SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 34
Downloaden Sie, um offline zu lesen
25 De Seteembro De 2013
Venenos de Animais da Classe
Amphibia
Parasitologia
Discentes Responsáveis
✤ Einart Eudes Guedes de Souza;
✤ Francílio Araújo Alemida.
✤ Henrique Muraguchi;
✤ Hugo Eduardo Azevedo Fialho;
✤ Isabela Cavalcante Salgado;
✤ Ivanise de Jesus Monteiro Borges;
✤ Jorge da Silva Vieira;
✤ Yuri Alencar da Rocha.
Trocas Gasosas
✤ Pele fina e não queratinizada, sujeita à perda de água.
✤ Epiderme apresenta glândulas mucosas.
✤ Pele com capacidade de hematose ➤ Respiração cutânea
✤ Parênquima pulmonar escasso.
Circulação
✤ Coração com 2 átrios (AE, AD) e 1 ventrículo (V).
✤ Sangue venoso do pulmão no AE ➤ V, onde há mistura parcial de
sangue ➤ AD ➤ Tronco arterial ➤ Cabeça, tronco, pele.
✤ Circulação dupla e incompleta.
Circulação
Coração anfíbio
Classificação
Anuros
✤ Anfíbios desprovidos de cauda. Ex.: sapos, rãs, pererecas.
✤ Os sapos possuem pele áspera e uma glândula parótida retro-ocular
bilateral contenedora de bolsa de veneno.
✤ As rãs possuem pele lisa.
✤ As pererecas possuem pele lisa e ventosas em cada um dos dedos.
Maior
relevância
clínica
Classificação
Rhinella schineideri, do gênero Rhinella, dos sapos cururus
Classificação
Leptodactylus ocellatus, rã comum ou rã-manteiga
Classificação
Dendropsophus sanborni, perereca
Classificação
Urodelos
✤ São anfíbios com cauda e o único representante conhecido é a
salamandra.
Ápodas
✤ São anfíbios sem membros apendiculares e o único representante
conhecido é a cobra-cega (não confundir com a cobra-cega ou cobra-
de-duas-cabeças da subordem Amphisbaenia, da classe Reptilia).
Classificação
Ambystoma maculatum, salamandra
Dermophis mexicanus, cobra-cega Amphisbaena alba, cobra-de-duas-cabeças
Comportamento Deimático
✤ Utilização de coloração apossemântica, indicativa de perigo:
principalmente rãs.
✤ As toxinas sintetizadas por animais da classe Amphibia têm
principalmente o intuito de:
✤ Proteger contra predadores;
✤ Proteger contra infecções de bactérias e de protozoários.
✤ Insuflação: principalmente em sapos.
EspéciesVenenosas
✤ Phyllobates terribilis: rã considerada o ser vivo mais venenoso, com
uma pele capaz da síntese de 28g de veneno, capazes de matar 1,5mil
homens. Encontrada na Colômbia.
Ponta de
flecha
EspéciesVenenosas
✤ Dendrobates azureus: rã conhecida por sapo-boi-azul, possui coloração
azul chamativa indicadora de seu potente veneno neurotóxico.
Encontrado no Suriname.
EspéciesVenenosas
✤ Dendrobates tinctorius: rã conhecida como sapo-garimpeiro. Apresenta
hábitos diurnos e terrestres, sendo altamente tóxica. Apresenta
geralmente manchas verdes sobre fundo preto, mas sua coloração
depende de sua área geográfica.
EspéciesVenenosas
✤ Dendrobates leucomelas: circunscrito a áreas mais úmidas que as demais
espécies. Apresenta substâncias muito venenosas. Encontrada no
norte da América do Sul.
EspéciesVenenosas
✤ Oophaga pumilio: espécie de rã que possui grande variação de cores e
muita toxicidadee do seu veneno. Possui vínculo materno.
Encontrada da Nicarágua ao Panamá.
EspéciesVenenosas
✤ Ranitomeya reticulatus: possui venenos capaz de provocar danos
graves. Encontrada na América do Sul.
EspéciesVenenosas
✤ Phyllomedusa bicolor: apresenta região ventral com secreção
historicamente utilizada por ameríndios para fim da má sorte. A
intoxicação por seu veneno é caracterizada por diarreia, vômito e
taquicardia. Encontrada na Amazônia e no Cerrado. Não confundir
com Hyla arborea, não venenosa encontrada na Europa.
Vacina de
sapo
EspéciesVenenosas
✤ Epipedobates tricolor: rã cuja toxicidade é capaz de matar diversas
pessoas; sua pele é cerca de 200 vezes mais tóxicas do que uma dose
convencional de morfina. Encontrada na América do Sul.
Venenos
Alcaloides
Esteroides
Aminas
biogênicas
Peptídeos
Venenos
Venenos
✤ Bufotoxinas: família de substâncias tóxicas encontradas nas glândulas
parótidas, pele e veneno de muitas espécies do gênero Bufo, além de
outros anfíbios, plantas e cogumelos. São:
✤ 5-MeO-DMT ou 5-metoxi-N,N-dimetiltriptamina. Alcaloide
tóxico com efeito psicoativo por agonismo aos receptores
serotoninérgicos e inibição da recaptação monoaminérgica.
Venenos
✤ Bufaginas. Esteroides tóxicos, sendo algumas com efeito sobre o
músuclo cardíaco, causando fibrilação ventricular; outras atuam
somo anestésico local através da inibição da bomba Na+/K+
ATPase.
✤ Bufotalina. Esteroide cardiotóxico pela inibição da bomba Na+/K+
ATPase cardíaca.
Venenos
✤ Bufotenina ou 5-HO-DMT ou N,N-dimetilserotonina. Alcaloide
tóxico com efeito psicoativo por sua relação com o
neurotransmissor serotonina.
Venenos
✤ Bufotionina. Composto sulfuroso citotóxico presente nas glândulas tireoides de
algumas espécies correlatas.
✤ Epinefrina
✤ Nerepinefrina
✤ Serotonina
Venenos
✤ Homobatracotoxina. Composto química de baixa dose letal e
caracterizado como indutor de falência múltipla de órgãos.
✤ Epibatidina. Alcaloide obtido por Epipedobates tricolor de sua dieta e
acumulada em seu organismo. Tem propriedade analgésica - por
ligação a receptores nicotínicos !4/"2 - e com propriedade paralítica -
pela ligação a receptores muscarínicos de acetilcolina.
Venenos
✤ Histrionicotoxina. Alcaloide obtido espécies da família Dendrobatidae
de sua dieta e acumulada em seus organismos. É antagonista não
competitivo de receptores nicotínicos de acetilcolina e ainda agonistas
dos canais de potássio.
Histrionicotoxina 238A Histrionicotoxina D
Venenos
✤ Pumiliotoxinas. Alcaloides que interferem na contração muscular dos
músculos estriados esquelético e cardíaco. Tem classes A (mais
tóxicas), B e C.
✤ Pumiliotoxina 251D. Encontrada nas família Dendrobates,
Epipedobates, Minyobates e Phyllobates, obtida a partir da dieta
insetívora e aramazenada em seus organismos. Bloqueia canais de
sódio e potássio e inibe a bomba ATPase dependente de cálcio.
-H é radical: A
-OH é radical: B
Venenos
✤ Alopumiliotoxina 267A. Pumiliotoxina de classe A que pode ser
obtida por conversão da pumiliotoxina 251D. Estimula o influxo de
sódio e a quebra de fosfoinositídio no córtex cerebral.
✤ Alopumiliotoxina 339A. Pumiliotoxina de classe A. Estimula o influxo
de sódio e a quebra de fosfoinositídio no córtex cerebral.
✤ Pumiliotoxina B. Pumiliotoxina de classe B e, portanto, menos tóxica.
Venenos
✤ Batracotoxinas. São as mais potentes toxinas não peptídicas,
caracterizadas como sendo potentes alcaloides esteroidais
cardiotóxicas - por alterações na condução elétrica - e neurotóxicas -
por aumento da permeabilidade definitiva e irreversível a íons sódio.
São de 100-1000 vezes mais tóxicas que as pumiliotoxinas. Presentes
em anfíbios e aves.
Venenos
✤ Samandarina. Alcaloide esteroidal produzida por glândulas
superficiais que causa convulsão mucular, hipertensão e
hiperventilação. Diferentemente dos demais alcaloides esteroidais, as
samandarinas parecem ser sintetizadas a partir do coleterol, e não a
partir de dietas insetívoras.
Venenos
✤ Decahidroquinolinas
✤ Izidinas
✤ Coccinelinas
✤ Espiropirrolizidona
Primeiros Socorros
✤ Lavagem copiosa
✤ Não ingestão de alimentos após a intoxicação
✤ Encaminhamento a unidade de emergência e tratamento
sintomatológico, desde que confirmada intoxicação por anfíbio ➤
Não há antídotos
✤ Monitoramento de temperatura e eletrocardiográfico até remissão
total de manifestações clínicas

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

Universidad técnica luis vargas torres
Universidad técnica luis vargas torresUniversidad técnica luis vargas torres
Universidad técnica luis vargas torres
aracelyalava
 
Ceciones en word
Ceciones en wordCeciones en word
Ceciones en word
ya sabe....
 
Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014
Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014
Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014
Ivonne Aucapiña
 
La inflación narcisa franco vera
La inflación    narcisa franco veraLa inflación    narcisa franco vera
La inflación narcisa franco vera
NarcisaFranco
 
Communication android
Communication androidCommunication android
Communication android
gdgyaounde
 
App engineday 1-Devfest Yde 2013
App engineday 1-Devfest Yde 2013App engineday 1-Devfest Yde 2013
App engineday 1-Devfest Yde 2013
gdgyaounde
 

Andere mochten auch (15)

Rm tarea 2º
Rm tarea   2ºRm tarea   2º
Rm tarea 2º
 
Universidad técnica luis vargas torres
Universidad técnica luis vargas torresUniversidad técnica luis vargas torres
Universidad técnica luis vargas torres
 
Lectura 3
Lectura 3Lectura 3
Lectura 3
 
Administracion del deporte a nivel nacional
Administracion del deporte a nivel nacionalAdministracion del deporte a nivel nacional
Administracion del deporte a nivel nacional
 
Ceciones en word
Ceciones en wordCeciones en word
Ceciones en word
 
Loquendo
LoquendoLoquendo
Loquendo
 
Video 5 puente milvio
Video 5 puente milvioVideo 5 puente milvio
Video 5 puente milvio
 
Tecnologias digitais e educação
Tecnologias digitais e educaçãoTecnologias digitais e educação
Tecnologias digitais e educação
 
Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014
Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014
Pae en farmacologia 1 con obs sep 2013 a fb 2014
 
Computacion ii
Computacion iiComputacion ii
Computacion ii
 
La inflación narcisa franco vera
La inflación    narcisa franco veraLa inflación    narcisa franco vera
La inflación narcisa franco vera
 
Communication android
Communication androidCommunication android
Communication android
 
Portafolio productos limpiadores biodegradables Procleaner S.A.S.
Portafolio productos limpiadores biodegradables Procleaner S.A.S.Portafolio productos limpiadores biodegradables Procleaner S.A.S.
Portafolio productos limpiadores biodegradables Procleaner S.A.S.
 
App engineday 1-Devfest Yde 2013
App engineday 1-Devfest Yde 2013App engineday 1-Devfest Yde 2013
App engineday 1-Devfest Yde 2013
 
(Webinar Slides) 5 Ways to Find Satisfaction in Your Law Practice
(Webinar Slides) 5 Ways to Find Satisfaction in Your Law Practice(Webinar Slides) 5 Ways to Find Satisfaction in Your Law Practice
(Webinar Slides) 5 Ways to Find Satisfaction in Your Law Practice
 

Ähnlich wie Venenos de Animais da Classe Amphibia

Protozoários2
Protozoários2Protozoários2
Protozoários2
Ana Curado
 
Reino protista novo
Reino protista  novoReino protista  novo
Reino protista novo
paula aragao
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
licss
 
Aula 1 reino protista
Aula 1  reino protistaAula 1  reino protista
Aula 1 reino protista
Neila
 
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatosHerbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Priscila de Oliveira
 

Ähnlich wie Venenos de Animais da Classe Amphibia (20)

Protozoarios
ProtozoariosProtozoarios
Protozoarios
 
Protozo+ürios
Protozo+üriosProtozo+ürios
Protozo+ürios
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Aula protista
Aula protistaAula protista
Aula protista
 
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteisAula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
Aula vertebrados I - Peixes, anfíbios e répteis
 
Algas
AlgasAlgas
Algas
 
Bases moleculares da vida - inorgânicas e orgânicas.
Bases moleculares da vida - inorgânicas e  orgânicas.Bases moleculares da vida - inorgânicas e  orgânicas.
Bases moleculares da vida - inorgânicas e orgânicas.
 
Protozoários2
Protozoários2Protozoários2
Protozoários2
 
Reino protista novo
Reino protista  novoReino protista  novo
Reino protista novo
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Aula 1 reino protista
Aula 1  reino protistaAula 1  reino protista
Aula 1 reino protista
 
FILO HAPTOPHYTA
FILO HAPTOPHYTAFILO HAPTOPHYTA
FILO HAPTOPHYTA
 
8a-aula--crustacea-09(1).pdf
8a-aula--crustacea-09(1).pdf8a-aula--crustacea-09(1).pdf
8a-aula--crustacea-09(1).pdf
 
Filo cordados
Filo cordadosFilo cordados
Filo cordados
 
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatosHerbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
Herbário virtual: Plantas tóxicas para cães e gatos
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdfESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
ESPECIALIDADE DE ANFIBIOS (2).pdf
 

Kürzlich hochgeladen

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 

Venenos de Animais da Classe Amphibia

  • 1. 25 De Seteembro De 2013 Venenos de Animais da Classe Amphibia Parasitologia
  • 2. Discentes Responsáveis ✤ Einart Eudes Guedes de Souza; ✤ Francílio Araújo Alemida. ✤ Henrique Muraguchi; ✤ Hugo Eduardo Azevedo Fialho; ✤ Isabela Cavalcante Salgado; ✤ Ivanise de Jesus Monteiro Borges; ✤ Jorge da Silva Vieira; ✤ Yuri Alencar da Rocha.
  • 3. Trocas Gasosas ✤ Pele fina e não queratinizada, sujeita à perda de água. ✤ Epiderme apresenta glândulas mucosas. ✤ Pele com capacidade de hematose ➤ Respiração cutânea ✤ Parênquima pulmonar escasso.
  • 4. Circulação ✤ Coração com 2 átrios (AE, AD) e 1 ventrículo (V). ✤ Sangue venoso do pulmão no AE ➤ V, onde há mistura parcial de sangue ➤ AD ➤ Tronco arterial ➤ Cabeça, tronco, pele. ✤ Circulação dupla e incompleta.
  • 6. Classificação Anuros ✤ Anfíbios desprovidos de cauda. Ex.: sapos, rãs, pererecas. ✤ Os sapos possuem pele áspera e uma glândula parótida retro-ocular bilateral contenedora de bolsa de veneno. ✤ As rãs possuem pele lisa. ✤ As pererecas possuem pele lisa e ventosas em cada um dos dedos. Maior relevância clínica
  • 7. Classificação Rhinella schineideri, do gênero Rhinella, dos sapos cururus
  • 10. Classificação Urodelos ✤ São anfíbios com cauda e o único representante conhecido é a salamandra. Ápodas ✤ São anfíbios sem membros apendiculares e o único representante conhecido é a cobra-cega (não confundir com a cobra-cega ou cobra- de-duas-cabeças da subordem Amphisbaenia, da classe Reptilia).
  • 12. Dermophis mexicanus, cobra-cega Amphisbaena alba, cobra-de-duas-cabeças
  • 13. Comportamento Deimático ✤ Utilização de coloração apossemântica, indicativa de perigo: principalmente rãs. ✤ As toxinas sintetizadas por animais da classe Amphibia têm principalmente o intuito de: ✤ Proteger contra predadores; ✤ Proteger contra infecções de bactérias e de protozoários. ✤ Insuflação: principalmente em sapos.
  • 14. EspéciesVenenosas ✤ Phyllobates terribilis: rã considerada o ser vivo mais venenoso, com uma pele capaz da síntese de 28g de veneno, capazes de matar 1,5mil homens. Encontrada na Colômbia. Ponta de flecha
  • 15. EspéciesVenenosas ✤ Dendrobates azureus: rã conhecida por sapo-boi-azul, possui coloração azul chamativa indicadora de seu potente veneno neurotóxico. Encontrado no Suriname.
  • 16. EspéciesVenenosas ✤ Dendrobates tinctorius: rã conhecida como sapo-garimpeiro. Apresenta hábitos diurnos e terrestres, sendo altamente tóxica. Apresenta geralmente manchas verdes sobre fundo preto, mas sua coloração depende de sua área geográfica.
  • 17. EspéciesVenenosas ✤ Dendrobates leucomelas: circunscrito a áreas mais úmidas que as demais espécies. Apresenta substâncias muito venenosas. Encontrada no norte da América do Sul.
  • 18. EspéciesVenenosas ✤ Oophaga pumilio: espécie de rã que possui grande variação de cores e muita toxicidadee do seu veneno. Possui vínculo materno. Encontrada da Nicarágua ao Panamá.
  • 19. EspéciesVenenosas ✤ Ranitomeya reticulatus: possui venenos capaz de provocar danos graves. Encontrada na América do Sul.
  • 20. EspéciesVenenosas ✤ Phyllomedusa bicolor: apresenta região ventral com secreção historicamente utilizada por ameríndios para fim da má sorte. A intoxicação por seu veneno é caracterizada por diarreia, vômito e taquicardia. Encontrada na Amazônia e no Cerrado. Não confundir com Hyla arborea, não venenosa encontrada na Europa. Vacina de sapo
  • 21. EspéciesVenenosas ✤ Epipedobates tricolor: rã cuja toxicidade é capaz de matar diversas pessoas; sua pele é cerca de 200 vezes mais tóxicas do que uma dose convencional de morfina. Encontrada na América do Sul.
  • 23. Venenos ✤ Bufotoxinas: família de substâncias tóxicas encontradas nas glândulas parótidas, pele e veneno de muitas espécies do gênero Bufo, além de outros anfíbios, plantas e cogumelos. São: ✤ 5-MeO-DMT ou 5-metoxi-N,N-dimetiltriptamina. Alcaloide tóxico com efeito psicoativo por agonismo aos receptores serotoninérgicos e inibição da recaptação monoaminérgica.
  • 24. Venenos ✤ Bufaginas. Esteroides tóxicos, sendo algumas com efeito sobre o músuclo cardíaco, causando fibrilação ventricular; outras atuam somo anestésico local através da inibição da bomba Na+/K+ ATPase. ✤ Bufotalina. Esteroide cardiotóxico pela inibição da bomba Na+/K+ ATPase cardíaca.
  • 25. Venenos ✤ Bufotenina ou 5-HO-DMT ou N,N-dimetilserotonina. Alcaloide tóxico com efeito psicoativo por sua relação com o neurotransmissor serotonina.
  • 26. Venenos ✤ Bufotionina. Composto sulfuroso citotóxico presente nas glândulas tireoides de algumas espécies correlatas. ✤ Epinefrina ✤ Nerepinefrina ✤ Serotonina
  • 27. Venenos ✤ Homobatracotoxina. Composto química de baixa dose letal e caracterizado como indutor de falência múltipla de órgãos. ✤ Epibatidina. Alcaloide obtido por Epipedobates tricolor de sua dieta e acumulada em seu organismo. Tem propriedade analgésica - por ligação a receptores nicotínicos !4/"2 - e com propriedade paralítica - pela ligação a receptores muscarínicos de acetilcolina.
  • 28. Venenos ✤ Histrionicotoxina. Alcaloide obtido espécies da família Dendrobatidae de sua dieta e acumulada em seus organismos. É antagonista não competitivo de receptores nicotínicos de acetilcolina e ainda agonistas dos canais de potássio. Histrionicotoxina 238A Histrionicotoxina D
  • 29. Venenos ✤ Pumiliotoxinas. Alcaloides que interferem na contração muscular dos músculos estriados esquelético e cardíaco. Tem classes A (mais tóxicas), B e C. ✤ Pumiliotoxina 251D. Encontrada nas família Dendrobates, Epipedobates, Minyobates e Phyllobates, obtida a partir da dieta insetívora e aramazenada em seus organismos. Bloqueia canais de sódio e potássio e inibe a bomba ATPase dependente de cálcio. -H é radical: A -OH é radical: B
  • 30. Venenos ✤ Alopumiliotoxina 267A. Pumiliotoxina de classe A que pode ser obtida por conversão da pumiliotoxina 251D. Estimula o influxo de sódio e a quebra de fosfoinositídio no córtex cerebral. ✤ Alopumiliotoxina 339A. Pumiliotoxina de classe A. Estimula o influxo de sódio e a quebra de fosfoinositídio no córtex cerebral. ✤ Pumiliotoxina B. Pumiliotoxina de classe B e, portanto, menos tóxica.
  • 31. Venenos ✤ Batracotoxinas. São as mais potentes toxinas não peptídicas, caracterizadas como sendo potentes alcaloides esteroidais cardiotóxicas - por alterações na condução elétrica - e neurotóxicas - por aumento da permeabilidade definitiva e irreversível a íons sódio. São de 100-1000 vezes mais tóxicas que as pumiliotoxinas. Presentes em anfíbios e aves.
  • 32. Venenos ✤ Samandarina. Alcaloide esteroidal produzida por glândulas superficiais que causa convulsão mucular, hipertensão e hiperventilação. Diferentemente dos demais alcaloides esteroidais, as samandarinas parecem ser sintetizadas a partir do coleterol, e não a partir de dietas insetívoras.
  • 33. Venenos ✤ Decahidroquinolinas ✤ Izidinas ✤ Coccinelinas ✤ Espiropirrolizidona
  • 34. Primeiros Socorros ✤ Lavagem copiosa ✤ Não ingestão de alimentos após a intoxicação ✤ Encaminhamento a unidade de emergência e tratamento sintomatológico, desde que confirmada intoxicação por anfíbio ➤ Não há antídotos ✤ Monitoramento de temperatura e eletrocardiográfico até remissão total de manifestações clínicas