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AArquitectura Romana
Vitrúvio foi um arquitecto do
tempo de Júlio César (I a. C.),
autor de um famoso tratado de
arquitectura: Os Dez Livros de
Arquitectura.
Esta obra exerceu profundíssima
influência na arte do
Renascimento e ainda hoje é
uma fonte incontornável para o
estudo da arquitectura clássica.
O espírito romano, essencialmente técnico e prático, reflecte-se na arte e, especialmente, na
arquitectura. O fim exclusivamente estético quase não foi procurado. O belo convive com o
útil. Pragmatismo, funcionalidade, realismo, monumentalidade são características de uma
arquitectura que encontra suporte na engenharia.
Novos materiais, além dos tradicionais:
Opus incertum Opus testaceum Opus reticulatum
Opus signinum Opus quadratum Opus caementicium
Os revestimentos eram feitos em placas de pedra, tijolo, estuque, ladrilhos, mosaicos,..
Os sistemas
construtivos tomavam
por base o arco e as
construções derivadas:
abóbadas, cúpulas e
arcadas.
Segovia
Ponte de Alcântara
Basílica de Maxêncio
Cúpula do Panteão
Roma
Vila Adriana
Criaram duas novas
ordens
arquitectónicas:
A ordem Toscana e
ordem Compósita.
Arquitectura Religiosa
Templo de Vesta
Forum Boário
Roma
Séc. I a. C.
Influência do tholos (planta circular)
Colunas coríntias sobre podium circular
Sem arquitrave
Cobertura de telha
sobre estrutura de madeira
Templo de Fortuna Virilis
Forum Boário
Roma
Séc. I a. C.
São evidentes as influências gregas.
Colunas e entablamento jónicos, friso
com grinaldas em relevo.
Frontalidade, podium, escadaria, fachada
com pórtico tetrástilo, cella fechada.
Timgad; Argélia Forum Boário; Roma
Planta rectangular, sem peristilo. Colunas
adossadas à parede.
Maison Carrée
Nîmes
França
Séc. I a. C.
Évora
Templo dito de Diana
Consagrado ao culto imperial
No período imperial, ergueram-se os templos mais imponentes. Destaque para o templo de
Baco, em Baalbek (Líbano)
Templo de Júpiter; Baalbek (Líbano); séc. I
Ara Pacis (13 - 9 a. C.): edificado por Augusto para celebrar as vitórias na Gália e na Hispânia.
Erguido sobre um podium. Mussolini ordenou o restauro e o arranjo arquitectónico em 1938.
Nos baixos-relevos, note-se a severa fidelidade à
realidade misturada com alguma idealização na
representação das personagens, ao gosto helenístico.
A escultura é ornamental:
meandros (florões em espiral ou voluta)
e bucrânios (crânios de boi a que se ligam fitas e florões).
O Panteão de Roma chegou praticamente intacto aos nossos dias.
Foi mandado construir no tempo do imperador Adriano (117 – 138) em honra dos deuses do
Céu e da Terra. É constituído por dois corpos: um circular, coberto por uma enorme cúpula, e
um pórtico rectangular exterior reaproveitado de um antigo edifício termal ali existente.
O projecto é atribuído a Apolodoro de Damasco e demonstra a preferência da arquitectura romana
pelos espaços interiores. Trata-se de um enorme edifício com 43,2 m de altura e diâmetro.
O interior é revestido com magníficos mármores policromados e estuques pintados.
O elemento mais marcante é a enorme
cúpula com 5 fiadas de caixotões de
betão rematadas por um óculo com 9m
de diâmetro que ilumina o interior.
Arquitectura pública e utilitária
Pompeia
Termas de Caracala
Roma
Séc. III
Termas de Caracala
reconstituição
Emerita Augusta
Pont du Gard
Nîmes
Construção tipicamente romana, de planta rectangular dividida em naves por colunatas. Cobertura abobadada
com janelas em arco. Compartimentos amplos e iluminados, por vezes aquecidos, que seria depois o modelo
para as basílicas cristãs. Funções administrativas, judiciais, comerciais, religiosas, políticas,...
Basílica:
Edifício
multifuncional com
ábsides cupuladas,
construído com a
fachada virada
para o forum.
Basílica de Maxêncio
Roma
Séc. IV
Finalizada pelo imperador Constantino, foi a
maior basílica romana, albergava uma estátua
de grandes dimensões deste imperador.
Anfiteatro: grande recinto descoberto de vários andares com planta circular ou elíptica,
destinado a acolher os jogos circenses, incluindo lutas de gladiadores.
El Djem, Tunísia
[Thysdrus]
Séc. III
O anfiteatro de El Djem é o maior anfiteatro romano de África.
Tinha capacidade para 35.000 espectadores e data do séc. III.
Nîmes
Arles
Anfiteatro Flávio [Coliseu]: a construção iniciou-se no tempo de Vespasiano (séc. I d. C.), ficando
o edifício concluído em 82 d.C.
Teatro de Marcelo; Roma; séc. I d. C.
Concluído no tempo de Augusto que o
dedicou à memória do sobrinho Marcelo.
Tinha capacidade para 15 000.
Os teatros romanos, contrariamente aos
gregos, eram construídos em qualquer lugar. Mérida
Arquitectura Comemorativa
Coluna de Trajano: 113 d.C. (Apolodoro de Damasco)
A arquitectura como suporte da
escultura em baixo-relevo. Narra as
campanhas de Trajano contra os
Dácios.
A coluna mede c. de 30 metros de altura
e servia de pedestal a uma estátua do
imperador Trajano. No séc. XVI foi
colocada uma estátua de S. Pedro.
Coluna de Marco Aurélio, Roma; séc. II
Campanhas no Danúbio contra os Marcomanos
S. Paulo
Séc. XVI
Trafalgar Square; Londres
Rossio; Lisboa
ARCOS do TRIUNFO
Arco de Tito
Séc. I.
Erguido em
homenagem à
conquista de
Jerusalém.
Saque do Templo de Jerusalém
Arco de Constantino
Séc. IV
Estes arcos triunfais tinham uma clara função propagandística, celebrando a glória do imperador. Este, em
especial, comemorava a vitória de Constantino sobre o rival Maxêncio na batalha da ponte de Mílvio (312).
Arco de Septímio Severo
Séc. III
Arquitectura privada
domus: geralmente tinha 1 ou 2 pisos, telhado coberto com telha cerâmica, virada sobre o
interior, sem janelas para o exterior. Organizada em torno dos pátios interiores. Pavimentos
revestidos com mármores ou mosaicos, estuques nas paredes.
ostium - porta de entrada
fauces - vestíbulo
Atrium
impluvium
peristilo
Tablinum
triclinium
A Villa era uma herdade de exploração agrícola. Incluía campos cultivados, pastagens e a mata.
A parte edificada incluía a residência do proprietário, dos criados e escravos, bem como a adega,
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A arquitectura romana

  • 2. Vitrúvio foi um arquitecto do tempo de Júlio César (I a. C.), autor de um famoso tratado de arquitectura: Os Dez Livros de Arquitectura. Esta obra exerceu profundíssima influência na arte do Renascimento e ainda hoje é uma fonte incontornável para o estudo da arquitectura clássica.
  • 3. O espírito romano, essencialmente técnico e prático, reflecte-se na arte e, especialmente, na arquitectura. O fim exclusivamente estético quase não foi procurado. O belo convive com o útil. Pragmatismo, funcionalidade, realismo, monumentalidade são características de uma arquitectura que encontra suporte na engenharia.
  • 4. Novos materiais, além dos tradicionais: Opus incertum Opus testaceum Opus reticulatum Opus signinum Opus quadratum Opus caementicium
  • 5. Os revestimentos eram feitos em placas de pedra, tijolo, estuque, ladrilhos, mosaicos,..
  • 6.
  • 7. Os sistemas construtivos tomavam por base o arco e as construções derivadas: abóbadas, cúpulas e arcadas. Segovia
  • 12. Criaram duas novas ordens arquitectónicas: A ordem Toscana e ordem Compósita.
  • 13. Arquitectura Religiosa Templo de Vesta Forum Boário Roma Séc. I a. C. Influência do tholos (planta circular) Colunas coríntias sobre podium circular Sem arquitrave Cobertura de telha sobre estrutura de madeira
  • 14. Templo de Fortuna Virilis Forum Boário Roma Séc. I a. C. São evidentes as influências gregas. Colunas e entablamento jónicos, friso com grinaldas em relevo.
  • 15. Frontalidade, podium, escadaria, fachada com pórtico tetrástilo, cella fechada. Timgad; Argélia Forum Boário; Roma
  • 16. Planta rectangular, sem peristilo. Colunas adossadas à parede.
  • 18. Évora Templo dito de Diana Consagrado ao culto imperial
  • 19. No período imperial, ergueram-se os templos mais imponentes. Destaque para o templo de Baco, em Baalbek (Líbano)
  • 20. Templo de Júpiter; Baalbek (Líbano); séc. I
  • 21. Ara Pacis (13 - 9 a. C.): edificado por Augusto para celebrar as vitórias na Gália e na Hispânia. Erguido sobre um podium. Mussolini ordenou o restauro e o arranjo arquitectónico em 1938.
  • 22. Nos baixos-relevos, note-se a severa fidelidade à realidade misturada com alguma idealização na representação das personagens, ao gosto helenístico.
  • 23.
  • 24. A escultura é ornamental: meandros (florões em espiral ou voluta)
  • 25. e bucrânios (crânios de boi a que se ligam fitas e florões).
  • 26. O Panteão de Roma chegou praticamente intacto aos nossos dias.
  • 27. Foi mandado construir no tempo do imperador Adriano (117 – 138) em honra dos deuses do Céu e da Terra. É constituído por dois corpos: um circular, coberto por uma enorme cúpula, e um pórtico rectangular exterior reaproveitado de um antigo edifício termal ali existente.
  • 28. O projecto é atribuído a Apolodoro de Damasco e demonstra a preferência da arquitectura romana pelos espaços interiores. Trata-se de um enorme edifício com 43,2 m de altura e diâmetro.
  • 29. O interior é revestido com magníficos mármores policromados e estuques pintados.
  • 30. O elemento mais marcante é a enorme cúpula com 5 fiadas de caixotões de betão rematadas por um óculo com 9m de diâmetro que ilumina o interior.
  • 31. Arquitectura pública e utilitária Pompeia
  • 36. Construção tipicamente romana, de planta rectangular dividida em naves por colunatas. Cobertura abobadada com janelas em arco. Compartimentos amplos e iluminados, por vezes aquecidos, que seria depois o modelo para as basílicas cristãs. Funções administrativas, judiciais, comerciais, religiosas, políticas,... Basílica: Edifício multifuncional com ábsides cupuladas, construído com a fachada virada para o forum. Basílica de Maxêncio Roma Séc. IV
  • 37. Finalizada pelo imperador Constantino, foi a maior basílica romana, albergava uma estátua de grandes dimensões deste imperador.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Anfiteatro: grande recinto descoberto de vários andares com planta circular ou elíptica, destinado a acolher os jogos circenses, incluindo lutas de gladiadores. El Djem, Tunísia [Thysdrus] Séc. III
  • 41. O anfiteatro de El Djem é o maior anfiteatro romano de África. Tinha capacidade para 35.000 espectadores e data do séc. III.
  • 43. Arles
  • 44. Anfiteatro Flávio [Coliseu]: a construção iniciou-se no tempo de Vespasiano (séc. I d. C.), ficando o edifício concluído em 82 d.C.
  • 45.
  • 46. Teatro de Marcelo; Roma; séc. I d. C. Concluído no tempo de Augusto que o dedicou à memória do sobrinho Marcelo. Tinha capacidade para 15 000.
  • 47. Os teatros romanos, contrariamente aos gregos, eram construídos em qualquer lugar. Mérida
  • 48. Arquitectura Comemorativa Coluna de Trajano: 113 d.C. (Apolodoro de Damasco)
  • 49. A arquitectura como suporte da escultura em baixo-relevo. Narra as campanhas de Trajano contra os Dácios.
  • 50.
  • 51. A coluna mede c. de 30 metros de altura e servia de pedestal a uma estátua do imperador Trajano. No séc. XVI foi colocada uma estátua de S. Pedro.
  • 52. Coluna de Marco Aurélio, Roma; séc. II Campanhas no Danúbio contra os Marcomanos S. Paulo Séc. XVI
  • 54. ARCOS do TRIUNFO Arco de Tito Séc. I. Erguido em homenagem à conquista de Jerusalém.
  • 55. Saque do Templo de Jerusalém
  • 56. Arco de Constantino Séc. IV Estes arcos triunfais tinham uma clara função propagandística, celebrando a glória do imperador. Este, em especial, comemorava a vitória de Constantino sobre o rival Maxêncio na batalha da ponte de Mílvio (312).
  • 57. Arco de Septímio Severo Séc. III
  • 58.
  • 59. Arquitectura privada domus: geralmente tinha 1 ou 2 pisos, telhado coberto com telha cerâmica, virada sobre o interior, sem janelas para o exterior. Organizada em torno dos pátios interiores. Pavimentos revestidos com mármores ou mosaicos, estuques nas paredes.
  • 60. ostium - porta de entrada fauces - vestíbulo Atrium impluvium peristilo Tablinum triclinium
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. A Villa era uma herdade de exploração agrícola. Incluía campos cultivados, pastagens e a mata. A parte edificada incluía a residência do proprietário, dos criados e escravos, bem como a adega, lagar, celeiro e estábulos.