1. 25 De Seteembro De 2013
Venenos de Animais da Classe
Amphibia
Parasitologia
2. Discentes Responsáveis
✤ Einart Eudes Guedes de Souza;
✤ Francílio Araújo Alemida.
✤ Henrique Muraguchi;
✤ Hugo Eduardo Azevedo Fialho;
✤ Isabela Cavalcante Salgado;
✤ Ivanise de Jesus Monteiro Borges;
✤ Jorge da Silva Vieira;
✤ Yuri Alencar da Rocha.
3. Trocas Gasosas
✤ Pele fina e não queratinizada, sujeita à perda de água.
✤ Epiderme apresenta glândulas mucosas.
✤ Pele com capacidade de hematose ➤ Respiração cutânea
✤ Parênquima pulmonar escasso.
4. Circulação
✤ Coração com 2 átrios (AE, AD) e 1 ventrículo (V).
✤ Sangue venoso do pulmão no AE ➤ V, onde há mistura parcial de
sangue ➤ AD ➤ Tronco arterial ➤ Cabeça, tronco, pele.
✤ Circulação dupla e incompleta.
6. Classificação
Anuros
✤ Anfíbios desprovidos de cauda. Ex.: sapos, rãs, pererecas.
✤ Os sapos possuem pele áspera e uma glândula parótida retro-ocular
bilateral contenedora de bolsa de veneno.
✤ As rãs possuem pele lisa.
✤ As pererecas possuem pele lisa e ventosas em cada um dos dedos.
Maior
relevância
clínica
10. Classificação
Urodelos
✤ São anfíbios com cauda e o único representante conhecido é a
salamandra.
Ápodas
✤ São anfíbios sem membros apendiculares e o único representante
conhecido é a cobra-cega (não confundir com a cobra-cega ou cobra-
de-duas-cabeças da subordem Amphisbaenia, da classe Reptilia).
13. Comportamento Deimático
✤ Utilização de coloração apossemântica, indicativa de perigo:
principalmente rãs.
✤ As toxinas sintetizadas por animais da classe Amphibia têm
principalmente o intuito de:
✤ Proteger contra predadores;
✤ Proteger contra infecções de bactérias e de protozoários.
✤ Insuflação: principalmente em sapos.
14. EspéciesVenenosas
✤ Phyllobates terribilis: rã considerada o ser vivo mais venenoso, com
uma pele capaz da síntese de 28g de veneno, capazes de matar 1,5mil
homens. Encontrada na Colômbia.
Ponta de
flecha
15. EspéciesVenenosas
✤ Dendrobates azureus: rã conhecida por sapo-boi-azul, possui coloração
azul chamativa indicadora de seu potente veneno neurotóxico.
Encontrado no Suriname.
16. EspéciesVenenosas
✤ Dendrobates tinctorius: rã conhecida como sapo-garimpeiro. Apresenta
hábitos diurnos e terrestres, sendo altamente tóxica. Apresenta
geralmente manchas verdes sobre fundo preto, mas sua coloração
depende de sua área geográfica.
17. EspéciesVenenosas
✤ Dendrobates leucomelas: circunscrito a áreas mais úmidas que as demais
espécies. Apresenta substâncias muito venenosas. Encontrada no
norte da América do Sul.
18. EspéciesVenenosas
✤ Oophaga pumilio: espécie de rã que possui grande variação de cores e
muita toxicidadee do seu veneno. Possui vínculo materno.
Encontrada da Nicarágua ao Panamá.
20. EspéciesVenenosas
✤ Phyllomedusa bicolor: apresenta região ventral com secreção
historicamente utilizada por ameríndios para fim da má sorte. A
intoxicação por seu veneno é caracterizada por diarreia, vômito e
taquicardia. Encontrada na Amazônia e no Cerrado. Não confundir
com Hyla arborea, não venenosa encontrada na Europa.
Vacina de
sapo
21. EspéciesVenenosas
✤ Epipedobates tricolor: rã cuja toxicidade é capaz de matar diversas
pessoas; sua pele é cerca de 200 vezes mais tóxicas do que uma dose
convencional de morfina. Encontrada na América do Sul.
23. Venenos
✤ Bufotoxinas: família de substâncias tóxicas encontradas nas glândulas
parótidas, pele e veneno de muitas espécies do gênero Bufo, além de
outros anfíbios, plantas e cogumelos. São:
✤ 5-MeO-DMT ou 5-metoxi-N,N-dimetiltriptamina. Alcaloide
tóxico com efeito psicoativo por agonismo aos receptores
serotoninérgicos e inibição da recaptação monoaminérgica.
24. Venenos
✤ Bufaginas. Esteroides tóxicos, sendo algumas com efeito sobre o
músuclo cardíaco, causando fibrilação ventricular; outras atuam
somo anestésico local através da inibição da bomba Na+/K+
ATPase.
✤ Bufotalina. Esteroide cardiotóxico pela inibição da bomba Na+/K+
ATPase cardíaca.
25. Venenos
✤ Bufotenina ou 5-HO-DMT ou N,N-dimetilserotonina. Alcaloide
tóxico com efeito psicoativo por sua relação com o
neurotransmissor serotonina.
26. Venenos
✤ Bufotionina. Composto sulfuroso citotóxico presente nas glândulas tireoides de
algumas espécies correlatas.
✤ Epinefrina
✤ Nerepinefrina
✤ Serotonina
27. Venenos
✤ Homobatracotoxina. Composto química de baixa dose letal e
caracterizado como indutor de falência múltipla de órgãos.
✤ Epibatidina. Alcaloide obtido por Epipedobates tricolor de sua dieta e
acumulada em seu organismo. Tem propriedade analgésica - por
ligação a receptores nicotínicos !4/"2 - e com propriedade paralítica -
pela ligação a receptores muscarínicos de acetilcolina.
28. Venenos
✤ Histrionicotoxina. Alcaloide obtido espécies da família Dendrobatidae
de sua dieta e acumulada em seus organismos. É antagonista não
competitivo de receptores nicotínicos de acetilcolina e ainda agonistas
dos canais de potássio.
Histrionicotoxina 238A Histrionicotoxina D
29. Venenos
✤ Pumiliotoxinas. Alcaloides que interferem na contração muscular dos
músculos estriados esquelético e cardíaco. Tem classes A (mais
tóxicas), B e C.
✤ Pumiliotoxina 251D. Encontrada nas família Dendrobates,
Epipedobates, Minyobates e Phyllobates, obtida a partir da dieta
insetívora e aramazenada em seus organismos. Bloqueia canais de
sódio e potássio e inibe a bomba ATPase dependente de cálcio.
-H é radical: A
-OH é radical: B
30. Venenos
✤ Alopumiliotoxina 267A. Pumiliotoxina de classe A que pode ser
obtida por conversão da pumiliotoxina 251D. Estimula o influxo de
sódio e a quebra de fosfoinositídio no córtex cerebral.
✤ Alopumiliotoxina 339A. Pumiliotoxina de classe A. Estimula o influxo
de sódio e a quebra de fosfoinositídio no córtex cerebral.
✤ Pumiliotoxina B. Pumiliotoxina de classe B e, portanto, menos tóxica.
31. Venenos
✤ Batracotoxinas. São as mais potentes toxinas não peptídicas,
caracterizadas como sendo potentes alcaloides esteroidais
cardiotóxicas - por alterações na condução elétrica - e neurotóxicas -
por aumento da permeabilidade definitiva e irreversível a íons sódio.
São de 100-1000 vezes mais tóxicas que as pumiliotoxinas. Presentes
em anfíbios e aves.
32. Venenos
✤ Samandarina. Alcaloide esteroidal produzida por glândulas
superficiais que causa convulsão mucular, hipertensão e
hiperventilação. Diferentemente dos demais alcaloides esteroidais, as
samandarinas parecem ser sintetizadas a partir do coleterol, e não a
partir de dietas insetívoras.
34. Primeiros Socorros
✤ Lavagem copiosa
✤ Não ingestão de alimentos após a intoxicação
✤ Encaminhamento a unidade de emergência e tratamento
sintomatológico, desde que confirmada intoxicação por anfíbio ➤
Não há antídotos
✤ Monitoramento de temperatura e eletrocardiográfico até remissão
total de manifestações clínicas