1. IV - O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica 1.2. Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento O racionalismo de Descartes “ Cogito, ergo sum ” (Penso, logo existo) René Descartes (1596-1650) Prof. Joaquim Melro
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3. O Racionalismo cartesiano Carácter voluntário , metódico, catártico e hiperbólico da dúvida cartesiana. “ Mas, porque agora desejava dedicar-me apenas à procura da verdade, pensei que era forçoso que eu (…) rejeitasse, como absolutamente falso, tudo aquilo em que pudesse imaginar e menor dúvida, a fim de ver se, depois disso, não ficaria alguma coisa na minha crença, que fosse inteiramente indubitável” ( Descartes, 1999, p. 73). “ (…) porque a razão me persuade logo não devo menos cuidadosamente coibir-me de dar o meu assentimento às coisas que não são plenamente certas e indubitáveis do que às abertamente falsas, para rejeitá-las todas basta que se me depare em uma delas qualquer razão de dúvida” (Descartes, 1997, p.106). “ Desfazer-se das ideias, destruir em si as crenças: Não é também libertar-se delas? E submete-las ao julgamento da razão não é afirmar (…) a soberania absoluta desta? Ora, é esse o método e o remédio cartesiano. O método, ou seja, a via que conduz à verdade. E o remédio que nos cura da indecisão da dúvida” (Koyré, 1988, p. 44). A dúvida cartesiana
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6. O Racionalismo cartesiano Eu sou uma res cogitans : As ideias segundo Descartes "Entre essas ideias, umas parecem-me nascidas comigo, enquanto outras parecem estranhas e originárias de fora e outras ainda, feitas e inventadas por mim mesmo" (Descartes (s/d) Meditations Metaphisiques , 3, p. 45). I d e i a s Adventícias Factícias ou combinatórias Inatas Têm origem nos sentidos (exteriores) Têm origem na imaginação Têm origem na razão e nasceram connosco São confusas e enganadoras São confusas e enganadoras São claras e distintas São falsas São falsas São verdadeiras