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As Vítimas
Algozes
– Quadros da Escravidão –
Joaquim Manuel de Macedo
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
Vítima
• pessoa ferida, violentada, torturada,
assassinada ou executada por outra;
• pessoa que é sujeita a opressão, maus-
tratos, arbitrariedades;
• pessoa que sofre por sucumbir a vício ou
sentimento próprio ou de outrem;
• pessoa contra quem se comete qualquer
crime ou contravenção.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
Algoz
• carrasco, executor da pena de morte ou
de outras penas corporais (como
tormentos, açoites etc.)
• indivíduo cruel, de maus instintos;
atormentador, assassino
• aquilo que aflige ou atormenta
(Dicionário HOUAISS)
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
O CONTEXTO
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
A abolição
" O Treze de Maio não é uma data apenas entre
outras, número neutro, notação cronológica. É o
momento crucial de um processo que avança em
duas direções. Para fora: o homem negro é expulso
de um Brasil moderno, cosmético, europeizado.
Para dentro: o mesmo homem negro tangido para
os porões do capitalismo nacional, sórdido,
brutesco. O senhor liberta-se do escravo e traz ao
seu domínio o assalariado, migrante ou não. Não se
decretava oficialmente o exílio do ex-cativo, mas
passaria a vivê-lo como estigma na cor da sua pele"
(Alfredo Bosi)
GUIA DE LITERATURA
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Quadros da escravidão
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Quadros da escravidão
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Quadros da escravidão
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Quadros da escravidão
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Quadros da escravidão
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Haiti
Caetano Veloso
Quando você for convidado pra subir
no adro da
Fundação Casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados,
quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros
pretos
De ladrões mulatos
E outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como
pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão
pobres são tratados
E não importa se olhos do mundo
inteiro possam
estar por um momento voltados para o
largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque, um batuque com a
pureza de
meninos uniformizados
De escola secundária em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em
formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada
Nem o traço do sobrado, nem a lente
do Fantástico
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém
Ninguém é cidadão
Se você for ver a festa do Pelô
E se você não for
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
E na TV se você vir um deputado em
pânico
Mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer
mesmo
Qualquer qualquer
Plano de educação
Que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de
democratização
do ensino de primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a
adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê
tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal
vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina
da rua
sobre um saco brilhante de lixo do
Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente
de São Paulo diante da chacina
111 presos indefesos
Mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos
Ou quase brancos quase pretos de tão
pobres
E pobres são como podres
E todos sabem como se tratam os
pretos
E quando você for dar uma volta no
Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação
inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
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Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
(O Rappa)
Tudo começou quando a gente
conversava
Naquela esquina alí
De frente àquela praça
Veio os homens
E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? qual é negão?
O que que tá pegando?
Qual é negão? qual é negão?
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista
Todo camburão tem um pouco de
navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de
navio negreiro
É mole de ver
Que para o negro
Mesmo a aids possui hierarquia
Na áfrica a doença corre solta
E a imprensa mundial
Dispensa poucas linhas
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Ou das colunas sociais
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Os negros do Brasil eram
muito maltratados. Morriam
em troncos, apanhando dos
homens brancos e até de
gente da sua raça. As negras
eram obrigadas a trabalhar
nas casas dos Senhores de
engenho. GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
A OBRA
GUIA DE LITERATURA
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“Queremos agora
contar-vos em alguns
romances histórias
verdadeiras que todos
vós já sabeis...”
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
“... Verdades que não precisam mais
de demonstração, obrigando-vos
deste modo a encarar de face, a
medir, a sondar em toda sua
profundeza um mal enorme que
afeia, infecciona, avilta, deturpa e
corrói a nossa sociedade...”
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
O autor constrói
um perfil
aterrorizante
para o escravo,
misto de tigre e
serpente, de
vítima e algoz,
capaz de atacar
quando menos se
espera.GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
A Tese
“O coração do escravo é
escuro, tenebroso como
noite de tempestade: é
abismo profundo e sem luz
coberto pela crosta da
tristeza íntima e da
desconfiança perpétua.”
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
“O escravo é a matéria-
prima com que se
preparam crimes
horríveis que espantam
a nossa sociedade.”
p.30
GUIA DE LITERATURA
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LUCINDA, A MUCAMA
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PERSONAGENS
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CÂNDIDA FLORÊNCIO
DA SILVA
LEONÍDIA
LIBERATO
GUIA DE LITERATURA
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PLÁCIDO
RODRIGUES
FREDERICO
LUCINDA
GUIA DE LITERATURA
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Cândida
• Loura, olhos azuis e belos, olhar de
suavidade cativadora;
• rosto oval da cor da magnólia com duas
rosas a insinuarem-se nas faces;
• os lábios quase imperceptivelmente
arqueados, lindíssimos;
GUIA DE LITERATURA
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LEONÍDIA
• Esposa modelo;
• Mãe extremosa.
GUIA DE LITERATURA
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FLORÊNCIO DA
SILVA
Honrado, inteligente e rico negociante;
Um pouco agricultor por distração e gosto:
Bom, afável e generoso, repartindo as sobras da
riqueza que acumulava com os pobres que não
eram vadios;
Poderosa e legítima influência eleitoral e política na
sua comarca GUIA DE LITERATURA
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PLÁCIDO
RODRIGUES
• Padrinho de Cândida;
• O mais opulento fazendeiro e capitalista
do lugar;
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GUIA DE LITERATURA
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LIBERATO
• Irmão mais velho de Cândida;
• Bonito de rosto e elegante de figura.
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FREDERICO
• Perdeu a mãe ao nascer e foi
amamentado por Leonídia.
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fria e segurança de juízo.
• Foi juntamente com Liberato à
Europa para fazer estudos
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pretendiam continuar os estudos
nos Estados Unidos.
GUIA DE LITERATURA
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• Muito racional.
• Era ele o planejado noivo de
Cândida.
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dedicação capaz de ir até a
heroicidade.
GUIA DE LITERATURA
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• “Engomo, coso, penteio e sei fazer
bonecas;”
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fera, uma vítima da opressão
social...
Lucinda
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• 12 anos, um pouco magra, de estatura regular,
ligeira de movimentos, afetada sem excesso
condenável no andar.
•Muito viva e alegre com pretensões a bom gosto no vestir;
•Com aparências de compostura decente nos modos;
•Trazia dissimuladamente escondidos os conhecimentos e
noviciados dos vícios e das perversões da escravidão;
Corrupta, licenciosa, imoral;
Indigna de se aproximar de uma senhora honesta, quanto
mais de uma inocente menina
GUIA DE LITERATURA
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• 11 anos e com a perfeita inocência de
sua primeira infância;
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serenas e preciosas;
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GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
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• Capaz de ser ardilosa e dissimulada
para enganar a mãe;
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GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
• O vício do namoro leva às murmurações da
sociedade e às suspeitas que ofendem à
sua virtude.
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CÂNDIDA
A FONTE
De
ÁGUA LÍMPIDA
LUCINDA
O CHARCO
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
• louro, de olhos cintilantes, era de aspecto
agradável.
• Esmerava-se no trajar, embora não tivesse
muitos recursos.
• Tinha instrução superficial, mas inteligência
fácil,
espírito e gênio alegre
Alfredo
Souvanel
GUIA DE LITERATURA
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• Habilíssimo pianista e excelente voz de
barítono.
• Era francês, mas esperava ganhar dinheiro
no Brasil ensinando piano e canto.
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GUIA DE LITERATURA
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CÂNDIDA
FREDERICO SOUVANEL
GUIA DE LITERATURA
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CLÍMAX
• Frederico descobre as mentiras de
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foge com o amado que a leva para um
cortiço.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
A escravidão é um crime da
sociedade escravagista, e a
escravidão se vinga
desmoralizando, desonrando,
empestando, assassinando seus
opressores. Oh!... BANI a
ESCRAVIDÃO! BANI A
ESCRAVIDÃO! BANI A
ESCRAVIDÃO!
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
SIMEÃO, O
CRIOULO
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
“Até os oito anos de idade Simeão
teve prato à mesa e leito no
quarto de seus senhores, e não
teve consciência de sua
condição de escravo.”
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
Depois dos oito anos apenas foi
privado da mesa e do quarto em
comum; continuou, porém, a
receber tratamento de filho
adotivo, mas criado com amor
desmazelado e imprudente, e
cresceu enfim sem hábito de
trabalho
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
“A cozinha foi sempre adiantando a
sua obra: quando conseguiram
convencer, compenetrar o
crioulinho da baixeza, da miséria
da sua condição, as escravas
passaram a preparar nele o inimigo
dos seus amantes protetores...”
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
• Devia ter 20 anos
• Crioulo de raça pura africana
• Cabelos penteados
• Vestido com asseio e certa
faceirice,calçado
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Simeão
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Seus atributos, segundo o autor
• Ingratidão
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JOSÉ BARBUDO
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PAI – RAIOL,
O FEITICEIRO
GUIA DE LITERATURA
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O feitiço, como a sífilis, veio da
Àfrica.
O escravo africano é o rei do
feitiço.
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Professor André Guerra
• A prepotência do importador que
vendeu e do comprador que tomou e
pagou o escravo, pôde pela força que
não é direito, reduzir o homem a cousa,
a objeto material de propriedade, a
instrumento de trabalho, mas não pôde
separá-lo de seus costumes e de suas
crenças.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
O africano vendido, em que não
se fez acender a luz da religião
verdadeira, conservou puros e
ilesos os costumes, seus erros,
seus prejuízos selvagens, e
inoculou-os todos na terra da
proscrição e do cativeiro.
GUIA DE LITERATURA
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As raízes da
Intolerância Religiosa
GUIA DE LITERATURA
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O feiticeiro das fazendas é o
negro herbolário, o botânico
prático que conhece as
propriedades e a ação terrível
de raízes, folhas e frutas.
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O Reflexo:
O Pagador de
Promessas
Dias Gomes
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
O escravo, não nos cansaremos de
o repetir, é antes de tudo natural
inimigo de seu senhor;
E o escravo que é feiticeiro , sabe
matar.
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PAULO BORGES
Não comprava homens, comprava
máquinas; queria braços e não
corações;
Gabava-se de senhor severo e
forte,entrava nos seus timbres
amansar os negros altanados e
incorrigíveis.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
TERESA
Jovem, simples de costumes,
honesta, laboriosa, afeita à vida
rural dos fazendeiros.
Dirigia a dispensa, a enfermaria, e
a grosseira rouparia dos escravos
GUIA DE LITERATURA
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PAI – RAIOL
(Descrição monstruosa)
Negro africano de trinta a trinta e seis anos;
Baixa estatura, corpo exageradamente maior que
as pernas; Cabeça grande;
Olhos vesgos, mas brilhantes e impossíveis de
se resistir à fixidez do seu olhar pela impressão
incômoda do estrabismo duplo e por não
sabermos que fruição de magnetismo infernal
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
Nas faces cicatrizes vultuosas de
sarjaduras recebidas na infância: um
golpe de azorrague partira pelo meio o
lábio superior, e a fenda resultante
deixara a descoberto dous dentes
brancos, alvejantes, pontudos dentes
caninos que pareciam ostentar-se
ameaçadores.
Sua boca era pois como mal fechada
por três lábios; dous superiores e
completamente separados, e um
inferior perfeitoGUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
O rir era hediondo por semelhante
deformidade.
A barba retorcida e pobre, mal crescida
no queixo, como erva mesquinha em
solo árido.
Suas orelhas perderam o terço da
concha na parte superior, cortada
irregularmente em violência de castigo
ou furor de desordemGUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
O PLANO DE PAI-RAIOL
Os bois e as bestas morriam, e não
havia peste
Em uma noite de ventania, o fogo
devorou o imenso canavial.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
ESMÉRIA
Era uma crioula de 20 anos
com as rudes feições da sua
raça abrandadas pela
influência da nova geração
em mais suave clima;
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
Via nos filhos de seus senhores
futuros e aborrecidos opressores,
e beijava-lhes os pés que às vezes
desejava morder.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
Esméria não era o que parecia.
Refinara o fingimento.
Luzia-lhe nos olhos o amor da
senhora, que a amava e
distinguia, e lhe dispensava
favores, e no fundo do coração
maldizia dela.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
Era possessa do demônio da luxúria; amava os
amantes de sua raça, preferia-os a todos os
outros, mas envergonhava-se deles.
Aspirava a fortuna do amor, da posse, da paixão
delirante de um homem livre e rico.
GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra
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GUIA DE LITERATURA
Professor André Guerra

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As vítimas algozes

  • 1. As Vítimas Algozes – Quadros da Escravidão – Joaquim Manuel de Macedo GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 2. Vítima • pessoa ferida, violentada, torturada, assassinada ou executada por outra; • pessoa que é sujeita a opressão, maus- tratos, arbitrariedades; • pessoa que sofre por sucumbir a vício ou sentimento próprio ou de outrem; • pessoa contra quem se comete qualquer crime ou contravenção. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 3. Algoz • carrasco, executor da pena de morte ou de outras penas corporais (como tormentos, açoites etc.) • indivíduo cruel, de maus instintos; atormentador, assassino • aquilo que aflige ou atormenta (Dicionário HOUAISS) GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 4. O CONTEXTO GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 5. A abolição " O Treze de Maio não é uma data apenas entre outras, número neutro, notação cronológica. É o momento crucial de um processo que avança em duas direções. Para fora: o homem negro é expulso de um Brasil moderno, cosmético, europeizado. Para dentro: o mesmo homem negro tangido para os porões do capitalismo nacional, sórdido, brutesco. O senhor liberta-se do escravo e traz ao seu domínio o assalariado, migrante ou não. Não se decretava oficialmente o exílio do ex-cativo, mas passaria a vivê-lo como estigma na cor da sua pele" (Alfredo Bosi) GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 6. Quadros da escravidão GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 7. Quadros da escravidão GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 8. Quadros da escravidão GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 9. Quadros da escravidão GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 10. Quadros da escravidão GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 11. Haiti Caetano Veloso Quando você for convidado pra subir no adro da Fundação Casa de Jorge Amado Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos Dando porrada na nuca de malandros pretos De ladrões mulatos E outros quase brancos Tratados como pretos Só pra mostrar aos outros quase pretos (E são quase todos pretos) E aos quase brancos pobres como pretos Como é que pretos, pobres e mulatos E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados E não importa se olhos do mundo inteiro possam estar por um momento voltados para o largo Onde os escravos eram castigados E hoje um batuque, um batuque com a pureza de meninos uniformizados De escola secundária em dia de parada E a grandeza épica de um povo em formação Nos atrai, nos deslumbra e estimula Não importa nada Nem o traço do sobrado, nem a lente do Fantástico Nem o disco de Paul Simon Ninguém Ninguém é cidadão Se você for ver a festa do Pelô E se você não for Pense no Haiti Reze pelo Haiti O Haiti é aqui O Haiti não é aqui GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 12. E na TV se você vir um deputado em pânico Mal dissimulado Diante de qualquer, mas qualquer mesmo Qualquer qualquer Plano de educação Que pareça fácil Que pareça fácil e rápido E vá representar uma ameaça de democratização do ensino de primeiro grau E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto E nenhum no marginal E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco brilhante de lixo do Leblon E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo diante da chacina 111 presos indefesos Mas presos são quase todos pretos Ou quase pretos Ou quase brancos quase pretos de tão pobres E pobres são como podres E todos sabem como se tratam os pretos E quando você for dar uma volta no Caribe E quando for trepar sem camisinha E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba Pense no Haiti Reze pelo Haiti O Haiti é aqui O Haiti não é aqui GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 13. Todo camburão tem um pouco de navio negreiro (O Rappa) Tudo começou quando a gente conversava Naquela esquina alí De frente àquela praça Veio os homens E nos pararam Documento por favor Então a gente apresentou Mas eles não paravam Qual é negão? qual é negão? O que que tá pegando? Qual é negão? qual é negão? É mole de ver Que em qualquer dura O tempo passa mais lento pro negão Quem segurava com força a chibata Agora usa farda Engatilha a macaca Escolhe sempre o primeiro Negro pra passar na revista Pra passar na revista Todo camburão tem um pouco de navio negreiro Todo camburão tem um pouco de navio negreiro É mole de ver Que para o negro Mesmo a aids possui hierarquia Na áfrica a doença corre solta E a imprensa mundial Dispensa poucas linhas Comparado, comparado Ao que faz com qualquer Figurinha do cinema Comparado, comparado Ao que faz com qualquer Figurinha do cinema Ou das colunas sociais GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 14. Os negros do Brasil eram muito maltratados. Morriam em troncos, apanhando dos homens brancos e até de gente da sua raça. As negras eram obrigadas a trabalhar nas casas dos Senhores de engenho. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 15. A OBRA GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 16. “Queremos agora contar-vos em alguns romances histórias verdadeiras que todos vós já sabeis...” GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 17. “... Verdades que não precisam mais de demonstração, obrigando-vos deste modo a encarar de face, a medir, a sondar em toda sua profundeza um mal enorme que afeia, infecciona, avilta, deturpa e corrói a nossa sociedade...” GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 18. O autor constrói um perfil aterrorizante para o escravo, misto de tigre e serpente, de vítima e algoz, capaz de atacar quando menos se espera.GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 19. A Tese “O coração do escravo é escuro, tenebroso como noite de tempestade: é abismo profundo e sem luz coberto pela crosta da tristeza íntima e da desconfiança perpétua.” GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 20. “O escravo é a matéria- prima com que se preparam crimes horríveis que espantam a nossa sociedade.” p.30 GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 21. LUCINDA, A MUCAMA GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 23. CÂNDIDA FLORÊNCIO DA SILVA LEONÍDIA LIBERATO GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 25. Cândida • Loura, olhos azuis e belos, olhar de suavidade cativadora; • rosto oval da cor da magnólia com duas rosas a insinuarem-se nas faces; • os lábios quase imperceptivelmente arqueados, lindíssimos; GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 26. LEONÍDIA • Esposa modelo; • Mãe extremosa. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 27. FLORÊNCIO DA SILVA Honrado, inteligente e rico negociante; Um pouco agricultor por distração e gosto: Bom, afável e generoso, repartindo as sobras da riqueza que acumulava com os pobres que não eram vadios; Poderosa e legítima influência eleitoral e política na sua comarca GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 28. PLÁCIDO RODRIGUES • Padrinho de Cândida; • O mais opulento fazendeiro e capitalista do lugar; • Pai de Frederico GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 29. LIBERATO • Irmão mais velho de Cândida; • Bonito de rosto e elegante de figura. • Fazia seus estudos preparatórios na Corte; • Muito amigo de Frederico. Inteligente e estudioso. Possuía brilhantismo de imaginação. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 30. FREDERICO • Perdeu a mãe ao nascer e foi amamentado por Leonídia. • Inteligente e estudioso. Reflexão fria e segurança de juízo. • Foi juntamente com Liberato à Europa para fazer estudos regulares de agricultura e pretendiam continuar os estudos nos Estados Unidos. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 31. • Muito racional. • Era ele o planejado noivo de Cândida. • Dedicado aos amigos e na dedicação capaz de ir até a heroicidade. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 32. • “Engomo, coso, penteio e sei fazer bonecas;” • A mulher escrava, uma filha da mãe fera, uma vítima da opressão social... Lucinda GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 33. • 12 anos, um pouco magra, de estatura regular, ligeira de movimentos, afetada sem excesso condenável no andar. •Muito viva e alegre com pretensões a bom gosto no vestir; •Com aparências de compostura decente nos modos; •Trazia dissimuladamente escondidos os conhecimentos e noviciados dos vícios e das perversões da escravidão; Corrupta, licenciosa, imoral; Indigna de se aproximar de uma senhora honesta, quanto mais de uma inocente menina GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 34. • 11 anos e com a perfeita inocência de sua primeira infância; • Espírito cheio de luz suave e idéias serenas e preciosas; • Seu coração era um altar adornado pelo amor de seus pais. Cândida antes de Lucinda GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 35. Cândida depois de Lucinda • Capaz de ser ardilosa e dissimulada para enganar a mãe; • Prendeu a alma às palavras venenosas, às explicações necessariamente imorais da escrava; GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 36. • O vício do namoro leva às murmurações da sociedade e às suspeitas que ofendem à sua virtude. • Admite receber cartas amorosas de vários rapazes, prostituindo seus sentimentos; GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 37. CÂNDIDA A FONTE De ÁGUA LÍMPIDA LUCINDA O CHARCO GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 38. • louro, de olhos cintilantes, era de aspecto agradável. • Esmerava-se no trajar, embora não tivesse muitos recursos. • Tinha instrução superficial, mas inteligência fácil, espírito e gênio alegre Alfredo Souvanel GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 39. • Habilíssimo pianista e excelente voz de barítono. • Era francês, mas esperava ganhar dinheiro no Brasil ensinando piano e canto. • Tornou-se professor de Cândida GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 40. CÂNDIDA FREDERICO SOUVANEL GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 41. CLÍMAX • Frederico descobre as mentiras de Souvanel. • Depois dos chás de Lucinda, Cândida acredita-se grávida de Souvanel. • Acompanhada por Lucinda, Cândida foge com o amado que a leva para um cortiço. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 42. A escravidão é um crime da sociedade escravagista, e a escravidão se vinga desmoralizando, desonrando, empestando, assassinando seus opressores. Oh!... BANI a ESCRAVIDÃO! BANI A ESCRAVIDÃO! BANI A ESCRAVIDÃO! GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 43. SIMEÃO, O CRIOULO GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 44. “Até os oito anos de idade Simeão teve prato à mesa e leito no quarto de seus senhores, e não teve consciência de sua condição de escravo.” GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 45. Depois dos oito anos apenas foi privado da mesa e do quarto em comum; continuou, porém, a receber tratamento de filho adotivo, mas criado com amor desmazelado e imprudente, e cresceu enfim sem hábito de trabalho GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 46. “A cozinha foi sempre adiantando a sua obra: quando conseguiram convencer, compenetrar o crioulinho da baixeza, da miséria da sua condição, as escravas passaram a preparar nele o inimigo dos seus amantes protetores...” GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 47. • Devia ter 20 anos • Crioulo de raça pura africana • Cabelos penteados • Vestido com asseio e certa faceirice,calçado • Vícios de linguagem Simeão GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 48. Seus atributos, segundo o autor • Ingratidão perversa • Indiferença selvagem • Inimizade • Raiva • Vícios • Vadio • Dissimulado • Ladrão • Instintos animais • Atrevimento GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 49. JOSÉ BARBUDO Personificação do mal GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 50. Os Senhores GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 51. • Domingos Caetano • Angélica • Florinda • Hermano de SalesGUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 52. • Bons e Humanos • Delicadeza de sentimentos • Sentimentos generosos • Honestos e trabalhadores • Superioridade Física da raça Segundo o autor... GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 53. PAI – RAIOL, O FEITICEIRO GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 54. O feitiço, como a sífilis, veio da Àfrica. O escravo africano é o rei do feitiço. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 55. • A prepotência do importador que vendeu e do comprador que tomou e pagou o escravo, pôde pela força que não é direito, reduzir o homem a cousa, a objeto material de propriedade, a instrumento de trabalho, mas não pôde separá-lo de seus costumes e de suas crenças. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 56. O africano vendido, em que não se fez acender a luz da religião verdadeira, conservou puros e ilesos os costumes, seus erros, seus prejuízos selvagens, e inoculou-os todos na terra da proscrição e do cativeiro. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 57. As raízes da Intolerância Religiosa GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 58. O feiticeiro das fazendas é o negro herbolário, o botânico prático que conhece as propriedades e a ação terrível de raízes, folhas e frutas. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 59. O Reflexo: O Pagador de Promessas Dias Gomes GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 60. O escravo, não nos cansaremos de o repetir, é antes de tudo natural inimigo de seu senhor; E o escravo que é feiticeiro , sabe matar. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 61. PAULO BORGES Não comprava homens, comprava máquinas; queria braços e não corações; Gabava-se de senhor severo e forte,entrava nos seus timbres amansar os negros altanados e incorrigíveis. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 62. TERESA Jovem, simples de costumes, honesta, laboriosa, afeita à vida rural dos fazendeiros. Dirigia a dispensa, a enfermaria, e a grosseira rouparia dos escravos GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 63. PAI – RAIOL (Descrição monstruosa) Negro africano de trinta a trinta e seis anos; Baixa estatura, corpo exageradamente maior que as pernas; Cabeça grande; Olhos vesgos, mas brilhantes e impossíveis de se resistir à fixidez do seu olhar pela impressão incômoda do estrabismo duplo e por não sabermos que fruição de magnetismo infernal GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 64. Nas faces cicatrizes vultuosas de sarjaduras recebidas na infância: um golpe de azorrague partira pelo meio o lábio superior, e a fenda resultante deixara a descoberto dous dentes brancos, alvejantes, pontudos dentes caninos que pareciam ostentar-se ameaçadores. Sua boca era pois como mal fechada por três lábios; dous superiores e completamente separados, e um inferior perfeitoGUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 65. O rir era hediondo por semelhante deformidade. A barba retorcida e pobre, mal crescida no queixo, como erva mesquinha em solo árido. Suas orelhas perderam o terço da concha na parte superior, cortada irregularmente em violência de castigo ou furor de desordemGUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 66. O PLANO DE PAI-RAIOL Os bois e as bestas morriam, e não havia peste Em uma noite de ventania, o fogo devorou o imenso canavial. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 67. ESMÉRIA Era uma crioula de 20 anos com as rudes feições da sua raça abrandadas pela influência da nova geração em mais suave clima; GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 68. Via nos filhos de seus senhores futuros e aborrecidos opressores, e beijava-lhes os pés que às vezes desejava morder. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 69. Esméria não era o que parecia. Refinara o fingimento. Luzia-lhe nos olhos o amor da senhora, que a amava e distinguia, e lhe dispensava favores, e no fundo do coração maldizia dela. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 70. Era possessa do demônio da luxúria; amava os amantes de sua raça, preferia-os a todos os outros, mas envergonhava-se deles. Aspirava a fortuna do amor, da posse, da paixão delirante de um homem livre e rico. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra
  • 71. O demônio da lascívia deu poder à crioula. O senhor, o velho senhor ficou escravo da sua escrava. GUIA DE LITERATURA Professor André Guerra