SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
Downloaden Sie, um offline zu lesen
MONITORIABIOQUIMICA
CURTA-NOS NO FACEBOOK:
WWW.FACEBOOK.COM/LGBIOQ
Desnaturação
Proteica
Introdução
Em seu estado nativo a maior parte das proteínas
apresenta-se dobrada em estruturas
tridimensionais definidas.
Estrutura 3D da mioglobina:
estrutura compacta e globular
Estrutura 3D da miosina de classe II:
porções bastões e globulares
Estrutura 3D da queratina capilar:
esrtutura em bastão
Introdução
A desnaturação proteica ocorre quando da
mudança na estrutura original ordenada nativa
sem alteração da sequência de aminoácidos, ou
seja, manutenção da estrutura primária em
detrimento das demais.
A extensão da desnaturação proteica não é
sempre bem definida, cujo conceito é aplicável
somente a proteínas cuja estrutura nativa seja
ordenada.
Introdução
A desnaturação proteica pode ser causada por:
Agentes físicos: temperatura
Agentes químicos: ácidos e bases fortes,
soluções concentradas de ureia, sais de
guanidina, sais de salicilato, sais de picrato e
por detergentes
Introdução
Temperatura
Promove o enfraquecimento de ligações de
hidrogênio e interações hidrofóbicas, com
exposição ao meio externo de grupos
hidrofóbicos e SH que estavam mascarados pela
estrutura nativa.
Por consequência, há agregação molecular,
seguida de coagulação térmica e precipitação da
proteína.
Introdução
Ácidos e bases fortes
A formação nativa de uma proteínas é estável
apenas numa faixa estreita de valores de pH,
uma vez que em determinados valores de pH
onde há excesso de cargas positivas ou negativas,
as repulsões coulombianas correspondentes
concorrem para desestabilizar a estrutura
compacta da proteína.
O tratamento com ácidos e bases leva à alteração
da carga líquida da proteína.
Precipitação por
Ácidos Fortes
Os ácidos complexos, como o ácido tricloroacético,
são bons fornecedores de ânions, de forma que
suas interações com proteínas provocam a
formação de um sal onde a proteína atua como
cátion.
Proteína+ + Ânion- Proteína+Ânion-
Precipitação por
Metais Pesados
Os metais pesados, como o chumbo, são bons
fornecedores de cátions, de forma que suas
interações com muitas proteínas formam
precipitados insolúveis.
Essa precipitação é entendida como a formação
de um sal insolúvel não ionizável onde a proteína
atua como ânion a ser ligado a esses cátions
metálicos.
Proteína- + Metal+ Proteína-Metal+
Procedimentos Práticos
Precipitação por Ácidos Fortes
1mL de solução de
ácido tricloroacético
2mL de solução de
ovalbumina a 10%
Procedimentos Práticos
Precipitação por Ácidos Fortes
❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com
precipitados brancos.
❖ A precipitação por ácidos fortes deverá ser positiva
para a solução de ovalbumina, proteína que forma
complexo insolúvel quando em contato com ânions
acetato, disponibilizados pela solução de ácido
tricloroacético.
Procedimentos Práticos
Precipitação por Metais Pesados
5 gotas de solução de
acetato de chumbo
2mL de solução de
ovalbumina a 10%
Procedimentos Práticos
Precipitação por Metais Pesados
❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com
precipitados brancos.
❖ A precipitação por metais pesados deverá ser
positiva para a solução de ovalbumina, proteína que
forma complexo insolúvel quando em contato com
cátions Pb2+, disponibilizados pela solução de acetato
de chumbo.
Referências
HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual
Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008.
DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica
Prática. Disponível em: <http://
www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/handle/
1/445>. Acesso em: 3 set 2013.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosAula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreDhion Meyg Fernandes
 
Aula lipidios
Aula lipidiosAula lipidios
Aula lipidiosftprimo
 
Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésiaDianna Grandal
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasRafael Gomes
 
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosAula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosfcanico
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasMarcia Azevedo
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃOEzequias Guimaraes
 
Bioquímica dos alimentos
Bioquímica dos alimentosBioquímica dos alimentos
Bioquímica dos alimentosLourdes Piedade
 
Bromatologia Vitaminas
Bromatologia VitaminasBromatologia Vitaminas
Bromatologia VitaminasJulai1991
 
Carboidratos1.2
Carboidratos1.2Carboidratos1.2
Carboidratos1.2alevilaca
 
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docxResolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docxRômulo Alexandrino Silva
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoAna Morais Nascimento
 

Was ist angesagt? (20)

Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosAula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
 
Aula lipidios
Aula lipidiosAula lipidios
Aula lipidios
 
Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésia
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de AlmeidaLesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
 
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentosAula 2-introdução-a-química-de-alimentos
Aula 2-introdução-a-química-de-alimentos
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
 
13 alcaloides
13 alcaloides13 alcaloides
13 alcaloides
 
Enzima (2)
Enzima (2)Enzima (2)
Enzima (2)
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
Bioquímica dos alimentos
Bioquímica dos alimentosBioquímica dos alimentos
Bioquímica dos alimentos
 
Enzimas (powerpoint)
Enzimas (powerpoint)Enzimas (powerpoint)
Enzimas (powerpoint)
 
Bromatologia Vitaminas
Bromatologia VitaminasBromatologia Vitaminas
Bromatologia Vitaminas
 
A.b aula 4 amostragem
A.b aula 4 amostragemA.b aula 4 amostragem
A.b aula 4 amostragem
 
Carboidratos1.2
Carboidratos1.2Carboidratos1.2
Carboidratos1.2
 
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docxResolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docx
 
MUCOSA BUCAL
MUCOSA BUCALMUCOSA BUCAL
MUCOSA BUCAL
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 

Andere mochten auch

Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de HuntingtonHugo Fialho
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialHugo Fialho
 
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUDiscurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUHugo Fialho
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioHugo Fialho
 
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosIgreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosHugo Fialho
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos NucleicosHugo Fialho
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção NeuromuscularHugo Fialho
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalHugo Fialho
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseHugo Fialho
 
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHugo Fialho
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaHugo Fialho
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioHugo Fialho
 

Andere mochten auch (20)

Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
 
Lipídeos
LipídeosLipídeos
Lipídeos
 
Quiralidade
QuiralidadeQuiralidade
Quiralidade
 
Urinálise
UrináliseUrinálise
Urinálise
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUDiscurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do Mesentério
 
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosIgreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos Nucleicos
 
LGBioq
LGBioqLGBioq
LGBioq
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção Neuromuscular
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo final
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Neuroipófise
NeuroipófiseNeuroipófise
Neuroipófise
 
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória Aguda
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema Digestório
 

Kürzlich hochgeladen

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralAntonioVieira539017
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

Desnaturação Proteica

  • 3. Introdução Em seu estado nativo a maior parte das proteínas apresenta-se dobrada em estruturas tridimensionais definidas. Estrutura 3D da mioglobina: estrutura compacta e globular Estrutura 3D da miosina de classe II: porções bastões e globulares Estrutura 3D da queratina capilar: esrtutura em bastão
  • 4. Introdução A desnaturação proteica ocorre quando da mudança na estrutura original ordenada nativa sem alteração da sequência de aminoácidos, ou seja, manutenção da estrutura primária em detrimento das demais. A extensão da desnaturação proteica não é sempre bem definida, cujo conceito é aplicável somente a proteínas cuja estrutura nativa seja ordenada.
  • 5. Introdução A desnaturação proteica pode ser causada por: Agentes físicos: temperatura Agentes químicos: ácidos e bases fortes, soluções concentradas de ureia, sais de guanidina, sais de salicilato, sais de picrato e por detergentes
  • 6. Introdução Temperatura Promove o enfraquecimento de ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas, com exposição ao meio externo de grupos hidrofóbicos e SH que estavam mascarados pela estrutura nativa. Por consequência, há agregação molecular, seguida de coagulação térmica e precipitação da proteína.
  • 7. Introdução Ácidos e bases fortes A formação nativa de uma proteínas é estável apenas numa faixa estreita de valores de pH, uma vez que em determinados valores de pH onde há excesso de cargas positivas ou negativas, as repulsões coulombianas correspondentes concorrem para desestabilizar a estrutura compacta da proteína. O tratamento com ácidos e bases leva à alteração da carga líquida da proteína.
  • 8. Precipitação por Ácidos Fortes Os ácidos complexos, como o ácido tricloroacético, são bons fornecedores de ânions, de forma que suas interações com proteínas provocam a formação de um sal onde a proteína atua como cátion. Proteína+ + Ânion- Proteína+Ânion-
  • 9. Precipitação por Metais Pesados Os metais pesados, como o chumbo, são bons fornecedores de cátions, de forma que suas interações com muitas proteínas formam precipitados insolúveis. Essa precipitação é entendida como a formação de um sal insolúvel não ionizável onde a proteína atua como ânion a ser ligado a esses cátions metálicos. Proteína- + Metal+ Proteína-Metal+
  • 10. Procedimentos Práticos Precipitação por Ácidos Fortes 1mL de solução de ácido tricloroacético 2mL de solução de ovalbumina a 10%
  • 11. Procedimentos Práticos Precipitação por Ácidos Fortes ❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com precipitados brancos. ❖ A precipitação por ácidos fortes deverá ser positiva para a solução de ovalbumina, proteína que forma complexo insolúvel quando em contato com ânions acetato, disponibilizados pela solução de ácido tricloroacético.
  • 12. Procedimentos Práticos Precipitação por Metais Pesados 5 gotas de solução de acetato de chumbo 2mL de solução de ovalbumina a 10%
  • 13. Procedimentos Práticos Precipitação por Metais Pesados ❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com precipitados brancos. ❖ A precipitação por metais pesados deverá ser positiva para a solução de ovalbumina, proteína que forma complexo insolúvel quando em contato com cátions Pb2+, disponibilizados pela solução de acetato de chumbo.
  • 14. Referências HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008. DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática. Disponível em: <http:// www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/handle/ 1/445>. Acesso em: 3 set 2013.