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Tecnologia da Comunicação Educacional – Licenciatura em Educação
1ºAno – 2ºSemestre
Capítulo 3 : “Uma outra teoria queer: ler a teoria da
complexidade como um imperativo moral e ético”
Brent Davis & Dennis J. Sumara
Docente:
Professora Doutora Lia Raquel Oliveira
Discentes:
Ana Ramos
Ana Raquel Pereira
Ana Rita Rodrigues
Maria do Céu Rebelo
Maria Inês Brás
Criação de um grupo denominado : Queer Teacher´s Study Group onde é
pretendido desenvolver disciplinas com pedagogias queer.
Identificação com lésbicas, homossexuais e transexuais de maneira a que o
vestuário represente uma forma de identificação com ou contra o que pode
dividir o homem da mulher.
Relação entre as praticas pedagógicas do professor queer e a identidade-
identificação do corpo do professor queer de modo a assinalar a insuficiência
de conhecimentos teóricos.
É desenvolvida a “teoria da complexidade", que vem questionar as noções de
senso comum de educação investigação e identidade.
Discente: Maria
Rebelo
Teorias da
complexidade
Teorias da complexidade
Campo de investigação que analisa fenómenos dinâmicos
adaptáveis e que se auto-organizam. Organismos em
desenvolvimento e processos de vida.
Exemplo
Conjunto de Pessoas (sala de aula)
Conjunto de órgãos (corpo humano)
Discente: Rita
Rodrigues
Da complexidade à
cumplicidade
Cohen e Stewart
criaram noções
contrárias de
“simplicidade” e de
“complexidade”.
Em vez de opostas,
estas duas noções
tornaram-se
complementares.
Cohen e Stewart
propuseram o termo
simplexidade e
cumplicidade
Discente: Ana
Ramos
Simplexidade
“Usado para referir qualquer sistema de interpretação
elaborado pelo homem, que por mais elaborado que seja se
destina a descrever ou a simular o universo, ou parte dele. A
característica que define um sistema simplex é a dependência
das condições iniciais.”(pp.81)
A educação é um exemplo de um caso de sistemas simplex, no
discurso predominante actual e no discurso académico. Pois
funda-se num pequeno conjunto de princípios formais, bem
articulados, mas problemáticos.
Cohen e Stewart compararam simplexidades
com sistemas de cumplicidade.
Cumplicidade
Evolução e cognição são dois exemplos importantes e
interligados
• Os sistemas interagem de forma a transformarem-se uns
aos outros.
• Originando num aumento da complexidade a partir de início
relativamente simples. Existe uma abertura a novas
possibilidades, um aumento do espaço do possível.
A escolha de Cohen e de Stewart dos termos “simplexidade” e
“cumplicidade” vai além de um inteligente esquema retórico.
A formulação da cumplicidade juntamente com a concepção da
circularidade fundamental deveriam estimular os interessados na teoria
da complexidade e no ensino a considerar as dimensões éticas e morais
do projecto educativo formal, um outro projecto cúmplice, que muitas
vezes é falsamente compreendido como simplex.
• “O ensino tem sido objecto de análises modernistas,
que fragmentam os participantes, as intenções e as
acções na medida em que o ensino e a aprendizagem
são difundidos como projectos governáveis,
controláveis e mecânicos. Esta imagem segura do
ensino, que se apoia em manuais do currículo
prescritivo e em livros de “como fazer”, no campo do
virtual de qualquer programa educativo, é
problematizada pela noção de cumplicidade. A
cumplicidade torna claro que cada um de nós é
envolvido no fenómeno do ensino: participa, está
comprometido, é culpado. (pp.84)
Cumplicidade e
moralidade
Foulcault demonstra que os padrões de comportamentos emergem
de acontecimentos históricos.
Cohen e Stewart
As concepções da moralidade associam-se a premissas demasiado
simples
Os pontos de vista do senso comum relativamente à ética e moral
tem um estatuto existencial
A noção de
moralidade
parece se ter
tornado parte do
senso comum
Discente:
Raquel Pereira
Surgimento de dois modelos:
Levin Ética modernista
Mark Johnson reforça dizendo :”… os juízos morais neste
sistema destiguem-se de outras categorias de raciocínio por
estarem alinhadas com o pensamento matemático e
cientifico.”
Jonhson Ética de
pruvidência
Borgman :
A moralidade pós- moderna exige uma maior
atenção aos resultados de acção à forma como
os produtos são cúmplices na complexidade das
relações do homem com o mundo.
Teoria da complexidade
“coloca um maior enfase
na colectividade:
nos efeitos mútuos, na
acção conjunta
e na co
emergência.”pág.93
“Proporciona um modo de
explorar a possibilidade de
que o que aconteceu não
foi um “derrube de
barreiras” mas o
reconhecimento de que as
separações (…) são meros
instrumentos
retóricos.”pág.93
Investigação Cúmplice
Alerta-nos para “o facto de estarmos inevitavelmente comprometidos com a
transformação”(pag.95)
A ideia de cumplicidade “liberta-nos da critica simplista de que não temos o
direito de impor os nosso juízos de valor ás demais comunidades (pag.94)
Acrescenta “a responsabilidade de considerar, em conjunto, as nossas intenções
e os acontecimentos produzidos pelos nossos actos”.(pag.95)
Discente: Maria Brás
Vidas cúmplices
A cumplicidade é algo que exprime o nosso comportamento, é então uma
afirmação do ser.
Quanto á cumplicidade esta distancia questões comportamentais e questões do
ser.
Esta cumplicidade constitui o sempre em desenvolvimento da educação, onde
aqueles que estão á frente das investigações são sempre cúmplices e se devem
empenhar na pratica educativa .
Discente: Maria
Rebelo
A pesquisa em teorias queer, psicanálise e no feminismo ampliaram o modo de
pensar.
Através da cumplicidade os investigadores de educação tornam-se complexos pois
não são inocentes na interpretação coletiva dos fenómenos que estudam
Cumplicidade
Proíbe uma
separação
Tenta dar um
privilégio
menor à
imagem
expressa
Incita-nos a
reconsiderar
o terreno não
formulado
Imperativo
ético e moral
Capítulos Individuais
Capítulo 1 – “O pé esquerdo de Dante atira a teoria queer para a engrenagem.”
(Ana Rita Rodrigues)
Capítulo 2 – “Política de identidade, resposta institucional e negociação cultural:
significados de um gabinete homossexual e lésbico num campus.”
(Ana Raquel Pereira)
Capítulo 4 – “Transgressão e o corpo localizando: género, sexo e o professor
homossexual.”
(Maria do Céu Rebelo)
Capítulo 5 – “Do armário ao curral: neo-estereotipia em In & Out”
(Maria Inês Brás)
Capítulo 7 - Nutrindo imagens, paredes sussurrantes: intersecções de identidades e
ampliação de poderes no local de trabalho académico.
(Ana Ramos)

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  • 1. Tecnologia da Comunicação Educacional – Licenciatura em Educação 1ºAno – 2ºSemestre Capítulo 3 : “Uma outra teoria queer: ler a teoria da complexidade como um imperativo moral e ético” Brent Davis & Dennis J. Sumara Docente: Professora Doutora Lia Raquel Oliveira Discentes: Ana Ramos Ana Raquel Pereira Ana Rita Rodrigues Maria do Céu Rebelo Maria Inês Brás
  • 2. Criação de um grupo denominado : Queer Teacher´s Study Group onde é pretendido desenvolver disciplinas com pedagogias queer. Identificação com lésbicas, homossexuais e transexuais de maneira a que o vestuário represente uma forma de identificação com ou contra o que pode dividir o homem da mulher. Relação entre as praticas pedagógicas do professor queer e a identidade- identificação do corpo do professor queer de modo a assinalar a insuficiência de conhecimentos teóricos. É desenvolvida a “teoria da complexidade", que vem questionar as noções de senso comum de educação investigação e identidade. Discente: Maria Rebelo
  • 4. Teorias da complexidade Campo de investigação que analisa fenómenos dinâmicos adaptáveis e que se auto-organizam. Organismos em desenvolvimento e processos de vida. Exemplo Conjunto de Pessoas (sala de aula) Conjunto de órgãos (corpo humano) Discente: Rita Rodrigues
  • 5.
  • 7. Cohen e Stewart criaram noções contrárias de “simplicidade” e de “complexidade”. Em vez de opostas, estas duas noções tornaram-se complementares. Cohen e Stewart propuseram o termo simplexidade e cumplicidade Discente: Ana Ramos
  • 8. Simplexidade “Usado para referir qualquer sistema de interpretação elaborado pelo homem, que por mais elaborado que seja se destina a descrever ou a simular o universo, ou parte dele. A característica que define um sistema simplex é a dependência das condições iniciais.”(pp.81) A educação é um exemplo de um caso de sistemas simplex, no discurso predominante actual e no discurso académico. Pois funda-se num pequeno conjunto de princípios formais, bem articulados, mas problemáticos. Cohen e Stewart compararam simplexidades com sistemas de cumplicidade.
  • 9. Cumplicidade Evolução e cognição são dois exemplos importantes e interligados • Os sistemas interagem de forma a transformarem-se uns aos outros. • Originando num aumento da complexidade a partir de início relativamente simples. Existe uma abertura a novas possibilidades, um aumento do espaço do possível.
  • 10. A escolha de Cohen e de Stewart dos termos “simplexidade” e “cumplicidade” vai além de um inteligente esquema retórico. A formulação da cumplicidade juntamente com a concepção da circularidade fundamental deveriam estimular os interessados na teoria da complexidade e no ensino a considerar as dimensões éticas e morais do projecto educativo formal, um outro projecto cúmplice, que muitas vezes é falsamente compreendido como simplex.
  • 11. • “O ensino tem sido objecto de análises modernistas, que fragmentam os participantes, as intenções e as acções na medida em que o ensino e a aprendizagem são difundidos como projectos governáveis, controláveis e mecânicos. Esta imagem segura do ensino, que se apoia em manuais do currículo prescritivo e em livros de “como fazer”, no campo do virtual de qualquer programa educativo, é problematizada pela noção de cumplicidade. A cumplicidade torna claro que cada um de nós é envolvido no fenómeno do ensino: participa, está comprometido, é culpado. (pp.84)
  • 13. Foulcault demonstra que os padrões de comportamentos emergem de acontecimentos históricos. Cohen e Stewart As concepções da moralidade associam-se a premissas demasiado simples Os pontos de vista do senso comum relativamente à ética e moral tem um estatuto existencial A noção de moralidade parece se ter tornado parte do senso comum Discente: Raquel Pereira
  • 14. Surgimento de dois modelos: Levin Ética modernista Mark Johnson reforça dizendo :”… os juízos morais neste sistema destiguem-se de outras categorias de raciocínio por estarem alinhadas com o pensamento matemático e cientifico.” Jonhson Ética de pruvidência
  • 15. Borgman : A moralidade pós- moderna exige uma maior atenção aos resultados de acção à forma como os produtos são cúmplices na complexidade das relações do homem com o mundo.
  • 16. Teoria da complexidade “coloca um maior enfase na colectividade: nos efeitos mútuos, na acção conjunta e na co emergência.”pág.93 “Proporciona um modo de explorar a possibilidade de que o que aconteceu não foi um “derrube de barreiras” mas o reconhecimento de que as separações (…) são meros instrumentos retóricos.”pág.93
  • 17. Investigação Cúmplice Alerta-nos para “o facto de estarmos inevitavelmente comprometidos com a transformação”(pag.95) A ideia de cumplicidade “liberta-nos da critica simplista de que não temos o direito de impor os nosso juízos de valor ás demais comunidades (pag.94) Acrescenta “a responsabilidade de considerar, em conjunto, as nossas intenções e os acontecimentos produzidos pelos nossos actos”.(pag.95) Discente: Maria Brás
  • 19. A cumplicidade é algo que exprime o nosso comportamento, é então uma afirmação do ser. Quanto á cumplicidade esta distancia questões comportamentais e questões do ser. Esta cumplicidade constitui o sempre em desenvolvimento da educação, onde aqueles que estão á frente das investigações são sempre cúmplices e se devem empenhar na pratica educativa . Discente: Maria Rebelo
  • 20. A pesquisa em teorias queer, psicanálise e no feminismo ampliaram o modo de pensar. Através da cumplicidade os investigadores de educação tornam-se complexos pois não são inocentes na interpretação coletiva dos fenómenos que estudam
  • 21. Cumplicidade Proíbe uma separação Tenta dar um privilégio menor à imagem expressa Incita-nos a reconsiderar o terreno não formulado Imperativo ético e moral
  • 22. Capítulos Individuais Capítulo 1 – “O pé esquerdo de Dante atira a teoria queer para a engrenagem.” (Ana Rita Rodrigues) Capítulo 2 – “Política de identidade, resposta institucional e negociação cultural: significados de um gabinete homossexual e lésbico num campus.” (Ana Raquel Pereira) Capítulo 4 – “Transgressão e o corpo localizando: género, sexo e o professor homossexual.” (Maria do Céu Rebelo) Capítulo 5 – “Do armário ao curral: neo-estereotipia em In & Out” (Maria Inês Brás) Capítulo 7 - Nutrindo imagens, paredes sussurrantes: intersecções de identidades e ampliação de poderes no local de trabalho académico. (Ana Ramos)