Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Belle époque parte ii_3º ano
1. A BELLE ÉPOQUE PARTE II- O LADO
QUE NINGUÉM QUER VER!
Prostitutas, mendigos, favelas, nacionalismo, revanchismo...
2. Mulheres na Belle époque-Jovens da elite
Entre as jovens da elite, as missas deixavam de
ser o entretenimento principal e a frequência aos
passeios públicos, confeitarias, teatros, cinemas e
clubes, assim como as novas práticas esportivas e
a própria inserção no mercado de trabalho, seja
enquanto estudantes, seja enquanto normalistas,
professoras ou meras consumidoras, davam-lhes
maior visibilidade. As revistas do começo do
século destinavam várias seções à observação
dos trajes vestidos pelas moças por ocasião de
sua presença nos cinemas e teatros, a exemplo de
O Pirralho, A Cigarra, A Vida Moderna ou A
Mensageira. Os educadores aconselhavam a
leitura de romances leves que formassem o
caráter delicado da jovem , afastando-a dos temas
quentes e picantes.
3. Mulheres na Belle époque-Jovens operarias
Entre as mais pobres, sua presença
maciça enquanto operárias nas
fábricas, a exemplo da tecelagem, fez
com que anarquistas e socialistas
alertassem contra as ameaças de
sedução dos contramestres e patrões
e lutassem pelos direitos trabalhistas
da mulher. Preocupados com a
moralidade das moças, os libertários
definiram um discurso normativo que
condenava a prostituição e muitas
práticas de lazer, como o carnaval e
os bailes, considerados imorais e
desviantes.
4. Prostituição
• As casas de prostituição cresceram
nos grandes centros urbanos para
atender aos grandes latifundiários,
empresários, banqueiros, juízes,
militares de alta patente.
• No Brasil a perversidade da
desigualdade social na Belle Époque
chegou ao ponto de importar até
mesmo as prostitutas (francesinhas,
mademoiselles, polacas, etc.)
porque as putas caboclas, índias e
nordestinas (marafonas, mariposas,
patuscas, mulheres de vida fácil)
não eram dignas de saciar a
sodomia dos ricaços..
5. A pobreza
• Nos bastidores sem charme a
vida era marcada por uma
perversa exclusão social, com
os pobres morando na periferia
onde nunca chegou iluminação
pública, água encanada, trilho
de bonde, logradouros públicos
bem cuidados, ruas
arborizadas e calçadas, etc.
6. Mendigos e crianças de rua
• No meio a opulência da Belle
Époque cresceu o numero de
moradores de rua que não
conseguiam trabalho nas
fábricas
• As crianças que tinham que
sobreviver carregavam
compras para as madames,
engraxavam sapatos,
roubavam, mendigavam.
7. Favelas no rio de janeiro
• O projeto de urbanização do Rio
de Janeiro, liderado pelo então
prefeito Pereira Passos, tirou os
cortiços do centro do Rio de
Janeiro e mandou a população
mais humilde para os morros.
• A população trabalhadora mais
pobre, expulsa de suas casas no
centro, foi obrigada a ir morar nos
morros para permanecer
relativamente próxima do
trabalho.
• Surgiram as favelas.
Imagem da operação “Bota abaixo” de Pereira Passos
8. Conflitos Imperialistas
• A Grã Bretanha foi perdendo a
supremacia econômica mundial
para o rápido crescimento da
Alemanha, o que originou uma
intensa rivalidade anglo
germânica. A França nutria um
sentimento de revanchismo por
ter perdido ricas regiões da
Alsácia Lorena para a Alemanha
na Guerra Franco Prussiana em
1870. A disputa por colônias entre
os três paises era intensa.
9. Politica de Alianças
• Por meio de acordos
econômicos , políticos e
militares, dois blocos opostos
foram criados: A Tríplice
Aliança formada pela
Alemanha, Áustria-Hungria e
Itália e a Tríplice Entente que
reunia França, Rússia e Grã-
Bretanha
10. Corrida Armamentista
• Os anos anteriores à eclosão da
guerra, em 1914, receberam o
nome de Paz Armada porque a
indústria bélica na Europa
aumentou consideravelmente os
seus recursos, produzindo novas
tecnologias para a Guerra. Além
disso, quase todas as nações
europeias adotaram o serviço
militar obrigatório, incentivando
assim o sentimento nacionalista e
militarista.
11. Nacionalismo
• Criado como identidade de povos durante o
século XIX, o nacionalismo foi utilizado
como forma de persuasão das massas
populares para os desejos expansionistas
dos governantes de Impérios e demais
países. O discurso da necessidade do
cidadão civil em se alistar no exército para
defender sua nação e pátria foi um recurso
utilizado como forma de ampliar o
contingente dos exércitos. Além disso, o
discurso nacionalista serviu para fomentar a
expansão territorial de alguns estados,
situação que era apresentada como
necessária para unir povos. Nesse sentido
que surgiram alguns grandes movimentos
nacionalistas que iriam influir na I Guerra
Mundial.
12. Patriotismo
• Patriotismo, do
grego patriotes (patrício), é o
sentimento de orgulho, amor[,devolução
e devoção à pátria, aos seus símbolos
(bandeira, hino, brasão,
mitos históricos, riquezas naturais,
e patrimônios materiais e imaterial) . É
razão do amor dos que querem servir o
seu país e ser solidário com os seus
compatriotas .
• Ao longo da história, o amor à pátria
vinha sendo considerado um simples
apego ao solo. Tal noção mudou
no século XVIII, que passou a assimilar
noções de costumes e tradições, o
orgulho da própria história e a devoção
ao seu bem-estar .
13. Nacionalismo x patriotismo
• O nacionalismo é utilizado como sinônimo
de patriotismo .Porém, podemos dizer que o
nacionalismo é considerado uma ideologia
ou um idealismo que leva as pessoas a
serem patriotas.
• Ser um nacionalista não implica algum
ponto de vista político particular, à exceção
de uma opinião da nação como um princípio
organizado fundamentalmente na política.
• Agora, ser um patriota implica fazer algo de
bom pelo seu país ou nação.
• O historiador Lord Acton, afirmou que
patriotismo prende-se com os deveres
morais que temos para com a comunidade
política
14. Grande sérvia
• O primeiro que se pode referir é o plano
da Grande Sérvia, que consistia em
estender a jurisdição sérvia sobre os povos
da região dos Balcãs, no centro da Europa,
utilizando a afirmação da necessidade de
autonomia dessa etnia em relação aos
impérios que controlavam a região. O
objetivo era unir os povos sérvios, e se
iniciou depois que a Sérvia se libertou do
domínio do Império Turco em 1878. Essa
proposta iria levar à eclosão da guerra dos
Balcãs em 1912-1913, acirrando os
sentimentos nacionalistas contra a
dominação do Império Austro-húngaro na
região. O resultado disso foi o assassinato
do arquiduque Francisco Ferdinando, dando
motivos para o início da I Guerra Mundial.
15. Pan-eslavismo
• A própria entrada da Rússia nesse
conflito estava ligada a pretensões
expansionistas baseadas no
nacionalismo. A Grande Sérvia era uma
vertente do Pan-eslavismo, política
defendida pela Rússia. Como os sérvios
declararam guerra ao Império Austro-
húngaro, o czar russo, Nicolau II,
decidiu intervir no conflito para ajudar
os sérvios, que são de etnia eslava
como os russos. Mas o objetivo real do
czar era a expansão de Império e o
controle da região balcânica. Essa
expansão russa estava alicerçada no
pan-eslavismo, uma tentativa de unir
todos os povos eslavos sob o manto da
santa mãe Rússia.
16. Pangermanismo
• Entretanto, havia outros interessados
na região, que utilizavam do mesmo
discurso nacionalista para dominar os
territórios. Um grupo de alemães
nacionalistas havia constituído
o pangermanismo, movimento
originário da Liga Pangermânica, de
1895, que preconizava a expansão do
Império Alemão, com a anexação de
todos os territórios habitados por povos
de origem germânica na Europa
Central. Esse discurso do
pangermanismo foi um dos argumentos
utilizados pelo kaiser Guilherme II para
a participação da Alemanha na I Guerra
Mundial, fundamentando assim sua
política expansionista.
17. Revanchismo francês
• Nessa intrincada teia de sentimentos
nacionais historicamente criados e
politicamente utilizados surgiu
o revanchismo francês contra os
alemães. Na guerra Franco-
Prussiana de 1870-1871, os
prussianos (originários da Prússia,
reino que conduziria a unificação
alemã) venceram os franceses e
anexaram ao seu território a rica
região da Alsácia-Lorena. Essa
perda alimentou dentro da França
um sentimento de revanche contra
os germânicos por parte dos
nacionalistas franceses.