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Doze de outubro. Dia da criança.
Muitas atividades se preparam para brindar essa joia incomparável que é a
criança. É um excelente momento para falarmos a seu respeito.
Na Questão 383, de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos Espíritos:
Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pelo estado de infância?
E, obtém como resposta:
Encarnando com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse
período, é mais acessível às impressões que recebe e que podem auxiliar o
seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados
de educá-lo.
Questão 385:
Qual a razão da mudança que se opera no caráter do indivíduo em certa
idade, especialmente ao sair da adolescência? É o Espírito que se
modifica?
Respondem os Espíritos:
É o Espírito que retoma sua natureza e se mostra tal qual era. Não
conheceis os segredos que escondem as crianças em sua inocência. Não
sabeis o que elas são, nem o que foram, nem o que serão. E, contudo, as
amais e acariciais como se fossem parcelas de vós mesmos, de tal forma
que o amor que uma mãe dedica a seus filhos é considerado o maior amor
que um ser possa ter por outro ser.
De onde vem essa doce afeição, essa terna benevolência que mesmo os
estranhos sentem por uma criança? Sabeis? Não. Pois é isso que vou
explicar: As crianças são seres que Deus envia a novas existências e, para
que não lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes todas as
aparências da inocência. Mesmo a uma criança má por natureza, suas
faltas são encobertas pela inconsciência de seus atos. ( ... ) A infância
ainda tem outra utilidade. Os Espíritos só entram na vida corporal para se
aperfeiçoarem, para se melhorarem. A fragilidade dos primeiros anos os
torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devam
fazê-los progredir. É quando se pode reformar o seu caráter e reprimir seus
maus pendores.
( ... ) É por isso que a infância não só é útil, necessária, indispensável, mas
também consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o
Universo. Por que, como seres humanos, temos uma infância tão longa,
comparada a todos os animais irracionais? A resposta destas perguntas tem
nuances muito interessantes e importantes para nossa vida.
Primeiramente precisamos compreender que esse ser pequenino, que os
genitores conduzem em seus braços carinhosos, não passa de milenário
viajor da evolução para o Criador. Sim, exatamente: um Espírito imortal
que volta ao orbe terrestre com objetivos muito claros, envolvendo a
autossuperação, a reestruturação do caráter moral e abrilhantamento
intelectual.
Este ser passa sempre por um processo de esquecimento do passado,
recebendo a nova existência como uma nova oportunidade. É um
verdadeiro começar de novo. Renasce desprotegido, totalmente
dependente, inspirando cuidados e amor a todos que estão ao seu redor.
Para não lhe impor uma severidade muito grande, Deus lhe dá todo o
toque da inocência. Essa inocência não é uma superioridade real sobre o
que era antes. Não, é a imagem do que deveria ser. E a bondade e beleza
dos desígnios Divinos não param por aí, pois não é apenas por esse ser que
o Criador lhe dá esse aspecto. É também e, principalmente, por seus pais,
cujo amor é necessário para sua fragilidade. Esse amor seria notoriamente
enfraquecido frente a um caráter impertinente e rude, ao passo que, ...
ao acreditar que seus filhos são bons e dóceis, os pais lhes dão toda afeição
e os rodeiam com os mais atenciosos cuidados. Ainda há uma segunda
razão, uma segunda utilidade para o período conhecido como infância. O
Espírito, encarnado para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse
tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento.
A criança é verdadeira esponja a sorver tudo o que acontece à sua volta.
Através dos exemplos que recebe, molda sua nova personalidade com
características saudáveis ou não. O que virem como usual no
comportamento dos progenitores e tutores, tomarão para si com facilidade
muito grande. Imitarão o palavreado, os gestos e as atitudes frente a esta
ou aquela situação.
É desta forma que aqueles que estão encarregados de sua educação
desempenham um papel fundamental. Assim, eis a séria advertência do
Espiritismo aos pais e educadores: Desde pequenina, a criança manifesta
os instintos bons ou maus, que traz da sua existência anterior. A estudá-los
devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do
orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do
gérmen de tais vícios, e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem
raízes profundas. Façam como o bom jardineiro, que corta os brotos
defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Alguns pensam que a
criança é um ser virgem, recém-criado por Deus.
Por isso acreditam que, sendo folha em branco, tudo começará a ser escrito
pelos pais, iniciando-se todo o processo da individualidade.
Muitos acreditam que as crianças sejam verdadeiros bibelôs, patrimônios
dos seus pais. Por isso, deverão se tornar cópias dos modelos paternos.
Outros pensam que as crianças herdam não somente os caracteres
biológicos dos pais, mas também os traços morais. O que quer dizer que
pais dignos teriam filhos nobres e celerados os teriam igualmente maus.
O pensamento do Espiritismo é de que a carga preciosa que os pais
carregam nos braços com carinho é um Espírito viajor no caminho para o
Criador.
Tem por meta se aprimorar. Está na Terra para o esforço de auto-
superação, do aprimoramento do intelecto e do caráter. A aparente
inocência da infância oculta uma bagagem de séculos, em que o Espírito
adquiriu nobreza e virtudes e também se equivocou. Desta forma se torna
inadiável educá-la desde cedo. Trabalhar para podar ou inibir o que traga
de pernicioso. Incentivar as conquistas felizes que demonstre. A tarefa não
é tão difícil quanto possa parecer. Não exige o saber do Mundo. Podem
desempenhá-la o sábio e o ignorante. Desde pequenina a criança manifesta
os instintos bons ou maus que traz das anteriores existências. Os pais
devem se esmerar em estudá-los. Depois fazer como o bom jardineiro que
corta os rebentos defeituosos à medida que aparecem na árvore.
Durante a infância, o Espírito é mais acessível às impressões que recebe,
capazes de lhe auxiliarem o adiantamento. Primeiro dia de vida. Primeira
aula do filho. E no currículo não poderá faltar a educação religiosa. Jesus
na vida infantil significa formidável processo de vacinação preventiva, ao
mesmo tempo curadora. Nas letras da Boa Nova, Jesus ensina, aclara,
semeia nessa alma milenar tudo de útil e bom. A infância bem educada
dará ensejo à juventude bem estruturada. Naturalmente tal juventude
produzirá uma sociedade de adultos onde as tônicas serão o trabalho, a
honestidade, a fraternidade, a honradez e a fé robusta. Não percamos a
preciosidade da idade infantil. Se a criança é o futuro já presente,
invistamos nela. Pais, professores, amigos, vizinhos, autoridades públicas,
empenhemo-nos.
As crianças são filhos de Deus. Vêm para nós e nos pedem orientação para
o bem. O trabalho nos compete. Vamos agir. Amor, carinho, alegrias. Tudo
providenciamos: o pão, o agasalho, o abrigo. Não percamos de vista a
educação.
A tarefa dos pais é uma verdadeira missão. Deus põe a criança sob a tutela
dos pais para que eles a dirijam no caminho do bem.
Quanto piores forem as disposições da criança, mais a tarefa é pesada. O
que quer dizer que maior será o mérito se a conseguirem desviar do mau
caminho.
A ALMA INFANTIL
A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não
se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre
deixando ver todo um cenário. É necessário ter cuidado para entendê-la, e
sensibilidade no coração para admirá-la. A autora nos narra que, certa vez,
ouviu o comentário de uma professora que contava sobre alguns presentes
recebidos de alunos seus: Os presentes mais engraçados que eu já recebi
de alunos, foram, certa vez, na zona rural: um, levou-me uma pena de
pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena
de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho...
Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a
resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos
presentes.
A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me
surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos,
dizendo à criança: “Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro...”
E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta. Ela,
porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: “Mas esse vidro não é
para se pegar, não... Sabe para que é? Olhe: a senhora põe ele assim, num
olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!”
A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais
sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados.
Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter
psicológico:
O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil
que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a
mesma revelação íntima: uma pena de pavão incompleta – reparem bem -,
só com aquele pedacinho “colorido” na ponta, uma pena de escrever
“dourada” novinha, e um caco de vidro “vermelho” são, para a criança,
três representações de beleza. Três representações de beleza concentradas
no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua
imaginação. Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para
um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço
entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para
comprar. A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é
das mais vagas e confusas.
E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre
absolutamente inesperada. Eu tenho certeza - diz a autora ainda – de que
uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um
caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo. Dá com certa convicção
de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está
sendo voluntariamente grande, poderosa, superior.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudo comentado de O Livro dos
Espíritos e de Reflexões sobre O Livro dos Médiuns.

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A importância da infância

  • 1.
  • 2. Doze de outubro. Dia da criança. Muitas atividades se preparam para brindar essa joia incomparável que é a criança. É um excelente momento para falarmos a seu respeito. Na Questão 383, de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos Espíritos: Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pelo estado de infância? E, obtém como resposta: Encarnando com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe e que podem auxiliar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados de educá-lo.
  • 3. Questão 385: Qual a razão da mudança que se opera no caráter do indivíduo em certa idade, especialmente ao sair da adolescência? É o Espírito que se modifica? Respondem os Espíritos: É o Espírito que retoma sua natureza e se mostra tal qual era. Não conheceis os segredos que escondem as crianças em sua inocência. Não sabeis o que elas são, nem o que foram, nem o que serão. E, contudo, as amais e acariciais como se fossem parcelas de vós mesmos, de tal forma que o amor que uma mãe dedica a seus filhos é considerado o maior amor que um ser possa ter por outro ser.
  • 4. De onde vem essa doce afeição, essa terna benevolência que mesmo os estranhos sentem por uma criança? Sabeis? Não. Pois é isso que vou explicar: As crianças são seres que Deus envia a novas existências e, para que não lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes todas as aparências da inocência. Mesmo a uma criança má por natureza, suas faltas são encobertas pela inconsciência de seus atos. ( ... ) A infância ainda tem outra utilidade. Os Espíritos só entram na vida corporal para se aperfeiçoarem, para se melhorarem. A fragilidade dos primeiros anos os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devam fazê-los progredir. É quando se pode reformar o seu caráter e reprimir seus maus pendores.
  • 5. ( ... ) É por isso que a infância não só é útil, necessária, indispensável, mas também consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo. Por que, como seres humanos, temos uma infância tão longa, comparada a todos os animais irracionais? A resposta destas perguntas tem nuances muito interessantes e importantes para nossa vida. Primeiramente precisamos compreender que esse ser pequenino, que os genitores conduzem em seus braços carinhosos, não passa de milenário viajor da evolução para o Criador. Sim, exatamente: um Espírito imortal que volta ao orbe terrestre com objetivos muito claros, envolvendo a autossuperação, a reestruturação do caráter moral e abrilhantamento intelectual.
  • 6. Este ser passa sempre por um processo de esquecimento do passado, recebendo a nova existência como uma nova oportunidade. É um verdadeiro começar de novo. Renasce desprotegido, totalmente dependente, inspirando cuidados e amor a todos que estão ao seu redor. Para não lhe impor uma severidade muito grande, Deus lhe dá todo o toque da inocência. Essa inocência não é uma superioridade real sobre o que era antes. Não, é a imagem do que deveria ser. E a bondade e beleza dos desígnios Divinos não param por aí, pois não é apenas por esse ser que o Criador lhe dá esse aspecto. É também e, principalmente, por seus pais, cujo amor é necessário para sua fragilidade. Esse amor seria notoriamente enfraquecido frente a um caráter impertinente e rude, ao passo que, ...
  • 7. ao acreditar que seus filhos são bons e dóceis, os pais lhes dão toda afeição e os rodeiam com os mais atenciosos cuidados. Ainda há uma segunda razão, uma segunda utilidade para o período conhecido como infância. O Espírito, encarnado para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento. A criança é verdadeira esponja a sorver tudo o que acontece à sua volta. Através dos exemplos que recebe, molda sua nova personalidade com características saudáveis ou não. O que virem como usual no comportamento dos progenitores e tutores, tomarão para si com facilidade muito grande. Imitarão o palavreado, os gestos e as atitudes frente a esta ou aquela situação.
  • 8. É desta forma que aqueles que estão encarregados de sua educação desempenham um papel fundamental. Assim, eis a séria advertência do Espiritismo aos pais e educadores: Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus, que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios, e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas. Façam como o bom jardineiro, que corta os brotos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Alguns pensam que a criança é um ser virgem, recém-criado por Deus.
  • 9. Por isso acreditam que, sendo folha em branco, tudo começará a ser escrito pelos pais, iniciando-se todo o processo da individualidade. Muitos acreditam que as crianças sejam verdadeiros bibelôs, patrimônios dos seus pais. Por isso, deverão se tornar cópias dos modelos paternos. Outros pensam que as crianças herdam não somente os caracteres biológicos dos pais, mas também os traços morais. O que quer dizer que pais dignos teriam filhos nobres e celerados os teriam igualmente maus. O pensamento do Espiritismo é de que a carga preciosa que os pais carregam nos braços com carinho é um Espírito viajor no caminho para o Criador.
  • 10. Tem por meta se aprimorar. Está na Terra para o esforço de auto- superação, do aprimoramento do intelecto e do caráter. A aparente inocência da infância oculta uma bagagem de séculos, em que o Espírito adquiriu nobreza e virtudes e também se equivocou. Desta forma se torna inadiável educá-la desde cedo. Trabalhar para podar ou inibir o que traga de pernicioso. Incentivar as conquistas felizes que demonstre. A tarefa não é tão difícil quanto possa parecer. Não exige o saber do Mundo. Podem desempenhá-la o sábio e o ignorante. Desde pequenina a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz das anteriores existências. Os pais devem se esmerar em estudá-los. Depois fazer como o bom jardineiro que corta os rebentos defeituosos à medida que aparecem na árvore.
  • 11. Durante a infância, o Espírito é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento. Primeiro dia de vida. Primeira aula do filho. E no currículo não poderá faltar a educação religiosa. Jesus na vida infantil significa formidável processo de vacinação preventiva, ao mesmo tempo curadora. Nas letras da Boa Nova, Jesus ensina, aclara, semeia nessa alma milenar tudo de útil e bom. A infância bem educada dará ensejo à juventude bem estruturada. Naturalmente tal juventude produzirá uma sociedade de adultos onde as tônicas serão o trabalho, a honestidade, a fraternidade, a honradez e a fé robusta. Não percamos a preciosidade da idade infantil. Se a criança é o futuro já presente, invistamos nela. Pais, professores, amigos, vizinhos, autoridades públicas, empenhemo-nos.
  • 12. As crianças são filhos de Deus. Vêm para nós e nos pedem orientação para o bem. O trabalho nos compete. Vamos agir. Amor, carinho, alegrias. Tudo providenciamos: o pão, o agasalho, o abrigo. Não percamos de vista a educação. A tarefa dos pais é uma verdadeira missão. Deus põe a criança sob a tutela dos pais para que eles a dirijam no caminho do bem. Quanto piores forem as disposições da criança, mais a tarefa é pesada. O que quer dizer que maior será o mérito se a conseguirem desviar do mau caminho. A ALMA INFANTIL
  • 13. A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário. É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la. A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus: Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural: um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho... Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes.
  • 14. A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança: “Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro...” E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta. Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: “Mas esse vidro não é para se pegar, não... Sabe para que é? Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!” A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados. Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico:
  • 15. O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima: uma pena de pavão incompleta – reparem bem -, só com aquele pedacinho “colorido” na ponta, uma pena de escrever “dourada” novinha, e um caco de vidro “vermelho” são, para a criança, três representações de beleza. Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação. Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar. A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas.
  • 16. E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada. Eu tenho certeza - diz a autora ainda – de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo. Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudo comentado de O Livro dos Espíritos e de Reflexões sobre O Livro dos Médiuns.