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TEORIA FUNDAMENTADA
QUANDO OS DADOS

GERAM UMA TEORIA
O QUE É?
• Metodologia que pode ser tanto quantitativa 

como qualitativa.
• Não se utiliza a coleta de dados 

para construir um problema de pesquisa 

que busque confirmar teorias pré-existentes: 

os dados produzirão uma nova teoria, 

fundamentada na interpretação 

devidamente contextualizada 

a partir da categorização 

dos dados coletados.
DADOS COMO ALICERCE
• O pesquisador analisa os dados 

de modo a entender determinada situação
e como e por que seus participantes 

agem de determinada maneira, 

como e por que determinado fenômeno 

ou situação se desdobra deste ou daquele
jeito. 

(GLASER e STRAUSS, 1967 in PINTO, 2012)
QUANDO E POR QUE 

APLICÁ-LA (LEVACOV)
• Quando não há uma teoria a ser testada;
• Quando deseja-se entender 

uma determinada situação;
• Como e por que seus participantes 

agem de determinada maneira;
• Como e por que determinado fenômeno 

ou situação se desdobra deste ou daquele modo.
A TEORIA FUNDAMENTADA
CONSISTE EM
• Reunir volume de informações 

sobre o fenômeno observado;
• Comparar, codificar, extrair 

as regularidades;
• Seguir detalhados métodos 

de extração de sentido 

dessas informações.
–(FRAGOSO, RECUERO e AMARAL, 2011, 

p. 83 in PINTO, 2012, p. 2)
“Se parte dos dados 

para se chegar a uma teoria 

sobre o fenômeno analisado

"a partir de uma sistemática observação,
comparação, classificação e análise de
similaridades 

e dissimilaridades.”
COMO O PESQUISADOR 

DEVE IR A CAMPO? (FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011, P. 83)
• Livre de suas pré-noções;
• Livre de hipóteses e conceitos.
ENTÃO, COMO ELABORAR SUAS
HIPÓTESES E SEUS PRECEITOS TEÓRICOS?(FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011)
• Apenas a partir de sua vivência empírica
e do processo do método. ;)
ASPECTOS A CONSIDERAR 

NA COLETA DE DADOS (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015)
• Um determinado processo: 

é considerado fundamental 

a partir do ponto de vista de quem? 

É considerado sem grande importância 

a partir do ponto de vista de quem?
• Como surgem os processos sociais observados?

Como eles são construídos pelas ações dos participantes?
• Quem exerce controle sobre esses processos?

Sob quais condições?

ASPECTOS A CONSIDERAR 

NA COLETA DE DADOS (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015)
• Quais significados os diversos participantes
atribuem ao processo?

Como eles falam sobre isso?

O que eles enfatizam?

O que omitem?
• Como e quando se alteram os significados 

e as ações dos participantes em relação 

ao processo?
COMO CONSTRUIR 

OS DADOS? (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015)
• Observar as ações e os processos, 

bem como as palavras;
• Delinear o contexto, as cenas 

e as circunstâncias da ação;
• Registrar quem fez o que, quando ocorreu,
por que aconteceu e como ocorreu;
COMO CONSTRUIR 

OS DADOS? (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015)
• Identificar as condições 

nas quais determinadas ações,
intenções e processos emergem 

ou são abrandados;
• Procurar caminhos para interpretar
esses dados.
UMA PERSPECTIVA CRÍTICA
SOBRE A TEORIA FUNDAMENTADA(FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011, PP. 87-88)
“O produto da TF é simples. Não é uma descrição
factual. É um conjunto de conceitos
cuidadosamente fundados e organizados em torno
de categorias centrais e integrados em hipóteses. A
teoria gerada explica a preponderância do
comportamento em uma área substantiva, com o
primeiro movimento deste comportamento
emergindo como o conceito principal dos
participantes primários.”
(GLASER, 2004 in FRAGOSO, RECUERO 

E AMARAL, 2011)
COLETA DE DADOS(FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011, P. 92-94)
• Podem ser provenientes 

de várias fontes, tanto quantitativa como
qualitativamente;
• A análise dos dados 

concomitante à sua coleta 

vai, assim, auxiliando a refinar 

o próprio processo de coleta.
TIPOS DE CODIFICAÇÃO
• a) CATEGORIAS: na TF, códigos e conceitos
são constantemente comparados.
Categorias mais amplas são construídas à
medida que observa-se as semelhanças e
as diferenças entre os conceitos. Logo, as
categorias são mais abrangentes do que os
conceitos. Consequentementes, são elas
que darão origem à teoria.
TIPOS DE CODIFICAÇÃO
• b) MEMOS: observações de campo durante
o processo de análise de um corpo de
dados. Anotações para posterior codificação.
Observações sobre o próprio processo de
codificação e das categorias que estão
sendo criadas. Anotações teóricas (discussão
sobre como os códigos, conceitos e
categorias relacionam-se com a literatura).
CODIFICAÇÃO ABERTA
• Comparação de eventos, ações 

e interações por similaridades 

e diferenças.
• Rotulação (etiquetas conceituais).
• Agrupamento para formar 

categorias e subcategorias.
CODIFICAÇÃO ABERTA
• O que está acontecendo?
• Em quais categorias esses dados 

se enquadram?
• O que os dados expressam?
• Fragmentação dos dados para identificação
de categorias, propriedades e dimensões.
CODIFICAÇÃO AXIAL
• Relacionamento entre as categorias que
emergiram na fase anterior.
• Quais as conexões entre as classificações
observadas?
• FOCO: contexto das categorias,

suas condições causais e intervenientes,

nas estratégias e nas consequências

dessas estratégias.
CODIFICAÇÃO SELETIVA
• Integração das categorias 

em uma categoria central, 

que corresponde ao fenômeno central
em estudo.
CODIFICAÇÃO SELETIVA
• Story line: técnica onde se conta 

a história de modo analítico.
• Objetivo: integrar e relacionar 

as categorias.
• Conceitos emergentes da organização dos
dados: primeiros padrões encontrados.
CODIFICAÇÃO SELETIVA
• Quanto mais o conceito aparecer 

em função do que foi encontrado 

nos dados, mais consistente será 

a teoria dele resultante.
• P. ex.: a descoberta de categorias
majoritárias como consequência dos valores
construídos e percebidos pelos usuários no
Twitter.
EXERCÍCIO
MONITORAMENTO EXPLORATÓRIO 

DE MÍDIAS SOCIAIS (ADAPTADA DE TARCÍZIO SILVA)
DIVIDAM-SE EM GRUPOS
VÁRIAS CABEÇAS PENSAM MELHOR
DO QUE UMA
PROCEDIMENTOS
• Analisar contas do Twitter, do Facebook
ou do Instagram
• Definam um objeto-tema e monitorem
uma única rede
PROCEDIMENTOS
• Procurem encontrar diferenças 

e semelhanças dentro do objeto;
• Definam um período de tempo

de observação;
• Verifiquem se será necessário perguntar
ao internauta (Google Docs);
PROCEDIMENTOS
• Quais questões seriam relevantes para
identificar a importância do fenômeno e
como os entrevistados o percebem?
• Definir um prazo para o recebimento de
respostas.
PROCEDIMENTOS
• Encontrar palavras ou sentimentos
demonstrados nas conversações em
rede: identificar semelhanças e
diferenças entre si;
• Classificar as subcategorias (se assim
surgirem);
PROCEDIMENTOS
• Encontrar palavras ou sentimentos
demonstrados nas conversações em
rede: identificar semelhanças e
diferenças entre si;
• Classificar as subcategorias (se assim
surgirem);
PROCEDIMENTOS
• Analisar e quantificar os dados;
• Tentar criar um conceito com base na
observação dos dados obtidos.

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TEORIA FUNDAMENTADA

  • 1. + METODOLOGIA P/INTERNET @HELIOPAZ | FACEBOOK.COM/HELIOPAZ | HELIOPAZ@ME.COM
  • 2. TEORIA FUNDAMENTADA QUANDO OS DADOS
 GERAM UMA TEORIA
  • 3. O QUE É? • Metodologia que pode ser tanto quantitativa 
 como qualitativa. • Não se utiliza a coleta de dados 
 para construir um problema de pesquisa 
 que busque confirmar teorias pré-existentes: 
 os dados produzirão uma nova teoria, 
 fundamentada na interpretação 
 devidamente contextualizada 
 a partir da categorização 
 dos dados coletados.
  • 4. DADOS COMO ALICERCE • O pesquisador analisa os dados 
 de modo a entender determinada situação e como e por que seus participantes 
 agem de determinada maneira, 
 como e por que determinado fenômeno 
 ou situação se desdobra deste ou daquele jeito. 
 (GLASER e STRAUSS, 1967 in PINTO, 2012)
  • 5. QUANDO E POR QUE 
 APLICÁ-LA (LEVACOV) • Quando não há uma teoria a ser testada; • Quando deseja-se entender 
 uma determinada situação; • Como e por que seus participantes 
 agem de determinada maneira; • Como e por que determinado fenômeno 
 ou situação se desdobra deste ou daquele modo.
  • 6. A TEORIA FUNDAMENTADA CONSISTE EM • Reunir volume de informações 
 sobre o fenômeno observado; • Comparar, codificar, extrair 
 as regularidades; • Seguir detalhados métodos 
 de extração de sentido 
 dessas informações.
  • 7. –(FRAGOSO, RECUERO e AMARAL, 2011, 
 p. 83 in PINTO, 2012, p. 2) “Se parte dos dados 
 para se chegar a uma teoria 
 sobre o fenômeno analisado
 "a partir de uma sistemática observação, comparação, classificação e análise de similaridades 
 e dissimilaridades.”
  • 8.
  • 9. COMO O PESQUISADOR 
 DEVE IR A CAMPO? (FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011, P. 83) • Livre de suas pré-noções; • Livre de hipóteses e conceitos.
  • 10. ENTÃO, COMO ELABORAR SUAS HIPÓTESES E SEUS PRECEITOS TEÓRICOS?(FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011) • Apenas a partir de sua vivência empírica e do processo do método. ;)
  • 11. ASPECTOS A CONSIDERAR 
 NA COLETA DE DADOS (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015) • Um determinado processo: 
 é considerado fundamental 
 a partir do ponto de vista de quem? 
 É considerado sem grande importância 
 a partir do ponto de vista de quem? • Como surgem os processos sociais observados?
 Como eles são construídos pelas ações dos participantes? • Quem exerce controle sobre esses processos?
 Sob quais condições?

  • 12. ASPECTOS A CONSIDERAR 
 NA COLETA DE DADOS (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015) • Quais significados os diversos participantes atribuem ao processo?
 Como eles falam sobre isso?
 O que eles enfatizam?
 O que omitem? • Como e quando se alteram os significados 
 e as ações dos participantes em relação 
 ao processo?
  • 13. COMO CONSTRUIR 
 OS DADOS? (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015) • Observar as ações e os processos, 
 bem como as palavras; • Delinear o contexto, as cenas 
 e as circunstâncias da ação; • Registrar quem fez o que, quando ocorreu, por que aconteceu e como ocorreu;
  • 14. COMO CONSTRUIR 
 OS DADOS? (CHARMAZ, 2009 IN COSTA, 2015) • Identificar as condições 
 nas quais determinadas ações, intenções e processos emergem 
 ou são abrandados; • Procurar caminhos para interpretar esses dados.
  • 15. UMA PERSPECTIVA CRÍTICA SOBRE A TEORIA FUNDAMENTADA(FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011, PP. 87-88) “O produto da TF é simples. Não é uma descrição factual. É um conjunto de conceitos cuidadosamente fundados e organizados em torno de categorias centrais e integrados em hipóteses. A teoria gerada explica a preponderância do comportamento em uma área substantiva, com o primeiro movimento deste comportamento emergindo como o conceito principal dos participantes primários.” (GLASER, 2004 in FRAGOSO, RECUERO 
 E AMARAL, 2011)
  • 16. COLETA DE DADOS(FRAGOSO, RECUERO E AMARAL, 2011, P. 92-94) • Podem ser provenientes 
 de várias fontes, tanto quantitativa como qualitativamente; • A análise dos dados 
 concomitante à sua coleta 
 vai, assim, auxiliando a refinar 
 o próprio processo de coleta.
  • 17. TIPOS DE CODIFICAÇÃO • a) CATEGORIAS: na TF, códigos e conceitos são constantemente comparados. Categorias mais amplas são construídas à medida que observa-se as semelhanças e as diferenças entre os conceitos. Logo, as categorias são mais abrangentes do que os conceitos. Consequentementes, são elas que darão origem à teoria.
  • 18. TIPOS DE CODIFICAÇÃO • b) MEMOS: observações de campo durante o processo de análise de um corpo de dados. Anotações para posterior codificação. Observações sobre o próprio processo de codificação e das categorias que estão sendo criadas. Anotações teóricas (discussão sobre como os códigos, conceitos e categorias relacionam-se com a literatura).
  • 19. CODIFICAÇÃO ABERTA • Comparação de eventos, ações 
 e interações por similaridades 
 e diferenças. • Rotulação (etiquetas conceituais). • Agrupamento para formar 
 categorias e subcategorias.
  • 20. CODIFICAÇÃO ABERTA • O que está acontecendo? • Em quais categorias esses dados 
 se enquadram? • O que os dados expressam? • Fragmentação dos dados para identificação de categorias, propriedades e dimensões.
  • 21. CODIFICAÇÃO AXIAL • Relacionamento entre as categorias que emergiram na fase anterior. • Quais as conexões entre as classificações observadas? • FOCO: contexto das categorias,
 suas condições causais e intervenientes,
 nas estratégias e nas consequências
 dessas estratégias.
  • 22. CODIFICAÇÃO SELETIVA • Integração das categorias 
 em uma categoria central, 
 que corresponde ao fenômeno central em estudo.
  • 23. CODIFICAÇÃO SELETIVA • Story line: técnica onde se conta 
 a história de modo analítico. • Objetivo: integrar e relacionar 
 as categorias. • Conceitos emergentes da organização dos dados: primeiros padrões encontrados.
  • 24. CODIFICAÇÃO SELETIVA • Quanto mais o conceito aparecer 
 em função do que foi encontrado 
 nos dados, mais consistente será 
 a teoria dele resultante. • P. ex.: a descoberta de categorias majoritárias como consequência dos valores construídos e percebidos pelos usuários no Twitter.
  • 25. EXERCÍCIO MONITORAMENTO EXPLORATÓRIO 
 DE MÍDIAS SOCIAIS (ADAPTADA DE TARCÍZIO SILVA)
  • 26. DIVIDAM-SE EM GRUPOS VÁRIAS CABEÇAS PENSAM MELHOR DO QUE UMA
  • 27. PROCEDIMENTOS • Analisar contas do Twitter, do Facebook ou do Instagram • Definam um objeto-tema e monitorem uma única rede
  • 28. PROCEDIMENTOS • Procurem encontrar diferenças 
 e semelhanças dentro do objeto; • Definam um período de tempo
 de observação; • Verifiquem se será necessário perguntar ao internauta (Google Docs);
  • 29. PROCEDIMENTOS • Quais questões seriam relevantes para identificar a importância do fenômeno e como os entrevistados o percebem? • Definir um prazo para o recebimento de respostas.
  • 30. PROCEDIMENTOS • Encontrar palavras ou sentimentos demonstrados nas conversações em rede: identificar semelhanças e diferenças entre si; • Classificar as subcategorias (se assim surgirem);
  • 31. PROCEDIMENTOS • Encontrar palavras ou sentimentos demonstrados nas conversações em rede: identificar semelhanças e diferenças entre si; • Classificar as subcategorias (se assim surgirem);
  • 32. PROCEDIMENTOS • Analisar e quantificar os dados; • Tentar criar um conceito com base na observação dos dados obtidos.