METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
Perspectivas históricas da morte
1.
2. PERSPECTIVAS HISTÓRICOCULTURAIS DA MORTE
“Nas consciências arcaicas em que
experiências elementares do mundo
são
as
metamorfoses,
das
desaparições e das reaparições das
transmutações, toda morte anuncia
um renascimento, todo renascimento
provém de uma morte – e o ciclo da
vida humana inscreve-se nos ciclos
naturais de morte-renascimento”
(MORIN apud, INCONTRI, D. e SANTOS, F. A Arte de Morrer)
3. A MORTE E O MORRER
NA IDADE MÉDIA
A Influência da Igreja
(Concílio de Niceia 325 d. C)
“A Morte Domada”
“O Livro da Vida”
5. O Início da
Medicalização da
Morte
A Revolução
Industrial
(INCONTRI, Dora e SANTOS, Franklin in “A Arte de Morrer”)
6. “O tempo de morte alongouse à vontade do médico:
este não pode suprimir a
morte, mas pode regular a
sua duração. (...) A morte
deixou de ser admitida como
um
fenômeno
natural
necessário. É um business
lost. (...)”
(INCONTRI, Dora e SANTOS, Franklin in “A Arte de Morrer”)
9. O TEMOR DA MORTE
A Cultura de Massas
Descrença na Vida
Futura
Distorções Ritualistas do
Morrer
A Cadaverização do Ser
(Perispírito)
O Instinto de
Conservação
10. “Toda a morte é um
parto, um renascimento;
é a manifestação de uma
vida até aí latente em
nós, vida invisível na
Terra, que vai reunir-se à
vida
invisível
do
Espaço.”
(DENIS, Léon in “O Problema do Ser, do Destino e da Dor)
11. ATITUDES DIANTE DA MORTE
E DO MORRER
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
13. “(...) Não, eu não, não pode ser
verdade.” Esta negação inicial
era palpável tanto nos pacientes
que recebiam diretamente a
notícia no começo das suas
doenças quanto naqueles a quem
não havia sido dito a verdade, e
ainda naqueles que vinham saber
mais tarde por conta própria.”
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
14. Isolamento
“Em geral, só muito mais
tarde é que o paciente
lança mão mais do
isolamento do que da
negação. (...)”
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
15. Raiva
“Quando não é mais possível
manter firme o primeiro estágio da
negação, ele é substituído por
sentimentos de raiva, de revolta,
de inveja e ressentimento. Surge,
lógica, uma pergunta: Por que
eu?”
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
16. Barganha
“A maioria das barganhas são
feitas com Deus, são mantidas
geralmente em segredo, ditas nas
entrelinhas ou no confessionário
do capelão. (...)”
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
18. “(...) No pesar preparatório há
pouca e nenhuma necessidade
de palavras. É mais um
sentimento
que
exprime
mutuamente, traduzindo, em
geral, por um toque carinhoso
de mão, um afago nos cabelos,
ou apenas por um silencioso
‘sentar-se ao lado’. (...)”.
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
19. Aceitação
“Não se confunda aceitação com um
estágio de felicidade. É quase uma
fuga de sentimentos. É como se a dor
tivesse esvanecido, a luta tivesse
cessado e fosse chegado o momento
do ‘repouso derradeiro antes da
longa viagem’.”
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
20. ESPERANÇA
“O que os sustenta através dos dias, das
semanas ou dos meses de sofrimento é
este tipo de esperança. É a sensação de
que tudo deve ter algum sentido, que
pode compensar, caso suportem por
mais algum tempo. (...)”
“(...) Quando um paciente não dá mais
sinal de esperança, geralmente é
prenúncio de morte iminente. É possível
que diga: (...) ‘Acho que chegou a
hora’, (...)”
(ROSS, Elisabeth K. in “Sobre a Morte e o Morrer”)
24. O ESPÍRITA ANTE À MORTE
“Eis aí por que os espíritas encaram a
morte calmamente e se revestem de
serenidade dos últimos momentos sobre a
Terra. Já não é só a esperança, mas a
certeza que os conforta; sabem que a
vida futura é a continuação da vida
terrena em melhores condições e
aguardam-na com a mesma confiança
com que aguardariam o despontar do Sol
após uma noite de tempestade.”
(O Céu e o Inferno – 1ª parte – Cap. II – item 10)
25. O ETERNO ENIGMA
Se a vida é ter a gente a alma retida
no cárcere do corpo, de tal sorte
que a ele fique, assim, sempre rendida,
então a vida não é vida, é morte.
26. Se morte é o eximir-se a alma, do forte
grilhão da carne, alando-se em seguida
para o alto céu, num rápido transporte,
então a morte não é morte, é vida.
27. Se a vida é da alma a escravidão que a
humilha,
treva que envolve a estrada que palmilha,
se a morte é a mutação da sua sorte,
28. e a volta sua, livre, à luz perdida...
- Por que esse apego que se tem à vida?
- Por que esse medo que se tem da
morte?
Espírito Índio do Prado