O documento discute a ecologia de insetos, abordando conceitos como autecologia, fatores ecológicos como temperatura, umidade, luz, vento e alimento, e sua influência no desenvolvimento e comportamento de insetos. Também classifica os insetos quanto ao hábito alimentar, podendo ser fitófagos, zoófagos ou saprófagos, e quanto à qualidade de alimento, como xilófagos, carpófagos ou filófagos.
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Ecologia de Insetos
Prof. Uemerson Silva da Cunha
g
EECOLOGIACOLOGIA DEDE IINSETOSNSETOS
- Ecologia (oikos = habitação, ambiente)
Autecologia ecologia de espécies
Sinecologia
Ecologia
grupo de
organismos
população
comunidade
ecossistema
Ecologia de insetosAAUTECOLOGIAUTECOLOGIA
- Influência dos fatores ambientais sobre indivíduos da mesma espécie;
- desenvolvimento, comportamento e distribuição.
tolerância ecológica
reações próprias
(taxonomia)
Qualquer elemento do meio ambiente capaz de atuar diretamente sobre os
seres vivos
Fator ecológico
temperatura – umidade – luz – vento – alimento
Fatores ecológicosFatores ecológicos
direta: desenvolvimento e comportamento
I di t t li t ãIndiretamente: alimentação
pecilotérmicos: temperatura próxima a do ambiente
temperatura
Ciclotérmicos
- São aqueles cuja temperatura do corpo acompanha a do
ambiente na faixa de 10 a 30 oC
Ajuste da temperatura do corpo em relação ao ambiente
- Ocorre com a maioria dos insetos. Ex. gafanhoto do gênero
Locusta.
28ºC na sombra 43ºC no sol10 min.
Heliotérmicos
- Precisam dos raios solares para elevar a temperatura corporal
Tomam posições que o fazem aproveitar ao máximo os raios
solares;solares;
- Exemplo: As esperanças
(Tanusia brullaei).
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Quimiotérmicos
- São os insetos que aumentam a temperatura do corpo através
de uma atividade muscular;
- Exemplo: Abelhas (vibração dos músculos das asas).
+52
+48
+38
+35
25
temperatura máxima fatal
limite de tolerância máximo
temperatura limiar máxima (BASE SUPERIOR)
limite superior
t t óti
zona desfavorável
zona favorável
zona de estivação permanente
zona de estivação temporária
zona supra-ótima
Escala de temperaturaEscala de temperatura
+25
+17
+15
-1,5
-20
temperatura ótima
limite inferior
temperatura limiar mínima (BASE INFERIOR)
limite de tolerância mínimo
temperatura mínima fatal
0°C
zona infra-ótima
zona desfavorável
zona favorável
zona de hibernação temporária
zona de hibernação permanente
Efeito da temperatura na atividade do insetoEfeito da temperatura na atividade do inseto
38ºC
dereaçãodereação
48ºC-1,5ºC
VelocidadedVelocidaded
FrioFrio
(coma)(coma)
CalorCalor
(coma)(coma)
TemperaturaTemperatura
Tolerância a temperatura em insetosTolerância a temperatura em insetos
Limites de tolerância à temperatura (Silveira Neto et al., 1976).
Ecologia de insetosAAUTECOLOGIAUTECOLOGIA
Efeito da temperatura na hibernaçãoEfeito da temperatura na hibernação
Coloração amarela de Nezara viridula hibernando.
ConstanteConstante térmicatérmica (Réaumur, 1735)
K = y (t - a)
K = constante térmica (graus-dia)
y = tempo requerido para completar desenvolvimento (dias)
t = temperatura ambiente (oC)
a = temperatura limiar de desenvolvimento (oC) - temperatura
base (tb)
T - a = temperatura efetiva
“O produto do tempo de duração do desenvolvimento pela
temperatura efetiva é constante” (Simpson, 1903)
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Método para estimar temperatura baseMétodo para estimar temperatura base
Temperatura
(oC)
14
18
Laboratório sob condições
controladas18
22
25
28
30
32
controladas
Umidade relativa de 70 ± 10 %
Fotofase de 14 horas
Período e velocidade de desenvolvimento de pupas (machos + fêmeas) de
B. cranaodes, em função da temperatura. Pelotas-RS, 1999.
6,21
PUPA TB (0C) 1 K (GD)2 r2 (%) VD
Macho 6,81 86,05 86,69 1/D = -0,07916 + 0,01162*X
Dados de temperatura base (TB), constante térmica (K), coeficiente de
determinação (r2) e equação da velocidade de desenvolvimento (VD)
determinados para a fase pupal de Bonagota cranaodes. Pelotas - RS,
1999.
6,81 86,05 86,69 1/D 0,07916 0,01162 X
Fêmea 5,75 131,91 94,71 1/D = -0,04361 + 0,00758*X
Macho + Fêmea 6,21 109,53 96,89 1/D = -0,05667 + 0,00913*X
1Calculada pelo método da hipérbole;
2 Graus dias;
Ecologia de insetosAAUTECOLOGIAUTECOLOGIA
Animais têm de 70 a 90% de água em seus corpos
Tenebrio molitor tem 53% do peso do corpo de água.
ambiente muito seco: dessecação dos tecidos
Fatores ecológicos
ambiente muito seco: dessecação dos tecidos
ambiente muito úmido: afogamento ou doenças
ambiente favorável: 40 – 80%
aquáticos ou estenoalinos
higrófilos ou estenoídricos
mesófilos - maioria das pragas
xerófilos ou estenoídricas
umidade
AquáticosAquáticos
São insetos que vivem na água
Classificação quanto necessidade de águaClassificação quanto necessidade de água
BarataBarata dd´´águaágua
bicheirabicheira--dada--raizraiz--dodo--arrozarroz
São insetos que só conseguem viver em ambientes muito úmidos
ou saturados.
HigrófilosHigrófilos
Percevejo semi-aquático - Gerridae
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São insetos que tem moderada necessidade de água.
A maioria dos insetos-praga são mesófilos.
MesófilosMesófilos
AnticarsiaAnticarsia gemmatalisgemmatalis
Suportam grandes variações de umidade,
inclusive alternâncias de estações secas e úmidas.
São insetos que vivem em ambientes secos e, geralmente, são
espécies que suportam pequenas variações de umidade.
XerófilosXerófilos
Psophus stridulus
Influência ecológica da umidadeInfluência ecológica da umidade
ToleramaltaumidadeToleramaltaumidadeTT
PrejudicadospelaPrejudicadospela
altaumidadealtaumidade
Zonas de umidade (%)
Seca Favorável Úmida0 40 80 100
merodecigarrinhasmerodecigarrinhas
Flutuação populacional de Mahanarva fimbriolata e o balanço hídrico da
região de Piracicaba.
NúmNúm
Ecologia de insetosAAUTECOLOGIAUTECOLOGIA
Fatores ecológicos
ação sobre os insetos
fotoperíodo: atividades dos insetos, ritmos biológicos
comprimento de onda: ultra-violeta ao infra-vermelho
luz
comportamento dos insetos
fototropismo positivo – abelhas, mariposas
fototropismo negativo – baratas
armadilhas
luminosas
flutuação
levantamento de populações
controle
Se acasala no escuro Se acasala na presença da luz
Ceratitis capitata
Diatraea saccharalis
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Precisa da escuridão para
oviposição
Só coloca ovos na
presença da luz.
Acanthoscelides obtectus Ceratitis capitata
1) Fototropismo: Reação à luz.
Inteligência, Instinto e Tropismo ou Tactismo
Comportamento dos insetos em relação a luzComportamento dos insetos em relação a luz
Principais tropismosPrincipais tropismos
Fototrópicos positivos: Insetos que se movimentam em direção a
luz. Ex. Abelhas, mariposas, etc.
Fototrópicos negativos: Insetos que fogem da luz. Ex. Baratas etc.
Fototrópicos positivos:
Abelhas
Mariposas
Insetos fototrópicos negativos:
Larva da Mosca domésticaBarata
As reações a luz variam com o estádio deAs reações a luz variam com o estádio de
desenvolvimentodesenvolvimento
Adulto da Mosca doméstica
Fototrópico positivo
Larva da Mosca doméstica
Fototrópico negativo Sensibilidade dos insetos aos diferentes comprimentos de ondas
luminosas (Silveira Neto et al., 1976).
germicida ultra-violeta violeta azul verde amarelo
alaranjado
vermelho
Infra-
vermelho
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Cor do substrato vegetal Causa física RPI 2) Geotropismo: reação à gravidade
Geotropismo positivo: Insetos reagem à ação da gravidade se
aprofundando no solo. Ex.: larvas de coleóptero, cupins, saúvas etc.
Geotropismo negativo: Insetos reagem à ação da gravidade
fugindo do solo. Ex.: cigarrinhas, que tendem sempre a subir pelas
paredes do recipiente quando capturadas.
Geotropismo positivo:
Geotropismo negativo:
Cigarrinhas
Formigas CupinsFormigas Cupins Larvas deLarvas de coleópteroscoleópteros
O homem ouve sons entre 0,02 e 20 khz (ultra-som) de frequência,
enquanto os insetos tem capacidade de ouvir até 150 khz;
3) Fonotropismo: Reação ao som
O d d t t iOs sons podem serem usados como atraentes sexuais
Nas cigarras: produzido no abdômen (órgão estridulatório)
Nos grilos e esperanças: produzido pelo atrito de asas
Pernilongos: produzido pela vibração das asas
4- Quimiotropismo: Reação à substâncias químicas
pelo odor ou olfato
Alimentação:Alimentação: Quando os insetos procuram substâncias químicas
para a sua alimentação (Ex. Mosca das frutas e proteína
Os principais estímulos químicos são:
p ç ( p
hidrolizada).
SexualSexual: São os feromônios sexuais, sendo usado para a
aproximação do sexo oposto.
DirecionalDirecional: Quando os insetos se orientam para determinadas
substâncias. Ex. CO2 eliminado pelo hospedeiro para os pernilongos
Alimentação:
Mosca das frutas
Atraentes químicosAtraentes químicos
Sexual: Feromônio
Grafolita
(Monitoramento e controle)
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5- Tigmotropismo: Reação ao contato
Tigmotrópicos positivos:
Ex.1 - A broca-do-café só perfura o fruto na depressão deixada
pelo cálice floral
Ex.2- As “tesourinhas” (Dermaptera) e alguns estafilinídeos
(Coleoptera) permanecem paralisados temporariamente para
detectar o inimigo e ter uma reação de escape.
Exemplo, os barbeiros e os pernilongos que reagem à
temperatura do corpo do hospedeiro.
6- Termotropismo: Reação à temperatura
Ecologia de insetosAAUTECOLOGIAUTECOLOGIA
Fatores ecológicos
disseminação de insetos
ovos, larvas, ninfas, adultos
vento
É um simples movimento de ar com relação à superfície da terra
Importância:
1- Importante fator do clima que modifica outros, como temperatura
e precipitação
2- A velocidade aumenta com a altura (efeito na migração e
dispersão)
3- Influencia na disseminação de ovos, larvas e adultos (alados ou
ápteros)
Distribuição vertical de insetos no ar (Glick, 1939).
Ecologia de insetosAAUTECOLOGIAUTECOLOGIA
Fatores ecológicos
distribuição e abundância
processos biológicos, morfológicos e comportamento
alimento
- fecundidade
- longevidade
- velocidade de desenvolvimento
Classificação dos insetos quanto ao hábitoClassificação dos insetos quanto ao hábito
alimentaralimentar
Atróficos: Quando não se alimentam.
Ex. Ephemeroptera (adulto)
Ephemerida Adulto
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Monófagos: Quando se alimentam de um só tipo de
alimento (específicos).
Hypothenemus hampei (broca-do-café)
Polífagos (Oligófagos): Alimentam de duas ou mais
espécies.
Gafanhoto
Spodoptera frugiperda
Traça dos cereais
Pantófagos (Onívoros): Alimentam-se de qualquer
alimento.
Periplaneta americana (Barata)
Classificação dos insetos quanto ao tipoClassificação dos insetos quanto ao tipo
(qualidade) de alimento(qualidade) de alimento
Fitófagos: Se alimentam de material de origem vegetal
Zoófagos: Alimentam-se de material de origem animalg g
Necrófagos: Vivem de material morto, animal ou vegetal.
Ex. besouros (Histeridae)
Geófagos: Alimentam-se de terra. Ex. alguns besouros
Saprófagos: Vivem de material em decomposição, animal
ou vegetal. Ex. diversos besouros
1) Xilófagos: Alimentam-se do lenho onde abrem galerias
FitófagosFitófagos
Cupins
2) Carpófagos: Alimentam-se de frutas
Mosca-das-frutas
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3) Sitófagos: Alimentam-se de sementes
Sitophilus sp.
(gorgulho)
Traça
caruncho
gorgulhos e danos
4) Polinífagos: Alimentam-se de pólen
Abelha
5) Rizófagos: Alimentam-se de raízes
Cupim
Bicheira-da-raiz-do-arroz
6) Melífagos: Alimentam-se de mel
Larvas de Abelha
7) Filófagos: Alimentam-se de folhas.
Lagarta
Diabrotica speciosa
8) Algófagos: Alimentam-se de algas. Ex. Larvas
aquáticas.
Alga aquática
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9) Fungívoros (micetófagos): Alimentam-se de
fungos.
Saúvas
10) Succívoros: Alimentam-se de seiva.
Pulgões
Cochonilhas
Percevejos
Cigarrinhas
11) Cletrófagos: Alimentam-se de produtos armazenados
Plodia cerealella Ephestia Kuehniella
1) Carnívoros: Alimentam-se de carne. Ex. Besouro
(Carabidae)
ZoófagosZoófagos
Carabidae
2) Predadores: Alimentam-se de presas vivas.
Ex. Louva-a-deus, percevejos predadores etc.
Louva-a-deus
Percevejos
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3) Canibais: Devoram-se mutuamente (mesma espécie).
Lagarta-do-cartucho-do-milho
4) Hematófagos: Alimentam-se de sangue. Ex. Barbeiro
e mosquito.
Barbeiro
Pernilongos
5) Parasitóides (parasita): Vivem as custas do
hospedeiro sem matá-lo imediatamente.
Ectoparasito:
Pulga
Parasitóide
6) Coprófagos: Se alimentam de excremento.
Ex. Besouro (Scarabaeinae)
besouro rola-bosta
7) Detritívoros: alimentam-se de pêlos, escamas,
penas etc.
Mallophaga)
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- estudo da comunidade como um todo,
- observamos o desenvolvimento, a população, a relação entre espécies,
- dispersão, adaptação e competição.
- Compreende os estudos ecológicos das
- populações
- comunidades
- ecossistemas
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Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- grupos de indivíduos de uma mesma espécie que
ocupam um espaço particular;
- levantamentos de população dinâmica
- determinar densidades, flutuações e migrações
populações
densidade populacional
- relação entre o número de indivíduos na área e sua unidade espacial
potencial biótico
- capacidade de reprodução e sobrevivência
- depende do potencial de reprodução e resistência do ambiente
movimento ou mobilidade dos membros de uma população
- migração: movimento de insetos de um hábitat para outro
- dispersão: movimento de insetos dentro do mesmo hábitat
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- armadilhas de sucção
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- contagem direta
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- pano de amostragem
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- redes entomológicas
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- iscas-atrativas
Métodos para
levantamento de insetos
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Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- feromônio sexual
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- armadilhas-luminosas
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- bandeja com água e cores atrativas
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- armadilhas para insetos de solo
Métodos para
levantamento de insetos
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
- armadilha de Malaise
Métodos para
levantamento de insetos
Dinâmica populacional
Número de indivíduos de uma população esta na dependência
direta dos fatores do meio ambiente.
Tamanho da população (f) = densidade populacional; potencial biótico e migração
População aumenta:
Quando fatores
favoráveis sobrepujam
os desfavoráveis
População diminui:
Quando fatores
desfavoráveis
sobrepujam
os favoráveis
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Potencial de reprodução (Pr) é a velocidade na qual um individuo
é capaz de se reproduzir.
Potencial biótico
É a capacidade inerente do indivíduo de se reproduzir e sobreviver
Resistência do ambiente (Ra): É o conjunto de fatores físicos e
bióticos que atuam contra o crescimento populacional dos insetos.
Pb= Pr - Ra
Fatores determinantes da resistência do
ambiente
1) Acidentes
2) Inimigos naturais
3) Doenças
4) Falta de alimento
5) Canibalismo
6) Falta de auto defesa
Movimentos dos membros de uma população
Movimentos para fora de uma área: Emigração
MIGRAÇÃO: É o movimento de insetos de um habitat para outro.
Movimentos para dentro de uma área: Imigração
DISPERSÃO: É a movimentação de insetos dentro de um mesmo
habitat.
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
formas de crescimento populacionalpopulações
ulação
tempo
tamanhodapop
Ecologia de insetosSSINECOLOGIAINECOLOGIA
agrupamentos naturais de populações de diversas
espécies, com capacidade de sobrevivência,
sustentação própria e relativa independência dos
agrupamentos adjacentes.
comunidades
BiocenosesBiocenoses
São associações biológicas estabelecidas pelos organismos de uma
mesma comunidade, podendo ser de 3 tipos principais
-- Agregação:Agregação:Agregação:Agregação:
-- Sociedade:Sociedade:
-- Simbiose:Simbiose:
Interação entre a mesma espécie
Interação entre espécies diferentes
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Agregação: É a associação de uma mesma espécie
em que há individualismo perfeito, isto é, cada individuo
trabalha por si.
Lagartas-do-coqueiro Lagartas-da-couve Taturanã
Sociedade: É a associação biológica de uma espécie
em que desaparece o individualismo. Cada membro
se transforma na unidade de um todo.
Insetos-praga Insetos úteis
Formigas Abelhas
Simbiose: É a interação entre duas espécies diferentes
de uma mesma comunidade.
Formigas-doceiras e pulgões
Tipos de SimbioseTipos de Simbiose
1) Neutralismo: Ocorre quando as populações de duas
espécies vivem bem no mesmo habitat, uma não
interfere na outra
Ex.: lagarta rosada e o curuquerê sobre a mesma planta de algodão,
sem nenhuma interferência.
2) Competição: Quando duas espécies competem pelo
mesmo nicho, onde a mais adaptada elimina a menos
adaptada.
Tribolium castaneum
3) Mutualismo: Quando duas espécies se associam para
sobreviver e ambas são beneficiadas (obrigatória)
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4) Protocooperação: Quando há associação entre duas
espécies com benefícios para ambas (não obrigatória).
FormigasFormigas--doceiras e pulgõesdoceiras e pulgões
5) Comensalismo: Interação positiva entre duas
espécies em que apenas uma é beneficiada. Pode ser:
1- Comensalismo alimentar: Besouros mirmecófilos
(Staphilinidae) que vivem nas câmaras de lixo de sauveiros.
2- Comensalismo locomotor (forésia): Quando uma
espécie aproveita o corpo de outro organismo como meio de
transporte (ex. mosca-do-berne).
Mosca do berne:Mosca do berne: comensalismo locomotorcomensalismo locomotor
6) Predatismo: É uma interação negativa em que um
inseto ataca o outro para se alimentar.
Calossoma sp.
Cycloneda sanguinea
Doru lineare
7) Parasitismo: É outra interação negativa em que o
parasita se alimenta do hospedeiro, causando sua morte
lentamente.
TrichogrammaTrichogramma spsp..
TrissolcusTrissolcus spsp..
Proteção contra inimigos
É comum os insetos apresentarem adaptações protetivas que
favorecem a sua sobrevivência na sua luta contra predadores
Formas de defesa:
a) Mimecrismo ou Camuflagem
b) Mimetismo
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a) Mimecrismo ou camuflagem: Fenômeno em que
os insetos se assemelham ao meio em que vivem ou
permanecem.
Pode ser:
Homotipia: Inseto assemelha-se à forma do substrato.
Ex.: Bicho pau e algumas espécies de borboletas.
Homocromia: Inseto apresenta a mesma coloração do
substrato em que se localiza.
Homotipia
Bicho pauBorboleta
Homocromia
Thysania zenobia
esperança
b) Mimetismo: Fenômeno em que os insetos
assemelham-se a outros insetos ou animais.
Ortóptero que mimetiza uma vespa predadora