O documento discute gravidez ectópica, que ocorre fora do útero. Apresenta sinais e sintomas como sangramento vaginal anormal e dor abdominal. As principais causas incluem lesões nas trompas de Falópio por infecções ou cirurgias prévias. O diagnóstico é feito por ultrassom e exames de sangue, e o tratamento inclui cirurgia laparoscópica ou medicação. A prevenção envolve evitar infecções sexualmente transmissíveis e fatores que danifiquem as trompas
2. Roteiro
Gravidez ectópica
O que é;
Sinais e sintomas;
Causas;
Fatores de risco;
Diagnóstico;
Tratamento;
Prevenção;
Referências.
3. É a gestação que ocorre fora da cavidade uterina. (O útero é o
único lugar ideal para desenvolvimento do embrião). Ele pode
se alojar nos ovários, no colo do útero e até no peritônio
(camada que reveste os órgãos intra-abdominais), mas a
maioria dos casos ocorre nas tubas uterinas.
Gravidez ectópica
4. Sintomas de Gravidez ectópica
Sangramento vaginal anormal
Amenorreia
Sensibilidade nos seios
Dor lombar
Cólica leve em um dos lados da pélvis
Náusea
Dor no baixo abdome ou região pélvica
Se a região da gravidez anormal se romper e apresentar
hemorragia, os sintomas podem piorar. Eles podem incluir:
Sensação de desmaio ou desmaio real
Pressão intensa no reto
Dor na região dos ombros
Dor forte, aguda e repentina no baixo abdome
6. Causas da gravidez ectópica
A razão mais comum para uma gravidez ectópica é uma lesão
nas trompas de falópio, causando uma obstrução,
estreitamento ou como apendicite ou infecção pélvica podem
danifica-la causando nós ou aderências, atrasando assim a
passagem do óvulo, permitindo que se implante na trompa.
Pode haver um problema com a
parede da trompa, que
normalmente deveria contrair-se e
fazer deslizar o óvulo o fertilizado
para o útero.
8. Fatores de riscos
Doença inflamatória pélvica
Se existem antecedentes de dor pélvica devido a infecção das
trompas de falópio (por exemplo devido a Clamídia Tracomatis – a
DST’S mais comum que também pode não provocar sintomas).
Endometriose
Outra causa bastante comum é a endometriose, doença que faz
com que as células do útero cresçam em outras partes do corpo, ou
tecido cicatricial de cirurgias uterinas anteriores, que formam
bloqueio nas trompas.
Dispositivo intra-uterino (DIU)
O dispositivo intra-uterino previne uma gravidez no útero, mas é
menos eficaz em prevenir uma gravidez nas trompas de falópio.
9. Tabagismo
O fumo pode causar nas mulheres :
Alteração da função fisiológica das trompas
Interferência na formação dos óvulos e fertilização
Dificuldade de implantação do óvulo etc......
10. Diagnóstico
O médico do pronto-socorro é quem geralmente faz o
diagnóstico, pois as mulheres acabam procurando ajuda
rápida devido à dor e ao sangramento. Serão solicitados
exames como a ultrassonografia transvaginal, o teste de
gravidez e outros exames de sangue.
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O ultrassom mostra se há ausência
de gravidez dentro do útero e
presença de embrião ou imagem
semelhante na tuba. O nível de
beta-HCG no sangue também é
importante para firmar o
diagnóstico.
12. o cirurgião pode usar a laparoscopia
para remover a gravidez, mantendo a
tuba intacta se ela puder ser
recuperada
O metotrexato também pode ser
usado para tratar a gestação ectópica
no lugar da cirurgia
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Se não tratada, pode evoluir para ruptura tubária, com
extravasamento de sangue para a cavidade intra-abdominal e
até para um quadro grave de choque hemorrágico, se não for
diagnosticada e tratada prontamente. As opções de
tratamento existentes são:
cirurgia,
tratamento medicamentoso e conduta expectante.
tratamento
13. Observação
Em muitos casos a gravidez ectópica morre rapidamente e é
absorvida antes de faltar uma menstruação ou após
pequenos sintomas ou sinais de dor e sangramento. Nestes
casos a gravidez ectópica raramente é diagnosticada e
assume-se que ocorreu um aborto espontâneo. Não é preciso
fazer nada nestas circunstâncias.
15. Prevenção
A maioria das formas de gravidez ectópica que ocorre fora das
trompas de Falópio é provavelmente inevitável. Entretanto, é
possível evitar uma gravidez tubária (o tipo mais comum de
gravidez ectópica) em alguns casos evitando condições que
possam deixar cicatrizes nas trompas.
Medidas que podem reduzir riscos:
Evitar fatores de risco para a doença inflamatória pélvica
(DIP),
evitar ter muitos parceiros sexuais
praticar sexo sem camisinha e contrair doenças sexualmente
transmissíveis (DST);
Diagnóstico e tratamento precoces de DST;
Diagnóstico e tratamento precoces de salpingite e DIP;
Parar de fumar.