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O que você conhece sobre o Espiritismo? Naturalmente já ouviu falar da
Doutrina Espírita, mas na maioria das vezes de forma distorcida,
vinculando-a a "ligações com o demônio", com “trabalhos de magia” e até
de "reencarnações em animais como castigo". Tudo falso, tudo ignorância,
absoluto desconhecimento do que verdadeiramente é a Doutrina Espírita.
Saiba que a Doutrina Espírita é fruto do ensinamento de Espíritos Superiores
através de médiuns (indivíduos dotados da faculdade de servirem de
intermediário entre os homens e os espíritos, que nada mais são que os
homens fora do corpo de carne) honestos, desconhecidos entre si e de
origens diferentes, cujos ensinamentos e fenômenos foram devidamente
comparados, observados e organizados por Allan Kardec, com o lançamento
de "O Livro dos Espíritos", em 18/04/1857, em Paris, França.
Nem todo médium é espírita, pois que esta faculdade se prende a uma
disposição orgânica e independe de idade, raça, sexo, posição social,
religião e estágio de desenvolvimento moral e intelectual. E nem todo
espírita é médium, no sentido ostensivo do termo. Ser espírita não significa
necessariamente ter que ser médium, cuja prática é feita com muita
disciplina e seriedade, respeitando-se individualidades e jamais criando
especulações em torno de possíveis nomes que se apresentem. Nem tão
pouco exige o Espiritismo que quem dele tome conhecimento a ele se
converta. Respeita profundamente a liberdade individual, oferece seus
ensinos e deixa a pessoa livre para sua opção de continuar ou parar seus
estudos sobre tais ensinamentos.
O Espiritismo está profundamente ligado ao Evangelho de Jesus, pois que
estuda seus ensinamentos e recomenda a seus seguidores que apliquem o
Evangelho em suas próprias vidas, reconhecendo nele o maior código de
ética de comportamento existente no planeta. Usa como bandeira o lema
"Fora da caridade não há salvação", entendendo-se aí a caridade em toda sua
amplitude e alcance, muito além da simples ajuda material, mas estendendo-
a à tolerância, à benevolência, à indulgência e à prática do amor, inclusive
com aqueles que lhe são contrários, recomendando o perdão, assim como o
fez Jesus. Os Centros Espíritas que o representam, refletem o conhecimento
de seus dirigentes e, portanto, erros e distorções devem ser creditados à falta
de conhecimento dos princípios e nunca ao conteúdo da Doutrina Espírita.
Porém, nestas Casas onde se estuda e divulga o Espiritismo, não há chefes
ou qualquer tipo de hierarquia, embora se organizem juridicamente, como
exigem as leis do País. Na Doutrina Espírita, todos são iguais, aprendizes e
o único Mestre é Jesus. O Espiritismo não obriga a nada. A criatura é livre
para agir como deseja, mas com a consciência de que todos nós somos
responsáveis pelos próprios atos. Portanto, nada de medo, preconceito ou
submissão à tradições, inclusive familiares. Conheça o Espiritismo, até
como a título de cultura geral, sem qualquer comprometimento e avalie por
si mesmo, sobre seu real valor, objetivos e finalidades altamente cristãs.
Todos nós vivemos face ao tribunal de nossas consciências. Atitudes,
palavras, ações e pensamentos, constituem processos que vão sendo
automaticamente ali arquivados para próximo julgamento.
Pensamos e, ao pensarmos, registramos no chamado subconsciente o
movimento vivo da mente. Impulsionamos o pensamento na direção
desejada, como um raio certo, radioso ou escuro, emitindo assim a força
viva, criativa, que surge do nosso eu pensante e, sob a forma que
desejarmos, faremos viver a realidade do pensamento. Quando a mente está
voltada para a luz, quando o coração está afinado com a claridade infinita e
bela do Grande Todo, quando o espírito sobrepujou a matéria, a força
emitida do pensamento é a força construtiva, dínamo gerador de formas
vivas, edificando a felicidade e a paz, a alegria, o júbilo, a saúde e o bem-
estar. Quando, porém, a força emitida nasce do mal trevoso e odiento, a
irradiação, também força viva e poderosa, gera automaticamente a
desarmonia e a infelicidade, o desprezo e a dor.
Conjugadas as duas forças, isto é, ora emitindo o bem, ora o mal, a mente se
torna campo de batalha entre a treva e a luz, forças negativas e positivas,
causando dor e paz, harmonia e guerra, saúde e doença. Com a supremacia
do bem, a paz se faz no tribunal da consciência, e a luz imortal do Amor
divino é a irradiação permanente, poderosa, magnética, conferindo os dons
da cura, da saúde, da harmonia. É luz permanente ativando o meio ambiente,
saturando-o de vibrações elevadas. As trevas exteriores, representadas pelas
vibrações menos dignas, não encontrarão acesso no recinto sagrado da alma
que se elevou ao plano radioso do bem. O Espírita-Cristão, face ao tribunal
da sua consciência, deve meditar nas tarefas do dia a dia, no aproveitamento
das horas de lazer, nos deveres bem cumpridos, na caridade ampla,
metodizar seu modo de viver,
... aumentando assim o seu potencial de luz para a conquista definitiva do
bem eterno. Como já sabemos, portanto, são cinco os livros da Codificação
Espírita, cujo conjunto é também chamado de "Pentateuco Kardequiano":
Livro dos Espíritos (1857), Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho
Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).
Contudo, devemos também ressaltar a relevante importância dos seguintes
livros de Kardec: O Que é o Espiritismo (1860), Introdução ao Estudo da
Doutrina Espírita (1862), O Principiante Espírita (1864), Obras Póstumas
(1890 – “Post-mortem”) e a coletânea da Revista Espírita, contendo doze
volumes (de 1858 a 1869). Alguns acreditam, mas de forma errada, que
estes escritos envelheceram, que já não são mais da atualidade, que tendo a
ideia caminhado a passos de gigante,
... essa leitura hoje não oferece nenhum interesse. Erro profundo, tanto
quanto lamentável. Não, os escritos de Allan Kardec não envelheceram, não
caducaram, ao contrário, eles conservaram toda a sua força, todo o seu
propósito, e em sua clareza cristalina, eles são, mais do que nunca, atuais.
Na obra de Kardec, nada se acrescenta e tampouco se subtrai. Ela é
completa, por si só. Qualquer outra obra que se diga espírita, mas que se
contraponha, em qualquer ponto, à Codificação, deve ser descartada de
estudo e considerada não espírita. Não há Espiritismo fora de Kardec. Sua
Codificação é a própria Doutrina. Ela se basta a si mesma, por si só. Nas
obras da Codificação, encontramos as Leis que regem o Universo; e todas as
perguntas ali contidas são respondidas de forma lógica e irretocável. Nelas,
encontramos quem somos, de onde viemos e para aonde vamos.
Nelas, encontramos os alicerces nos quais podemos apoiar nossas vidas. E
encontramos, ainda, muitos outros tópicos esclarecedores, de elevadíssima
importância para nossa eterna existência.
INDO UM POUCO MAIS ALÉM
"O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma
doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se
podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas
as consequências morais que decorrem dessas relações." "O Espiritismo é
uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e
das suas relações com o mundo corporal." Pelo Codificador, Allan Kardec,
em "O Que é o Espiritismo", encontramos:
Tão logo surge do reino animal um ser diferenciado, que articula as
primeiras palavras e esboça princípios de consciência, tal ser diferencia-se
dos demais pela capacidade de pensar em Deus. O homem primitivo, que
agia como um animal, matava e escravizava, com a finalidade única de
preservar sua existência, passa a indagar sobre a causa dos acontecimentos e
sente-se sozinho, esmagado pela grandeza do Universo. A ideia de Deus,
dando início à Religião; a indagação, prenunciando a Filosofia; a
experimentação, anunciando a Ciência; e o instinto de solidariedade
prefigurando o amor: todos eram, ainda, pensamentos nebulosos que
ecoavam entre os primeiros homens. Surgem, então, princípios religiosos
nas comunidades, onde os fenômenos da Natureza, então inexplicáveis,
eram associados a divindades.
Os deuses eram concebidos à semelhança dos homens, com virtudes e
vícios. Posteriormente, um povo diferencia-se dos demais, o povo hebreu,
por possuir conceitos mais avançados em relação a Deus. Acreditavam no
Deus único, na imortalidade da alma, e tinham grande fé na Justiça Divina.
Moisés, após libertar os hebreus do Egito, torna-se seu condutor. Recebe a
Lei de Deus no Monte Sinai, contida nos Dez Mandamentos, estabelecendo
a primeira grande revelação de Deus aos homens. Os Dez Mandamentos são
Leis de todos os tempos e de todos os povos, o que é demonstrado pela
grandeza de seus ensinamentos. Porém, para disciplinar seu povo, Moisés
criou várias outras leis, aplicáveis à situação em que se encontrava, e, para
dar-lhes autoridade, atribuiu a origem dessas regras de conduta a Deus, tido
como enérgico e inflexível.
A moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento no
qual se encontravam os povos que ele foi chamado a regenerar, e esses
povos, semiselvagens quanto ao aperfeiçoamento de sua alma, de outra
forma não teriam compreendido que se deve perdoar a um inimigo ou amar
ao próximo como a si mesmo. Sua inteligência notável sob o ponto de vista
da matéria, e mesmo no tocante às artes e às ciências, era muito atrasada em
moralidade, e não se teriam convertido, portanto, sob o império de uma
religião inteiramente espiritual. Outra grande revelação de Deus estava por
vir, sendo ela predita por vários profetas, na figura do Messias. Deus, na Sua
Infinita Caridade, permite então ao homem ver a verdade dissipar as trevas:
era Jesus Cristo, que vinha ao mundo para mostrar aos homens a extensão
que deve ser dada ao amor e à consolação das aflições humanas,
... dizendo que aquele que perseverar até o fim será salvo. Jesus, que é o
maior exemplo de perfeição que conhecemos e cuja autoridade provinha da
natureza excepcional do Seu Espírito, ensinou aos homens que a verdadeira
vida não está sobre a Terra, mas no Reino dos Céus; mostrou o caminho que
para lá conduz, os meios de se reconciliar com Deus, e nos preveniu sobre a
marcha das coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos.
Entretanto, não disse tudo e, sobre muitos pontos, limitou-se a depositar o
germe de verdades que Ele próprio declarara não poderem ser ainda
compreendidas; falou de tudo, mas, em termos mais ou menos explícitos,
para se entender o sentido oculto de certas palavras, seria preciso que novas
ideias e novos conhecimentos viessem dar-lhes a chave, e tais ideias não
poderiam vir antes de um certo grau de maturidade do espírito humano.
Porém, Jesus afirmou que enviaria outro Consolador, a fim de que ficasse
eternamente conosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber,
porque não o vê, e acrescentou: "Tenho muitas coisas a dizer-vos, mas
presentemente não podeis suportar. Quando vier esse Espírito da Verdade,
ele vos ensinará toda a verdade, porquanto não falará de si mesmo, mas dirá
tudo o que tenha escutado e vos anunciará as coisas porvindouras. Ele Me
glorificará, porque receberá do que está em mim e vo-lo anunciará".
Conjuntamente com a vinda de Moisés e os Dez Mandamentos, e o advento
da Boa Nova trazida por Jesus, outros povos da Terra também tiveram
missionários a lhes revelar as Leis Divinas. Podemos citar, por exemplo:
Maomé, com a sua missão entre os árabes; Buda, cuja influência atingiu
grande parte da Ásia; e os filósofos Sócrates e Platão,
... que viveram na Grécia, a grande disseminadora de cultura naquela época.
Baseados em filosofias propostas pelos enviados de Deus, vários povos
estabelecidos no Oriente, nas Américas e na África desenvolveram religiões
espiritualistas que se apoiavam na reencarnação e no corpo espiritual, e, em
algumas dessas religiões, os fenômenos mediúnicos eram conhecidos e
praticados. Todavia, a Humanidade ainda não havia atingido o grau de
conhecimento necessário, e o espiritualismo era revestido pelo caráter de
"maravilhoso" e de "sobrenatural". De outras vezes, as manifestações dos
Espíritos eram explicadas como "obra demoníaca“, em função de outros
"princípios religiosos" então vigentes, desencorajando e mesmo proibindo,
através do poder religioso constituído, toda pesquisa e estudo que viesse
esclarecer a causa daqueles fenômenos.
Foi necessário que o tempo passasse; que o homem amadurecesse, e, como
consequência, houvesse a libertação do conhecimento, para que a explicação
racional de tais fatos pudesse ser encontrada. Como consequência da
libertação do pensamento nos tempos modernos, o homem passou a
questionar os princípios filosóficos impostos de forma dogmática, até então
considerados incontestáveis e indiscutíveis. De um lado, o ateísmo
científico; de outro, a ilusão religiosa. O avanço alcançado pelas ciências,
especialmente a química, a física e a astronomia, bem como o surgimento
dos grandes pensadores, nos séculos XVIII e XIX, concorreram para
mostrar a fragilidade de alguns princípios estabelecidos pela teologia. Da
crença cega, chegava-se à negação absoluta. Foi nesse clima que surgiu a
Revolução Espírita,
... trazendo ao mundo a explicação lógica para os grandes enigmas da vida,
da morte, da dor, da felicidade, etc. As bases da Doutrina Espírita foram
estabelecidas por Allan Kardec através da análise e seleção das
comunicações dos Espíritos, usando os critérios da universalidade e
concordância do ensino dos Espíritos, à luz da razão. Como não poderia
deixar de ser, o Espiritismo é uma doutrina de livre exame, propugnando
pela fé raciocinada. Nascia uma nova filosofia, apoiada na ciência, cujas
consequências morais, do mais alto alcance, preparam a humanidade para
uma nova era, onde os valores espirituais preponderarão sobre os valores
materiais. Vemos agora, que o universo se define pela tríade Deus, Espírito,
Matéria. A matéria, porém, não é somente o elemento palpável, havendo o
fluido universal, intermediário entre o plano espiritual e o plano material.
"Tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que
também começou por ser átomo", como vemos na questão nº 540 de "O
Livro dos Espíritos". Para chegar à perfeição, temos que passar pelas provas
da existência material, através do mecanismo das reencarnações, ao qual se
associa a lei de causa e efeito, que permite ao Espírito quitar-se perante sua
própria consciência dos débitos que contrai, à medida que seu progresso lhe
permite estabelecer a diferenciação entre o bem e o mal. As condições de
vida após a morte do corpo físico são estudadas com detalhes, ressaltando
desse estudo o processo natural de aprendizado do Espírito, através da
experiência. A morte, simplesmente não liberta das paixões, dos vícios, da
ignorância, como também não define o seu futuro, tal como ensinava até
então a teologia.
Cai por terra a falsa concepção de inferno, céu e purgatório. O Espiritismo,
não tendo formas exteriores e adoração, nem sacerdotes nem liturgia, nem
dogmas, não é entendido por muitos como religião. Todavia, tendo como
exemplo o Cristianismo no seu nascedouro, reconhecemos que para uma
doutrina ter o caráter religioso não é necessária nenhuma estrutura
complicada, senão um conjunto de princípios capazes de transformar o
homem para melhor.
E quais são os fundamentos básicos do Espiritismo?
Podemos dizer que a Doutrina Espírita se resume nos seguintes princípios
fundamentais: Deus, o Espírito e sua imortalidade, a comunicabilidade dos
Espíritos, a reencarnação, a pluralidade dos mundos habitados e as leis
morais.
A existência de Deus, que é o Criador, causa primária de todas as coisas. a
Suprema Inteligência. É eterno, imutável, imaterial, onipotente,
soberanamente justo e bom. A imortalidade da alma ou espírito. O espírito é
o princípio inteligente do Universo, criados por Deus, para evoluir e
realizar-se individualmente por seus próprios esforços. Como espíritos já
existíamos antes do nascimento e continuaremos a existir depois da morte
do corpo. A reencarnação. Criado simples e sem nenhum conhecimento, o
espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso ele é dotado de
livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Tem a
possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada
vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma séria
para outra, através dos diversos cursos.
Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnado
no mundo e reencarnado quantas vezes necessárias, para adquirir mais
conhecimentos, através de várias experiências de vida. o progresso
adquirido pelo espírito não é somente intelectual, mas, sobretudo, o
progresso moral. Não no lembramos das existências passadas e nisso
também se manifesta a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que
fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos
prejudicaram ou daqueles que prejudicamos, não teríamos condições de
viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes os inimigos do passado são
hoje nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos que,
presentemente, se encontram junto de nós para a reconciliação. A
reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação,
... assim como é, também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo
bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Pelo mecanismo da
reencarnação vemos que Deus não castiga. Somos nós os causadores dos
próprios sofrimentos, pela lei de "Causa e Efeito". Todavia, nem todas as
encarnações se verificam na Terra. Existem mundos superiores e inferiores
ao nosso. Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de
ordem elevada. O Universo é infinito e "na casa de meu Pai há muitas
moradas", já dizia Jesus. A comunicabilidade dos espíritos. Os espíritos são
seres humanos desencarnados e continuam sendo como eram quando
encarnados: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou
preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos. eles estão por
toda parte. Não estão ociosos.
Pelo contrário, eles têm as suas ocupações. Através dos denominados
médiuns, o espírito pode comunicar-se conosco se puder e se quiser. A
comunicação se da de acordo com o tipo de mediunidade, sendo as mais
conhecidas: pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), pela visão
(vidência) e a intuição, da qual todos nós guardamos experiências pessoais.
Como o Espiritismo interpreta o Céu e o Inferno? Não há céu nem inferno.
Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou
infernais. Não existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos
superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição.
Os bons se tornando melhores e os maus se regenerando. Deus não se
esquece de nenhum de seus filhos, deixando a cada um o mérito das suas
obras. Somente desta forma podemos entender a Suprema Justiça Divina.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é
levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida.
Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!
O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!

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Um pouco sobre o espiritismo

  • 1.
  • 2. O que você conhece sobre o Espiritismo? Naturalmente já ouviu falar da Doutrina Espírita, mas na maioria das vezes de forma distorcida, vinculando-a a "ligações com o demônio", com “trabalhos de magia” e até de "reencarnações em animais como castigo". Tudo falso, tudo ignorância, absoluto desconhecimento do que verdadeiramente é a Doutrina Espírita. Saiba que a Doutrina Espírita é fruto do ensinamento de Espíritos Superiores através de médiuns (indivíduos dotados da faculdade de servirem de intermediário entre os homens e os espíritos, que nada mais são que os homens fora do corpo de carne) honestos, desconhecidos entre si e de origens diferentes, cujos ensinamentos e fenômenos foram devidamente comparados, observados e organizados por Allan Kardec, com o lançamento de "O Livro dos Espíritos", em 18/04/1857, em Paris, França.
  • 3. Nem todo médium é espírita, pois que esta faculdade se prende a uma disposição orgânica e independe de idade, raça, sexo, posição social, religião e estágio de desenvolvimento moral e intelectual. E nem todo espírita é médium, no sentido ostensivo do termo. Ser espírita não significa necessariamente ter que ser médium, cuja prática é feita com muita disciplina e seriedade, respeitando-se individualidades e jamais criando especulações em torno de possíveis nomes que se apresentem. Nem tão pouco exige o Espiritismo que quem dele tome conhecimento a ele se converta. Respeita profundamente a liberdade individual, oferece seus ensinos e deixa a pessoa livre para sua opção de continuar ou parar seus estudos sobre tais ensinamentos.
  • 4. O Espiritismo está profundamente ligado ao Evangelho de Jesus, pois que estuda seus ensinamentos e recomenda a seus seguidores que apliquem o Evangelho em suas próprias vidas, reconhecendo nele o maior código de ética de comportamento existente no planeta. Usa como bandeira o lema "Fora da caridade não há salvação", entendendo-se aí a caridade em toda sua amplitude e alcance, muito além da simples ajuda material, mas estendendo- a à tolerância, à benevolência, à indulgência e à prática do amor, inclusive com aqueles que lhe são contrários, recomendando o perdão, assim como o fez Jesus. Os Centros Espíritas que o representam, refletem o conhecimento de seus dirigentes e, portanto, erros e distorções devem ser creditados à falta de conhecimento dos princípios e nunca ao conteúdo da Doutrina Espírita.
  • 5. Porém, nestas Casas onde se estuda e divulga o Espiritismo, não há chefes ou qualquer tipo de hierarquia, embora se organizem juridicamente, como exigem as leis do País. Na Doutrina Espírita, todos são iguais, aprendizes e o único Mestre é Jesus. O Espiritismo não obriga a nada. A criatura é livre para agir como deseja, mas com a consciência de que todos nós somos responsáveis pelos próprios atos. Portanto, nada de medo, preconceito ou submissão à tradições, inclusive familiares. Conheça o Espiritismo, até como a título de cultura geral, sem qualquer comprometimento e avalie por si mesmo, sobre seu real valor, objetivos e finalidades altamente cristãs. Todos nós vivemos face ao tribunal de nossas consciências. Atitudes, palavras, ações e pensamentos, constituem processos que vão sendo automaticamente ali arquivados para próximo julgamento.
  • 6. Pensamos e, ao pensarmos, registramos no chamado subconsciente o movimento vivo da mente. Impulsionamos o pensamento na direção desejada, como um raio certo, radioso ou escuro, emitindo assim a força viva, criativa, que surge do nosso eu pensante e, sob a forma que desejarmos, faremos viver a realidade do pensamento. Quando a mente está voltada para a luz, quando o coração está afinado com a claridade infinita e bela do Grande Todo, quando o espírito sobrepujou a matéria, a força emitida do pensamento é a força construtiva, dínamo gerador de formas vivas, edificando a felicidade e a paz, a alegria, o júbilo, a saúde e o bem- estar. Quando, porém, a força emitida nasce do mal trevoso e odiento, a irradiação, também força viva e poderosa, gera automaticamente a desarmonia e a infelicidade, o desprezo e a dor.
  • 7. Conjugadas as duas forças, isto é, ora emitindo o bem, ora o mal, a mente se torna campo de batalha entre a treva e a luz, forças negativas e positivas, causando dor e paz, harmonia e guerra, saúde e doença. Com a supremacia do bem, a paz se faz no tribunal da consciência, e a luz imortal do Amor divino é a irradiação permanente, poderosa, magnética, conferindo os dons da cura, da saúde, da harmonia. É luz permanente ativando o meio ambiente, saturando-o de vibrações elevadas. As trevas exteriores, representadas pelas vibrações menos dignas, não encontrarão acesso no recinto sagrado da alma que se elevou ao plano radioso do bem. O Espírita-Cristão, face ao tribunal da sua consciência, deve meditar nas tarefas do dia a dia, no aproveitamento das horas de lazer, nos deveres bem cumpridos, na caridade ampla, metodizar seu modo de viver,
  • 8. ... aumentando assim o seu potencial de luz para a conquista definitiva do bem eterno. Como já sabemos, portanto, são cinco os livros da Codificação Espírita, cujo conjunto é também chamado de "Pentateuco Kardequiano": Livro dos Espíritos (1857), Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). Contudo, devemos também ressaltar a relevante importância dos seguintes livros de Kardec: O Que é o Espiritismo (1860), Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita (1862), O Principiante Espírita (1864), Obras Póstumas (1890 – “Post-mortem”) e a coletânea da Revista Espírita, contendo doze volumes (de 1858 a 1869). Alguns acreditam, mas de forma errada, que estes escritos envelheceram, que já não são mais da atualidade, que tendo a ideia caminhado a passos de gigante,
  • 9. ... essa leitura hoje não oferece nenhum interesse. Erro profundo, tanto quanto lamentável. Não, os escritos de Allan Kardec não envelheceram, não caducaram, ao contrário, eles conservaram toda a sua força, todo o seu propósito, e em sua clareza cristalina, eles são, mais do que nunca, atuais. Na obra de Kardec, nada se acrescenta e tampouco se subtrai. Ela é completa, por si só. Qualquer outra obra que se diga espírita, mas que se contraponha, em qualquer ponto, à Codificação, deve ser descartada de estudo e considerada não espírita. Não há Espiritismo fora de Kardec. Sua Codificação é a própria Doutrina. Ela se basta a si mesma, por si só. Nas obras da Codificação, encontramos as Leis que regem o Universo; e todas as perguntas ali contidas são respondidas de forma lógica e irretocável. Nelas, encontramos quem somos, de onde viemos e para aonde vamos.
  • 10. Nelas, encontramos os alicerces nos quais podemos apoiar nossas vidas. E encontramos, ainda, muitos outros tópicos esclarecedores, de elevadíssima importância para nossa eterna existência. INDO UM POUCO MAIS ALÉM "O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações." "O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal." Pelo Codificador, Allan Kardec, em "O Que é o Espiritismo", encontramos:
  • 11. Tão logo surge do reino animal um ser diferenciado, que articula as primeiras palavras e esboça princípios de consciência, tal ser diferencia-se dos demais pela capacidade de pensar em Deus. O homem primitivo, que agia como um animal, matava e escravizava, com a finalidade única de preservar sua existência, passa a indagar sobre a causa dos acontecimentos e sente-se sozinho, esmagado pela grandeza do Universo. A ideia de Deus, dando início à Religião; a indagação, prenunciando a Filosofia; a experimentação, anunciando a Ciência; e o instinto de solidariedade prefigurando o amor: todos eram, ainda, pensamentos nebulosos que ecoavam entre os primeiros homens. Surgem, então, princípios religiosos nas comunidades, onde os fenômenos da Natureza, então inexplicáveis, eram associados a divindades.
  • 12. Os deuses eram concebidos à semelhança dos homens, com virtudes e vícios. Posteriormente, um povo diferencia-se dos demais, o povo hebreu, por possuir conceitos mais avançados em relação a Deus. Acreditavam no Deus único, na imortalidade da alma, e tinham grande fé na Justiça Divina. Moisés, após libertar os hebreus do Egito, torna-se seu condutor. Recebe a Lei de Deus no Monte Sinai, contida nos Dez Mandamentos, estabelecendo a primeira grande revelação de Deus aos homens. Os Dez Mandamentos são Leis de todos os tempos e de todos os povos, o que é demonstrado pela grandeza de seus ensinamentos. Porém, para disciplinar seu povo, Moisés criou várias outras leis, aplicáveis à situação em que se encontrava, e, para dar-lhes autoridade, atribuiu a origem dessas regras de conduta a Deus, tido como enérgico e inflexível.
  • 13. A moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento no qual se encontravam os povos que ele foi chamado a regenerar, e esses povos, semiselvagens quanto ao aperfeiçoamento de sua alma, de outra forma não teriam compreendido que se deve perdoar a um inimigo ou amar ao próximo como a si mesmo. Sua inteligência notável sob o ponto de vista da matéria, e mesmo no tocante às artes e às ciências, era muito atrasada em moralidade, e não se teriam convertido, portanto, sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Outra grande revelação de Deus estava por vir, sendo ela predita por vários profetas, na figura do Messias. Deus, na Sua Infinita Caridade, permite então ao homem ver a verdade dissipar as trevas: era Jesus Cristo, que vinha ao mundo para mostrar aos homens a extensão que deve ser dada ao amor e à consolação das aflições humanas,
  • 14. ... dizendo que aquele que perseverar até o fim será salvo. Jesus, que é o maior exemplo de perfeição que conhecemos e cuja autoridade provinha da natureza excepcional do Seu Espírito, ensinou aos homens que a verdadeira vida não está sobre a Terra, mas no Reino dos Céus; mostrou o caminho que para lá conduz, os meios de se reconciliar com Deus, e nos preveniu sobre a marcha das coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo e, sobre muitos pontos, limitou-se a depositar o germe de verdades que Ele próprio declarara não poderem ser ainda compreendidas; falou de tudo, mas, em termos mais ou menos explícitos, para se entender o sentido oculto de certas palavras, seria preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem dar-lhes a chave, e tais ideias não poderiam vir antes de um certo grau de maturidade do espírito humano.
  • 15. Porém, Jesus afirmou que enviaria outro Consolador, a fim de que ficasse eternamente conosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, e acrescentou: "Tenho muitas coisas a dizer-vos, mas presentemente não podeis suportar. Quando vier esse Espírito da Verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porquanto não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tenha escutado e vos anunciará as coisas porvindouras. Ele Me glorificará, porque receberá do que está em mim e vo-lo anunciará". Conjuntamente com a vinda de Moisés e os Dez Mandamentos, e o advento da Boa Nova trazida por Jesus, outros povos da Terra também tiveram missionários a lhes revelar as Leis Divinas. Podemos citar, por exemplo: Maomé, com a sua missão entre os árabes; Buda, cuja influência atingiu grande parte da Ásia; e os filósofos Sócrates e Platão,
  • 16. ... que viveram na Grécia, a grande disseminadora de cultura naquela época. Baseados em filosofias propostas pelos enviados de Deus, vários povos estabelecidos no Oriente, nas Américas e na África desenvolveram religiões espiritualistas que se apoiavam na reencarnação e no corpo espiritual, e, em algumas dessas religiões, os fenômenos mediúnicos eram conhecidos e praticados. Todavia, a Humanidade ainda não havia atingido o grau de conhecimento necessário, e o espiritualismo era revestido pelo caráter de "maravilhoso" e de "sobrenatural". De outras vezes, as manifestações dos Espíritos eram explicadas como "obra demoníaca“, em função de outros "princípios religiosos" então vigentes, desencorajando e mesmo proibindo, através do poder religioso constituído, toda pesquisa e estudo que viesse esclarecer a causa daqueles fenômenos.
  • 17. Foi necessário que o tempo passasse; que o homem amadurecesse, e, como consequência, houvesse a libertação do conhecimento, para que a explicação racional de tais fatos pudesse ser encontrada. Como consequência da libertação do pensamento nos tempos modernos, o homem passou a questionar os princípios filosóficos impostos de forma dogmática, até então considerados incontestáveis e indiscutíveis. De um lado, o ateísmo científico; de outro, a ilusão religiosa. O avanço alcançado pelas ciências, especialmente a química, a física e a astronomia, bem como o surgimento dos grandes pensadores, nos séculos XVIII e XIX, concorreram para mostrar a fragilidade de alguns princípios estabelecidos pela teologia. Da crença cega, chegava-se à negação absoluta. Foi nesse clima que surgiu a Revolução Espírita,
  • 18. ... trazendo ao mundo a explicação lógica para os grandes enigmas da vida, da morte, da dor, da felicidade, etc. As bases da Doutrina Espírita foram estabelecidas por Allan Kardec através da análise e seleção das comunicações dos Espíritos, usando os critérios da universalidade e concordância do ensino dos Espíritos, à luz da razão. Como não poderia deixar de ser, o Espiritismo é uma doutrina de livre exame, propugnando pela fé raciocinada. Nascia uma nova filosofia, apoiada na ciência, cujas consequências morais, do mais alto alcance, preparam a humanidade para uma nova era, onde os valores espirituais preponderarão sobre os valores materiais. Vemos agora, que o universo se define pela tríade Deus, Espírito, Matéria. A matéria, porém, não é somente o elemento palpável, havendo o fluido universal, intermediário entre o plano espiritual e o plano material.
  • 19. "Tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo", como vemos na questão nº 540 de "O Livro dos Espíritos". Para chegar à perfeição, temos que passar pelas provas da existência material, através do mecanismo das reencarnações, ao qual se associa a lei de causa e efeito, que permite ao Espírito quitar-se perante sua própria consciência dos débitos que contrai, à medida que seu progresso lhe permite estabelecer a diferenciação entre o bem e o mal. As condições de vida após a morte do corpo físico são estudadas com detalhes, ressaltando desse estudo o processo natural de aprendizado do Espírito, através da experiência. A morte, simplesmente não liberta das paixões, dos vícios, da ignorância, como também não define o seu futuro, tal como ensinava até então a teologia.
  • 20. Cai por terra a falsa concepção de inferno, céu e purgatório. O Espiritismo, não tendo formas exteriores e adoração, nem sacerdotes nem liturgia, nem dogmas, não é entendido por muitos como religião. Todavia, tendo como exemplo o Cristianismo no seu nascedouro, reconhecemos que para uma doutrina ter o caráter religioso não é necessária nenhuma estrutura complicada, senão um conjunto de princípios capazes de transformar o homem para melhor. E quais são os fundamentos básicos do Espiritismo? Podemos dizer que a Doutrina Espírita se resume nos seguintes princípios fundamentais: Deus, o Espírito e sua imortalidade, a comunicabilidade dos Espíritos, a reencarnação, a pluralidade dos mundos habitados e as leis morais.
  • 21. A existência de Deus, que é o Criador, causa primária de todas as coisas. a Suprema Inteligência. É eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom. A imortalidade da alma ou espírito. O espírito é o princípio inteligente do Universo, criados por Deus, para evoluir e realizar-se individualmente por seus próprios esforços. Como espíritos já existíamos antes do nascimento e continuaremos a existir depois da morte do corpo. A reencarnação. Criado simples e sem nenhum conhecimento, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Tem a possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma séria para outra, através dos diversos cursos.
  • 22. Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnado no mundo e reencarnado quantas vezes necessárias, para adquirir mais conhecimentos, através de várias experiências de vida. o progresso adquirido pelo espírito não é somente intelectual, mas, sobretudo, o progresso moral. Não no lembramos das existências passadas e nisso também se manifesta a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles que prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes os inimigos do passado são hoje nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos que, presentemente, se encontram junto de nós para a reconciliação. A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação,
  • 23. ... assim como é, também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Pelo mecanismo da reencarnação vemos que Deus não castiga. Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos, pela lei de "Causa e Efeito". Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra. Existem mundos superiores e inferiores ao nosso. Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. O Universo é infinito e "na casa de meu Pai há muitas moradas", já dizia Jesus. A comunicabilidade dos espíritos. Os espíritos são seres humanos desencarnados e continuam sendo como eram quando encarnados: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos. eles estão por toda parte. Não estão ociosos.
  • 24. Pelo contrário, eles têm as suas ocupações. Através dos denominados médiuns, o espírito pode comunicar-se conosco se puder e se quiser. A comunicação se da de acordo com o tipo de mediunidade, sendo as mais conhecidas: pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), pela visão (vidência) e a intuição, da qual todos nós guardamos experiências pessoais. Como o Espiritismo interpreta o Céu e o Inferno? Não há céu nem inferno. Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição. Os bons se tornando melhores e os maus se regenerando. Deus não se esquece de nenhum de seus filhos, deixando a cada um o mérito das suas obras. Somente desta forma podemos entender a Suprema Justiça Divina.
  • 25. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!