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Sergio Russo Matioli
Departamento de Genética e
Biologia evolutiva
IB - USP
Histórico da evolução até Darwin
Considerado como o fundador da
Medicina, atualmente uma das
ramificações aplicadas das Ciências
Biológicas. Foi responsável por
tentar retirar superstições,
esoterismos e misticismos da prática
médica e propor causas naturais para
as doenças.
Hipócrates (~460-~377 A.C.)
Democritus de Abdera, filósofo
grego que adotou a visão atomista de
seus mestres. Segundo Demócrito,
tudo no Universo é fruto do acaso e
da necessidade.
Demócrito (~460-~360 A.C.)
Filósofo grego dos mais
influentes, de formação
geometrista, via as coisas do
mundo real como registros
imperfeitos do mundo ideal,
onde tudo seria resultado de
combinações de formas
geométricas perfeitas.
Platão 427-343 A.C.)
Por que todos os cavalos são iguais, Sofia? Talvez você ache
que eles não são iguais. Mas existe algo que é comum a todos
os cavalos; algo que garante que nós jamais teremos problemas
para reconhecer um cavalo. Naturalmente, o “exemplar”
isolado do cavalo, este sim “flui”, “passa”. Ele envelhece e
fica manco, depois adoece e morre. Mas a verdadeira “forma
do cavalo” é eterna e imutável. (…)
Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do
“mundo dos sentidos”. A esta realidade ele deu o nome de
mundo das idéias. Nele estão as “imagens padrão”, as imagens
primordiais, eternas e imutáveis, que encontramos na natureza.
Esta notável concepção é chamada por nós de a teoria das
idéias de Platão.
De “ O mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder
Discípulo de Platão, considerado um
dos fundadores da História natural,
imagina a Natureza como uma grande
cadeia de complexidade. Formulou o
princípio do indutivismo (empirismo).
Defendeu a idéia da geração espontânea
em certos organismos, idéia que fez
parte do senso comum por milhares de
anos. Considerava também possível a
herança dos caracteres adquiridos.
Aristóteles (384-322 A.C.)
"Empédocles disse que a maior parte dos membros de animais
foram gerados por acaso... O que impede então que as partes na
Natureza também tenham surgido [da necessidade]? Por exemplo,
que os dentes devam surgir a partir de necessidade, dentes da
frente afiados e adaptados para dividir a comida, os molares largos
e adaptados para quebrar os alimentos em pedaços. Pode dizer-se
que eles não foram feitas para esta finalidade, mas que este arranjo
intencional surgiu por acaso. O mesmo raciocínio pode ser
aplicado a outras partes do corpo em que algum efeito na
subsistência é evidente. Afirma-se que todas as coisas aconteceram
como se tivessem sido feitos para alguns fins, sendo
adequadamente unidos por acaso, estas foram preservadas, mas,
aquelas que não foram perderam-se ou pereceram, como aquilo
que Empédocles disse a respeito de touros com cabeças humanas."
Aristóteles, Física.
Lucrécio (~99-~55 A.C.)
Titus Lucretius Carus, poeta e
filósofo romano. Conhecido por
seu poema épico filosófico “De
Rerum Natura” (“Sobre a
natureza das coisas”).
Lucrécio
“Não é por certo em virtude de um plano determinado que os
átomos se juntaram por uma certa ordem, ou combinaram
entre si com exatidão os movimentos que teriam. Mas, depois
de terem sido mudados de mil modos diferentes através de
toda a imensidão e terem sofrido pelos tempos eternos toda a
espécie de choques, depois de terem experimentado todos os
movimentos e combinações possíveis, chegaram finalmente a
disposições tais que foi possível constituir-se tudo que existe.
Continuamente se renova o Universo e vivem os mortais de
trocas mútuas. Algumas espécies aumentam, outras diminuem
e, em breve espaço, se substituem as gerações de seres vivos e,
como os corredores, passam o facho da vida uns aos outros."
Lucrécio, appud Rubens Antonio, História geológica da
Bahia, no prelo.
Claudius Galenus. Médico nascido
em Pergamon, que atuou na corte do
império romano, escreveu centenas de
livros que influenciaram a Medicina
por cerca de 1500 anos.
Galeno (131-200)
A Idade Média
(476-1453)
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Albertus Magnus (1193/1206-1280) De Mineralibus
Matéria decomposta Virtus Matéria viva
(Santo) Tomás de Aquino (1225-1274) Summa Theologica
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Pietro Damiani (1007-1072) frutos cracas patos e gansos
Alexander Neckam (1157-1217)
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Abu Uthman Amr Ibn Bakr Al Kinani
Al Fuqaimi Al Basri Al Jahiz nasceu
em Basra, no atual Iraque, em cerca de
776. Foi um intelectual bastante
produtivo em diversas áreas. No seu
famoso “Livro dos animais”, Al Jahiz
chegou a mencionar a “luta pela
sobrevivência”, um dos pilares do
princípio de seleção natural.
Al Jahiz (~776-~868)
http://www.islam.org.br/al_jahiz.htm
Pintor, escultor, cientista e inventor
italiano, comentou sobre a
impossibilidade de que os fósseis de
organismos marinhos encontrados em
montanhas terem sido originados a
partir do Dilúvio. Entretanto, não
formou uma escola com seguidores de
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Leonardo da Vinci (1452-1519)
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Vinci com suas
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Microscopista holandês, estudou o
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lançou a base para a teoria
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Larvas
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Larvas
Comerciante holandês muito
curioso, desconhecedor das teorias
vigentes, descobriu as bactérias,
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muitos outros organismos
microscópicos.
Anton van
Leeuwenhoek
(1632-1723)
Primeiro desenho de bactérias, de
Leeuwenhoek
Pierre-Louis Moreau de Maupertuis,
matemático, filósofo e literato francês,
admitido na Academia de Ciências
francesa em 1723 acabou tornando-se
seu diretor em 1742. Admitiu a
herança de caracteres adquiridos e
propôs a teoria dos pangenes,
corpúsculos espalhados pelo corpo
responsáveis pela hereditariedade. Foi
crítico da Teologia natural.
Malpertuis (1698-1759)
Carolus Linnæus ou Carl von
Linné, naturalista sueco, escreveu
a obra “Systema naturae”,
lançando um sistema de
classificação que é, grosso modo,
empregado até hoje.
Lineu (1707-1778)
Lineu. Sobre Deus no
“Systema naturae”
Sobre Deus no
“Systema naturae”
DEUM sempiternum, omniseium, omnipotentem
expergetactus a ergo transeuntem vidi et obstupui. Legi
aliquod ejus vestigia per creata rerum, in quibus omnibus,
etiam in minimis ut fere nullis, quae vis! Quanta sapientia!
Quam. inextricabilis perfectio!
“Eu vi Deus eterno, onisciente e onipotente atrás de mim e
fiquei atônito. Eu reconheço os Seus passos nas coisas que
Ele criou. Quanto poder há em toda a criação, mesmo nas
criaturas mais infinitesimais! Quanta sabedoria! Quanta
completa perfeição!”
Italiano, padre e professor
universitário inicialmente de
lógica, metafísica e grego,
ministrou História Natural por
muito tempo. Reconhecido por ter
refutado parcialmente a geração
espontânea de micróbios, estudou
a fecundação e realizou a primeira
inseminação artificial em cães.
Lazzaro Spallanzani (1729-1799)
Quando eles estão mortos, o que acontece com as suas almas?
Durante o tempo em que estes animais estão mortos para onde
vão? Será que podemos acreditar que cada vez que eles estão
mortos as almas deixam seus corpos e, posteriormente, voltam
para a ressurreição? ... Mesmo que se admita a existência de
uma alma nestes portentosos animais, o naturalista e filósofo
ficam ambos embaraçados. E se tentar sair do problema,
admitindo que esses animais não têm uma alma, porque não se
pode dizer o mesmo de muitos outros?
Spallanzani, em uma carta a Voltaire,
sobre animais que secam e “ressuscitam”
Doutrina metafísica na qual os organismos vivos
possuiriam algum tipo de energia não física que os
distinguiriam de seres inanimados. Essa energia,
mais tarde conhecida como “élan vital” começou a
ser postulada no século 16, coincidindo com a
divulgação da teoria da gravitação universal de
Newton, que postulava algo semelhante que existe
entre os corpos inanimados ou não. Doutrina
contraposta pelo materialismo, onde os processos
que ocorrem nos organismos não são diferentes
daqueles que ocorrem fora deles.
Vitalismo
Doutrina na qual os organismos vivos teriam
aparecido na Terra por interferência divina e não
teriam sofrido mudanças desde então. Por ter sido
apoiada pelo cristianismo, que é derivado do
judaísmo, e por outras religiões que pregam uma
criação especial, influenciou profundamente o
pensamento científico do ocidente.
Fixismo
Georges-Louis Leclerc, Comte de
Buffon, naturalista francês. Escreveu 44
volumes da obra “Histoire naturelle”.
Notou a extrema semelhança estrutural
de homens e dos grandes macacos e
chegou a postular a existência de um
ancestral comum. Considerou a
modificação das espécies ao longo do
tempo, por degenerações.
Buffon (1707-1788)
“Para que se possa avaliar o que aconteceu, ou mesmo
o que vai acontecer, só precisamos analisar aquilo que
está acontecendo ... Eventos que ocorrem todos os dias,
os movimentos que se sucedem uns aos outros, sem
interrupção, operações constantes e constantemente
repetidas, estas são as nossas causas e as nossas
razões.”
Buffon (1749) “Histoire et
théorie de la terre”
Avô de Charles Darwin e
de Francis Galton,
Erasmus Darwin foi
médico, filósofo, poeta e
naturalista, um dos
intelectuais ingleses mais
influentes de sua época
Erasmus Darwin (1731-1802)
Linnæus supõe, na Introdução à suas Ordens Naturais, que, no
início, muito poucos legumes foram criados, e que seus
números foram aumentados pelos seus intercruzamentos.
Muitas outras alterações parecem ter surgido por força da
eterna competição por luz e ar acima do solo, e por alimentos
ou umidade abaixo do solo.
(…) seria demasiadamente ousado imaginar que durante o
grande período de tempo, desde que a terra começou a existir,
talvez milhões de eras antes do início da história da
humanidade, seria demasiadamente ousado imaginar que todos
os animais de sangue quente surgiram a partir de filamentos
vivos, (…)
Erasmus Darwin, Zoonomia, 1794
Jean Baptiste Pierre Antoine
de Monet, Chevalier de Lamarck,
originariamente militar, estudou
Botânica e Medicina. Inicialmente
protegido de Buffon, propôs a
evolução dos organismos através
de uma série de mecanismos, entre
eles a herança de caracteres
adquiridos. Foi depois perseguido
por Buffon. Cunhou o termo
“Biologia”.
Lamarck (1744-1829)
Grandes mudanças nas circunstâncias levam os animais a
grandes mudanças nas suas necessidades e estas, por sua vez,
implicam mudanças em suas atitudes. Ora, se as novas
necessidades tornam-se constantes ou muito duráveis, os
animais adquirem portanto novos hábitos, que são tão
duráveis quanto as necessidades que os fizeram nascer.
Lamarck (1809) Philosophie zoologique.
1. A tendência para o aumento da complexidade
(como aquela que produz um organismo a partir
de um ovo)
2. Surgimento de novos órgãos por movimentos de
fluidos corpóreos.
3. Uso e desuso (Hipertrofia de órgãos muito
usados e atrofia daqueles pouco usados)
4. Herança de caracteres adquiridos (Modificações
ocorridas nos pais são transmitidas aos filhos)
As quatro leis da evolução de Lamarck
A evolução tal qual imaginada por
Lamarck
Charles Lyell (1797-1875)
Sir Charles Lyell, advogado e
geólogo escocês. Filho de um
advogado com interesse em Botânica,
foi cedo influenciado pelo pai para o
estudo das Ciências naturais. Entre
outras obras, escreveu “Princípios de
Geologia” em 1833, onde propôs a
doutrina do uniformitarismo, de
acordo aom a qual as mudanças
geológicas ocorreriam de forma
gradual durante todo o tempo, ao
contrário do catastrofismo.
Economista político inglês,
preocupado com a degradação das
condições de vida da Europa,
escreveu “Essay on the principle of
population”, onde observava que o
potencial reprodutivo é sempre muito
maior do que o realizado nos
organismos e tecia considerações
sobre organização das sociedades
humanas que não poderiam eliminar a
pobreza.
Thomas Malthus (1766-1834)
“I SAID that population, when unchecked, increased in a
geometrical ratio, and subsistence for man in an arithmetical
ratio.”
Malthus (1798) An Essay on the
Principle of Population
EU DISSE que a população, quando irrestrita, aumenta em
uma proporção geométrica, e os meios de subsistência
crescem em uma proporção aritmética.”
Alfred Russell Wallace (1823-1913)
Naturalista e antropólogo inglês, teve
uma vida atribulada, repleta de
percalços financeiros. De 1848 a
1852, viajou para a Amazônia e, de
1854 a 1862 para o arquipélago
malaio. Correspondeu-se com Darwin
e, foi co-autor de uma apresentação
feita por Darwin dos princípios de
evolução por seleção natural na
Linnean Society de Londres em 1858,
oito meses antes da publicação de “A
origem das espécies”. Fundou a
moderna Biogeografia.
Naturalista inglês, desistiu dos
estudos de medicina para se dedicar
às Ciências naturais. Baseado nas suas
observações “in loco” de populações
naturais de animais, propôs, com
Wallace, a teoria da evolução por
seleção natural, uma das teorias
científicas mais revolucionárias de
todos os tempos. Escreveu “A origem
das espécies” um dos mais influentes
livros de todos os tempos.
Charles Robert Darwin (1809-1882)
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Histórico da Evolução até Darwin

  • 1. Sergio Russo Matioli Departamento de Genética e Biologia evolutiva IB - USP Histórico da evolução até Darwin
  • 2. Considerado como o fundador da Medicina, atualmente uma das ramificações aplicadas das Ciências Biológicas. Foi responsável por tentar retirar superstições, esoterismos e misticismos da prática médica e propor causas naturais para as doenças. Hipócrates (~460-~377 A.C.)
  • 3. Democritus de Abdera, filósofo grego que adotou a visão atomista de seus mestres. Segundo Demócrito, tudo no Universo é fruto do acaso e da necessidade. Demócrito (~460-~360 A.C.)
  • 4. Filósofo grego dos mais influentes, de formação geometrista, via as coisas do mundo real como registros imperfeitos do mundo ideal, onde tudo seria resultado de combinações de formas geométricas perfeitas. Platão 427-343 A.C.)
  • 5. Por que todos os cavalos são iguais, Sofia? Talvez você ache que eles não são iguais. Mas existe algo que é comum a todos os cavalos; algo que garante que nós jamais teremos problemas para reconhecer um cavalo. Naturalmente, o “exemplar” isolado do cavalo, este sim “flui”, “passa”. Ele envelhece e fica manco, depois adoece e morre. Mas a verdadeira “forma do cavalo” é eterna e imutável. (…) Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do “mundo dos sentidos”. A esta realidade ele deu o nome de mundo das idéias. Nele estão as “imagens padrão”, as imagens primordiais, eternas e imutáveis, que encontramos na natureza. Esta notável concepção é chamada por nós de a teoria das idéias de Platão. De “ O mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder
  • 6. Discípulo de Platão, considerado um dos fundadores da História natural, imagina a Natureza como uma grande cadeia de complexidade. Formulou o princípio do indutivismo (empirismo). Defendeu a idéia da geração espontânea em certos organismos, idéia que fez parte do senso comum por milhares de anos. Considerava também possível a herança dos caracteres adquiridos. Aristóteles (384-322 A.C.)
  • 7. "Empédocles disse que a maior parte dos membros de animais foram gerados por acaso... O que impede então que as partes na Natureza também tenham surgido [da necessidade]? Por exemplo, que os dentes devam surgir a partir de necessidade, dentes da frente afiados e adaptados para dividir a comida, os molares largos e adaptados para quebrar os alimentos em pedaços. Pode dizer-se que eles não foram feitas para esta finalidade, mas que este arranjo intencional surgiu por acaso. O mesmo raciocínio pode ser aplicado a outras partes do corpo em que algum efeito na subsistência é evidente. Afirma-se que todas as coisas aconteceram como se tivessem sido feitos para alguns fins, sendo adequadamente unidos por acaso, estas foram preservadas, mas, aquelas que não foram perderam-se ou pereceram, como aquilo que Empédocles disse a respeito de touros com cabeças humanas." Aristóteles, Física.
  • 8. Lucrécio (~99-~55 A.C.) Titus Lucretius Carus, poeta e filósofo romano. Conhecido por seu poema épico filosófico “De Rerum Natura” (“Sobre a natureza das coisas”).
  • 9. Lucrécio “Não é por certo em virtude de um plano determinado que os átomos se juntaram por uma certa ordem, ou combinaram entre si com exatidão os movimentos que teriam. Mas, depois de terem sido mudados de mil modos diferentes através de toda a imensidão e terem sofrido pelos tempos eternos toda a espécie de choques, depois de terem experimentado todos os movimentos e combinações possíveis, chegaram finalmente a disposições tais que foi possível constituir-se tudo que existe. Continuamente se renova o Universo e vivem os mortais de trocas mútuas. Algumas espécies aumentam, outras diminuem e, em breve espaço, se substituem as gerações de seres vivos e, como os corredores, passam o facho da vida uns aos outros." Lucrécio, appud Rubens Antonio, História geológica da Bahia, no prelo.
  • 10. Claudius Galenus. Médico nascido em Pergamon, que atuou na corte do império romano, escreveu centenas de livros que influenciaram a Medicina por cerca de 1500 anos. Galeno (131-200)
  • 12. Idade Média Albertus Magnus (1193/1206-1280) De Mineralibus Matéria decomposta Virtus Matéria viva (Santo) Tomás de Aquino (1225-1274) Summa Theologica Matéria decomposta vermes, sapos, cobras Pietro Damiani (1007-1072) frutos cracas patos e gansos Alexander Neckam (1157-1217) Resina da coníferas Pássaros H2O-NaCl vivificativa
  • 13. Abu Uthman Amr Ibn Bakr Al Kinani Al Fuqaimi Al Basri Al Jahiz nasceu em Basra, no atual Iraque, em cerca de 776. Foi um intelectual bastante produtivo em diversas áreas. No seu famoso “Livro dos animais”, Al Jahiz chegou a mencionar a “luta pela sobrevivência”, um dos pilares do princípio de seleção natural. Al Jahiz (~776-~868) http://www.islam.org.br/al_jahiz.htm
  • 14. Pintor, escultor, cientista e inventor italiano, comentou sobre a impossibilidade de que os fósseis de organismos marinhos encontrados em montanhas terem sido originados a partir do Dilúvio. Entretanto, não formou uma escola com seguidores de suas idéias. Leonardo da Vinci (1452-1519)
  • 15. Página do livro de notas de da Vinci com suas considerações sobre fósseis.
  • 16. Microscopista holandês, estudou o desenvolvimento de insetos, refutou algumas idéias de geração espontânea, e lançou a base para a teoria preformacionista. Visualizou células vermelhas no sangue Jan Swammerdam (1637-1680)
  • 17. Desenho de um mosquito em “Historia generalis insectorum”
  • 18. Inglês, inventou o microscópio composto e escreveu o livro “Micrographia”, com ilustrações muito detalhadas. Contemporâneo de Isaac Newton. Robert Hooke (1635-1703) (Rita Greer, 2009)
  • 19. Médico italiano, mostrou, através de experimentos, que não haveria geração espontânea de insetos conforme acreditado anteriormente. Francesco Redi (1626-1697)
  • 20. Experimento de Redi (1668) 1. Frasco com carne deixado aberto 1. Frasco com carne coberto com gaze 1. Frasco com carne coberto com papel Larvas Larvas Sem Larvas
  • 21. Comerciante holandês muito curioso, desconhecedor das teorias vigentes, descobriu as bactérias, protozoários, células do sangue, e muitos outros organismos microscópicos. Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
  • 22. Primeiro desenho de bactérias, de Leeuwenhoek
  • 23. Pierre-Louis Moreau de Maupertuis, matemático, filósofo e literato francês, admitido na Academia de Ciências francesa em 1723 acabou tornando-se seu diretor em 1742. Admitiu a herança de caracteres adquiridos e propôs a teoria dos pangenes, corpúsculos espalhados pelo corpo responsáveis pela hereditariedade. Foi crítico da Teologia natural. Malpertuis (1698-1759)
  • 24. Carolus Linnæus ou Carl von Linné, naturalista sueco, escreveu a obra “Systema naturae”, lançando um sistema de classificação que é, grosso modo, empregado até hoje. Lineu (1707-1778)
  • 25. Lineu. Sobre Deus no “Systema naturae”
  • 26. Sobre Deus no “Systema naturae” DEUM sempiternum, omniseium, omnipotentem expergetactus a ergo transeuntem vidi et obstupui. Legi aliquod ejus vestigia per creata rerum, in quibus omnibus, etiam in minimis ut fere nullis, quae vis! Quanta sapientia! Quam. inextricabilis perfectio! “Eu vi Deus eterno, onisciente e onipotente atrás de mim e fiquei atônito. Eu reconheço os Seus passos nas coisas que Ele criou. Quanto poder há em toda a criação, mesmo nas criaturas mais infinitesimais! Quanta sabedoria! Quanta completa perfeição!”
  • 27. Italiano, padre e professor universitário inicialmente de lógica, metafísica e grego, ministrou História Natural por muito tempo. Reconhecido por ter refutado parcialmente a geração espontânea de micróbios, estudou a fecundação e realizou a primeira inseminação artificial em cães. Lazzaro Spallanzani (1729-1799)
  • 28. Quando eles estão mortos, o que acontece com as suas almas? Durante o tempo em que estes animais estão mortos para onde vão? Será que podemos acreditar que cada vez que eles estão mortos as almas deixam seus corpos e, posteriormente, voltam para a ressurreição? ... Mesmo que se admita a existência de uma alma nestes portentosos animais, o naturalista e filósofo ficam ambos embaraçados. E se tentar sair do problema, admitindo que esses animais não têm uma alma, porque não se pode dizer o mesmo de muitos outros? Spallanzani, em uma carta a Voltaire, sobre animais que secam e “ressuscitam”
  • 29. Doutrina metafísica na qual os organismos vivos possuiriam algum tipo de energia não física que os distinguiriam de seres inanimados. Essa energia, mais tarde conhecida como “élan vital” começou a ser postulada no século 16, coincidindo com a divulgação da teoria da gravitação universal de Newton, que postulava algo semelhante que existe entre os corpos inanimados ou não. Doutrina contraposta pelo materialismo, onde os processos que ocorrem nos organismos não são diferentes daqueles que ocorrem fora deles. Vitalismo
  • 30. Doutrina na qual os organismos vivos teriam aparecido na Terra por interferência divina e não teriam sofrido mudanças desde então. Por ter sido apoiada pelo cristianismo, que é derivado do judaísmo, e por outras religiões que pregam uma criação especial, influenciou profundamente o pensamento científico do ocidente. Fixismo
  • 31. Georges-Louis Leclerc, Comte de Buffon, naturalista francês. Escreveu 44 volumes da obra “Histoire naturelle”. Notou a extrema semelhança estrutural de homens e dos grandes macacos e chegou a postular a existência de um ancestral comum. Considerou a modificação das espécies ao longo do tempo, por degenerações. Buffon (1707-1788)
  • 32. “Para que se possa avaliar o que aconteceu, ou mesmo o que vai acontecer, só precisamos analisar aquilo que está acontecendo ... Eventos que ocorrem todos os dias, os movimentos que se sucedem uns aos outros, sem interrupção, operações constantes e constantemente repetidas, estas são as nossas causas e as nossas razões.” Buffon (1749) “Histoire et théorie de la terre”
  • 33. Avô de Charles Darwin e de Francis Galton, Erasmus Darwin foi médico, filósofo, poeta e naturalista, um dos intelectuais ingleses mais influentes de sua época Erasmus Darwin (1731-1802)
  • 34. Linnæus supõe, na Introdução à suas Ordens Naturais, que, no início, muito poucos legumes foram criados, e que seus números foram aumentados pelos seus intercruzamentos. Muitas outras alterações parecem ter surgido por força da eterna competição por luz e ar acima do solo, e por alimentos ou umidade abaixo do solo. (…) seria demasiadamente ousado imaginar que durante o grande período de tempo, desde que a terra começou a existir, talvez milhões de eras antes do início da história da humanidade, seria demasiadamente ousado imaginar que todos os animais de sangue quente surgiram a partir de filamentos vivos, (…) Erasmus Darwin, Zoonomia, 1794
  • 35. Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck, originariamente militar, estudou Botânica e Medicina. Inicialmente protegido de Buffon, propôs a evolução dos organismos através de uma série de mecanismos, entre eles a herança de caracteres adquiridos. Foi depois perseguido por Buffon. Cunhou o termo “Biologia”. Lamarck (1744-1829)
  • 36. Grandes mudanças nas circunstâncias levam os animais a grandes mudanças nas suas necessidades e estas, por sua vez, implicam mudanças em suas atitudes. Ora, se as novas necessidades tornam-se constantes ou muito duráveis, os animais adquirem portanto novos hábitos, que são tão duráveis quanto as necessidades que os fizeram nascer. Lamarck (1809) Philosophie zoologique.
  • 37. 1. A tendência para o aumento da complexidade (como aquela que produz um organismo a partir de um ovo) 2. Surgimento de novos órgãos por movimentos de fluidos corpóreos. 3. Uso e desuso (Hipertrofia de órgãos muito usados e atrofia daqueles pouco usados) 4. Herança de caracteres adquiridos (Modificações ocorridas nos pais são transmitidas aos filhos) As quatro leis da evolução de Lamarck
  • 38. A evolução tal qual imaginada por Lamarck
  • 39. Charles Lyell (1797-1875) Sir Charles Lyell, advogado e geólogo escocês. Filho de um advogado com interesse em Botânica, foi cedo influenciado pelo pai para o estudo das Ciências naturais. Entre outras obras, escreveu “Princípios de Geologia” em 1833, onde propôs a doutrina do uniformitarismo, de acordo aom a qual as mudanças geológicas ocorreriam de forma gradual durante todo o tempo, ao contrário do catastrofismo.
  • 40. Economista político inglês, preocupado com a degradação das condições de vida da Europa, escreveu “Essay on the principle of population”, onde observava que o potencial reprodutivo é sempre muito maior do que o realizado nos organismos e tecia considerações sobre organização das sociedades humanas que não poderiam eliminar a pobreza. Thomas Malthus (1766-1834)
  • 41. “I SAID that population, when unchecked, increased in a geometrical ratio, and subsistence for man in an arithmetical ratio.” Malthus (1798) An Essay on the Principle of Population EU DISSE que a população, quando irrestrita, aumenta em uma proporção geométrica, e os meios de subsistência crescem em uma proporção aritmética.”
  • 42. Alfred Russell Wallace (1823-1913) Naturalista e antropólogo inglês, teve uma vida atribulada, repleta de percalços financeiros. De 1848 a 1852, viajou para a Amazônia e, de 1854 a 1862 para o arquipélago malaio. Correspondeu-se com Darwin e, foi co-autor de uma apresentação feita por Darwin dos princípios de evolução por seleção natural na Linnean Society de Londres em 1858, oito meses antes da publicação de “A origem das espécies”. Fundou a moderna Biogeografia.
  • 43. Naturalista inglês, desistiu dos estudos de medicina para se dedicar às Ciências naturais. Baseado nas suas observações “in loco” de populações naturais de animais, propôs, com Wallace, a teoria da evolução por seleção natural, uma das teorias científicas mais revolucionárias de todos os tempos. Escreveu “A origem das espécies” um dos mais influentes livros de todos os tempos. Charles Robert Darwin (1809-1882)
  • 44. “I have called this principle, by which each slight variation, if useful, is preserved, by the term Natural Selection.” Darwin (1859) The Origin of Species
  • 45. A evolução tal qual imaginada por Darwin