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❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ Parte І
Texto de Mirella Faur
➳ Ao longo dos tempos, nos conselhos de mulheres e nas "tendas lunares" das tribos
nativas norte-americanas como kiowa, cheroke, iroquis, sêneca, as anciãs contavam e
ensinavam as tradições herdadas e preservadas pelas suas ancestrais. Dentre as várias
lendas, histórias e relatos, sobressaem-se as lendas das treze Mães de Clãs Originais, que
descreviam os princípios essenciais das energias femininas manifestadas pelos aspectos da
Vovó Lua e da Mãe Terra. A antiga tradição oral da Irmandade Original foi transmitida a
Jamie Sams, integrante do "Clã dos Lobos", por duas anciãs da tribo kiowa em 1970, para
que ela aprendesse, praticasse e divulgasse esse legado feminino ancestral. O propósito dos
ensinamentos existentes em diversas tradições era reavivar as habilidades de cura, os dons
e talentos femininos inatos, mas adormecidos, esquecidos ou proibidos. Assim podia ser
restabelecido o equilíbrio perdido n vida de homens e mulheres em uma época em que
prevalecia "o caminho do guerreiro" e as atitudes valores e regras patriarcais e masculinas.
O legado da Mãe Terra e dos mistérios femininos tinha sido abandonado ao longo das
gerações, e as tradições orais, preservadas apenas nos encontros e ritos exclusivos das
mulheres. Para que estas pudessem se curar antes de querer - ou poder - assumir seu papel
de curadoras e zeladoras da Terra e dos seus semelhantes, era necessário resgatar esse
legado e substituir a competição e a rivalidade, a agressão e a manipulação pela pacificação,
harmonização e parceria em benefício de todos e do todo. Conhecendo, honrando e
vivenciando as tradições e valores ancestrais, as feridas da alma feminina não mais iriam se
manifestar em atitudes hostis, separatistas e manipuladoras, imitando os modelos
masculinos de domínio, prepotência e conquista. Somente assim seria possível equilibrar as
forças e as polaridades em um empenho solidário para construir uma futura sociedade de
parceria.
❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ Parte II
➳. . .A lenda das Mães de Clãs descreve a abundância primordial, quando na terra havia paz
e igualdade entre sexos, raças e reinos da criação. Porém aos poucos, a ganância humana
pelo ouro (antes um nobre metal usado para objetos cerimoniais) levou à competição, à
violência contra a Terra e as mulheres e às guerras fratricidas, provocando cataclismos
naturais, mudanças climáticas e desvio do planeta da sua órbita. Como consequência, o
chamado "primeiro mundo" foi destruído pelo fogo para que houvesse uma purificação
planetária.
No intuito de restabelecer o equilíbrio primordial perdido e favorecer o início de um novo
ciclo,a Mãe Cósmica, manifestada na energia da Vovó Lua e da Mãe Terra, deu à humanidade
um legado de amor, compaixão, perdão e cura, resguardado no coração das mulheres como
"sementes de paz interior". As energias femininas de cura foram condensadas na forma das
Treze Mães de Clãs Originais, que iniciaram uma jornada missionária sobre a terra, visando
o retorno do sonho original de paz, harmonia, parceria, respeito, igualdade e amor
incondicional.
O treze é o número da transformação e das lunações ao longo de um giro da mãe Terra ao
redor do Vovô Sol. Com o passar do tempo a força dos rituais das luas cheias, reforçou os
aspectos do poder feminino abrindo portais para o fortalecimento, a cura e a expansão da
consciência. Quando as treze Matriarcas, foram plasmadas no nível físico, elas criaram uma
irmandade para unir todas as mulheres, baseada nos laços de sangue e ritos que marcavam
o ciclo da fertilidade feminina e sua conexão com as fases lunares.
Toda mulher tem o poder de gerar sonhos, mesmo se não puder gestar filhos, o ventre é o
ponto de equilíbrio e a sede do poder feminino que corresponde às marés e aos ciclos
naturais. O objetivo principal da Irmandade era ensinar às mulheres ritos de passagem e
práticas eficientes para seu fortalecimento pessoal, alinhamento familiar e grupal, levando
assim à cura dos desequilíbrios coletivos e planetários. As Mães dos Clãs Originais, não
pertenciam a uma raça ou crença específica; os seus princípios e conhecimentos
representavam verdades universais que tinham sido esquecidas ou renegadas por outras
culturas e honradas e preservadas apenas pela raça vermelha. O modo original da Roda
Sagrada de Cura foi transmitido pelas tradições orais às "tendas lunares" e aos círculos
femininos de cura das tribos nativas norte-americanas. A Roda Sagrada de Cura era
fundamentada nas treze lunações do ano solar e tinha doze raios e os correspondentes
pontos de poder na sua circunferência, sendo o 13° ponto o centro. O seu princípio resumia-
se no lema: vida, unidade, igualdade na eternidade. A vida está associada à direção Leste,
onde o nascer do sol anuncia um novo começo e a energia vital abundante. na direção Sul a
energia é representada pela fé, consciência, inocência e humildade, associadas à infância e
amizade. O Oeste define a igualdade e a realização dos sonhos, se todas as formas de vida
forem honradas como iguais. A eternidade é simbolizada pela sabedoria do norte e a
continuidade de todos os ciclos e leis naturais. Cada uma das Treze Mães de Clãs Originais
detém uma parte das verdades primordiais do legado feminino tecidos a partir dos
mistérios da Vovó Lua e refletidas pela energia da Mãe Terra. Na forma física de mulher.
Os arquétipos personificados pelas Matriarcas regem as treze lunações de um ciclo solar. A
13º correspondendo a Lua azul (a 2º Lua cheia em um mesmo mês) ou violeta ( a segunda lua
negra no mesmo mês), eventos lunares especiais.
❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ Parte III
➳Seguindo a ordem cronológica das lunações:
- Na primeira aprende-se e aplica-se a verdade em relação a todos os seres, mundos e
mistérios.
- A segunda lunação ensina a honrar a verdade e usá-la para o autodesenvolvimento.
- Na terceira lunação, aceita-se a verdade, assumindo-se a responsabilidade dela
decorrente e praticando-se a justiça e equilíbrio.
- A quarta lunação oferece a capacidade de reconhecer a verdade em todos os reinos por
meio de sonhos, intuições e presságios.
- A quinta lunação aprimora o talento de ouvir as verdades vindas dos planos físicos e
espirituais.
- Na sexta lunação torna-se possível expressar a verdade, com humildade, discernimento e
fé, para que
- Na sétima lunação possa ser manifestado o amor pela verdade individual de todos os seres
- A oitava lunação desenvolve o dom de servir à verdade, contribuindo assim para a cura de
todos
- A nona lunação ensina a viver a verdade, para que seja assegurada a continuidade a e a
sobrevivência dos descendentes
- O talento para trabalhar com a verdade é dado pela décima lunação, que manifesta no
plano físico todos os recursos criativos
- Para praticar a verdade, a décima primeira lunação mostra a importância do exemplo
resumido na sábia frase "pratique aquilo que fala"
- A gratidão pela verdade é ensinada pela décima segunda lunação, por meio de orações e
oferendas para retribuir o "dar e receber" das lições, dádivas e experiências da vida
- A décima terceira e última lunação, completa o ciclo de transformação, tornando-se a
verdade e revelando o poder da regeneração pelo fechamento de um ciclo e a passagem
para um novo estágio de aprendizado e crescimento.
A missão de cada Matriarca era honrar a herança da espiritualidade feminina, fortalecer a
Irmandade, desenvolver todos os aspectos de seus dons e habilidades, para descobrir e
expressar o próprio poder de cura. Essa realização ia ser compartilhada com todas as
mulheres do mundo por meio de "escudos de cura das avós", que expressam o mistério de
cada clã pelas suas formas, cores e conceitos. Assim como as ancestrais trilharam seus
próprios caminhos de descobertas e realizações, as suas descendentes deviam buscar as
respostas dentro de si mesmas, aprendendo as lições necessárias para o seu crescimento e
tendo como apoio os ensinamentos antigos. Os "escudos originais das avós" desapareceram
do plano físico há muito tempo, mas sua sabedoria e seu poder permanecem nos campos
sutis, como fios, condutores para aquelas mulheres que se dispõem ouvir e seguir os
preciosos dons das ancestrais e materializá-los em novos e atuais "escudos" simbolizando
sua cura.
A Irmandade Original se propôs ensinar às mulheres a igualdade de todos os seres e seus
aspectos específicos. Porém, antes de alcançar a integração, devem ser transmutadas as
sombras (da competição, separatividade, hierarquia, egoísmo, inveja, cobiça, manipulação,
dominação) e curadas as feridas antigas por elas provocadas. As lições das Mães de Clãs
podem auxiliar s mulheres contemporâneas a desempenhar seus papéis com dignidade,
amorosidade e equilíbrio, mesmo no mundo atual, onde predominam valores e atitudes
masculinas. Uma mulher consegue liderar pelo seu exemplo sem precisar adotar o estilo
dominador masculino: ela pode apoiar, ensinar e incentivar outras mulheres, sem temer
perder sua posição, merecimento ou prestígio nem deles fazer uso. Como Mãe do Poder
Criativo" as mulheres atingem sua plena realização quando descobrem e nutrem a verdade
dos seus sonhos, visões e aspirações, compartilhando-os com os demais. A parceria e aforça
da "irmandade dos laços de sangue" é a mais importante lição de sabedoria feminina, que
contribui para a cura individual e global. Como "filhas da Mãe Terra", as mulheres podem se
tornar uma extensão viva do seu amor, compaixão e perdão. Curando e amando a si mesmas,
perdoando a todos elas saberão como contribuir para a cura dos outros seres e do próprio
planeta.
❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ última parte
. . . Ao se materializarem na terra (após a destruição e purificação do "primeiro mundo"), as
Matriarcas construíram uma Casa do Conselho na forma de uma tartaruga, animal sagrado
da Mãe Terra e nome original do nosso planeta "Ilha da Tartaruga". O centro do casco da
tartaruga é dividido em treze partes e simboliza as lunações e as Matriarcas sendo a
lembrança viva do calendário lunar original, dado à humanidade pela Mãe Terra. Cada Mãe
trazia no seu coração a visão e o conhecimento sagrado, enquanto no seu ventre guardava
os talentos e sementes dos seus sonhos. Reunidas na Casa do Conselho, elas criaram a
Irmandade e confeccionaram seus treze escudos de poder e também treze crânios de
cristal, nos quais estão impressos a sabedoria, o amor e os talentos do legado feminino
ancestral. Antes da fragmentação da "Ilha da Tartaruga" em continentes e a formação e
destruição dos quatro mundos que precederam o nosso atual, os crânios de cristal foram
depositados em diversos locais de poder, onde as mulheres se reuniram ao longo de milênios
para buscar e irradiar energias de cura. A maioria destes lugares situa-se nas Américas, e
os crânios atuam até hoje como guardiões da verdadeira história da terra e da antiga
sabedoria, que poderá ser resgatada por sábios e visionários e compartilhada com todos no
quinto mundo.
(PESQUISEM NA INTERNET CRÂNIOS DE CRISTAL)
Antes porém, é imprescindível alcançar a paz e a união humana global, representada pelo
"casamento sagrado" do mundo espiritual e do material, da Mãe Terra e do Pai Céu e dos
princípios masculino e feminino. Quando os seres humanos tiverem completado a sua
evolução e o aprendizado necessário, vão poder se conectar com os ensinamentos contidos
nos crânios e manifestar os dons das Matriarcas para realizarem seus sonhos.
Aquelas mulheres que buscam essa conexão precisam aprender a prática nativa chamada
Tiyoweh (acalmar a mente, permanecer em silêncio e abrir o coração), para que possam
perceber a pura presença de uma Matriarca e receber suas mensagens sutis. Como as mães
de clãs nunca foram vistas no plano físico e não existem descrições sobre a sua aparência,
usam-se seus escudo como pontos focais de concentração e conexão. Essa vivência é
diferente de uma comunicação com um espírito ancestral; assemelha-se mais a uma viagem
interior que ativa a chama sagrada individual e promove a transformação. O contato e o
aprendizado variam de uma pessoa para outra, de acordo com a necessidade, estágio de
desenvolvimento e merecimento individual, que independem da linha genética ou racial, de
idade ou experiência. Para assimilar a sabedoria das Matriarcas é preciso abrir o coração
sem tentar compreendê-la pela razão. As mulheres podem buscar a conexão durante a fase
menstrual, na lua cheia, negra ou nova, dependendo da sintonia pessoal. Elas visualizam o
recebimento da energia amorosa de uma Mãe antiga como a "fertilização das sementes dos
seus sonhos e aspirações", abrindo o coração e a mente para atrair criatividade, força e
visão. Dispensam-se palavras e ritos complexos, usando-se apenas sons e ritmos do tambor.
canções e danças. poesias e arte para atrair as bênçãos, agradecer e expressar os próprios
dons. A recompensa vem com o encontro da Orenda (essência espiritual) individual e uma
compreensão crescente dos mistérios e ritmos do mundo natural e espiritual. O ato de
apreciar e valorizar a própria beleza e riqueza interior possibilita às mulheres captar,
ampliar e direcionar os ensinamentos das Mães de Clãs, usando seus escudos para
centramento, fortalecimento e proteção pessoal. Quando for alcançada a transmutação do
sofrimento e da dor feminina - individual e coletiva - a missão conjunta formada pelas
intenções, energias e atributos das Treze Mães de Clãs Originais se tornará uma realidade
planetária.

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A lenda das treze matriarcas

  • 1. ❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ Parte І Texto de Mirella Faur ➳ Ao longo dos tempos, nos conselhos de mulheres e nas "tendas lunares" das tribos nativas norte-americanas como kiowa, cheroke, iroquis, sêneca, as anciãs contavam e ensinavam as tradições herdadas e preservadas pelas suas ancestrais. Dentre as várias lendas, histórias e relatos, sobressaem-se as lendas das treze Mães de Clãs Originais, que descreviam os princípios essenciais das energias femininas manifestadas pelos aspectos da Vovó Lua e da Mãe Terra. A antiga tradição oral da Irmandade Original foi transmitida a Jamie Sams, integrante do "Clã dos Lobos", por duas anciãs da tribo kiowa em 1970, para que ela aprendesse, praticasse e divulgasse esse legado feminino ancestral. O propósito dos ensinamentos existentes em diversas tradições era reavivar as habilidades de cura, os dons e talentos femininos inatos, mas adormecidos, esquecidos ou proibidos. Assim podia ser restabelecido o equilíbrio perdido n vida de homens e mulheres em uma época em que prevalecia "o caminho do guerreiro" e as atitudes valores e regras patriarcais e masculinas. O legado da Mãe Terra e dos mistérios femininos tinha sido abandonado ao longo das gerações, e as tradições orais, preservadas apenas nos encontros e ritos exclusivos das mulheres. Para que estas pudessem se curar antes de querer - ou poder - assumir seu papel de curadoras e zeladoras da Terra e dos seus semelhantes, era necessário resgatar esse legado e substituir a competição e a rivalidade, a agressão e a manipulação pela pacificação, harmonização e parceria em benefício de todos e do todo. Conhecendo, honrando e vivenciando as tradições e valores ancestrais, as feridas da alma feminina não mais iriam se manifestar em atitudes hostis, separatistas e manipuladoras, imitando os modelos masculinos de domínio, prepotência e conquista. Somente assim seria possível equilibrar as forças e as polaridades em um empenho solidário para construir uma futura sociedade de parceria. ❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ Parte II ➳. . .A lenda das Mães de Clãs descreve a abundância primordial, quando na terra havia paz e igualdade entre sexos, raças e reinos da criação. Porém aos poucos, a ganância humana pelo ouro (antes um nobre metal usado para objetos cerimoniais) levou à competição, à violência contra a Terra e as mulheres e às guerras fratricidas, provocando cataclismos naturais, mudanças climáticas e desvio do planeta da sua órbita. Como consequência, o chamado "primeiro mundo" foi destruído pelo fogo para que houvesse uma purificação planetária. No intuito de restabelecer o equilíbrio primordial perdido e favorecer o início de um novo ciclo,a Mãe Cósmica, manifestada na energia da Vovó Lua e da Mãe Terra, deu à humanidade um legado de amor, compaixão, perdão e cura, resguardado no coração das mulheres como "sementes de paz interior". As energias femininas de cura foram condensadas na forma das Treze Mães de Clãs Originais, que iniciaram uma jornada missionária sobre a terra, visando o retorno do sonho original de paz, harmonia, parceria, respeito, igualdade e amor incondicional. O treze é o número da transformação e das lunações ao longo de um giro da mãe Terra ao redor do Vovô Sol. Com o passar do tempo a força dos rituais das luas cheias, reforçou os aspectos do poder feminino abrindo portais para o fortalecimento, a cura e a expansão da
  • 2. consciência. Quando as treze Matriarcas, foram plasmadas no nível físico, elas criaram uma irmandade para unir todas as mulheres, baseada nos laços de sangue e ritos que marcavam o ciclo da fertilidade feminina e sua conexão com as fases lunares. Toda mulher tem o poder de gerar sonhos, mesmo se não puder gestar filhos, o ventre é o ponto de equilíbrio e a sede do poder feminino que corresponde às marés e aos ciclos naturais. O objetivo principal da Irmandade era ensinar às mulheres ritos de passagem e práticas eficientes para seu fortalecimento pessoal, alinhamento familiar e grupal, levando assim à cura dos desequilíbrios coletivos e planetários. As Mães dos Clãs Originais, não pertenciam a uma raça ou crença específica; os seus princípios e conhecimentos representavam verdades universais que tinham sido esquecidas ou renegadas por outras culturas e honradas e preservadas apenas pela raça vermelha. O modo original da Roda Sagrada de Cura foi transmitido pelas tradições orais às "tendas lunares" e aos círculos femininos de cura das tribos nativas norte-americanas. A Roda Sagrada de Cura era fundamentada nas treze lunações do ano solar e tinha doze raios e os correspondentes pontos de poder na sua circunferência, sendo o 13° ponto o centro. O seu princípio resumia- se no lema: vida, unidade, igualdade na eternidade. A vida está associada à direção Leste, onde o nascer do sol anuncia um novo começo e a energia vital abundante. na direção Sul a energia é representada pela fé, consciência, inocência e humildade, associadas à infância e amizade. O Oeste define a igualdade e a realização dos sonhos, se todas as formas de vida forem honradas como iguais. A eternidade é simbolizada pela sabedoria do norte e a continuidade de todos os ciclos e leis naturais. Cada uma das Treze Mães de Clãs Originais detém uma parte das verdades primordiais do legado feminino tecidos a partir dos mistérios da Vovó Lua e refletidas pela energia da Mãe Terra. Na forma física de mulher. Os arquétipos personificados pelas Matriarcas regem as treze lunações de um ciclo solar. A 13º correspondendo a Lua azul (a 2º Lua cheia em um mesmo mês) ou violeta ( a segunda lua negra no mesmo mês), eventos lunares especiais. ❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ Parte III ➳Seguindo a ordem cronológica das lunações: - Na primeira aprende-se e aplica-se a verdade em relação a todos os seres, mundos e mistérios. - A segunda lunação ensina a honrar a verdade e usá-la para o autodesenvolvimento. - Na terceira lunação, aceita-se a verdade, assumindo-se a responsabilidade dela decorrente e praticando-se a justiça e equilíbrio. - A quarta lunação oferece a capacidade de reconhecer a verdade em todos os reinos por meio de sonhos, intuições e presságios. - A quinta lunação aprimora o talento de ouvir as verdades vindas dos planos físicos e espirituais. - Na sexta lunação torna-se possível expressar a verdade, com humildade, discernimento e fé, para que - Na sétima lunação possa ser manifestado o amor pela verdade individual de todos os seres - A oitava lunação desenvolve o dom de servir à verdade, contribuindo assim para a cura de todos
  • 3. - A nona lunação ensina a viver a verdade, para que seja assegurada a continuidade a e a sobrevivência dos descendentes - O talento para trabalhar com a verdade é dado pela décima lunação, que manifesta no plano físico todos os recursos criativos - Para praticar a verdade, a décima primeira lunação mostra a importância do exemplo resumido na sábia frase "pratique aquilo que fala" - A gratidão pela verdade é ensinada pela décima segunda lunação, por meio de orações e oferendas para retribuir o "dar e receber" das lições, dádivas e experiências da vida - A décima terceira e última lunação, completa o ciclo de transformação, tornando-se a verdade e revelando o poder da regeneração pelo fechamento de um ciclo e a passagem para um novo estágio de aprendizado e crescimento. A missão de cada Matriarca era honrar a herança da espiritualidade feminina, fortalecer a Irmandade, desenvolver todos os aspectos de seus dons e habilidades, para descobrir e expressar o próprio poder de cura. Essa realização ia ser compartilhada com todas as mulheres do mundo por meio de "escudos de cura das avós", que expressam o mistério de cada clã pelas suas formas, cores e conceitos. Assim como as ancestrais trilharam seus próprios caminhos de descobertas e realizações, as suas descendentes deviam buscar as respostas dentro de si mesmas, aprendendo as lições necessárias para o seu crescimento e tendo como apoio os ensinamentos antigos. Os "escudos originais das avós" desapareceram do plano físico há muito tempo, mas sua sabedoria e seu poder permanecem nos campos sutis, como fios, condutores para aquelas mulheres que se dispõem ouvir e seguir os preciosos dons das ancestrais e materializá-los em novos e atuais "escudos" simbolizando sua cura. A Irmandade Original se propôs ensinar às mulheres a igualdade de todos os seres e seus aspectos específicos. Porém, antes de alcançar a integração, devem ser transmutadas as sombras (da competição, separatividade, hierarquia, egoísmo, inveja, cobiça, manipulação, dominação) e curadas as feridas antigas por elas provocadas. As lições das Mães de Clãs podem auxiliar s mulheres contemporâneas a desempenhar seus papéis com dignidade, amorosidade e equilíbrio, mesmo no mundo atual, onde predominam valores e atitudes masculinas. Uma mulher consegue liderar pelo seu exemplo sem precisar adotar o estilo dominador masculino: ela pode apoiar, ensinar e incentivar outras mulheres, sem temer perder sua posição, merecimento ou prestígio nem deles fazer uso. Como Mãe do Poder Criativo" as mulheres atingem sua plena realização quando descobrem e nutrem a verdade dos seus sonhos, visões e aspirações, compartilhando-os com os demais. A parceria e aforça da "irmandade dos laços de sangue" é a mais importante lição de sabedoria feminina, que contribui para a cura individual e global. Como "filhas da Mãe Terra", as mulheres podem se tornar uma extensão viva do seu amor, compaixão e perdão. Curando e amando a si mesmas, perdoando a todos elas saberão como contribuir para a cura dos outros seres e do próprio planeta. ❂ A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS ❂ última parte . . . Ao se materializarem na terra (após a destruição e purificação do "primeiro mundo"), as Matriarcas construíram uma Casa do Conselho na forma de uma tartaruga, animal sagrado da Mãe Terra e nome original do nosso planeta "Ilha da Tartaruga". O centro do casco da
  • 4. tartaruga é dividido em treze partes e simboliza as lunações e as Matriarcas sendo a lembrança viva do calendário lunar original, dado à humanidade pela Mãe Terra. Cada Mãe trazia no seu coração a visão e o conhecimento sagrado, enquanto no seu ventre guardava os talentos e sementes dos seus sonhos. Reunidas na Casa do Conselho, elas criaram a Irmandade e confeccionaram seus treze escudos de poder e também treze crânios de cristal, nos quais estão impressos a sabedoria, o amor e os talentos do legado feminino ancestral. Antes da fragmentação da "Ilha da Tartaruga" em continentes e a formação e destruição dos quatro mundos que precederam o nosso atual, os crânios de cristal foram depositados em diversos locais de poder, onde as mulheres se reuniram ao longo de milênios para buscar e irradiar energias de cura. A maioria destes lugares situa-se nas Américas, e os crânios atuam até hoje como guardiões da verdadeira história da terra e da antiga sabedoria, que poderá ser resgatada por sábios e visionários e compartilhada com todos no quinto mundo. (PESQUISEM NA INTERNET CRÂNIOS DE CRISTAL) Antes porém, é imprescindível alcançar a paz e a união humana global, representada pelo "casamento sagrado" do mundo espiritual e do material, da Mãe Terra e do Pai Céu e dos princípios masculino e feminino. Quando os seres humanos tiverem completado a sua evolução e o aprendizado necessário, vão poder se conectar com os ensinamentos contidos nos crânios e manifestar os dons das Matriarcas para realizarem seus sonhos. Aquelas mulheres que buscam essa conexão precisam aprender a prática nativa chamada Tiyoweh (acalmar a mente, permanecer em silêncio e abrir o coração), para que possam perceber a pura presença de uma Matriarca e receber suas mensagens sutis. Como as mães de clãs nunca foram vistas no plano físico e não existem descrições sobre a sua aparência, usam-se seus escudo como pontos focais de concentração e conexão. Essa vivência é diferente de uma comunicação com um espírito ancestral; assemelha-se mais a uma viagem interior que ativa a chama sagrada individual e promove a transformação. O contato e o aprendizado variam de uma pessoa para outra, de acordo com a necessidade, estágio de desenvolvimento e merecimento individual, que independem da linha genética ou racial, de idade ou experiência. Para assimilar a sabedoria das Matriarcas é preciso abrir o coração sem tentar compreendê-la pela razão. As mulheres podem buscar a conexão durante a fase menstrual, na lua cheia, negra ou nova, dependendo da sintonia pessoal. Elas visualizam o recebimento da energia amorosa de uma Mãe antiga como a "fertilização das sementes dos seus sonhos e aspirações", abrindo o coração e a mente para atrair criatividade, força e visão. Dispensam-se palavras e ritos complexos, usando-se apenas sons e ritmos do tambor. canções e danças. poesias e arte para atrair as bênçãos, agradecer e expressar os próprios dons. A recompensa vem com o encontro da Orenda (essência espiritual) individual e uma compreensão crescente dos mistérios e ritmos do mundo natural e espiritual. O ato de apreciar e valorizar a própria beleza e riqueza interior possibilita às mulheres captar, ampliar e direcionar os ensinamentos das Mães de Clãs, usando seus escudos para centramento, fortalecimento e proteção pessoal. Quando for alcançada a transmutação do sofrimento e da dor feminina - individual e coletiva - a missão conjunta formada pelas intenções, energias e atributos das Treze Mães de Clãs Originais se tornará uma realidade planetária.