SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
Karl PopperKarl Popper
O FalsificacionismoO Falsificacionismo
1.1. Um novo critério de demarcaçãoUm novo critério de demarcação
científica.científica.
2.2. Crítica ao método tradicional da ciênciaCrítica ao método tradicional da ciência
O modelo tradicional de ciênciaO modelo tradicional de ciência
 Uma teoria só é científica se consistir emUma teoria só é científica se consistir em
afirmações empiricamente (pela experiência)afirmações empiricamente (pela experiência)
Verificáveis.Verificáveis.
 Este modelo chama-seEste modelo chama-se verificacionismo.verificacionismo.
 Popper critica este modelo porque:Popper critica este modelo porque:
 Não se pode aplicar às leis científicas.Não se pode aplicar às leis científicas.
 Não podemos verificar empiricamente “TodosNão podemos verificar empiricamente “Todos
os metais dilatam com o calor.”os metais dilatam com o calor.”
Não podemos verificarNão podemos verificar
experimentalmente as leis ouexperimentalmente as leis ou
teorias geraisteorias gerais
 Se o positivismoSe o positivismo
lógico exige que aslógico exige que as
teorias científicasteorias científicas
sejam verificadassejam verificadas
pelapela
experiênciexperiência…a…
Um novo critério de demarcaçãoUm novo critério de demarcação
científica.científica.
 TESE: Uma teoria só é científica se consistir emTESE: Uma teoria só é científica se consistir em
afirmações empiricamente (pela experiência)afirmações empiricamente (pela experiência)
FALSIFICÁVEIS.FALSIFICÁVEIS.
 As afirmações que não podem ser falsificadasAs afirmações que não podem ser falsificadas
pela experiência não podem ter valor científico.pela experiência não podem ter valor científico.
 Exemplo:Exemplo: Ou chove ou não choveOu chove ou não chove
 Não é científicoNão é científico
 Amanhã à tarde, entre as 15h e as 18h vai choverAmanhã à tarde, entre as 15h e as 18h vai chover
 CientíficoCientífico
Argumentos para validar esta teoria:Argumentos para validar esta teoria:
 As teorias que usam a experiência apenas como confirmaçãoAs teorias que usam a experiência apenas como confirmação
não podem ser refutadas. Não se submetem ao teste danão podem ser refutadas. Não se submetem ao teste da
experiência. São “pseudo-científicas”.experiência. São “pseudo-científicas”.
 Exemplo: A teoria psicanalítica de Adler diz que todo oExemplo: A teoria psicanalítica de Adler diz que todo o
comportamento humano pode ser explicado pelo complexocomportamento humano pode ser explicado pelo complexo
de inferioridadede inferioridade..
 O facto 1: O pai bate violentamente no filho – confirma a teoriaO facto 1: O pai bate violentamente no filho – confirma a teoria
– quer mostrar superioridade, impelido pela consciência da sua– quer mostrar superioridade, impelido pela consciência da sua
inferioridade.inferioridade.
 Facto 2 : O pai é carinhoso com o filho – confirma a teoria –Facto 2 : O pai é carinhoso com o filho – confirma a teoria –
porque o pai revela o seu complexo de inferioridade de modo aporque o pai revela o seu complexo de inferioridade de modo a
suscitar uma reação contrária no filho.suscitar uma reação contrária no filho.
 CONCLUSÃO: Factos contrários sãoCONCLUSÃO: Factos contrários são
interpretados como confirmando sempre ainterpretados como confirmando sempre a
teoria.teoria.
A teoria tem que proibir certasA teoria tem que proibir certas
ocorrênciasocorrências
 Deduzir consequênciasDeduzir consequências
experimentais da teoriaexperimentais da teoria
e testá-la através dae testá-la através da
experiência é umaexperiência é uma
metodologia científica.metodologia científica.
Argumento 2Argumento 2
 Estas teorias que não proíbem certas ocorrências sãoEstas teorias que não proíbem certas ocorrências são VAGASVAGAS
 NADA DIZEM ACERCA DO MUNDONADA DIZEM ACERCA DO MUNDO
 As teorias mais informativas são as que correm mais riscos deAs teorias mais informativas são as que correm mais riscos de
falsificação nas suas previsões.falsificação nas suas previsões.
 Exemplo: Se a nossa teoria meteorológica estiver corretaExemplo: Se a nossa teoria meteorológica estiver correta
amanhã vai chover entre as 15h e as 18hamanhã vai chover entre as 15h e as 18h
 As teorias cujas previsões são mais informativas, são maisAs teorias cujas previsões são mais informativas, são mais
objetivas, mais proibitivas , correm mais riscos de serobjetivas, mais proibitivas , correm mais riscos de ser
falsificadas, logo, são científicas.falsificadas, logo, são científicas.
 Se de facto chover, revela-se que a teoria permanece comoSe de facto chover, revela-se que a teoria permanece como
válida, até se revelar falsa e ser substituída por outra.válida, até se revelar falsa e ser substituída por outra.
 Conclusão: Quanto mais arriscada, maisConclusão: Quanto mais arriscada, mais
informativa, mais facilmente falsificável. Este é oinformativa, mais facilmente falsificável. Este é o
critério de separação entre as afirmaçõescritério de separação entre as afirmações
científicas e as que não são.científicas e as que não são.
As teorias científicas arriscamAs teorias científicas arriscam
previsões rigorosas.previsões rigorosas.
 Einstein fez previsõesEinstein fez previsões
rigorosas. Se estiverrigorosas. Se estiver
correto, a luz de umacorreto, a luz de uma
estrela sofre um efeito talestrela sofre um efeito tal
que de dia aparece numque de dia aparece num
lugar e à noite noutro.lugar e à noite noutro.
Vamos ver…Vamos ver…
As teorias científicas são conjecturasAs teorias científicas são conjecturas
 Cabe ao cientista arriscar previsões para poderCabe ao cientista arriscar previsões para poder
testar a sua teoria.testar a sua teoria.
 As teorias científicas não podem ser confirmadas pelaAs teorias científicas não podem ser confirmadas pela
experiência (porque têm um carácter generalizador e aexperiência (porque têm um carácter generalizador e a
experiência é sempre finita) mas devem poder serexperiência é sempre finita) mas devem poder ser
falsificadas por esta.falsificadas por esta. Permanecem como hipótesesPermanecem como hipóteses
explicativas até ser encontrada uma experiência que aexplicativas até ser encontrada uma experiência que a
negue,negue, isto é que não possa ser explicada pela teoria ouisto é que não possa ser explicada pela teoria ou
que entre em contradição com ela. Por isso as teoriasque entre em contradição com ela. Por isso as teorias
científicas sãocientíficas são conjecturasconjecturas e não verdades.e não verdades.
A experiência pode corroborarA experiência pode corroborar
mas isso nada prova.mas isso nada prova.
 Uma teoriaUma teoria
científica quecientífica que
não énão é
falsificadafalsificada
permanecepermanece
apenasapenas
corroboradacorroborada..
Crítica ao método tradicional: aCrítica ao método tradicional: a
induçãoindução
 Os positivistas, para quem a observação era a fonte de toda a investigaçãoOs positivistas, para quem a observação era a fonte de toda a investigação
e verificação científica, partem dos seguinte pressupostos:e verificação científica, partem dos seguinte pressupostos:
1.1. Há uma observação neutra e puraHá uma observação neutra e pura
2.2. É possível registar todo o tipo de dados empíricos.É possível registar todo o tipo de dados empíricos.
3.3. Popper refuta estes pressupostos:Popper refuta estes pressupostos:
4.4. Não há observação neutra e pura, porque o cientista selecciona e privilegiaNão há observação neutra e pura, porque o cientista selecciona e privilegia
na realidade os fenómenos que quer observar e não dá valor a outrosna realidade os fenómenos que quer observar e não dá valor a outros
5.5. Toda a observação já tem uma finalidade, já está sujeita a um critério deToda a observação já tem uma finalidade, já está sujeita a um critério de
escolha, a um problema intelectual.escolha, a um problema intelectual.
6.6. A forma como se classifica os factos também está sujeita a um métodoA forma como se classifica os factos também está sujeita a um método
prévio de classificação.prévio de classificação.
7.7. Assim o que vamos observar nas formigas não pode ser o mesmo que observamos nosAssim o que vamos observar nas formigas não pode ser o mesmo que observamos nos
leõesleões..
CONCLUSÃO: Há realidades que não são observáveis (átomos). O sujeito afetaCONCLUSÃO: Há realidades que não são observáveis (átomos). O sujeito afeta
o objeto a observar. A experimentação é orientada intelectualmente.o objeto a observar. A experimentação é orientada intelectualmente.
A experiência não prova que umaA experiência não prova que uma
teoria é verdadeira mas podeteoria é verdadeira mas pode
provar que ela é falsa.provar que ela é falsa.
 Nós propomosNós propomos
que aque a
experiência nãoexperiência não
verifique asverifique as
teorias masteorias mas
possa falsificá-possa falsificá-
las!las!
Crítica à Indução 2Crítica à Indução 2
 As leis científicas como são universais nãoAs leis científicas como são universais não
podem ser empiricamente verificáveis.podem ser empiricamente verificáveis.
 Podem permanecer como conjeturas, até serem falsificadas.Podem permanecer como conjeturas, até serem falsificadas.
 Não podem constituir-se como verdades inabaláveis.Não podem constituir-se como verdades inabaláveis.
 O método indutivo não é suficiente para provar a universalidadeO método indutivo não é suficiente para provar a universalidade
porque por mais casos que se verifiquem é impossível verificarporque por mais casos que se verifiquem é impossível verificar
todos e as leis referem-se a todos.todos e as leis referem-se a todos.
 Propõe-se um métodoPropõe-se um método hipotético-dedutivo:hipotético-dedutivo: FormulaçãoFormulação
de hipóteses explicativas para resolver os problemas.de hipóteses explicativas para resolver os problemas.
 Teste experimental às hipóteses não visa a sua comprovação masTeste experimental às hipóteses não visa a sua comprovação mas
sim a sua falsificação.sim a sua falsificação.
A ciência é uma atividade críticaA ciência é uma atividade crítica
 Provar algo não éProvar algo não é
confirmar mas pôr à provaconfirmar mas pôr à prova

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Thomas kuhn
Thomas kuhnThomas kuhn
Thomas kuhn
 
Comparação_Popper_kuhn
Comparação_Popper_kuhn Comparação_Popper_kuhn
Comparação_Popper_kuhn
 
Verificab..
Verificab..Verificab..
Verificab..
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
David hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeDavid hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidade
 
A ciência normal e a extraordinária
A ciência normal e a extraordináriaA ciência normal e a extraordinária
A ciência normal e a extraordinária
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - Popper
 
Conhecimento vulgar e conhecimento científico
Conhecimento vulgar e conhecimento científicoConhecimento vulgar e conhecimento científico
Conhecimento vulgar e conhecimento científico
 
A incomensurabilidade dos paradigmas
A incomensurabilidade dos paradigmasA incomensurabilidade dos paradigmas
A incomensurabilidade dos paradigmas
 
Objeções_Hume
Objeções_HumeObjeções_Hume
Objeções_Hume
 
Conhecimento de factos
Conhecimento de factosConhecimento de factos
Conhecimento de factos
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b final
 
Comparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhnComparação entre popper e kuhn
Comparação entre popper e kuhn
 
Argumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivosArgumentos não dedutivos
Argumentos não dedutivos
 
A escolha entre paradigmas
A escolha entre paradigmasA escolha entre paradigmas
A escolha entre paradigmas
 
A revolução científica
A revolução científicaA revolução científica
A revolução científica
 
Comparação descartes hume
Comparação descartes   humeComparação descartes   hume
Comparação descartes hume
 
O problema da indução
O problema da induçãoO problema da indução
O problema da indução
 
As críticas a kuhn
As críticas a kuhnAs críticas a kuhn
As críticas a kuhn
 
O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 

Andere mochten auch

Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01Helena Serrão
 
Egoismo 110319054800-phpapp02
Egoismo 110319054800-phpapp02Egoismo 110319054800-phpapp02
Egoismo 110319054800-phpapp02Helena Serrão
 
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...Helena Serrão
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2Helena Serrão
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2Helena Serrão
 
MÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHAS
MÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHASMÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHAS
MÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHASPRA_RMARQUES
 
Os fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart Mill
Os fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart MillOs fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart Mill
Os fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart MillHelena Serrão
 
Estoicismo e epicurismo
Estoicismo e epicurismoEstoicismo e epicurismo
Estoicismo e epicurismoHelena Serrão
 

Andere mochten auch (16)

Como conhecemos nós
Como conhecemos nósComo conhecemos nós
Como conhecemos nós
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Popper
PopperPopper
Popper
 
O utilitarismo
O utilitarismoO utilitarismo
O utilitarismo
 
Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01Davidhume 120409163812-phpapp01
Davidhume 120409163812-phpapp01
 
Platão - Gorgias
Platão - GorgiasPlatão - Gorgias
Platão - Gorgias
 
Egoismo 110319054800-phpapp02
Egoismo 110319054800-phpapp02Egoismo 110319054800-phpapp02
Egoismo 110319054800-phpapp02
 
História da arte
História da arteHistória da arte
História da arte
 
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
Como Descartes ultrapassao cepticismo 120217104847-phpapp02-130130123609-phpa...
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2
 
MÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHAS
MÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHASMÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHAS
MÉTODO CIENTÍFICO - BORBULHAS
 
Os fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart Mill
Os fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart MillOs fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart Mill
Os fundamentos da moral segundo a doutrina utilitarista de Stuart Mill
 
Falácias
FaláciasFalácias
Falácias
 
Lógica Proposicional
Lógica ProposicionalLógica Proposicional
Lógica Proposicional
 
Estoicismo e epicurismo
Estoicismo e epicurismoEstoicismo e epicurismo
Estoicismo e epicurismo
 

Ähnlich wie Popper

Karl Popper e o Falsificacionismo
Karl Popper e o FalsificacionismoKarl Popper e o Falsificacionismo
Karl Popper e o Falsificacionismoguestbdb4ab6
 
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptxeqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptxMnicaMatos22
 
REA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docx
REA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docxREA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docx
REA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docxElianeMacedo22
 
O que e ciencia afinal
O que e ciencia afinalO que e ciencia afinal
O que e ciencia afinalIvo Mai
 
Método Científico em 6 passos
Método Científico em 6 passosMétodo Científico em 6 passos
Método Científico em 6 passosThiago Xavier
 
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivoMétodo indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivoj_sdias
 
MÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptxMÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptxTixaAlmeida
 
Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4
Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4
Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4Marcelo Knobel
 
Indução e confirmação
Indução e confirmaçãoIndução e confirmação
Indução e confirmaçãoguest1d16fd
 
Metodo cientifico
Metodo cientificoMetodo cientifico
Metodo cientificoj_sdias
 
Popper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcaçãoPopper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcaçãoIsabel Moura
 
Popper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcaçãoPopper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcaçãoIsabel Moura
 
Aula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptx
Aula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptxAula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptx
Aula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptxGustavoArouche2
 

Ähnlich wie Popper (20)

Karl Popper e o Falsificacionismo
Karl Popper e o FalsificacionismoKarl Popper e o Falsificacionismo
Karl Popper e o Falsificacionismo
 
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptxeqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
eqt11_estatuto_conhecimento_cientifico.pptx
 
fc.pptx
fc.pptxfc.pptx
fc.pptx
 
REA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docx
REA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docxREA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docx
REA_DOSSIE SOBRE A FILOSOFIA DA CIENCIA DE KARL POPPER.docx
 
Construção da ciência
Construção da ciênciaConstrução da ciência
Construção da ciência
 
O que e ciencia afinal
O que e ciencia afinalO que e ciencia afinal
O que e ciencia afinal
 
filosofia cartazes.docx
filosofia cartazes.docxfilosofia cartazes.docx
filosofia cartazes.docx
 
Método Científico em 6 passos
Método Científico em 6 passosMétodo Científico em 6 passos
Método Científico em 6 passos
 
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivoMétodo indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
 
Popper contra o indutivismo
Popper contra o indutivismoPopper contra o indutivismo
Popper contra o indutivismo
 
MÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptxMÉTODO CIENTÍFICO.pptx
MÉTODO CIENTÍFICO.pptx
 
Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4
Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4
Fontes de Info em C&T - Labjor/Unicamp - Aula 4
 
Indução e confirmação
Indução e confirmaçãoIndução e confirmação
Indução e confirmação
 
Metodo cientifico
Metodo cientificoMetodo cientifico
Metodo cientifico
 
Popper -11ºL
Popper -11ºLPopper -11ºL
Popper -11ºL
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Problema da demarcação - Karl Popper
Problema da demarcação - Karl PopperProblema da demarcação - Karl Popper
Problema da demarcação - Karl Popper
 
Popper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcaçãoPopper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcação
 
Popper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcaçãoPopper_problema_demarcação
Popper_problema_demarcação
 
Aula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptx
Aula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptxAula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptx
Aula 3 - método científico e tipos de pesquisa 2020.pptx
 

Mehr von Helena Serrão

Descartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptxDescartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptxHelena Serrão
 
O discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptxO discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptxHelena Serrão
 
A estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxA estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxHelena Serrão
 
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxCríticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxHelena Serrão
 
Representações da pieta
Representações da pietaRepresentações da pieta
Representações da pietaHelena Serrão
 
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892Helena Serrão
 
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Helena Serrão
 
Revisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartesRevisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartesHelena Serrão
 
Determinismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaDeterminismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaHelena Serrão
 
Inteligencia artificial
Inteligencia artificialInteligencia artificial
Inteligencia artificialHelena Serrão
 
Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01Helena Serrão
 
Como vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca daComo vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca daHelena Serrão
 

Mehr von Helena Serrão (20)

Descartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptxDescartes provas da existência de Deus.pptx
Descartes provas da existência de Deus.pptx
 
Ceticismo.pptx
Ceticismo.pptxCeticismo.pptx
Ceticismo.pptx
 
O discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptxO discurso filosófico.pptx
O discurso filosófico.pptx
 
A estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptxA estrutura lógica do discurso.pptx
A estrutura lógica do discurso.pptx
 
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptxCríticas à Ética deontológica de Kant.pptx
Críticas à Ética deontológica de Kant.pptx
 
Representações da pieta
Representações da pietaRepresentações da pieta
Representações da pieta
 
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
Oqueaarte 100529034553-phpapp01-150514210944-lva1-app6892
 
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
Sensocomumeconhecimentocientfico 130405110837-phpapp02(1)
 
David hume2
David hume2David hume2
David hume2
 
Revisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartesRevisoes hume e_descartes
Revisoes hume e_descartes
 
Determinismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaDeterminismo e liberdade_na_acao_humana
Determinismo e liberdade_na_acao_humana
 
David hume2
David hume2David hume2
David hume2
 
Pp4
Pp4Pp4
Pp4
 
Inteligencia artificial
Inteligencia artificialInteligencia artificial
Inteligencia artificial
 
Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01Falcias 121204140007-phpapp01
Falcias 121204140007-phpapp01
 
O que é a arte
O que é a arteO que é a arte
O que é a arte
 
Como vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca daComo vai o teu discernimento intelectual acerca da
Como vai o teu discernimento intelectual acerca da
 
Stuart mill
Stuart millStuart mill
Stuart mill
 
Falácias2
Falácias2Falácias2
Falácias2
 
Logica informal
Logica informalLogica informal
Logica informal
 

Kürzlich hochgeladen

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

Popper

  • 1. Karl PopperKarl Popper O FalsificacionismoO Falsificacionismo 1.1. Um novo critério de demarcaçãoUm novo critério de demarcação científica.científica. 2.2. Crítica ao método tradicional da ciênciaCrítica ao método tradicional da ciência
  • 2. O modelo tradicional de ciênciaO modelo tradicional de ciência  Uma teoria só é científica se consistir emUma teoria só é científica se consistir em afirmações empiricamente (pela experiência)afirmações empiricamente (pela experiência) Verificáveis.Verificáveis.  Este modelo chama-seEste modelo chama-se verificacionismo.verificacionismo.  Popper critica este modelo porque:Popper critica este modelo porque:  Não se pode aplicar às leis científicas.Não se pode aplicar às leis científicas.  Não podemos verificar empiricamente “TodosNão podemos verificar empiricamente “Todos os metais dilatam com o calor.”os metais dilatam com o calor.”
  • 3. Não podemos verificarNão podemos verificar experimentalmente as leis ouexperimentalmente as leis ou teorias geraisteorias gerais  Se o positivismoSe o positivismo lógico exige que aslógico exige que as teorias científicasteorias científicas sejam verificadassejam verificadas pelapela experiênciexperiência…a…
  • 4. Um novo critério de demarcaçãoUm novo critério de demarcação científica.científica.  TESE: Uma teoria só é científica se consistir emTESE: Uma teoria só é científica se consistir em afirmações empiricamente (pela experiência)afirmações empiricamente (pela experiência) FALSIFICÁVEIS.FALSIFICÁVEIS.  As afirmações que não podem ser falsificadasAs afirmações que não podem ser falsificadas pela experiência não podem ter valor científico.pela experiência não podem ter valor científico.  Exemplo:Exemplo: Ou chove ou não choveOu chove ou não chove  Não é científicoNão é científico  Amanhã à tarde, entre as 15h e as 18h vai choverAmanhã à tarde, entre as 15h e as 18h vai chover  CientíficoCientífico
  • 5. Argumentos para validar esta teoria:Argumentos para validar esta teoria:  As teorias que usam a experiência apenas como confirmaçãoAs teorias que usam a experiência apenas como confirmação não podem ser refutadas. Não se submetem ao teste danão podem ser refutadas. Não se submetem ao teste da experiência. São “pseudo-científicas”.experiência. São “pseudo-científicas”.  Exemplo: A teoria psicanalítica de Adler diz que todo oExemplo: A teoria psicanalítica de Adler diz que todo o comportamento humano pode ser explicado pelo complexocomportamento humano pode ser explicado pelo complexo de inferioridadede inferioridade..  O facto 1: O pai bate violentamente no filho – confirma a teoriaO facto 1: O pai bate violentamente no filho – confirma a teoria – quer mostrar superioridade, impelido pela consciência da sua– quer mostrar superioridade, impelido pela consciência da sua inferioridade.inferioridade.  Facto 2 : O pai é carinhoso com o filho – confirma a teoria –Facto 2 : O pai é carinhoso com o filho – confirma a teoria – porque o pai revela o seu complexo de inferioridade de modo aporque o pai revela o seu complexo de inferioridade de modo a suscitar uma reação contrária no filho.suscitar uma reação contrária no filho.  CONCLUSÃO: Factos contrários sãoCONCLUSÃO: Factos contrários são interpretados como confirmando sempre ainterpretados como confirmando sempre a teoria.teoria.
  • 6. A teoria tem que proibir certasA teoria tem que proibir certas ocorrênciasocorrências  Deduzir consequênciasDeduzir consequências experimentais da teoriaexperimentais da teoria e testá-la através dae testá-la através da experiência é umaexperiência é uma metodologia científica.metodologia científica.
  • 7. Argumento 2Argumento 2  Estas teorias que não proíbem certas ocorrências sãoEstas teorias que não proíbem certas ocorrências são VAGASVAGAS  NADA DIZEM ACERCA DO MUNDONADA DIZEM ACERCA DO MUNDO  As teorias mais informativas são as que correm mais riscos deAs teorias mais informativas são as que correm mais riscos de falsificação nas suas previsões.falsificação nas suas previsões.  Exemplo: Se a nossa teoria meteorológica estiver corretaExemplo: Se a nossa teoria meteorológica estiver correta amanhã vai chover entre as 15h e as 18hamanhã vai chover entre as 15h e as 18h  As teorias cujas previsões são mais informativas, são maisAs teorias cujas previsões são mais informativas, são mais objetivas, mais proibitivas , correm mais riscos de serobjetivas, mais proibitivas , correm mais riscos de ser falsificadas, logo, são científicas.falsificadas, logo, são científicas.  Se de facto chover, revela-se que a teoria permanece comoSe de facto chover, revela-se que a teoria permanece como válida, até se revelar falsa e ser substituída por outra.válida, até se revelar falsa e ser substituída por outra.  Conclusão: Quanto mais arriscada, maisConclusão: Quanto mais arriscada, mais informativa, mais facilmente falsificável. Este é oinformativa, mais facilmente falsificável. Este é o critério de separação entre as afirmaçõescritério de separação entre as afirmações científicas e as que não são.científicas e as que não são.
  • 8. As teorias científicas arriscamAs teorias científicas arriscam previsões rigorosas.previsões rigorosas.  Einstein fez previsõesEinstein fez previsões rigorosas. Se estiverrigorosas. Se estiver correto, a luz de umacorreto, a luz de uma estrela sofre um efeito talestrela sofre um efeito tal que de dia aparece numque de dia aparece num lugar e à noite noutro.lugar e à noite noutro. Vamos ver…Vamos ver…
  • 9. As teorias científicas são conjecturasAs teorias científicas são conjecturas  Cabe ao cientista arriscar previsões para poderCabe ao cientista arriscar previsões para poder testar a sua teoria.testar a sua teoria.  As teorias científicas não podem ser confirmadas pelaAs teorias científicas não podem ser confirmadas pela experiência (porque têm um carácter generalizador e aexperiência (porque têm um carácter generalizador e a experiência é sempre finita) mas devem poder serexperiência é sempre finita) mas devem poder ser falsificadas por esta.falsificadas por esta. Permanecem como hipótesesPermanecem como hipóteses explicativas até ser encontrada uma experiência que aexplicativas até ser encontrada uma experiência que a negue,negue, isto é que não possa ser explicada pela teoria ouisto é que não possa ser explicada pela teoria ou que entre em contradição com ela. Por isso as teoriasque entre em contradição com ela. Por isso as teorias científicas sãocientíficas são conjecturasconjecturas e não verdades.e não verdades.
  • 10. A experiência pode corroborarA experiência pode corroborar mas isso nada prova.mas isso nada prova.  Uma teoriaUma teoria científica quecientífica que não énão é falsificadafalsificada permanecepermanece apenasapenas corroboradacorroborada..
  • 11. Crítica ao método tradicional: aCrítica ao método tradicional: a induçãoindução  Os positivistas, para quem a observação era a fonte de toda a investigaçãoOs positivistas, para quem a observação era a fonte de toda a investigação e verificação científica, partem dos seguinte pressupostos:e verificação científica, partem dos seguinte pressupostos: 1.1. Há uma observação neutra e puraHá uma observação neutra e pura 2.2. É possível registar todo o tipo de dados empíricos.É possível registar todo o tipo de dados empíricos. 3.3. Popper refuta estes pressupostos:Popper refuta estes pressupostos: 4.4. Não há observação neutra e pura, porque o cientista selecciona e privilegiaNão há observação neutra e pura, porque o cientista selecciona e privilegia na realidade os fenómenos que quer observar e não dá valor a outrosna realidade os fenómenos que quer observar e não dá valor a outros 5.5. Toda a observação já tem uma finalidade, já está sujeita a um critério deToda a observação já tem uma finalidade, já está sujeita a um critério de escolha, a um problema intelectual.escolha, a um problema intelectual. 6.6. A forma como se classifica os factos também está sujeita a um métodoA forma como se classifica os factos também está sujeita a um método prévio de classificação.prévio de classificação. 7.7. Assim o que vamos observar nas formigas não pode ser o mesmo que observamos nosAssim o que vamos observar nas formigas não pode ser o mesmo que observamos nos leõesleões.. CONCLUSÃO: Há realidades que não são observáveis (átomos). O sujeito afetaCONCLUSÃO: Há realidades que não são observáveis (átomos). O sujeito afeta o objeto a observar. A experimentação é orientada intelectualmente.o objeto a observar. A experimentação é orientada intelectualmente.
  • 12. A experiência não prova que umaA experiência não prova que uma teoria é verdadeira mas podeteoria é verdadeira mas pode provar que ela é falsa.provar que ela é falsa.  Nós propomosNós propomos que aque a experiência nãoexperiência não verifique asverifique as teorias masteorias mas possa falsificá-possa falsificá- las!las!
  • 13. Crítica à Indução 2Crítica à Indução 2  As leis científicas como são universais nãoAs leis científicas como são universais não podem ser empiricamente verificáveis.podem ser empiricamente verificáveis.  Podem permanecer como conjeturas, até serem falsificadas.Podem permanecer como conjeturas, até serem falsificadas.  Não podem constituir-se como verdades inabaláveis.Não podem constituir-se como verdades inabaláveis.  O método indutivo não é suficiente para provar a universalidadeO método indutivo não é suficiente para provar a universalidade porque por mais casos que se verifiquem é impossível verificarporque por mais casos que se verifiquem é impossível verificar todos e as leis referem-se a todos.todos e as leis referem-se a todos.  Propõe-se um métodoPropõe-se um método hipotético-dedutivo:hipotético-dedutivo: FormulaçãoFormulação de hipóteses explicativas para resolver os problemas.de hipóteses explicativas para resolver os problemas.  Teste experimental às hipóteses não visa a sua comprovação masTeste experimental às hipóteses não visa a sua comprovação mas sim a sua falsificação.sim a sua falsificação.
  • 14. A ciência é uma atividade críticaA ciência é uma atividade crítica  Provar algo não éProvar algo não é confirmar mas pôr à provaconfirmar mas pôr à prova