2. São espíritos sem corpo material, que aguardam a nova
encarnação para evoluírem. Sendo que os espíritos puros,não são
errantes pois já atingiram seu estado definitivo.
O intervalo em que os espíritos errantes esperam para a nova
encarnação é diferente para cada caso,sendo uma conseqüência
do livre-arbítrio, mas para alguns constitui um punição por seus
atos.
Já para os mundos evoluídos a reencarnação costuma ser
imediata,pois é menos grosseira a matéria.
3. As paixões humanas vão diminuindo com o grau de elevação
espiritual,e acaba se tornando desnecessárias,não é só porque o
espírito deixou o mundo material que ele vai deixar suas
paixões,até dormir,comer e tomar banho os espíritos evoluídos
deixam de fazer.
Na erraticidade,o espírito percebe o que lhe falta para ser feliz
e,desde então,procura os meios de alcançá-lo, estudando e
escutando palestras e conselhos de espíritos mais elevados.
Os espíritos errantes pelo simples fato de terem deixado o
corpo se tornam livre para visitar vários mundos, podendo ir a
alguns mundos mais superiores, como estrangeiros, mas
conseguem somente se for para o auxilio em sua evolução e
assim no futuro podem até habitá-los.
4. Mundos transitórios são mundos destinados particularmente aos
seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitação
temporária, no intervalo de encarnações São, mundos que ainda
não tem condição de abrigar a vida material.
Os espíritos que lá
habitam podem deixá-los
livremente.Usamos como
exemplos as aves,que
pousam em uma ilha para
recuperar forças e
seguirem seu caminho.Assim como os espíritos, os os mundos
também progridem.Sabemos que a
Terra já esteve na condição de mundo
transitório.
5. Ocupam posições intermediarias a depender da condição dos
espíritos a ele vinculado.
A beleza desses mundos é
uma questão relativa.
Apesar de não terem
“beleza natural” refletem a
beleza da imensidade
cósmica.
Os mundos transitórios e as colônias espirituais são
diferentes, mas existe uma ligação entre as colônias e os
mundos,assim como existe uma ligação entre todas as coisas
do universo.
6. Percepções,sensações e
sofrimentos dos espíritos
O espírito conserva as percepções que tinha quando
encarnado,alem das outras suprimidas pelo corpo.
Os espíritos superiores são mais sábios, sendo assim vêem
a Deus e o compreende; os inferiores o sentem e os
adivinham.
Já sentiram o sofrimento físico, mas não estão no estado
material então o sofrimento que relatam são angustias
morais que o torturam.
7. A real música
251. São sensíveis à música os Espíritos?
“Aludes à música terrena? Que é ela comparada à música
celeste? A esta harmonia de que nada na Terra vos pode
dar idéia? Uma está para a outra como o canto do
selvagem para uma doce melodia. Não obstante, Espíritos
vulgares podem experimentar certo prazer em ouvir a
vossa música, por lhes não ser dado ainda
compreenderem outra mais sublime. A música possui
infinitos encantos para os Espíritos, por terem eles muito
desenvolvidas as qualidades sensitivas. Refiro-me à
música celeste, que é tudo o que de mais belo e delicado
pode a imaginação espiritual conceber.”
8. O corpo é ins trumento da dor. Se não é a causa
primária des ta, é pelo menos, a caus a imediata .
DOR LEMBRANÇA
9. Perispirito:principio de vida orgânica.
Espírito:principio de vida intelectual, moral e emocional.
Sofrimento resulta dos laços que existe entre o espírito e a matéria,
quanto mais se liberta da influencia da matéria, mais se
desmaterializa sobre as sensações penosas
10. O espírito pode escolher o gênero de suas provas, mas se for
necessário Deus pode impor, isso ocorre com espíritos mais
inferiores.
Não prevemos os mínimos detalhes de nossa futura vida.
Escolhemos somente o gênero das provações. As particularidades
são muitas vezes consequências de sua ação .
Escolher as próprias provas é uma forma de desenvolver o livre-
arbítrio.
11. O espírito pode escolher uma prova que não seja tão eficiente,
se for o caso quando ele retorna ao mundo dos espíritos e
tenta recuperar o tempo que perdeu.
Existe a transição entre um espírito de raça civilizado
reencarne em uma selvagem e que um de raça selvagem
reencarne em uma raça civilizada, o que pode auxiliar um
pouco na evolução do mesmo e dos outros.
12. Relações no além-túmulo
Os espíritos bons tem a missão de auxiliar os maus e os maus
sentem-se na missão de induzir o mal.
Se comunicam por pensamento, a palavra é material.
Para reunir com os entes dependemos da elevação deles, se
um for mais evoluído que o outro se vêem de tempos em
tempos mas não reunidos para sempre.Mas após o desencarne
muitos espíritos vão ao encontro de seus entes.
13. Relações no além-túmulo
No plano espiritual existe uma hierarquia,que corresponde ao
grau de superioridade.
“... Então você será honrado na presença de todos os
convidados. Pois todo o que se exalta será humilhado, e o
que se humilha será exaltado”Lucas. Vs7-14
“ Assim como uma cidade onde homens de todas as classes
e todas as condições se vêem e encontram,sem se
confundirem; onde as sociedades se formam pela analogia
dos gestos; onde a virtude e vício se cotovelam,sem
trocarem palavra.”Livro dos Espiritos
14. Relações de simpatia e antipatia
entre os espíritos.
As afeições são recíprocas particulares entre os espíritos.
Somente os espíritos inferiores sentem ódio por outro, mesmo
que um espírito tenha feito mal a outro na terra os espírito puros
não conservam ressentimento , perdoam sempre.
296. São suscetíveis de alterar-se as afeições individuais
dos Espíritos?
“Não, por não estarem eles sujeitos a enganar-se. Falta-lhes
a máscara sob que se escondem os hipócritas. Daí vem
que, sendo puros, suas afeições são inalteráveis. Suprema
felicidade lhes advém do amor que os une.”
15. Metades eternas
“A teoria das metades eternas encerra uma simples figura,
representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-
se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que
se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a
uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram.
Necessariamente, limitado sendo o campo de suas idéias,
exprimiram seus pensamentos com os termos de que se
teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar
a idéia de que, criados um para o outro, dois Espíritos
tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade,
depois de haverem estado separados por tempo mais ou
menos longo.”
16. Recordam-se pouco a pouco da existência corporal, devido
as conseqüência que lhe ocorreram.
Lembram-se dos fatos mais marcantes, aqueles ainda
ligados a si, os que mais quiser lembrar.
Lembram de vidas passadas com o objetivo de facilitar
sua evolução.
Muitas vezes não lembrar de todo o passado é uma benção,
não se pode e não se deve saber de tudo.
17. A situação dos Espíritos e sua maneira de ver as coisas
variam, tendo como base o grau de seu desenvolvimento
moral e intelectual.
318. As idéias dos Espíritos se modificam na vida de
espírito?
“Muito; sofrem modificações muito grandes, à medida que
o Espírito se desmaterializa. Ele pode, às vezes,
permanecer muito tempo com as mesmas idéias, mas
pouco a pouco a influência da matéria diminui e ele vê as
coisas mais claramente. É então que procura os meios de
se melhorar.”
18. Sensibilizam pelo apelo de pensamento e oração de seus
entes, não se importam se foram ou não visitar seu túmulo ou
compareceram ao seu velório.
Os espíritos não vêem o dia dos mortos como um dia
diferente, mas nessa data há sempre mais chamados de seus
entes.
A reunião dos despojos mortais para o espírito não faz
diferença,mas para os homens é uma reunião útil, acabam se
recordando do ente que desencarnou.
O espírito assiste seu funeral, quando não assiste é por
que ainda não tinha consciência do desencarne.