O documento descreve a evolução da tecnologia e dos serviços digitais no Turismo de Portugal entre 2007-2010. Resume as principais mudanças como: (1) a consolidação de sistemas e processos após a fusão de 4 organismos; (2) a criação de um departamento de tecnologia alinhado com a estratégia do negócio; e (3) o aumento significativo dos registos de utilizadores nos serviços online.
5. M151 SIMPLIFICAÇÃO DOS LICENCIAMENTOS DOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
M180 PORTAL DE SERVIÇOS TURISMO
M183 ASSINATURA DIGITAL EM DOCUMENTOS ELECTRÓNICOS
22 medidas adoptadas
2008 (8 medidas)
M039 BOLSA DE EMPREGO PARA O SECTOR DO TURISMO
M066 ACESSO A APOIOS FINANCEIROS NO SECTOR DO TURISMO
2009 (6 medidas) M002 LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS ON-LINE
M057 - ESCOLAS DE HOTELARIA E TURISMO COM PLATAFORMA ESCOLAR INTEGRADA
M115 - REGISTO NACIONAL DE TURISMO
2010 (4 medidas)
REDE NACIONAL DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA
CLASSIFICAÇÃO ON-LINE DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
6. Resumo quantitativo de projectos de 2007 a 2010 6
Projectos 2007
Projectos 2008
Em curso 0 0%
Em curso 0 0%
Adiado 0 0% Projectos 2007 a 2010
Adiado 0 0%
Concluído 6 100% Em curso 10 15%
Concluído 8 100%
Cancelado 0 0% Adiado 8 12%
Cancelado 0 0%
Concluído 47 71%
Cancelado 1 2%
66
Co-financiamento total 2007 a 2010
€1.037.727,14
Observações
Não inclui iniciativas de muito curta duração
Projectos 2010 que, apesar de terem contribuído para uma
Projectos 2009
Em curso 7 44% necessidade da organização, não foram
Em curso 3 8%
Adiado 2 13% consideradas como “projectos”
Adiado 6 17%
Concluído 7 44%
Concluído 26 72%
Cancelado 0 0%
Cancelado 1 3%
7. Informação em tempo real
Turismo de Portugal – Páginas impressas/fotocopiadas em 2010 e YTD
Fonte: “aimprimir.turismodeportugal.pt” – 10/04/2011 às 19h42m (dados em tempo real)
8. Passado, presente e futuro 8
Passado – o TP era um organismo igual a tantos outros
Subdesenvolvimento tecnológico sem estratégia e sem uma
arquitectura bem identificada, ineficiente e não sustentável
Presente – Arquitectura, planeamento, mais de 60 projectos
concluídos, melhor e mais acesso do cidadão aos serviços
Futuro – Consolidação e integração total.
Desperdício zero (eficiência cem). Tecnologia é um dos
impulsionadores do desenvolvimento do sector do Turismo.
Serviço público de elevada qualidade em alinhamento com a
necessidade dos agentes
9. 2007: antes da fusão 9
150 100 300
15.000
22.000 registos
100
registos 15.000
ST 260.000 registos
SV SV registos
SV ST SV SV ST
SV SV
SV ST SV SV
SV ST
150 colaboradores 100 colaboradores SV
4 sistemas transversais SV 1 sistema transversal SV SV SV
100 colaboradores
SV
300 colaboradores ST
16 sistemas verticais (por escola) SV SV
2 sistemas verticais SV SV 1 sistema transversais 2 sistemas transversais SV
1 site institucional 1 site institucional 3 sistemas verticais
SV SV 2 sistemas
1 site promocional 15.000 registos nas bases de
SV SV 1 site institucional 1 site institucional
22.000 registos nas bases de dados dados 15.000 registos nas bases de dados 260.000 registos nas bases de dados
Feiras Certificação de Acompanhamento e
Financiamento Profissionais
Formação Tributação de Salas de Jogo Guias e IRT Licenciamento
Promoção Candidaturas em Hotelaria Candidaturas
de Hotelaria
Análise Licenciamento de Controlo de Reclamações Análise Projectos
Gestão de Acompanhamento Máquinas de Jogo Máquinas Classificação
Gestão Escolar Ordenamento
Conteúdos Fiscalização
Turístico
Colaboração, Integração e Automatização
Processos, Sistemas e Informação Comuns
10. 2007: principais problemas
“A fusão dos 4 organismos distintos, sem uma integração e uniformização de
dados e processos [e tecnologias], resultaria numa complexidade de
procedimentos e penalizaria a qualidade do serviço”
1 Complexidade e consequente morosidade processual
2 Inacessibilidade e falta de integração entre sistemas de suporte a diferentes processos, mas
que recorrem à mesma informação
3 Insuficiência de indicadores de gestão e controlo da qualidade do desempenho dos
processos.
4 Grande disparidade entre os processos internos herdados de cada um dos organismos que
se fundiram no Turismo de Portugal
5 Insuficiência de pontos de contacto e de suportes electrónicos na relação com o público.
6 Limitações e constrangimentos de ordem regulamentar, processual e cultural, à
agilização de processos.
7 Apresentação repetida de documentos e dados em vários processos e em diferentes pontos
de contacto do cidadão ou empresa, com o Turismo de Portugal
Fonte: Cap Gemini - Desenho, Optimização e Implementação da Arquitectura de Processos e Sistemas do Turismo de Portugal, IP , 2007
11. 2007 – Departamentos de Informática existentes 11
Orientação break-fix
ITP DGT INFTUR IGJ
Director Director Director
Sub-director
Técnico Informática
Técnico Informática Técnico Informática Técnico Informática
Programador
Programador Time & Materials Time & Materials
Keywords: internalização, poucas qualificações, desenvolvimento não-web, inexistência de SOCS, sem
arquitectura
12. Criação do Departamento de Tecnologias – estrutura em 2009/2010 12
2009/2010 – menor focus em tecnologia e maior focus em alinhamento com estratégia
do negócio
“(…) Having the right IS/IT organization more important than having the right technology (…)”
Gartner Research, Inc
Gestão de Projectos
Comunicação e Gestão da Mudança
Áreas de
Gestão de Canais Gestão de Fornecedores negócio
Soluções para o negócio
Apoio ao Cliente
Arquitectura e Engenharia
Service-Desk
Desenvolvimento de software
Utilizadores
Operações
Engenharia, gestão e operação de tecnologia
13. Criação do Departamento de Tecnologias – estrutura em 2009/2010 13
2009/2010 – menor focus em tecnologia e maior focus em alinhamento com estratégia
do negócio
“(…) Having the right IS/IT organization more important than having the right technology (…)”
Gartner Research, Inc
Training, Certification + Project Management Office
Áreas de
Distributed Content
Videos, TechTalks, co-criation
Service Level Managers negócio
Management
Soluções para o negócio
Outsourcing with
Architecture based on open standards
satisfaction
monitoring
Agile software development
Utilizadores
Managed Services (TELCOs, Printing, Operations)
Engenharia, gestão e operação de tecnologia
14. Evolução académica e profissional 14
Mestrado 0 Mestrado 3
Pós-Graduação 1 Pós-Graduação 1
Licenciatura 1 + Qualificações Licenciatura 5
12º Ano 11 12º Ano 7
9º Ano 4 9º Ano 0
Colaborador 2007 2010
Hugo Sousa Pós-Graduação em SI/TI 1º certificado do TP em Gestão de Projectos pelo Project
Management Institute
Paulo Sanches 12º ano Frequência 3º ano Licenciatura Informática de Gestão
Bárbara Duarte Licenciatura Conclui uma Pós-Graduação em SI no IST
Miguel Rodrigues MBA Obrigado!
Conclui o MIF (Mestrado em Finanças)
Paulo Oliveira 9º ano Conclui o 12º ano e conclui uma certificação internacional
no IST
Cláudio André 12º ano Frequência do 2º ano Licenciatura em Informática de
Gestão
Nuno Cachinho 12º ano Conclui Licenciatura em Informática
Luís Noronha Licenciatura Frequência de pós-graduação internacional em segurança
Isabel Costa 12º Ano Frequência do 1º ano de Licenciatura em Ciências Sociais
15. Serviços online - registos
Aumento na presença na Web –
evolução dos registos de utilizadores nos serviços
na web
4500
4000
3500 CAGR: 160%
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2008 2009 2010
Fonte: Turismo de Portugal, IP
16. Informação em tempo real 16
Painel de informação em
tempo real (dashboard)
Disponível no Sistema
Integrado de
Contabilidade e Gestão do
Turismo de Portugal
17. Portal do Conselho Directivo
- Efeito de demonstração para a organização
- Ganhos de processo
- Acesso continuo
18. Gestão documental – Q2
- desmaterializada – elimina a transição de papel
- segura – decisões suportadas com cartão de cidadão
- integrada – com todos os sistemas da organização
23. Serviços na Web – balcão único
- 4 métodos de autenticação disponíveis (*)
- fim do conceito de “front-office”, “back-office” e “extranet”
- single sign on (SSO)
(*) Cartão do Cidadão disponível em 2011
25. 1876 1888 1913 1921 1929 1951 1953 1958 1962 1966 2003
1889
1890
Qual foi o custo de oportunidade?
1ª proposta – 1876 – Miguel Pais
2ª proposta – 1888 – Lye (USA)
3ª proposta – 1889 – Bartissol e Seyrig
4ª proposta – 1890 – Empresa alemã
Inovação ou
5ª proposta – 1913 – desconhecido
Recuperação de atraso?
6ª proposta – 1921 – Peña Boeuf (ESP)
7ª proposta – 1929 – António Belo
1951 – Ponte de Vila Franca de Xira
1953 – criada comissão …
1958 – decisão de construção
1962 – inicio da construção
1966 – final da construção Fonte: Wikipedia em 2011/04/10 às 21h44m
2003 – Circulação de comboios http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_25_de_abril
26. Changing the organization through technology 26
"Technology is easy to develop. Developing a new
attitude, moving the culture, is the difficult part”
Dean Kamen, Inventor do Segway
2.0
Projecto de transformação organizacional 2007-2010
27. 2.0
Twitter: @turismodeportugal
Obrigado! Hugo de Sousa
http://pt.linkedin.com/in/hugocsousa
Twitter: @hugocsousa
27
Hinweis der Redaktion
Múltiplos sistemas, múltiplas bases de dados, pouca orientação a web, centros de dados de baixa segurança e resiliência, apoio ao utilizador efectuado de forma amadora (baseado na pessoa e não num ponto único de contacto com processo de gestão de incidentes), parque informático heterogéneo e antigo (+de 3 anos na maioria dos casos) e com pouca mobilidade (+99% de desktops).
Estruturas baseadas em pessoas e não em funções (ex.: não existia um service-desk mas sim um “fernando cruz ou um joaquimzilhão”). Não existiam pontos únicos de contacto para suporte.As qualificações tecnológicas eram na grande maioria dos casos baixas e quando existia falta de know-how era utilizado o recurso ao Outsourcing.O ITP e o IGJ possuiam desenvolvimento interno de aplicações (em alguns casos em linguagens tecnologicamente ultrapassadas, i.e., não orientadas a web).
Tecnologia estabilizada. Maior proximidade com as áreas tecnológicas (alinhamento SI/TI negócio)A equipa foi reforçada com qualificações por via de substituição de pessoas (internas/externas)Forte aposta na Comunicação e Gestão da Mudança (Inês Morais e Marta Bispo)Aposta na qualidade do software desenvolvido bem como na arquitectura tecnológica (Nuno Henriques)A responsabilidade da gestão da colocação de conteudos nos portais passou para o DT (Ana Caldeira)Aposta na gestão de projectos (formação/certificação) requalificando profissionais (Paulo Sanches, Miguel Rodrigues, Ana Caldeira, …)