Analisando os dados coletados [modo de compatibilidade]
1. Ana Cristina Viana Campos
Fonte: Cel Eng Francisco Carlos Melo Pantoja. Coleta e Análise de Dados. Aula: Metodologia da Pesquisa
Científica I. Escola de Comando e Estado Maior da Areonáutica
3. Execução da
Pesquisa
Coleta Análise
de dados de dados
Deve-se levar em consideração que esta é uma divisão didática. Portanto, estes
processos podem apresentar sobreposições.
4. O que eu achei?
O que é importante?
O que a literatura diz?
Quem achou diferente/igual a mim?
5. É a tentativa de evidenciar as relações
existentes entre o fenômeno estudado e outros
fatores.
Representa a aplicação lógica dedutiva e
indutiva do processo de investigação.
Na análise, o pesquisador procura estabelecer
as relações necessárias entre os dados obtidos e
as hipóteses formuladas
6. É desejável que os processos se alternem
Coleta Análise
de dados de dados
Restrições práticas inviabilizam esta estratégia
7. Coleta de Dados
“É a fase do método de pesquisa cujo o objetivo é obter
informações da realidade.” (Rudio, 1978)
“Etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos
instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a
fim de se efetuar a coleta dos dados previstos.”
(Lakatos, 2003)
8. Coleta de Dados
• é tarefa cansativa;
• em geral, toma mais tempo do que se espera;
• exige do pesquisador:
- paciência;
- perseverança;
- esforço pessoal;
- cuidadoso registro dos dados;
- bom preparo anterior (Plano de Coleta de Dados).
9. Técnicas de Coleta de Dados
• coleta documental; • cada técnica tem suas peculiaridades;
• observação;
• a escolha depende dos objetivos da pesquisa;
• entrevista;
• deve-se realizar um pré-teste do instrumento;
• questionário;
- minimizar resultados com erros;
• formulário;
- minimizar ambigüidades;
• teste;
• (várias outras). - minimizar o emprego de linguagem inacessível;
- antecipar a reação do respondente.
• deve-se preparar o aplicador.
10. Processo de Dados não
Definições: Coleta
de Dados elaborados
• objetivos da pesquisa
• tipo da pesquisa
• técnica de coleta de dados
11. Processo de
Dados não Análise
de Dados
Informaçã
elaborados o
Operações
Lógicas
Ferramentas
Observações:
- não sumarizadas;
- não classificadas;
- não codificadas;
12. Análise de Dados
“É a tentativa de evidenciar as relações existentes entre o
fenômeno estudado e outros fatores.” (Trujillo, 1974)
“ Representa a aplicação lógica dedutiva e indutiva do processo
de investigação.” (Best, 1972)
“Na análise, o pesquisador procura estabelecer as relações
necessárias entre os dados obtidos e as hipóteses formuladas”
(Lakatos, 2003)
13. Análise
de dados
Seleção Codificação Tabulação
Redução
Interpretação
dos Dados
14. Seleção
É o exame minucioso dos dados. É uma
verificação crítica, a fim de detectar falhas
ou erros, evitando informações confusas,
distorcidas, incompletas, que podem
prejudicar o resultado da pesquisa.
• grande quantidade de dados
• instruções mal compreendidas
15. Codificação
É a técnica operacional utilizada para categorizar
os dados que se relacionam. Mediante a
codificação, os dados são transformados em
símbolos, podendo ser tabelados e contados.
1 - classificação dos dados em categorias;
2 - atribuição de um código, número ou letra.
16. Tabulação
É a disposição dos dados em tabelas,
possibilitando maior facilidade na verificação das
inter-relações entre eles.
É uma parte do processo técnico de análise
estatística, que permite sintetizar os dados de
observação, conseguidos pelas diferentes
categorias e representá-los graficamente.
17. Redução
dos Dados
É a aplicação de operações lógicas, em
geral com o emprego de ferramentas,
visando evidenciar as informações
contidas nos dados.
18. Interpretação
É a atividade intelectual que procura dar um
significado mais amplo às respostas, vinculando-
as o outros conhecimentos.
Em geral, a interpretação significa a exposição do
verdadeiro significado do material apresentado,
em relação aos objetivos propostos e ao tema.
19. Aspectos que podem comprometer a Análise dos Dados
• confusão entre afirmações e fatos: as afirmações devem ser
comprovadas, tanto quanto possível, antes de serem aceitas
como fatos.
• tabulação descuidada: traços mal colocados, somas
equivocadas;
• procedimentos estatísticos inadequados: leva a conclusões sem
validade, em conseqüência de conhecimentos errôneos ou
limitações nesse campo;
• erros de cálculo: os enganos podem ocorrer em virtude de se
trabalhar com um número considerável de dados e de se
realizarem muitas operações;
20. Aspectos que podem comprometer a Análise dos Dados
• defeitos de lógica: falsos pressupostos podem levar a analogias
inadequadas, a confusões entre relação e causa e/ou a inversão
de causa e efeito.
• parcialidade inconsciente do investigador: deixar-se envolver
pelo problema, inclinando-se mais à omissão de resultados
desfavoráveis à hipótese e enfatizando mais os dados favoráveis;
• falta de imaginação: impede a descoberta de dados
significativos. A imaginação, a intuição e a criatividade, quando
bem treinadas, podem auxiliar o pesquisador.
(Best, 1972)