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Sistema de Informações de Agravos de Notificação –
SINAN
Maria Rozângela Pereira de Jesus
Histórico
• Foi gradualmente implantado no país de 1990 até
1993. Em 1998 os instrumentos de coleta, fluxo e
software foram redefinidos. É usado em todos os
municípios do país.
• O SINAN tem por objetivo o registro e
processamento dos dados sobre agravos de
notificação em todo o território nacional, fornecendo
informações para análise do perfil da morbidade e
contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões
em nível municipal, estadual e federal.
• Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico
dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo
fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de
notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais
as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a
identificação da realidade epidemiológica de determinada área
geográfica.
• O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para
a democratização da informação, permitindo que todos os
profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem
disponíveis para a comunidade. É, portanto, um instrumento
relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir
prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado
o impacto das intervenções.
Toda a população brasileira.
• Nacional, com detalhamento no nível
estadual e municipal.
• Os dados são coletados a partir da Ficha Individual de
Notificação (FIN) que é preenchida pelas unidades
assistenciais para cada paciente quando da suspeita da
ocorrência de problema de saúde de notificação
compulsória ou de interesse nacional, estadual ou
municipal.
• Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços
responsáveis pela informação e/ou vigilância
epidemiológica das Secretarias Municipais, que
devem repassar semanalmente os arquivos em meio
magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde
(SES).
• A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer
quinzenalmente, de acordo com o cronograma
definido pela SVS no início de cada ano.
• Os dados também podem ser coletados a partir da
Ficha Individual de Investigação (FII), que é um
roteiro de investigação, que possibilita a identificação
da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão
da doença. Ainda constam a Planilha e o Boletim de
acompanhamento de surtos e os Boletins de
acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose.
• Notificação: mês, ano, estado e município.
• Paciente: sexo, escolaridade, raça, área residencial
(urbano ou rural), estado e município de residência.
• Agravo: Data dos primeiros sintomas, município,
estado e país da infecção. Outras variáveis são
coletados, dependendo do tipo de agravo.
• Documentação Operacional: FIN – Ficha Individual
de Notificação. É preenchida pelas unidades
assistenciais para cada paciente quando da suspeita da
ocorrência de problema de saúde de notificação
compulsória ou de interesse nacional, estadual ou
municipal.
• FII – Ficha Individual de Investigação: É um
roteiro de investigação, que possibilita a identificação
da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão
da doença.
• Época da Coleta: Permanente.
• Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a
Liberação dos Dados: A divulgação nacional dos
resultados é realizada anualmente
• Nível de Divulgação: Nacional, com detalhamento
no nível estadual e municipal, segundo o local de
residência ou de notificação.
• Formas de Disseminação: Internet, boletins,
anuários.

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Sinan- Sistema de Notificações e agravos

  • 1. Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN Maria Rozângela Pereira de Jesus
  • 2. Histórico • Foi gradualmente implantado no país de 1990 até 1993. Em 1998 os instrumentos de coleta, fluxo e software foram redefinidos. É usado em todos os municípios do país.
  • 3. • O SINAN tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal.
  • 4. • Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.
  • 5. • O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É, portanto, um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.
  • 6. Toda a população brasileira.
  • 7. • Nacional, com detalhamento no nível estadual e municipal.
  • 8. • Os dados são coletados a partir da Ficha Individual de Notificação (FIN) que é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.
  • 9. • Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES).
  • 10. • A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS no início de cada ano.
  • 11. • Os dados também podem ser coletados a partir da Ficha Individual de Investigação (FII), que é um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão da doença. Ainda constam a Planilha e o Boletim de acompanhamento de surtos e os Boletins de acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose.
  • 12. • Notificação: mês, ano, estado e município. • Paciente: sexo, escolaridade, raça, área residencial (urbano ou rural), estado e município de residência. • Agravo: Data dos primeiros sintomas, município, estado e país da infecção. Outras variáveis são coletados, dependendo do tipo de agravo.
  • 13. • Documentação Operacional: FIN – Ficha Individual de Notificação. É preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.
  • 14. • FII – Ficha Individual de Investigação: É um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão da doença. • Época da Coleta: Permanente. • Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a Liberação dos Dados: A divulgação nacional dos resultados é realizada anualmente
  • 15. • Nível de Divulgação: Nacional, com detalhamento no nível estadual e municipal, segundo o local de residência ou de notificação. • Formas de Disseminação: Internet, boletins, anuários.