O documento discute a história da Ordem dos Cavaleiros Templários desde sua criação após as primeiras cruzadas até sua destruição no século XIV. A Ordem foi criada para proteger os peregrinos cristãos na Terra Santa e se tornou muito poderosa, o que despertou inveja de reis e do papa. Eventualmente, o rei da França e o papa conspiraram para destruir a Ordem, acusando falsamente os templários de heresias.
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Cruzadas e a história dos cavaleiros templários
1. Um amálgama de mistérios que
perpetuam até os dias atuais
2. A cavalaria um pouco
antes das primeiras
cruzadas, era nada
mais do que uma forma
inspiradora de
demonstração de poder
pela nobreza. Contudo
os adornos e enfeites
constituíam antes de
um, outrora, guerreiro,
mas um simples modelo,
sem preparação
formalmente para a
guerra. A criação de
uma ordem militar
eclesiástica era
necessária.
A Cavalaria
3. Sir Geoffrey Luttrell (séc.XIV)
Este cavaleiro secular parece encarnar precisamente os valores que São
Bernardo criticava em sua missiva seminal a Hugo de Payens.. Luttrell
aparece preparando-se para partir para um torneio, ajudado pela sua esposa e
pela nora. As virtudes viris que B ernardo pregava para os templários eram
diametralmente opostas à vaidade e autoindulgência da época.
4. Jerusalém e
a Expansão
do Islã
Centro e principal destino do
peregrino medieval,
Jerusalém representava e
ainda representa a capital
espiritual das três principais
religiões monoteístas da
história. E com e expansão
dos povos islâmicos,
sobretudo na norte da África
e Oriente médio, a cidade
santa sob o domínio do islã,
representava uma “ameaça”
ao poderio cristão Bizantino
e da própria Igreja Católica
Ocidental. Uma cruzada
serviria como impulsionador
da garantia de obtenção de
riquezas pelos europeus.
5. Conquista de Jerusalém (séc.XIV)
Na gravura, Cristo observa com tristeza a entrada de infiel
sarraceno em Sua Cidade Santa em 638.
6. As Cruzadas
O imperador bizantino
Aleixo Comneno (séc.XII)
Preparação do terreno
para as Cruzadas
Aleixo pediu o
apoio do Ocidente
cristão para o
Oriente cristão.
Ele propôs a
reunificação das
Igrejas Oriental e
Ocidental em
troca da ajuda
ocidental contra
os muçulmanos.
7. O Concílio de Clermont
Para Urbano (séc.XIV). Representação do papa viajando pra o
Concílio de Clermont e pregando a favor da primeira Cruzada.
9. A criação das Ordens
Monásticas
Com a tomada de Jerusalém pelos cristãos, a peregrinação
aumenta, e os alicerces para o câmbio comercial florescem de
uma forma talvez só vista em tempos de Império Romano, com
isso o policiamento e proteção dos peregrinos se faz necessário. A
criação de ordens para a proteção do próprio poderio da Igreja
esta a um passo de ser realizada.
10. Perigrinos viajando de Navio
Imagem do século XIII, retrata as condições penosas da viagem por
mar durane esse período tornavam-se ainda mais perigosas quando
os peregrinos chegavam ao seu destino na Terra Santa.
11. Criação da
Ordem
Templária e seu
código de leis
Bernardo de Claraval
(séc.XV). O santo é
representado pregando aos
seus monges cistercienses, no
alto, e resistindo às tentações
de um demônio, embaixo. O
código de leis templarias é
criado. Votos de pobreza e
castidade se fazem
necessários para uma ordem
composta por monges
guerreiros, táticas militares e
a total obediência a Igreja
são o foco dos cavaleiros do
Templo.
12. O Concílio de Troyes
O código de normas é
criado pelo santo e tido
como intelectual da época
Bernardo de Claraval.
Inspiradas no modelo das
normas do mosteiro de
Monte Cassino, fundado
por São Bento no século
IV.
No Concílio de Troyes a
Ordem é oficialmente
criada.
13. A Ordem os Pobres
Soldados de Cristo
A recém criada Ordem Templária, nome esse dado por terem se
estabelecido no que seria o antigo Templo do rei Salomão, adquiriu
terras, e um riquíssimo aprendizado para com os islâmicos e outros
povos
da
região.
Conhecimentos
acerca
da
navegação, arquitetura, medicina, astronomia, e demais artes foram
passados aos monges guerreiros.
14. A inluência islâmica para
com os templários
Dois templários jogando
Xadrez (séc.XIII)
Cruzado e Muçulmano
jogando Xadrez (séc.XIII)
15. Cristo Vino
Vinho de Cristo (Pintura contemporânea de Thaeda MabraKhan).
Esta imagem visionária representa o mistério templário central - a
fusão do Cristianismo esotérico com o misticismo árabe, ambos
baseados na Tradição de Sabedoria as Cabalas Egípcia e Hebraica.
16. Mesquita de alAqsa (fortaleza
templária) e o selo
Templário (34mm)
Como primeira imagem
temos o interior da mesquita
de al-Aqsa. Esta fotografia
extremamente rara da
residência dos Cavaleiros
Templários durante as
Cruzadas. E lobo abaixo o selo
no anverso, os dois cavaleiros
montados num único cavalo
simbolizam a adesão da
Ordem à pobreza.
17. O famoso
sistema
monetário
Templário
As inovações templárias no
setor financeiro, fizeram com
que os monges instituíssem o
primeiro sistema bancário
europeu internacional.
Suas inúmeras fortalezas ao
longo das rotas que levavam
para o leste sugeriam
naturalmente que
reis, nobres, mercadores e
cruzados recorressem a eles
como depositários do ouro e
de outros artigos de valor.
18. A Expansão dos Templários
O apoio de Bernardo, o reconhecimento
papal sob a forma da Regra e a posição
conferida pelo Concílio de Troyes, tudo
contribuiu para o aumento do número de
interessados em ingressar na Ordem.
As promessas de glória, perigos, viagens,
expiação religiosa e a oportunidade delutar
para estabelecer o reino de Deus na Terra
penetraram em ouvidos muito atentos.
20. A ascensão de Saladino e a
invasão mongól
Grandes
generais
muçulmanos
como
Sal-al-Din
ameaçavam o poderio dos cruzados e a retomada da
terra Santa e de outras posses cristãs tornar-se-iam
inevitáveis. Outra crescente ameaça durante o período
das cruzadas; ameaça essa concernente aos povos
islamizados, era a força mongól que viera do extremo
oriente, os Khans, perigo muito maior e mais presente
que as próprias cruzadas europeias.
21. Apesar de em tempos distintos Duas Grandes ameaças aos planos
dos Cruzados
Saladino (séc.XII)
Gênghis Khan em
batalha (séc.XIV)
22. Ricardo Coração de Leão e Saladino (séc.XIV)
O embate dos titãs com forme ilustração no Saltério Luttrell.
24. Propostas de unificação e
conspiração
A Ordem mais poderosa da Europa, que devia obediência
somente ao Papa, causava rep´´udia, ciúmes e inveja de
muitos reis e governantes por onde se instalava, os Pobres
Cavaleiros de Cristo, não faziam mais jus aos “título”.
Muitas ideias de unificação com as novas cruzadas foram
propostas entre as Ordem monásticas, em vista de
fortalecimento e cobiça de reis, principalmente de Felipe
IV, o Belo, de França que armaria juntamente com o novo
Papa, Clemente V um grandioso plano de destruição da
Ordem Templária, através da ferramenta da Inquisição.
25. Um pouco dos
conspiradores:
Filipe, o Belo
Filipe, o Belo, era um homem que
compreendia o poder,
manipulador, astuto, frio,
inteligente e determinado, com um
senso instintivo da psicologia e um
apreço quase moderno pelo poder
da “Grande Mentira”.
26. Clemente V –
Bertrand de Got
Mais do que um Papa a serviço do
Rei à época mais influente da
Europa, Clemente V, fora um
instrumento de intriga e
perseguição. Inclusive mudará a
sede da Igreja de Roma para
Avignon na França, durante seu
mandato. Sua figura mostra um
homem fraco e indeciso.
27. Prisão e Julgamento
Rápida e repentinamente, os até então orgulhosos
templários foram apanhados pelas garras impiedosas
da coroa francesa. Daí, sexta-feira 13 passou a ser
conhecida como um dia de má sorte.
Sem recurso legal, os templários caíram vítimas,
acusados de heresias das mais torpes possíveis, do
furor vingativo do rei francês (que devia à Ordem) e
da obsessão dos inquisidores.
29. O último grão
mestre...
Quanto a Jaques de Molay, ele teria
lançado uma maldição enquanto as
chamas o envolviam, pedindo que
se a Ordem fosse inocente, o papa
devia ser convocado à presença de
Deus em quarenta dias e o rei
dentro de um ano para
responderem por seus crimes.
Clemente morreu dentro de 33 dias
e Filipe oito meses depois...