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Uma reflexão sobre o simbolismo da porta e sua significação em nossas
vidas. A porta é algo muito importante numa casa. Qual é a importância de
uma porta em nosso dia a dia? Que problemas enfrentaríamos se ela não
estivesse presente? Ela é uma via de acesso que nos permite entrar e sair dos
mais diversos lugares. Sem ela, nossas vidas seriam muito dificultosas e
limitadas. Não é necessário muito esforço para imaginarmos como viviam
os seres semisselvagens que buscavam os seus abrigos nas cavernas, onde
aqueles homens e mulheres passavam as noites. E as noites eram frias, e
aquela abertura passou a ser um transtorno, porque, além do frio da noite, os
animais selvagens poderiam entrar e atacá-los. E aquela abertura chamada
porta, de repente começou a sofrer modificações.
Começaram a colocar tapumes. Primeiramente, algumas varas; depois
colocaram folhas, para que o vento não incomodasse tanto; depois, alguém
mais habilidoso, com uma ferramenta rudimentar, lavra um pedaço de
madeira e coloca entre aquelas varas, e fecha um pouco mais, vai colocando
segurança, e a casa que era uma caverna, de repente, por obra de homens
mais evoluídos, a abertura chamada porta já tem um dispositivo mais
aprimorado, já é uma peça inteira, pregadas com ferrolhos e dobradiças. Ela
abre e fecha. A segurança foi se tornando maior. O tempo foi passando, a
criatividade aumentando, as portas foram se tornando melhores, e as
fechaduras cada dia mais precisas.
A imagem da porta devia penetrar nos corações dos judeus que, ao cruzar a
porta da Cidade Santa e a do Templo, tinham a sensação da unidade e da
paz, ao mesmo tempo que os profetas faziam sonhar com uma Jerusalém
nova, de portas abertas a todas as nações. Para aqueles que escutavam Jesus,
a imagem da porta era familiar: vinha desde o sonho de Jacó e de Jerusalém
das portas antigas, que Deus ama de modo particular. Nos dias de Jesus, em
Israel, um redil geralmente era feito de paredes de pedras, dentro do qual o
rebanho passava a noite, por questões de segurança. Havia apenas uma
entrada onde o pastor ficava observando as ovelhas entrando e saindo. De
certa maneira, o pastor era a própria porta. Através da porta do redil as
ovelhas e os cordeiros podiam sempre sair durante o dia para encontrar
pasto do lado de fora.
Mas todas as vezes que ouviam a voz do pastor eles corriam de volta e se
reagrupavam para evitar o perigo. Essas são ilustrações marcantes daquilo
que o Evangelho nos capacita a descobrir acerca de Jesus. E por meio d’Ele
entramos no lugar seguro e descansamos onde podemos desfrutar da
intimidade de Sua presença. E Jesus se apresenta como aquele que realiza as
promessas divinas e as expectativas de um povo cuja história está toda
assinalada pela aliança com o seu Deus, jamais revogada. A ideia da porta se
assemelha e se explica muito bem com a outra imagem usada por Jesus: “Eu
sou o caminho. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim”. Portanto, ele é
verdadeiramente um caminho e uma porta aberta ao Pai. No livro Opinião
Espírita, no capítulo segundo, intitulado “O Mestre e o Apóstolo”, há uma
declaração que diz:
Jesus a porta, Kardec a chave. E é exatamente sobre isso que vamos falar. A
nossa proposta é procurar entender esse pensamento. Vamos começar com a
palavra de Jesus, registrada no Evangelho de João, capítulo 10, versículo IX,
O Evangelho de João é pouco comentado, porque é muito espiritualizado, e
os pregadores religiosos não têm o costume de tratar desse tipo de texto. Diz
assim o capítulo 10: Eu lhes asseguro que aquele que não entra no aprisco
das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante.
Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre-lhe a
porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e
as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai
adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz.
Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não
reconhecem a voz de estranhos. Jesus usou essa comparação, mas eles não
compreenderam o que lhes estava falando. Então Jesus afirmou de novo:
"Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. Se alguém entrar por
mim, salvar-se-á”. Ressalte-se que o Mestre não disse Eu sou uma porta,
como se existissem outras. O Cristo declara ser a porta; a única via de
acesso e a oportunidade. Via de acesso a quem? Oportunidade de que? E diz
que aqueles que quiserem entrar por Ele salvar-se-ão. Mas que salvação o
Cristo se refere? Quando nós ouvimos falar em salvação, costumamos
perguntar: salvar de que? Para compreendermos isso se faz necessário
entender que essa porta conduz a um caminho, que leva a algum lugar.
Qual seria esse caminho? Então, vamos ao Evangelho de Mateus, no seu
capítulo 7, versículos XIII e XIV, na questão dos dois caminhos. Entrai pela
porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à
perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e
apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram. Em muitas
passagens do Evangelho, vemos que Jesus ensinou o homem a pensar.
Quando, por exemplo, era surpreendido com alguma pergunta, Ele
geralmente não dava uma resposta direta (sim ou não), mas fazia com que a
própria pessoa que lhe perguntava (fosse para prová-lo ou não), chegasse,
através do raciocínio, à resposta da questão proposta. Ensinando o homem a
pensar, Jesus lançou as bases para a fé raciocinada, que mais tarde seria
valorizada pelo Espiritismo, que surgiu em 18 de abril de 1857.
Jesus propõe; Kardec expõe. Por quê? Jesus falou num tempo muito antigo,
para Espíritos ainda infantilizados. Dois mil anos quase já se passaram. Vem
o Espiritismo expondo a verdadeira ideia. Jesus a porta, Kardec a chave,
assim fala o texto. Na obra inaugural da Doutrina Espírita, o Codificador
dedicou a 3ª Parte ao desenvolvimento do tema “Das Leis Morais”,
totalizando 306 questões, quase um terço do total do livro, sobre os ensinos
do Cristo analisadas de uma maneira geral e com base nas orientações da
plêiade do Espírito de Verdade. Poucos anos depois houve um
desdobramento dessa obra com o surgimento de O Evangelho segundo o
Espiritismo, que trata do ensino moral do Cristo ilustrando-o com seus
exemplos da vida e suas parábolas. Kardec define este último livro como:
roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do
véu que nos oculta a vida futura.
No capítulo I deixa claro a compreensão da gradação e continuidade das
revelações e que elucida os comentários do Cristo. Mas é no capítulo “O
Cristo Consolador” que se estabelece a ampliação da visão sobre o Cristo e
da missão do Espiritismo em nossos tempos, no papel de acolhimento,
consolo, esclarecimento e orientação de encarnados e de desencarnados.
Com estas finalidades os centros espíritas se caracterizam realmente como
postos de apoio e escolas, prioritariamente de natureza espiritual. Foi
luminosa a coerência entre Jesus e o apóstolo que lhe restaurou a palavra. A
Doutrina Espírita vem nos auxiliar como uma chave. Uma chave para que a
gente possa abrir a porta da sabedoria, a porta da libertação, porque Jesus se
auto proclamou a porta. E é necessário que as ovelhas passem pela porta.
Apenas numa alusão rápida, no livro Pão Nosso, na lição 115, encontramos:
“Não basta alcançar as qualidades da ovelha, quanto à mansidão e ternura,
para atingir o Reino Divino. É necessário que a ovelha reconheça a porta da
redenção”. A ideia da porta se assemelha e se explica muito bem com a
outra imagem usada por Jesus: «Eu sou o caminho. Ninguém vai ao Pai a
não ser por mim». Portanto, ele é verdadeiramente um caminho e uma porta
aberta ao Pai. O que significa esta Palavra concretamente na nossa vida?
São muitas as implicações que podemos deduzir de outras passagens do
Evangelho que têm relação com o trecho de João, mas entre todas vamos
escolher a da “porta estreita” através da qual é necessário se esforçar para
entrar a fim de ter acesso à vida. Por que esta escolha? Porque nos parece
ser aquela que talvez mais nos aproxima da verdade que Jesus disse sobre si
mesmo e que mais nos ilumina sobre como vivê-la.
Pergunta: Você reconhece que Jesus é a via de acesso a Deus e a
oportunidade de salvação? Se alguém entrar por mim, será salvo.
Reconhecer que Jesus é a porta não é suficiente. Isso não faz com que
acessemos a Deus e tenhamos a salvação. Para isso, é necessário dar um
passo e entrar por ele. Estar perto da porta também não é suficiente. Aquele
que está a 5 cm da porta está em situação igual à daquele que se encontra a 5
km: não entrou por ela. Reconhecer que Jesus é o salvador e ter simpatia por
ele não é suficiente. É necessário se comprometer com ele em fé. Não há
outra via de acesso. Ele é a oportunidade. Para todas as pessoas e em
qualquer circunstância, Ele oferece o convite de entrada para a vida eterna e
abundante que só Deus pode dar. Pergunta: Você já entrou pela porta ou está
apenas perto dela?
No contexto de João 10.9, Jesus está comparando o relacionamento com os
seus discípulos ao relacionamento de um pastor com suas ovelhas. No
versículo 7, ele afirma ser a porta das ovelhas. Para entrar, então, em seu
aprisco, é necessário passar por ele. Esse aprisco é a comunhão com Jesus.
Pergunta: O que significa entrar e sair do aprisco de Jesus? Ao falar sobre
entrar e sair, Jesus quis dizer que suas ovelhas não poderiam ficar
acomodadas ao conforto e segurança do aprisco. Como acontece com
ovelhas de verdade, ele as conduziria para fora do aprisco, onde
encontrariam pastagem e poderiam correr, se alimentar e descansar. Em
Mateus 5.13-16, Jesus diz que seus discípulos são o sal da terra e a luz do
mundo. Assim como o sal não cumpre a sua função ficando dentro do
saleiro, nem a luz debaixo de uma vasilha, as ovelhas de Jesus não cumprem
a sua função ficando apenas no aprisco.
Se do lado de fora do aprisco, acima da porta, há uma placa em que está
escrito “venham” (“Venham a mim, todos os que estão cansados e
sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”, Mateus 11.28), do lado de
dentro, há outra placa dizendo “vão” (“Vão e façam discípulos de todas as
nações”, Mateus 28.19). Os discípulos de Jesus são chamados a fazer
diferença neste mundo, levando outras pessoas a também passarem pela
porta. E, aonde quer que estejam, seja dentro ou fora do aprisco, não faltará
o cuidado e a provisão do pastor. Pergunta: Se você já entrou pela porta, tem
saído por ela para apresentá-la a outros que ainda não passaram por ela? Em
momento algum, Jesus escolheu a porta larga. Da manjedoura ao calvário,
caminhou entre as dificuldades que se transformaram para Ele em degraus
para o encontro com o Pai Celestial.
Aceitou a cruz como a Sua maior mensagem de amor à humanidade de
todos os tempos, deixando-nos, como exemplo vivo, a porta estreita do
sacrifício como sendo o mais belo caminho de paz e libertação. Tomemos,
então, a nossa cruz em busca da porta estreita da redenção, colocando-nos
acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança
em nós mesmos. Longo é o caminho, difícil a jornada e estreita a porta, mas
a fé remove os obstáculos da estrada. Assim como aqueles que caminhavam
para Jerusalém, após vencerem o penoso aclive, encontravam descanso e
alegria no convívio familiar, também podemos, se quisermos, atingir a meta
de nossos destinos, como a perfeição relativa, e libertar-nos da cadeia de
renascimento neste vale de lágrimas para ascender à glória da vida
espiritual, a fim de usufruir da paz e da felicidade reservadas aos justos.
Jesus é a única porta e o Evangelho Segundo o Espiritismo é a chave que
nos levará à verdadeira libertação para a vida eterna. O que Jesus representa
para você? Será que Jesus é apenas um ícone da religião cristã? Um
personagem bíblico histórico importante, que mudou a História para antes
de Cristo e depois de Cristo? Ou Jesus é muito mais do que um grande líder
espiritual?
Conclusão: Sem uma porta, a vida é restrita. Jesus é a porta. Aquele que
entra por ele encontra salvação e a verdadeira vida abundante. Assim, Entre
pela porta. Assuma um compromisso de fé com Jesus; Saia pela porta. Não
fique no conforto do aprisco, guardando-o apenas para você. Apresente
Jesus a outras pessoas para que elas também possam desfrutar da salvação.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritua.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é
levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida.
Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!
O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!

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Jesus a porta kardec a chave

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  • 2. Uma reflexão sobre o simbolismo da porta e sua significação em nossas vidas. A porta é algo muito importante numa casa. Qual é a importância de uma porta em nosso dia a dia? Que problemas enfrentaríamos se ela não estivesse presente? Ela é uma via de acesso que nos permite entrar e sair dos mais diversos lugares. Sem ela, nossas vidas seriam muito dificultosas e limitadas. Não é necessário muito esforço para imaginarmos como viviam os seres semisselvagens que buscavam os seus abrigos nas cavernas, onde aqueles homens e mulheres passavam as noites. E as noites eram frias, e aquela abertura passou a ser um transtorno, porque, além do frio da noite, os animais selvagens poderiam entrar e atacá-los. E aquela abertura chamada porta, de repente começou a sofrer modificações.
  • 3. Começaram a colocar tapumes. Primeiramente, algumas varas; depois colocaram folhas, para que o vento não incomodasse tanto; depois, alguém mais habilidoso, com uma ferramenta rudimentar, lavra um pedaço de madeira e coloca entre aquelas varas, e fecha um pouco mais, vai colocando segurança, e a casa que era uma caverna, de repente, por obra de homens mais evoluídos, a abertura chamada porta já tem um dispositivo mais aprimorado, já é uma peça inteira, pregadas com ferrolhos e dobradiças. Ela abre e fecha. A segurança foi se tornando maior. O tempo foi passando, a criatividade aumentando, as portas foram se tornando melhores, e as fechaduras cada dia mais precisas.
  • 4. A imagem da porta devia penetrar nos corações dos judeus que, ao cruzar a porta da Cidade Santa e a do Templo, tinham a sensação da unidade e da paz, ao mesmo tempo que os profetas faziam sonhar com uma Jerusalém nova, de portas abertas a todas as nações. Para aqueles que escutavam Jesus, a imagem da porta era familiar: vinha desde o sonho de Jacó e de Jerusalém das portas antigas, que Deus ama de modo particular. Nos dias de Jesus, em Israel, um redil geralmente era feito de paredes de pedras, dentro do qual o rebanho passava a noite, por questões de segurança. Havia apenas uma entrada onde o pastor ficava observando as ovelhas entrando e saindo. De certa maneira, o pastor era a própria porta. Através da porta do redil as ovelhas e os cordeiros podiam sempre sair durante o dia para encontrar pasto do lado de fora.
  • 5. Mas todas as vezes que ouviam a voz do pastor eles corriam de volta e se reagrupavam para evitar o perigo. Essas são ilustrações marcantes daquilo que o Evangelho nos capacita a descobrir acerca de Jesus. E por meio d’Ele entramos no lugar seguro e descansamos onde podemos desfrutar da intimidade de Sua presença. E Jesus se apresenta como aquele que realiza as promessas divinas e as expectativas de um povo cuja história está toda assinalada pela aliança com o seu Deus, jamais revogada. A ideia da porta se assemelha e se explica muito bem com a outra imagem usada por Jesus: “Eu sou o caminho. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim”. Portanto, ele é verdadeiramente um caminho e uma porta aberta ao Pai. No livro Opinião Espírita, no capítulo segundo, intitulado “O Mestre e o Apóstolo”, há uma declaração que diz:
  • 6. Jesus a porta, Kardec a chave. E é exatamente sobre isso que vamos falar. A nossa proposta é procurar entender esse pensamento. Vamos começar com a palavra de Jesus, registrada no Evangelho de João, capítulo 10, versículo IX, O Evangelho de João é pouco comentado, porque é muito espiritualizado, e os pregadores religiosos não têm o costume de tratar desse tipo de texto. Diz assim o capítulo 10: Eu lhes asseguro que aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz.
  • 7. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos. Jesus usou essa comparação, mas eles não compreenderam o que lhes estava falando. Então Jesus afirmou de novo: "Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. Se alguém entrar por mim, salvar-se-á”. Ressalte-se que o Mestre não disse Eu sou uma porta, como se existissem outras. O Cristo declara ser a porta; a única via de acesso e a oportunidade. Via de acesso a quem? Oportunidade de que? E diz que aqueles que quiserem entrar por Ele salvar-se-ão. Mas que salvação o Cristo se refere? Quando nós ouvimos falar em salvação, costumamos perguntar: salvar de que? Para compreendermos isso se faz necessário entender que essa porta conduz a um caminho, que leva a algum lugar.
  • 8. Qual seria esse caminho? Então, vamos ao Evangelho de Mateus, no seu capítulo 7, versículos XIII e XIV, na questão dos dois caminhos. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram. Em muitas passagens do Evangelho, vemos que Jesus ensinou o homem a pensar. Quando, por exemplo, era surpreendido com alguma pergunta, Ele geralmente não dava uma resposta direta (sim ou não), mas fazia com que a própria pessoa que lhe perguntava (fosse para prová-lo ou não), chegasse, através do raciocínio, à resposta da questão proposta. Ensinando o homem a pensar, Jesus lançou as bases para a fé raciocinada, que mais tarde seria valorizada pelo Espiritismo, que surgiu em 18 de abril de 1857.
  • 9. Jesus propõe; Kardec expõe. Por quê? Jesus falou num tempo muito antigo, para Espíritos ainda infantilizados. Dois mil anos quase já se passaram. Vem o Espiritismo expondo a verdadeira ideia. Jesus a porta, Kardec a chave, assim fala o texto. Na obra inaugural da Doutrina Espírita, o Codificador dedicou a 3ª Parte ao desenvolvimento do tema “Das Leis Morais”, totalizando 306 questões, quase um terço do total do livro, sobre os ensinos do Cristo analisadas de uma maneira geral e com base nas orientações da plêiade do Espírito de Verdade. Poucos anos depois houve um desdobramento dessa obra com o surgimento de O Evangelho segundo o Espiritismo, que trata do ensino moral do Cristo ilustrando-o com seus exemplos da vida e suas parábolas. Kardec define este último livro como: roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura.
  • 10. No capítulo I deixa claro a compreensão da gradação e continuidade das revelações e que elucida os comentários do Cristo. Mas é no capítulo “O Cristo Consolador” que se estabelece a ampliação da visão sobre o Cristo e da missão do Espiritismo em nossos tempos, no papel de acolhimento, consolo, esclarecimento e orientação de encarnados e de desencarnados. Com estas finalidades os centros espíritas se caracterizam realmente como postos de apoio e escolas, prioritariamente de natureza espiritual. Foi luminosa a coerência entre Jesus e o apóstolo que lhe restaurou a palavra. A Doutrina Espírita vem nos auxiliar como uma chave. Uma chave para que a gente possa abrir a porta da sabedoria, a porta da libertação, porque Jesus se auto proclamou a porta. E é necessário que as ovelhas passem pela porta.
  • 11. Apenas numa alusão rápida, no livro Pão Nosso, na lição 115, encontramos: “Não basta alcançar as qualidades da ovelha, quanto à mansidão e ternura, para atingir o Reino Divino. É necessário que a ovelha reconheça a porta da redenção”. A ideia da porta se assemelha e se explica muito bem com a outra imagem usada por Jesus: «Eu sou o caminho. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim». Portanto, ele é verdadeiramente um caminho e uma porta aberta ao Pai. O que significa esta Palavra concretamente na nossa vida? São muitas as implicações que podemos deduzir de outras passagens do Evangelho que têm relação com o trecho de João, mas entre todas vamos escolher a da “porta estreita” através da qual é necessário se esforçar para entrar a fim de ter acesso à vida. Por que esta escolha? Porque nos parece ser aquela que talvez mais nos aproxima da verdade que Jesus disse sobre si mesmo e que mais nos ilumina sobre como vivê-la.
  • 12. Pergunta: Você reconhece que Jesus é a via de acesso a Deus e a oportunidade de salvação? Se alguém entrar por mim, será salvo. Reconhecer que Jesus é a porta não é suficiente. Isso não faz com que acessemos a Deus e tenhamos a salvação. Para isso, é necessário dar um passo e entrar por ele. Estar perto da porta também não é suficiente. Aquele que está a 5 cm da porta está em situação igual à daquele que se encontra a 5 km: não entrou por ela. Reconhecer que Jesus é o salvador e ter simpatia por ele não é suficiente. É necessário se comprometer com ele em fé. Não há outra via de acesso. Ele é a oportunidade. Para todas as pessoas e em qualquer circunstância, Ele oferece o convite de entrada para a vida eterna e abundante que só Deus pode dar. Pergunta: Você já entrou pela porta ou está apenas perto dela?
  • 13. No contexto de João 10.9, Jesus está comparando o relacionamento com os seus discípulos ao relacionamento de um pastor com suas ovelhas. No versículo 7, ele afirma ser a porta das ovelhas. Para entrar, então, em seu aprisco, é necessário passar por ele. Esse aprisco é a comunhão com Jesus. Pergunta: O que significa entrar e sair do aprisco de Jesus? Ao falar sobre entrar e sair, Jesus quis dizer que suas ovelhas não poderiam ficar acomodadas ao conforto e segurança do aprisco. Como acontece com ovelhas de verdade, ele as conduziria para fora do aprisco, onde encontrariam pastagem e poderiam correr, se alimentar e descansar. Em Mateus 5.13-16, Jesus diz que seus discípulos são o sal da terra e a luz do mundo. Assim como o sal não cumpre a sua função ficando dentro do saleiro, nem a luz debaixo de uma vasilha, as ovelhas de Jesus não cumprem a sua função ficando apenas no aprisco.
  • 14. Se do lado de fora do aprisco, acima da porta, há uma placa em que está escrito “venham” (“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”, Mateus 11.28), do lado de dentro, há outra placa dizendo “vão” (“Vão e façam discípulos de todas as nações”, Mateus 28.19). Os discípulos de Jesus são chamados a fazer diferença neste mundo, levando outras pessoas a também passarem pela porta. E, aonde quer que estejam, seja dentro ou fora do aprisco, não faltará o cuidado e a provisão do pastor. Pergunta: Se você já entrou pela porta, tem saído por ela para apresentá-la a outros que ainda não passaram por ela? Em momento algum, Jesus escolheu a porta larga. Da manjedoura ao calvário, caminhou entre as dificuldades que se transformaram para Ele em degraus para o encontro com o Pai Celestial.
  • 15. Aceitou a cruz como a Sua maior mensagem de amor à humanidade de todos os tempos, deixando-nos, como exemplo vivo, a porta estreita do sacrifício como sendo o mais belo caminho de paz e libertação. Tomemos, então, a nossa cruz em busca da porta estreita da redenção, colocando-nos acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em nós mesmos. Longo é o caminho, difícil a jornada e estreita a porta, mas a fé remove os obstáculos da estrada. Assim como aqueles que caminhavam para Jerusalém, após vencerem o penoso aclive, encontravam descanso e alegria no convívio familiar, também podemos, se quisermos, atingir a meta de nossos destinos, como a perfeição relativa, e libertar-nos da cadeia de renascimento neste vale de lágrimas para ascender à glória da vida espiritual, a fim de usufruir da paz e da felicidade reservadas aos justos.
  • 16. Jesus é a única porta e o Evangelho Segundo o Espiritismo é a chave que nos levará à verdadeira libertação para a vida eterna. O que Jesus representa para você? Será que Jesus é apenas um ícone da religião cristã? Um personagem bíblico histórico importante, que mudou a História para antes de Cristo e depois de Cristo? Ou Jesus é muito mais do que um grande líder espiritual? Conclusão: Sem uma porta, a vida é restrita. Jesus é a porta. Aquele que entra por ele encontra salvação e a verdadeira vida abundante. Assim, Entre pela porta. Assuma um compromisso de fé com Jesus; Saia pela porta. Não fique no conforto do aprisco, guardando-o apenas para você. Apresente Jesus a outras pessoas para que elas também possam desfrutar da salvação.
  • 17. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritua.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!