2. Na inquietação desta louca saudade Que tudo vem á tona e de repente Nessa amargura que meu peito invade E me põe na garganta esse nó ardente Estilhaçando sempre a cruel verdade Que me vira as costas imponente.
3. Vem a razão.E a emoção embriagada A espiar nas frestas dessa janela Com minha alma triste e de dor lavada Sempre há motivos para se falar dela Se é de manhã ou se faz madrugada O pensamento sempre me revela Que não tem como fugir.É dor desatinada.
4. São lampejos deste pobre destino Ou qualquer coisa que pode ser assim Devolvendo cálido sol á pino Nos canteiros deste meu jardim Vencendo os segredos encarando tino Porque o único jeito é assim.
5. Renegada e vivida pelos fracos Expelida e recolhida pelos amantes Resgatada e aceita, quando aos cacos Transformados.Estão nossos instantes Para tapar todos esses buracos Melindres que se mostram delirantes.