Este documento resume a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o conhecimento científico de acordo com vários autores. Segundo Kuhn, a ciência progride através de paradigmas que são adquiridos por disciplinas e resistidos, e não de forma cumulativa ou sem falhas. Ele também apontou que cientistas são humanos com vieses como qualquer outra pessoa.
1. Filosofia
2007-2008
Prof. Joaquim Melro
O estatuto do conhecimento científico: A perspectiva de
Thomas Kuhn
Trabalho de Projecto
2ª Etapa: A conceptualização da
epistemologia de Kuhn
Maria Santiago nº11 - 11ºY
Mariana Pereira nº12 - 11ºY
Telmo Rodrigo nº18-11º Y
2. O estatuto do conhecimento científico: A
perspectiva de Thomas Kuhn
Ciência/saber científico
“(…) Kuhn aponta dois factores decisivos na génese de suas ideias acerca da ciência. Primeiro, seu contacto
profissional com a história da ciência revelou-lhe a inadequação da visão corrente de ciência. Depois, o seu
estágio no Center for Advanced Studies in the Behavioral Sciences possibilitou-lhe comparar os problemas,
métodos, valores e actividades dos cientistas sociais com os dos cientistas naturais, que lhe eram familiares.
Esse confronto forneceu-lhe a chave para a compreensão da natureza da ciência: Uma disciplina ingressa na
fase científica com a aquisição de um paradigma.” (Chibeni, 2004, s/p).
“ [Kuhn reformulou a ] pergunta: o que é a ciência? Esta reformulação tem como objectivo caracterizar, na sua
actividade científica, cujos traços principais são a identificação do trabalho científico com a actividade crítica e
inventiva, por um lado, e a representação do seu desenvolvimento em termos de uma continuidade sem falhas, de
uma cumulativa sem excepções, por outro.” (Alves, Arêdes & Carvalho, 1992, p.110)
“Os cientistas são pessoas com os mesmos vícios que as outras: resistem à mudança, não procuraram
incansavelmente a verdade.” (Alves, Arêdes & Carvalho, Filosofia 11ºano, 1992, p.109)
“O cientista procura a confirmação das teorias a que chegou adoptando, relativamente a essas teorias, uma atitude
dogmática.” (Marnoto, Ferreira & Garrão, 1988, p. 56)