
CV tradicional versus Portfólio fotografico
CV tradicional versus Portfólio fotograficoCV tradicional versus Portfólio fotografico
CV tradicional versus Portfólio fotografico
 
Excerto do manual de Massagem Terapêutica
Excerto do manual de Massagem TerapêuticaExcerto do manual de Massagem Terapêutica
Excerto do manual de Massagem Terapêutica
 
Portfolio Massagem Cadeira
Portfolio Massagem CadeiraPortfolio Massagem Cadeira
Portfolio Massagem Cadeira
 
Curso de Massagem Geotermal
Curso de Massagem GeotermalCurso de Massagem Geotermal
Curso de Massagem Geotermal
 

Kürzlich hochgeladen

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 

Palpacao - Importancia da avaliacao dos tecidos na massagem

  • 1. Técnicas de palpação na massagem Hugo Pedrosa / 2009
  • 2. Avaliação / Palpação Palpação Ocupa uma posição proeminente na avaliação e tratamento dos distúrbios musculoesqueléticos. “O facto de as informações recolhidas pela palpação parecerem ser menos objectivas do que as reunidas por instrumentos, reflecte mais as limitações da instrumentação do que os poderes da observação humana”. Hugo Pedrosa / 2009
  • 3. Avaliação / Palpação - Tocar outro ser humano é um acto de dar e receber informações. Transmitimos não só a nossa competência, mas também a nossa sensibilidade. - O nosso tacto é um poderoso instrumento de avaliação. As nossas mãos recebem informações a respeito da condição do tecido sob os nossos dedos, bem como da saúde em geral do cliente. - Durante a palpação e a realização das técnicas de massagem, o toque do terapeuta é suave, ainda que a pressão possa ser profunda. O técnico quer transmitir segurança ao cliente do ponto de vista físico e emocional. Hugo Pedrosa / 2009
  • 4. Avaliação / Palpação Concorda-se que a polpa dos dedos é a região mais sensível da mão, e mais apropriada para o diagnóstico. Na realidade, a combinação dos dedos: 1 - Médio 2 - Indicador 3 - Polegar … representa o melhor mecanismo, adaptando-se para corresponder a diferentes zonas segmentares sob avaliação. Hugo Pedrosa / 2009
  • 5. Avaliação / Palpação Diagnóstico palpatório 1 - Exame superficial Deslizamento da polpa de um ou vários dedos, de forma suave sobre a região, avaliando-se as mudanças da pele e dos tecidos subjacentes. 2 - Exame profundo Depois de avaliadas as camadas mais superficiais, as estruturas periaxiais mais profundas podem ser avaliadas através da aplicação de pressão mais intensa. Hugo Pedrosa / 2009
  • 6. Avaliação / Palpação Diagnóstico palpatório 1 - Exame superficial Existem várias mudanças específicas a procurar nesta fase. Isto aplica-se à disfunção aguda e crónica. Entre estas alterações encontram-se: a) Alterações na pele Quando reveste uma área de disfunção aguda e crónica, a pele fica tensa e relativamente difícil de movimentar ou deslizar sobre as estruturas subjacentes. Hugo Pedrosa / 2009
  • 7. Avaliação / Palpação Diagnóstico palpatório 1 - Exame superficial b) Endurecimento Um ligeiro aumento de pressão avalia se o tecido muscular superficial apresenta ou não sensação de endurecimento. Estas estruturas podem demonstrar tensão e imobilidade indicando mudanças fibróticas. c) Mudanças de temperatura Numa disfunção aguda, um aumento de temperatura pode ser evidente. Nas condições de lesão crónica, pode existir (devido à isquémia) redução da temperatura dos tecidos indicando mais uma vez, alterações fibróticas. Hugo Pedrosa / 2009
  • 8. Avaliação / Palpação Diagnóstico palpatório 1 - Exame superficial d) Sensibilidade A sensibilidade alterada direcciona o nosso pensamento. O tecido está inflamado? A área local é reflexivamente activa? Qual é a natureza e a causa da sensibilidade. e) Edema Uma impressão de inchaço, engrossamento e congestão geralmente pode ser obtida nos tecidos de revestimento na disfunção aguda. Na disfunção crónica, geralmente este aspecto está ausente e foi substítuído por alterações fibróticas. Hugo Pedrosa / 2009
  • 9. Avaliação / Palpação Diagnóstico palpatório 1 - Exame superficial Que questões podemos colocar a partir daqui? • O que é estou a sentir? • Qual a importância em relação aos sintomas e à condição do paciente? • Como se relaciona com outras áreas de disfunção percebidas? • Esta condição é local ou faz parte de um padrão mais generalizado de disfunção? Hugo Pedrosa / 2009
  • 10. Avaliação / Palpação Diagnóstico palpatório 2 - Exame profundo Nesta altura a pressão dos dedos é substancialmente aumentada para fazer contacto com as estruturas mais profundas (como os músculos paravertebrais) sem criar reacções defensivas. Podemos identificar as seguintes mudanças: a) Sensação de prisão/aderência/imobilidade b) Sensibilidade alterada c) Tensão muscular profunda d) Mudanças fribóticas e interósseas Hugo Pedrosa / 2009
  • 11. Avaliação / Palpação Diagnóstico palpatório As mudanças palpáveis nos músculos e tecidos moles, representam essencialmente uma sensação de “congestão” (fibrose hipertrófica). • A contracção reflexa dos músculos reduz o fluxo sanguíneo através do tecido muscular. • Os fibroblastos proliferam e um tecido fibroso é formado. • Resulta num aumento da espessura das divisões existentes de tecido conjuntivo – epimísio e perimísio – infiltrando-se provavelmente mais profundamente entre as fibras musculares (afectando o endomísio normal). Hugo Pedrosa / 2009
  • 12. Avaliação / Palpação Características do Tecido Mole que o Terapeuta pode sentir 1 Conteúdo hídrico – O tecido saudável é bem hidratado e não se sente inchaço nem “infiltração”. 2 Conteúdo fibroso – O tecido mole saudável mostra-se elástico e flexível, em parte devido à densidade de fibras. Uma quantidade muito pequena de fibras indica que o tecido está atrofiado; uma quantidade muito grande de fibras indica aderência ou cicatrização. 3 Temperatura – O calor é uma indicação de inflamação. Hugo Pedrosa / 2009
  • 13. Avaliação / Palpação Categorias sensitivas do tecido Mole com base na palpação Com base nas três características que o tecido pode apresentar, quatro categorias podem ser usadas para se diferenciarem condições agudas ou crónicas: 1 - Normal – O tecido mole mostra-se flexível, homogéneo, relaxado e hidratado sem ser aquoso. 2 - Crónica – O tecido mole parece fibroso, cartilaginoso, seco (desidratado), espesso, rígido e tenso. 3 - Aguda – O tecido mole parece aquoso (com edema) e quente. 4 - Atrofia – O tecido parece mole e flácido devido a uma perda do tónus. Hugo Pedrosa / 2009
  • 14. Avaliação / Palpação Avaliação da gravidade da lesão por meio da palpação: Pressionar coloca o tecido sob tensão. Normalmente, não há dor com a pressão sobre os tecidos moles. 1 - Aguda – O paciente sente dor com pressão suave. 2 - Subaguda – O paciente sente dor quando a pressão Ultrapassa mais do que uma camada de tecido. 3 - Crónica – O paciente sente dor com a pressão excessiva (pressionando mais fundo depois de o tecido estar sob tensão). Hugo Pedrosa / 2009
  • 15. Avaliação / Palpação A partir destes conceitos, podemos ampliar os efeitos benéficos do tratamento pela massagem, intervindo em algumas destas áreas: 1 – Restauração do equilíbrio e do tónus muscular; 2 – Restauração o estado normal dos tecidos muscular e conjuntivo; 3 – Optimização da drenagem de fluídos nas áreas submetidas à força da gravidade ou má postura prolongada. Hugo Pedrosa / 2009
  • 16. Avaliação / Palpação É importante que o massoterapeuta não se esqueça das três permissas que devem orientar o seu trabalho: 1 - O indivíduo é um organismo global: tudo está interligado e relacionado. 2 - O tecido muscular encurtado não funciona correctamente, inviabilizando a sua característica principal (contracção) para além de se criar resistência ao alongamento. 3 - Os tecidos moles reagem ao toque. Hugo Pedrosa / 2009
  • 17. Veja este documento em www.slideshare.com (hugopedrosa31) Hugo Pedrosa / 2009