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 Autor: Julio Dinis
 Júlio Diniz: Joaquim Guilherme Gomes Coelho
 Romancista e poeta doutorou-se em Medicina
na sua cidade natal, estudante ainda publicou
algumas poesias e pequenos romances
 O romance porém que lhe atraiu a admiração
publica foi “As Pupilas do Senhor Reitor”.
 As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis,
primeiro romance português do século,
publicado inicialmente em 1866, em forma de
folhetim, e só no ano seguinte apareceria em
livro. Seu caráter moralizador e a religiosidade
que perpassa por todo o romance, a bondade
capaz de chegar a extremos quase incríveis de
sacrifício pessoal, são alguns dos ingredientes
que transformaram em muito pouco tempo o
autor desconhecido em sucesso nacional.
 A calma da cidade do interior (Ovar - Portugal)
e a observação da vida simples das pessoas da
aldeia propiciaram o aparecimento desse
romance que, algum tempo depois, se tornaria
um dos mais famosos em Portugal. Os
capítulos são tipicamente folhetinescos:
unidades narrativas com peripécias e final em
suspensão. É um romance está cheio de ironias
bem humoradas, tornando-o, apesar do
moralismo intencional, de leitura mais
agradável.
 Como costuma acontecer com escritores
românticos, Júlio Dinis também vê o mundo
com as lentes do maniqueísmo . Assim, assenta
sua obra em um jogo contínuo de oposições .
Entre as principais, destacam-se:
 A cidade - O campo
 A modernidade - A tradição
 O desejo - O amor.
 Uma aldeia portuguesa do século XIX é o
cenário ideal para o desenrolar de uma
delicada trama: o amor e os desencontros entre
as órfãs Clara e Guida.
 Daniel, ainda menino, prepara-se para
ingressar no seminário, mas o reitor descobre
seu inocente namoro com a pastorinha
Margarida (Guida). O pai, José das Dornas,
decide, então, enviá-lo ao Porto para estudar
medicina. Dez anos depois Daniel volta para a
aldeia, como médico homeopata. Margarida,
agora professora de crianças, conserva ainda
seu amor pelo rapaz. Ele, no entanto,
contaminado pelos costumes da cidade, torna-
se um namorador impulsivo e inconstante, e já
nem se lembra da pequena pastora.
 A esse tempo, Pedro, irmão de Daniel, está
noivo de Clara, irmã de Margarida. O jovem
médico encanta-se da futura cunhada,
iniciando uma tentativa de conquista que poria
em risco a harmonia familiar. Clara,
inicialmente, incentiva os arroubos do rapaz,
mas recua ao perceber a gravidade das
conseqüências. Ansiosa por acabar com
impertinente assédio, concede-lhe uma
entrevista no jardim de sua casa.
 Esse encontro é o ponto culminante da
narrativa: surpreendidos por Pedro, são salvos
por Margarida, que toma o lugar da irmã.
Rapidamente esses acontecimentos tornam-se
um grande escândalo que compromete a
reputação de Margarida. Daniel,
impressionado com a abnegação da moça,
recorda-se, finalmente, do amor da infância.
Apaixonado agora por Guida, procura
conquistá-la. No último capítulo, depois de
muita resistência e de muito sofrimento,
Margarida aceita o amor de Daniel.
 O romance gira em torno da tese segundo a
qual a vida simples e natural torna as pessoas
alegres e felizes.
 Júlio Diniz descreve o campo, os tipos
humanos, os hábitos e as idéias, desenvolvendo
toda uma problemática pequeno-burguesa,
com o "propósito de pregar uma
moralização de costumes pela vida rural e pela
influência de um clero convertido ao
liberalismo
As Pupilas do Senhor Reitor
Autor: Júlio Dinis
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As pupilas do senhor reitor

  • 2.  Júlio Diniz: Joaquim Guilherme Gomes Coelho  Romancista e poeta doutorou-se em Medicina na sua cidade natal, estudante ainda publicou algumas poesias e pequenos romances  O romance porém que lhe atraiu a admiração publica foi “As Pupilas do Senhor Reitor”.
  • 3.  As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, primeiro romance português do século, publicado inicialmente em 1866, em forma de folhetim, e só no ano seguinte apareceria em livro. Seu caráter moralizador e a religiosidade que perpassa por todo o romance, a bondade capaz de chegar a extremos quase incríveis de sacrifício pessoal, são alguns dos ingredientes que transformaram em muito pouco tempo o autor desconhecido em sucesso nacional.
  • 4.  A calma da cidade do interior (Ovar - Portugal) e a observação da vida simples das pessoas da aldeia propiciaram o aparecimento desse romance que, algum tempo depois, se tornaria um dos mais famosos em Portugal. Os capítulos são tipicamente folhetinescos: unidades narrativas com peripécias e final em suspensão. É um romance está cheio de ironias bem humoradas, tornando-o, apesar do moralismo intencional, de leitura mais agradável.
  • 5.  Como costuma acontecer com escritores românticos, Júlio Dinis também vê o mundo com as lentes do maniqueísmo . Assim, assenta sua obra em um jogo contínuo de oposições . Entre as principais, destacam-se:  A cidade - O campo  A modernidade - A tradição  O desejo - O amor.
  • 6.  Uma aldeia portuguesa do século XIX é o cenário ideal para o desenrolar de uma delicada trama: o amor e os desencontros entre as órfãs Clara e Guida.
  • 7.  Daniel, ainda menino, prepara-se para ingressar no seminário, mas o reitor descobre seu inocente namoro com a pastorinha Margarida (Guida). O pai, José das Dornas, decide, então, enviá-lo ao Porto para estudar medicina. Dez anos depois Daniel volta para a aldeia, como médico homeopata. Margarida, agora professora de crianças, conserva ainda seu amor pelo rapaz. Ele, no entanto, contaminado pelos costumes da cidade, torna- se um namorador impulsivo e inconstante, e já nem se lembra da pequena pastora.
  • 8.  A esse tempo, Pedro, irmão de Daniel, está noivo de Clara, irmã de Margarida. O jovem médico encanta-se da futura cunhada, iniciando uma tentativa de conquista que poria em risco a harmonia familiar. Clara, inicialmente, incentiva os arroubos do rapaz, mas recua ao perceber a gravidade das conseqüências. Ansiosa por acabar com impertinente assédio, concede-lhe uma entrevista no jardim de sua casa.
  • 9.  Esse encontro é o ponto culminante da narrativa: surpreendidos por Pedro, são salvos por Margarida, que toma o lugar da irmã. Rapidamente esses acontecimentos tornam-se um grande escândalo que compromete a reputação de Margarida. Daniel, impressionado com a abnegação da moça, recorda-se, finalmente, do amor da infância. Apaixonado agora por Guida, procura conquistá-la. No último capítulo, depois de muita resistência e de muito sofrimento, Margarida aceita o amor de Daniel.
  • 10.  O romance gira em torno da tese segundo a qual a vida simples e natural torna as pessoas alegres e felizes.  Júlio Diniz descreve o campo, os tipos humanos, os hábitos e as idéias, desenvolvendo toda uma problemática pequeno-burguesa, com o "propósito de pregar uma moralização de costumes pela vida rural e pela influência de um clero convertido ao liberalismo
  • 11. As Pupilas do Senhor Reitor Autor: Júlio Dinis Richard Silva Gabriel Lima Crislaine Silva Guilherme santos