1. PSICOLOGIA COMUNITÁRIA: A VIDA NA FEIRA LIVRE
RIBEIRO, D. A¹., MENDES, J.T.¹ e MORAES, D. C.²
Acadêmicas do curso de Psicologia¹, Docente do curso de Psicologia²,
do Centro Universitário UNIRG
Gurupi - Tocantins
Introdução
O presente trabalho foi realizado no ano de 2010, na Feira
Coberta situada na cidade de Gurupi - TO, teve como objetivo
compreender a atuação do psicólogo comunitário nesse tipo
de organização. Por serem locais com grande aglomeração
de pessoas de distintas classes econômicas, as feiras livres
tornam – se um sistema complexo. Um fenômeno econômico
que envolve sons, pessoas, movimentos e cores. Apresenta
uma vasta gama de problemas de cunho social e político onde
aparentemente há descaso dos próprios usuários.
Área: Comunidade
Processo: Cultural
Local: Feira Coberta da cidade de Gurupi - TO
População: Feirantes, pessoas que levam seus produtos
para serem comercializados na feira, sendo estes em
bancas, mesas e até mesmo ambulantes.
Desenvolvimento
Segundo Campos (1999) o papel do psicólogo comunitário
parte de um levantamento das carências e necessidades
vividas pelo grupo-cliente, sobretudo no que se alude às
condições de saúde, educação e saneamento básico. Deste
modo a prática foi desenvolvida da seguinte maneira. Foram
realizadas visitas semanais onde as estagiárias puderam
registrar o ambiente físico, social, a dinâmica da feira.
Também foi realizada uma enquete na qual foi possível
identificar os principais problemas enfrentados pelos
feirantes.
Resultados
Sabe qual é o papel do psicólogo comunitário?
32%
4%
64%
Acredita que vocês conseguem fazer as suas próprias leis
e ter sua própria organização?
Conclusão
Os resultados avaliados no referido trabalho,
apontam para a importância do serviço de Psicologia
na comunidade e da necessidade de valorização
dessa profissão por parte de outros profissionais com
as demandas sociais.
A presente pesquisa funcionou como um meio para
promover a interdisciplinaridade necessária no
contexto de diferentes conhecimentos ativos no
cenário comunitário. As práticas discursivas dos
participantes estimularam a reflexão sobre os
desafios encontrados no estágio, problematizando
questões e ressaltando as ações do profissional de
psicologia na comunidade.
Referências Bibliografias
CAMPOS, R. H. de Freitas (org.). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 6.ed. Petrópolis,RJ: Vozes, p.
09-80,1996.
CAMPOS, R. H. F. (Org). Introdução: a psicologia social comunitária. Psicologia social comunitária: da solidariedade à
autonomia. Petrópolis: Vozes,p.11, 1999.
FERREIRA, M. C. Serviço de atendimento ao público: O que é? Como analisá-lo? Esboço de uma abordagem teórico-metodológica
em ergonomia. Revista Multitemas, no 16, maio, Editora UCDB, Campo Grande MS. 2000.
FREITAS, M. F. Q. (2002). Inserção na comunidade e análise de necessidades: reflexões sobre a prática do psicólogo.
Psicologia: Reflexão e Crítica, 1998, v.11, n.1, 1998.
MASCARENHAS, G. DOLZANI, M. C. S. Feira Livre: Territorialidade Popular e cultural na Metrópole Contemporânea.
Revista Ateliê Geográfico, Vol. 2, Nº 4, 2008.
MAZZOTTI, A. J. A. A Abordagem estrutural das representações sociais. Psicologia da Educação, São Paulo, PUC/SP, n.
14/15, p.17-37, 2002
Contato:
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