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O Controle da Qualidade da
Água para Consumo Humano




    Coordenação Geral de Vigilância Ambiental
Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública


                   Junho/2004
PORTARIA 036/MS de 19/01/90

• Insuficiência de princípios norteadores
• Centrada na definição do padrão de potabilidade
• Faltava clareza na sua aplicabilidade

• Prazo de revisão expirado em 1995

• Parâmetros e padrões desatualizados

• A referência básica utilizada para sua elaboração:
  Guia OMS de 1984
PORTARIA 518/2004
             antiga 1469/2000
• Enfoque epidemiológico permeando toda a Norma

• Visão sistêmica e integrada da qualidade da água

• Princípio das boas práticas de produção da água

• Delimitação de competências e responsabilidades do SUS
  e do produtor de água

• Valorização dos direitos do consumidor

• Acesso irrestrito à informação sobre a qualidade da água
  consumida
PORTARIA 518/2004
             antiga 1469/2000
• Definições adequadas e atualizadas

• Parâmetros atualizados - referência básica Guias
  OMS(1995, 1996 e 1997) e legislações internacionais
  (Estados Unidos, Canadá e Europa)

• Introdução de novos parâmetros (cianobactérias, Giardia,
  Cryptosporidium, enterovírus e outros)

• Valorização de parâmetros
PORTARIA 518/2004
          antiga 1469/2000
• Inclusão da Avaliação e Gerenciamento de Riscos à
  saúde

• Compatibilização de parâmetros e padrões em
  função do desenvolvimento tecnológico-científico e
  de novas metodologia analíticas

• Adequação à realidade técnica/laboratorial
  existente no país

• Consideração da nova estrutura de Vigilância
  Ambiental em Saúde em implantação no país
PORTARIA 518/2004
               antiga 1469/2000
  Baseia-se na avaliação e gerenciamento de risco ambiental e
                         epidemiológico



Controle       prestadores de serviços de saneamento


Vigilância        setor saúde
CONTROLE



Conjunto de atividades exercidas de forma contínua
 pelo(s) responsável(is) pela operação de sistemas de
    abastecimento de água e soluções alternativas
coletivas, para verificar se a água fornecida à população
                       é potável
RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE ÁGUA
        PARA CONSUMO HUMANO
                  - sistema e/ou solução alternativa –
- Operar e manter sistema de abastecimento de água potável

- Manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída

- Manter avaliação sistemática do sistema se abastecimento de água

- Encaminhar à autoridade de saúde pública relatórios mensais com
  informação sobre o controle da qualidade da água

- Promover, ações cabíveis para a proteção do manancial e de sua bacia
  contribuinte


- Controlar as características das águas do manancial e informar
RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE ÁGUA
      PARA CONSUMO HUMANO
                       -Continuação-
-Fornecer a todos os consumidores informações sobre a
qualidade da água distribuída

-Manter registros atualizados sobre as características da
água distribuída para disponibilização

-Comunicar, imediatamente, à autoridade de saúde pública
e informar, adequadamente, à população a detecção de
qualquer anomalia operacional

-Manter mecanismos para recebimento de queixas
referentes às características da água
VIGILÂNCIA


  Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, e a
 detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes da qualidade da água e que interferem na
                     saúde humana
SETOR SAÚDE
• promover e acompanhar a vigilância da qualidade da
  água
• estabelecer as referências laboratoriais nacionais e
  regionais
• aprovar e registrar as metodologias não contempladas
  nas referências citadas no artigo 17 deste Anexo
• definir diretrizes específicas para o estabelecimento de
  um plano de amostragem a ser implementado pelos
  Estados, Distrito Federal e Municípios
• executar ações de vigilância da qualidade da água, de
  forma complementar
CAMPO DE ATUAÇÃO

Todas e quaisquer formas de abastecimento de

água coletivas ou individuais na área urbana e

rural, de gestão pública ou privada, incluindo as

instalações intradomiciliares
ÁREA DE ATUAÇÃO

                    Sistemas de
                   Abastecimento

                Soluções Alternativas
                      Coletivas         Qualidade da
Vigilância                                  água
em Saúde
                Soluções Alternativas
                     Individuais


                   Intradomicílio
LABORATORIO

  SISTEMA DE
ABASTECIMIENTO    CONTROLE                                    LABORATÓRIO



                                                SOLUÇÃO
                                               INDIVIDUAIS


                  NORMA DE
                  QUALIDADE

                                  AT
                                  ATU                        Rede de lab.
                                     UA
                                      ALI
                                        LIZ
                                          ZAÇ
                                            AÇ                 de VSA
                                              ÃO
                                              ÃO




  AÇÕES INTRA
E INTERSETORAIS
                  EPIDEMIOLOGIA                      VIGILÂNICA
PORTARIA MS N°15/2002



Organiza o Sistema Nacional de Laboratórios de
           Saúde Pública – SISLAB
ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA
                                   SISLAB

                         REDES                 NACIONAIS

                       DE VIGILÂNCIA
 DE VIGILÂNCIA                                 DE VIGILÂNCIA          DE ASSISTÊNCIA
                       AMBIENTAL EM
EPIDEMIOLÓGICA                                  SANITÁRIA
                          SAÚDE



                                                          Centros Colaboradores


                          Laboratórios de Referência Nacional



                         Laboratórios de Referência Regional



                         Laboratórios de Referência Estadual




    Laboratórios de Referência Municipal              Laboratórios de Fronteiras


           Laboratórios Locais
                 Locais
REDE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
          EM SAÚDE
LEVANTAMENTO DA CAPACIDADE TÉCNICA
            INSTALADA

Elaboração e aplicação de Questionário para a avaliação
da capacidade técnica instalada no país

Consolidação dos dados fornecidos pelo Questionário

Elaboração dos critérios para a definição dos laboratórios
de referências

Seleção dos laboratórios com potencialidade de serem
referência
N° de laboratórios




                                   0
                                        5
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                                                 15
                                                      20
                                                           25
                                                                30
                           água


                             ar


                           solo


                      sedimento

                       resíduos
                         sól.

                       resíduos
                         Ind.

                       resíduos
                         biol.

                          tecido

Material Analisado
                           hum.
                                                                     MATERIAL ANÁLISADO




                     tecido veg.

                     orgânismos
                       aquát.

                        sangue


                          urina
ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS LACEN
N° de laboratórios




                     30
                     25
                     20
                     15
                     10
                     5
                     0
                          Físico -   Metais    Resíduos    Biológicos
                          Químico              orgânicos
                                        Parâmetros
Número de laboratórios




                                0
                                5
                               10
                               15
                               20
                               25
                               30
                 Coli.totais




               Coli.termot.




                     E. coli




                Cont. bact.



Parâmetros   Cianobactérias
                                         PARÂMETROS BIOLÓGICOS




                    Giardia




             Criptosporidio
N° de laboaratórios




                           0
                           2
                           4
                           6
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                          10
                          12
                          14
                          16
             antim ônio
               arsênio
                 bário
               cádm io
               chum bo
                cobre
                crom o
              m ercúrio
               selênio
              alum ínio
                 ferro

Parâmetros
                 sódio
                                               ANÁLISES DE METAIS




                 zinco
             m anganês
                cálcio
                níquel
               cobalto
              estanho
                 prata
               cianeto
N° de laboratórios




                               0
                               5
                                   10
                                   15
                                        20
                                        25
                   fluoreto
                        pH
                    nitrato
                     nitrito
                    amônia
                 cloro livre
                    cloreto
              cor aparente
                    dureza
                    sulfato
             sól. Dis. Toais
Parâmetros         turbidez
                      DQO
                                              ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS




                       DBO
                      fenol
               ortofosfato
               Surfactante
             condutividade
N ° d e lab o rató rio s




                                       0
                                     0,5
                                       1
                                     1,5
                                       2
                                     2,5
                       A la c o r



                       D ie tr im



               Endo s ulfa no



                H e pta c lo r o


                H e pta c lo r o
                  e pó x ido

Parâmetros
                     Linda no
                                                    ANÁLISES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS




                  P e r m itr ina


             H e x a c lo r o be n
                   z e no
n° de laboratórios




                                 0
                                 2
                                     4
                                     6
                                          8
                                         10
                                              12
                                              14
                                                   16
                                                   18
                                                        20
                   Manual de
                   Qualidade


                Procedimento
                 e Métodos
                Padronizados

                 Avaliação de
                  resultados


                  Ensaio de
                 Proficiência



                         POP



Procedimentos        Controle
                     Interlab.


                     Controle
                     Intralab.
                                                             PROCEDIMENTOS DE GARANTIA DE QUALIDADE




                Carta Contole



                Calibração de
                  vidrarias
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE LABORATÓRIOS
  DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE

   •cursos de capacitação técnica

   •implantação de novas metodologias para a água
   para consumo humano, solo contaminado e ar

   •aprimoramento das metodologias   já existentes

   •promoção, coordenação e implantação de ensaios
   de proficiência nos laboratórios da rede
MUITO OBRIGADA


          SIMONE KRÜGER SABBAG
          simone.sabbag@funasa.gov.br


    Coordenação Geral de Vigilância Ambiental
Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública


                    Junho/2004
Palestra iv 3-svs-ms

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Palestra iv 3-svs-ms

  • 1. O Controle da Qualidade da Água para Consumo Humano Coordenação Geral de Vigilância Ambiental Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública Junho/2004
  • 2. PORTARIA 036/MS de 19/01/90 • Insuficiência de princípios norteadores • Centrada na definição do padrão de potabilidade • Faltava clareza na sua aplicabilidade • Prazo de revisão expirado em 1995 • Parâmetros e padrões desatualizados • A referência básica utilizada para sua elaboração: Guia OMS de 1984
  • 3. PORTARIA 518/2004 antiga 1469/2000 • Enfoque epidemiológico permeando toda a Norma • Visão sistêmica e integrada da qualidade da água • Princípio das boas práticas de produção da água • Delimitação de competências e responsabilidades do SUS e do produtor de água • Valorização dos direitos do consumidor • Acesso irrestrito à informação sobre a qualidade da água consumida
  • 4. PORTARIA 518/2004 antiga 1469/2000 • Definições adequadas e atualizadas • Parâmetros atualizados - referência básica Guias OMS(1995, 1996 e 1997) e legislações internacionais (Estados Unidos, Canadá e Europa) • Introdução de novos parâmetros (cianobactérias, Giardia, Cryptosporidium, enterovírus e outros) • Valorização de parâmetros
  • 5. PORTARIA 518/2004 antiga 1469/2000 • Inclusão da Avaliação e Gerenciamento de Riscos à saúde • Compatibilização de parâmetros e padrões em função do desenvolvimento tecnológico-científico e de novas metodologia analíticas • Adequação à realidade técnica/laboratorial existente no país • Consideração da nova estrutura de Vigilância Ambiental em Saúde em implantação no país
  • 6. PORTARIA 518/2004 antiga 1469/2000 Baseia-se na avaliação e gerenciamento de risco ambiental e epidemiológico Controle prestadores de serviços de saneamento Vigilância setor saúde
  • 7. CONTROLE Conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelo(s) responsável(is) pela operação de sistemas de abastecimento de água e soluções alternativas coletivas, para verificar se a água fornecida à população é potável
  • 8. RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO - sistema e/ou solução alternativa – - Operar e manter sistema de abastecimento de água potável - Manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída - Manter avaliação sistemática do sistema se abastecimento de água - Encaminhar à autoridade de saúde pública relatórios mensais com informação sobre o controle da qualidade da água - Promover, ações cabíveis para a proteção do manancial e de sua bacia contribuinte - Controlar as características das águas do manancial e informar
  • 9. RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO -Continuação- -Fornecer a todos os consumidores informações sobre a qualidade da água distribuída -Manter registros atualizados sobre as características da água distribuída para disponibilização -Comunicar, imediatamente, à autoridade de saúde pública e informar, adequadamente, à população a detecção de qualquer anomalia operacional -Manter mecanismos para recebimento de queixas referentes às características da água
  • 10. VIGILÂNCIA Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da qualidade da água e que interferem na saúde humana
  • 11. SETOR SAÚDE • promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água • estabelecer as referências laboratoriais nacionais e regionais • aprovar e registrar as metodologias não contempladas nas referências citadas no artigo 17 deste Anexo • definir diretrizes específicas para o estabelecimento de um plano de amostragem a ser implementado pelos Estados, Distrito Federal e Municípios • executar ações de vigilância da qualidade da água, de forma complementar
  • 12. CAMPO DE ATUAÇÃO Todas e quaisquer formas de abastecimento de água coletivas ou individuais na área urbana e rural, de gestão pública ou privada, incluindo as instalações intradomiciliares
  • 13. ÁREA DE ATUAÇÃO Sistemas de Abastecimento Soluções Alternativas Coletivas Qualidade da Vigilância água em Saúde Soluções Alternativas Individuais Intradomicílio
  • 14. LABORATORIO SISTEMA DE ABASTECIMIENTO CONTROLE LABORATÓRIO SOLUÇÃO INDIVIDUAIS NORMA DE QUALIDADE AT ATU Rede de lab. UA ALI LIZ ZAÇ AÇ de VSA ÃO ÃO AÇÕES INTRA E INTERSETORAIS EPIDEMIOLOGIA VIGILÂNICA
  • 15. PORTARIA MS N°15/2002 Organiza o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública – SISLAB
  • 16. ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA SISLAB REDES NACIONAIS DE VIGILÂNCIA DE VIGILÂNCIA DE VIGILÂNCIA DE ASSISTÊNCIA AMBIENTAL EM EPIDEMIOLÓGICA SANITÁRIA SAÚDE Centros Colaboradores Laboratórios de Referência Nacional Laboratórios de Referência Regional Laboratórios de Referência Estadual Laboratórios de Referência Municipal Laboratórios de Fronteiras Laboratórios Locais Locais
  • 17. REDE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE LEVANTAMENTO DA CAPACIDADE TÉCNICA INSTALADA Elaboração e aplicação de Questionário para a avaliação da capacidade técnica instalada no país Consolidação dos dados fornecidos pelo Questionário Elaboração dos critérios para a definição dos laboratórios de referências Seleção dos laboratórios com potencialidade de serem referência
  • 18. N° de laboratórios 0 5 10 15 20 25 30 água ar solo sedimento resíduos sól. resíduos Ind. resíduos biol. tecido Material Analisado hum. MATERIAL ANÁLISADO tecido veg. orgânismos aquát. sangue urina
  • 19. ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS LACEN N° de laboratórios 30 25 20 15 10 5 0 Físico - Metais Resíduos Biológicos Químico orgânicos Parâmetros
  • 20. Número de laboratórios 0 5 10 15 20 25 30 Coli.totais Coli.termot. E. coli Cont. bact. Parâmetros Cianobactérias PARÂMETROS BIOLÓGICOS Giardia Criptosporidio
  • 21. N° de laboaratórios 0 2 4 6 8 10 12 14 16 antim ônio arsênio bário cádm io chum bo cobre crom o m ercúrio selênio alum ínio ferro Parâmetros sódio ANÁLISES DE METAIS zinco m anganês cálcio níquel cobalto estanho prata cianeto
  • 22. N° de laboratórios 0 5 10 15 20 25 fluoreto pH nitrato nitrito amônia cloro livre cloreto cor aparente dureza sulfato sól. Dis. Toais Parâmetros turbidez DQO ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS DBO fenol ortofosfato Surfactante condutividade
  • 23. N ° d e lab o rató rio s 0 0,5 1 1,5 2 2,5 A la c o r D ie tr im Endo s ulfa no H e pta c lo r o H e pta c lo r o e pó x ido Parâmetros Linda no ANÁLISES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS P e r m itr ina H e x a c lo r o be n z e no
  • 24. n° de laboratórios 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Manual de Qualidade Procedimento e Métodos Padronizados Avaliação de resultados Ensaio de Proficiência POP Procedimentos Controle Interlab. Controle Intralab. PROCEDIMENTOS DE GARANTIA DE QUALIDADE Carta Contole Calibração de vidrarias
  • 25. ORGANIZAÇÃO DA REDE DE LABORATÓRIOS DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE •cursos de capacitação técnica •implantação de novas metodologias para a água para consumo humano, solo contaminado e ar •aprimoramento das metodologias já existentes •promoção, coordenação e implantação de ensaios de proficiência nos laboratórios da rede
  • 26. MUITO OBRIGADA SIMONE KRÜGER SABBAG simone.sabbag@funasa.gov.br Coordenação Geral de Vigilância Ambiental Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública Junho/2004