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LEUCORRÉIAS
Leucorréia é o aumento do fluxo vaginal
popularmente chamado de corrimento

É importante a diferenciação do que é
considerado fluxo vaginal normal e
patogênico
LEUCORRÉIAS




Dra. Gloria Martinez Grazziotin
Médica: Ginecologia e Obstetrícia pela FFFCMPA_
Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de
Porto Alegre. Santa Casa de Misericórdia.
MASTER DEGREE IN THE CLIMACTERIC AND
MENOPAUSE organizado pela International Menopause
Society and Spanish Ministry of Health.
LEUCORRÉIAS
 Uma das principais causas de consulta
ginecológica

   Queixas
     fluxo vaginal aumentado
     prurido e irritação

     cheiro desagradável

     desconforto
LEUCORRÉIAS
   Três principais causas de vulvovaginites:


     vaginose bacteriana
     candidíase

     tricomoníase
INTRODUÇÃO
   O fluxo vaginal normal é constituído de:
    
      secreções de glândulas vestibulares (Skene
    e Bartholin)
     transudado da parede e descamação celular

    do epitélio vaginal
     muco cervical

     líquido do endométrio e trompas

     quantidade média de 1,5g/ 8h
INTRODUÇÃO
   O conteúdo fisiológico é geralmente:
     branco
     inodoro e sem sintomas

     varia de quantidade de acordo com o dia do

    ciclo menstrual
     É característica da secreção normal a

    presença dos Bacilos de Döederlein
     pH abaixo 4,5

     mucosa vaginal rosa-pálido
INTRODUÇÃO
    Lactobacilos- Bacilos de Döederlein:
        predominam no meio vaginal
        indicam proteção do meio vaginal
        mantém o pH ácido da vagina
        utilizam o glicogênio e produzem acido
         Lático
        epitélio da vagina é rico em glicogênio
         por influência do estrogênio
INTRODUÇÃO
   A diminuição de estrogênios:


     infância e menopausa
     leva a ausência de bacilos

     não é patológico, porém facilita a infecção
FLORA NORMAL

   Classificação de Schröeder:

     I- Lactobacillus
     II- Lactobacillus + outro tipo de flora

     III- Ausência de flora normal (outros)
MICROSCOPIA
(DIRETA)
 A bacterioscopia ou exame a fresco
 normal observa-se:

      flora vaginal com bacilos de Döderlein que
     formam a defesa da vagina
      pequena quantidade de polimorfonucleares

      muco e células descamadas
Células epiteliais normais
Colo uterino normal
Flora normal
Flora normal
INTRODUÇÃO
   Secreção vaginal fisiológica se altera:

     influência hormonal, orgânica ou psíquica
     atividade sexual

     varia a quantidade e qualidade de acordo

    com cada mulher
INTRODUÇÃO
   Mucorréia
     secreção vaginal acima do normal
     ausência de inflamação vaginal

     muco claro e límpido

     exame a fresco células sem alterações

    inflamatórias, número normal de leucócitos,
    abundantes lactobacilos e pH vaginal normal
     Tto é informação à paciente sobre a

    fisiologia normal
LEUCORRÉIAS

    Uma das principais causas:

      desequilíbrio da flora vaginal
      diminuição ou ausência de lactobacilos

      aumento dos leucócitos

      aumento de bactérias
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
  Síndrome clínica
  Desequilíbrio da flora vaginal normal

  Redução ou ausência de lactobacilos

  Aumento de bactérias anaeróbias

  40% das vulvovaginites

  Flora mista:

     Gardnerella vaginallis, Peptostreptococcus,
     Prevottela sp, Bacteroides sp, Mobiluncus sp,
     bactérias anaeróbias
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
    Sintomas:
      acima de 50% das mulheres são
     assintomáticas
      fluxo vaginal escasso acinzentado e

     aderente à mucosa vaginal
      Odor Vaginal forte , que se compara ao

     cheiro de peixe podre, que se exacerba após
     as relações vaginais e após a menstruação
      ardência vaginal (não é muito freqüente)
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA

    Critérios diagnósticos:


      CDC estabeleceu 4 parâmetros para VB
      associação de 3 sinais ou sintomas para o

     diagnóstico
      ou apenas critérios 3 e 4
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
    Critérios:
        1) pH vaginal superior a 4,5

     2) Aspecto cremoso, homogêneo, cinzento,
     aderente as paredes vaginais e colo

      3) Teste de odor da secreção vaginal (whiff-
     teste): a adição de hidróxido de potássio a
     10% - aparecimento de odor “peixe podre”
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA

     4) Visualização de clue cells:

        células epiteliais recobertas de Gardnerella
       vaginalis
        aderentes à membrana celular

        contorno granuloso e impreciso

       
         um dos melhores indicadores de vaginose
VAGINOSE
VAGINOSE
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
    Tratamento:
      derivados imidazólicos
      tratamento das sintomáticas

      alívio de sinais e sintomas

      melhores resultados com Metronidazol (VO

     ou vaginal)
      taxas de cura altas

      não é rotina tratar o parceiro, alguns

     recomendam na recidiva. Dose única
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
Medicação Dose            Intervalo   Duração

Metronidazol   500 mg     12/12 h     7 dias
250/ 400 mg
Metronidazol 1 aplicador à noite      5 a 7 dias
gel 0,75%
Clindamicina 1 aplicador à noite      7 dias
creme 2%
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
Medicação Dose         Intervalo    Duração

Metronidazol 1 cp      12/12 h ou   7 dias
250 mg                 8/8 h
Metronidazol 2 g       Dose única
250/400 mg
Clindamicina 1 cp      12/12 h      7 dias
300 mg
Clindamicina 1 óvulo   à noite      3 dias
 óvulos 100
mg
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
Medicação Dose        Intervalo    Duração

Tianfenicol   2,5 g   24/24 h      2 dias
2,5 g
Tinidazol     2g      Dose única   1 dia
500 mg
Secnidazol    2 cp    Dose única   1 dia
1 g
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
    Tratamento:
      interação dos imidazólicos com Warfarin
     (potencializa ação anticoagulante)
      efeito antabuzi
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
    Tratamento na gestação:
      assintomática
      associação com parto prematuro, ruprema,

     endometrite e celulite pós-parto e cesarianas
      tratamento local não foi efetivo

      escolha: metronidazol 250mg VO 8/8 h por 7

     dias
      não foi encontrada associação com

     malformação
LEUCORRÉIAS – VAGINOSE
BACTERIANA
    Pode estar associada:
      salpingite
      peritonite pélvica

      abscesso pélvico

      endometrite pós-parto ou cesárea

      infecção após procedimentos cirúrgicos

     ginecológicos
      assintomática: qualquer cirurgia ou

     procedimento ginecológico
LEUCORRÉIAS –
TRICOMINÍASE

  DST
  Causada pelo protozoário Trichomonas

 vaginalis
  Incubação de 4 a 28 dias

  25% das vulvovaginites

  Encontra-se na cérvice, vagina e uretra

  Acomete vulva, vagina e colo,

 causando cervico-vaginite
LEUCORRÉIAS –
TRICOMINÍASE

    Sinais e sintomas:
      50% podem ser assintomáticas
      aumento do fluxo vaginal (bolhoso)

      cinza-esverdeado

      prurido vulvar e dispareunia

      hiperemia, edema de vulva e vagina

      menos comum: disúria, polaciúria e dor

      sintomas mais intensos: pós-menstrual e na

     gestação
LEUCORRÉIAS –
TRICOMINÍASE

    Pode estar associada na gestação:

      ruprema
      parto pré-termo

      baixo peso ao nascer
LEUCORRÉIAS –
 TRICOMINÍASE

      Diagnóstico:

        identificação do tricomonas no exame a
       fresco
        flagelados, ovóides e móveis

        aumento de células inflamatórias e vaginais



Pode alterar o CP. Não colher com essa
infecção ou repetir CP após tratamento se
necessário.
TRICOMONÍASE
Microscopia
TRICOMONÍASE
Microscopia
TRICOMONÍASE
 •Colpite difusa e/ou focal , com aspecto
 de framboeza
 •Colpite tigróide, epitélio cérvico-vaginal
 apresenta intenso pontilhado inflamatório
LEUCORRÉIAS –
TRICOMONÍASE

    Tratamento:

      Metronidazol
      dose única

      taxa de cura de 90 a 95%

      tratamento do parceiro

      tratamento tópico falha 50%
LEUCORRÉIAS –
TRICOMONÍASE
Medicação      Dose       Intervalo    Duração

Metronidazol   2 g        Dose única 1 dia
250/ 400 mg
Metronidazol   1 cp 400mg 8/8 h        7 dias
250/ 400 mg    2 cp 250mg 12/12 h
Secnidazol     2 cp       Dose única   1 dia
1 g
Tinidazol      4 cp       Dose única   1 dia
500 mg
LEUCORRÉIAS –
TRICOMONÌASE
    Tratamento:
      evitar uso de bebidas alcoólicas por 24
     horas
      efeito antabuzi

          gosto metálico na boca, língua saburrosa,
         náuseas, vômitos, neutropenia transitória e efeito
         semelhante ao dissulfiram quando da ingesta
         simultânea de bebidas alcoólicas
LEUCORRÉIAS –
TRICOMINÌASE
    Tratamento na gestação:
      assintomática
      associação com parto prematuro, ruprema,

     endometrite e celulite pós-parto e cesarianas
      tratamento local não foi efetivo

      escolha: Metronidazol 2 g
LEUCORRÉIAS –
TRICOMINÌASE
    Recorrência:
      reinfecção
      tratamento inadequado

      Metronidazol 500 mg 12/12 h por 7 dias
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA

  É uma infecção da vulva e vagina,
 causada por um fungo comensal que
 habita a mucosa vaginal e a mucosa
 digestiva, que cresce quando o meio
 torna-se favorável para o seu
 desenvolvimento
  Estima-se que 75% das mulheres terão 1

 episódio na vida
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA

    Agente:

     
       80 a 90% dos casos são devidos a Cândida
     Albicans
      10 a 20% a outras espécies chamadas não-

     Albicans (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei,
     C. parapsilosis)
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA

  Sintomatologia depende do grau de
 infecção
  Sintomas:

      prurido vulvovaginal (principal sintoma, e de
     intensidade variável)
      ardor ou dor à micção

      irritação vulvovaginal

      dispareunia
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
    Fatores predisponentes:
      Diabetes Mellitus
      Obesidade

      Uso de estrógenos e contraceptivos orais de

     altas dosagens
      Gestação

      Diafragma e espermicidas

      DIU

      Uso de antibióticos, corticóides ou

     imunossupressores
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
    Fatores predisponentes:

      hábitos de higiene e vestuário inadequados
     – roupas sintéticas e abafadas (diminuem a
     ventilação e aumentam a umidade e o calor
     local)
      contato com substâncias alergênicas e/ou

     irritantes (por exemplo: talco, perfume,
     desodorante)
      Imunodeficiência, incluindo infecção pelo

     HIV
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
    Diagnóstico:

      sugerido clinicamente
      exame a fresco

      40 a 60% dos casos tem a presença de

     hifas
CANDIDÍASE
  Microscopia




Exame a fresco do conteúdo vaginal, que revela a presença de
micélios birrefringentes e/ou de esporos, pequenas formações
arredondadas birrefringentes
CANDIDÍASE
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
    Tratamento:
      sintomáticas
      uso oral (dose única, 5 ou 7 dias)

      uso tópico (dose única, ou 3 a 14 dias)

      dose única e curta duração: casos não

     complicados
      cura de 80 a 90%

      parceiros não fazem tratamento de rotina,

     exceto os sintomáticos ou para casos
     recidivantes
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
    Tratamento tópico:
        Nistatina : 7 a 14 dias (75% de Cura)
    Derivados imidazólicos:
      Miconazol, Isoconazol, Clotrimazol... 7 dias
     de tto (85% a 90% cura)
      Fenticonazol (1 dia-óvulo ou 7 dias- creme)

      Terconazol: mais potente e menos

     paraefeitos, abrangendo as cepas mais
     resistentes (3 dias de uso ou até dose única)
LEUCORRÉIAS – CANDIDÍASE
Medicação     Dose   Intervalo       Duraçã
                                     o
Cetoconazol   1 cp   12/12 h         5 a 7 dias
200mg
Fluconazol    1 cp   Dose única ou   1 a 3 dias
150mg                repetir 72 h
Itraconazol   2 cp   12/12 h         1 dia
100mg
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
   Tratamento na DM:
     tópico 10 a 14 dias
     associação tto oral




Considerar efeitos colaterais do tto oral: Náuseas,
Vômito, Hepatotoxicidade e Anafilaxia
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
    Recorrente:

      4 ou mais episódios sintomáticos no ano
      5 a 8% das mulheres

      investigar outros fatores predisponentes:

     diabetes, imunodepressão, infecção pelo HIV,
     uso de corticóides
      prevenção e orientação de higiene
LEUCORRÉIAS – Candidíase de
repetição
Medicação     Dose      Intervalo    Duraçã
                                     o
Cetoconazol   1 cp      Dia          6 meses
100mg
Fluconazol    1 cp      Dose única   1 vez
150mg                                semana 6
                                     meses
Clotrimazol   1 óvulo   1 semana     6 meses
Óvulo 500mg
LEUCORRÉIAS –
VULVOVAGINITE FÚNGICA
    Tratamento na gestação:

      tto de escolha são os azólicos tópicos:
     miconazol e isoconazol
      orais são contra indicados - teratogênicos

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04.leucorreias

  • 1. LEUCORRÉIAS Leucorréia é o aumento do fluxo vaginal popularmente chamado de corrimento É importante a diferenciação do que é considerado fluxo vaginal normal e patogênico
  • 2. LEUCORRÉIAS Dra. Gloria Martinez Grazziotin Médica: Ginecologia e Obstetrícia pela FFFCMPA_ Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Santa Casa de Misericórdia. MASTER DEGREE IN THE CLIMACTERIC AND MENOPAUSE organizado pela International Menopause Society and Spanish Ministry of Health.
  • 3. LEUCORRÉIAS  Uma das principais causas de consulta ginecológica  Queixas  fluxo vaginal aumentado  prurido e irritação  cheiro desagradável  desconforto
  • 4. LEUCORRÉIAS  Três principais causas de vulvovaginites:  vaginose bacteriana  candidíase  tricomoníase
  • 5. INTRODUÇÃO  O fluxo vaginal normal é constituído de:  secreções de glândulas vestibulares (Skene e Bartholin)  transudado da parede e descamação celular do epitélio vaginal  muco cervical  líquido do endométrio e trompas  quantidade média de 1,5g/ 8h
  • 6. INTRODUÇÃO  O conteúdo fisiológico é geralmente:  branco  inodoro e sem sintomas  varia de quantidade de acordo com o dia do ciclo menstrual  É característica da secreção normal a presença dos Bacilos de Döederlein  pH abaixo 4,5  mucosa vaginal rosa-pálido
  • 7. INTRODUÇÃO  Lactobacilos- Bacilos de Döederlein:  predominam no meio vaginal  indicam proteção do meio vaginal  mantém o pH ácido da vagina  utilizam o glicogênio e produzem acido Lático  epitélio da vagina é rico em glicogênio por influência do estrogênio
  • 8. INTRODUÇÃO  A diminuição de estrogênios:  infância e menopausa  leva a ausência de bacilos  não é patológico, porém facilita a infecção
  • 9. FLORA NORMAL  Classificação de Schröeder:  I- Lactobacillus  II- Lactobacillus + outro tipo de flora  III- Ausência de flora normal (outros)
  • 10. MICROSCOPIA (DIRETA) A bacterioscopia ou exame a fresco normal observa-se:  flora vaginal com bacilos de Döderlein que formam a defesa da vagina  pequena quantidade de polimorfonucleares  muco e células descamadas
  • 14. INTRODUÇÃO  Secreção vaginal fisiológica se altera:  influência hormonal, orgânica ou psíquica  atividade sexual  varia a quantidade e qualidade de acordo com cada mulher
  • 15. INTRODUÇÃO  Mucorréia  secreção vaginal acima do normal  ausência de inflamação vaginal  muco claro e límpido  exame a fresco células sem alterações inflamatórias, número normal de leucócitos, abundantes lactobacilos e pH vaginal normal  Tto é informação à paciente sobre a fisiologia normal
  • 16. LEUCORRÉIAS  Uma das principais causas:  desequilíbrio da flora vaginal  diminuição ou ausência de lactobacilos  aumento dos leucócitos  aumento de bactérias
  • 17. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Síndrome clínica  Desequilíbrio da flora vaginal normal  Redução ou ausência de lactobacilos  Aumento de bactérias anaeróbias  40% das vulvovaginites  Flora mista: Gardnerella vaginallis, Peptostreptococcus, Prevottela sp, Bacteroides sp, Mobiluncus sp, bactérias anaeróbias
  • 18. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Sintomas:  acima de 50% das mulheres são assintomáticas  fluxo vaginal escasso acinzentado e aderente à mucosa vaginal  Odor Vaginal forte , que se compara ao cheiro de peixe podre, que se exacerba após as relações vaginais e após a menstruação  ardência vaginal (não é muito freqüente)
  • 19. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Critérios diagnósticos:  CDC estabeleceu 4 parâmetros para VB  associação de 3 sinais ou sintomas para o diagnóstico  ou apenas critérios 3 e 4
  • 20. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Critérios:  1) pH vaginal superior a 4,5 2) Aspecto cremoso, homogêneo, cinzento, aderente as paredes vaginais e colo  3) Teste de odor da secreção vaginal (whiff- teste): a adição de hidróxido de potássio a 10% - aparecimento de odor “peixe podre”
  • 21. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  4) Visualização de clue cells:  células epiteliais recobertas de Gardnerella vaginalis  aderentes à membrana celular  contorno granuloso e impreciso  um dos melhores indicadores de vaginose
  • 24. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Tratamento:  derivados imidazólicos  tratamento das sintomáticas  alívio de sinais e sintomas  melhores resultados com Metronidazol (VO ou vaginal)  taxas de cura altas  não é rotina tratar o parceiro, alguns recomendam na recidiva. Dose única
  • 25. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA Medicação Dose Intervalo Duração Metronidazol 500 mg 12/12 h 7 dias 250/ 400 mg Metronidazol 1 aplicador à noite 5 a 7 dias gel 0,75% Clindamicina 1 aplicador à noite 7 dias creme 2%
  • 26. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA Medicação Dose Intervalo Duração Metronidazol 1 cp 12/12 h ou 7 dias 250 mg 8/8 h Metronidazol 2 g Dose única 250/400 mg Clindamicina 1 cp 12/12 h 7 dias 300 mg Clindamicina 1 óvulo à noite 3 dias óvulos 100 mg
  • 27. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA Medicação Dose Intervalo Duração Tianfenicol 2,5 g 24/24 h 2 dias 2,5 g Tinidazol 2g Dose única 1 dia 500 mg Secnidazol 2 cp Dose única 1 dia 1 g
  • 28. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Tratamento:  interação dos imidazólicos com Warfarin (potencializa ação anticoagulante)  efeito antabuzi
  • 29. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Tratamento na gestação:  assintomática  associação com parto prematuro, ruprema, endometrite e celulite pós-parto e cesarianas  tratamento local não foi efetivo  escolha: metronidazol 250mg VO 8/8 h por 7 dias  não foi encontrada associação com malformação
  • 30. LEUCORRÉIAS – VAGINOSE BACTERIANA  Pode estar associada:  salpingite  peritonite pélvica  abscesso pélvico  endometrite pós-parto ou cesárea  infecção após procedimentos cirúrgicos ginecológicos  assintomática: qualquer cirurgia ou procedimento ginecológico
  • 31. LEUCORRÉIAS – TRICOMINÍASE  DST  Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis  Incubação de 4 a 28 dias  25% das vulvovaginites  Encontra-se na cérvice, vagina e uretra  Acomete vulva, vagina e colo, causando cervico-vaginite
  • 32. LEUCORRÉIAS – TRICOMINÍASE  Sinais e sintomas:  50% podem ser assintomáticas  aumento do fluxo vaginal (bolhoso)  cinza-esverdeado  prurido vulvar e dispareunia  hiperemia, edema de vulva e vagina  menos comum: disúria, polaciúria e dor  sintomas mais intensos: pós-menstrual e na gestação
  • 33. LEUCORRÉIAS – TRICOMINÍASE  Pode estar associada na gestação:  ruprema  parto pré-termo  baixo peso ao nascer
  • 34. LEUCORRÉIAS – TRICOMINÍASE  Diagnóstico:  identificação do tricomonas no exame a fresco  flagelados, ovóides e móveis  aumento de células inflamatórias e vaginais Pode alterar o CP. Não colher com essa infecção ou repetir CP após tratamento se necessário.
  • 37. TRICOMONÍASE •Colpite difusa e/ou focal , com aspecto de framboeza •Colpite tigróide, epitélio cérvico-vaginal apresenta intenso pontilhado inflamatório
  • 38. LEUCORRÉIAS – TRICOMONÍASE  Tratamento:  Metronidazol  dose única  taxa de cura de 90 a 95%  tratamento do parceiro  tratamento tópico falha 50%
  • 39. LEUCORRÉIAS – TRICOMONÍASE Medicação Dose Intervalo Duração Metronidazol 2 g Dose única 1 dia 250/ 400 mg Metronidazol 1 cp 400mg 8/8 h 7 dias 250/ 400 mg 2 cp 250mg 12/12 h Secnidazol 2 cp Dose única 1 dia 1 g Tinidazol 4 cp Dose única 1 dia 500 mg
  • 40. LEUCORRÉIAS – TRICOMONÌASE  Tratamento:  evitar uso de bebidas alcoólicas por 24 horas  efeito antabuzi  gosto metálico na boca, língua saburrosa, náuseas, vômitos, neutropenia transitória e efeito semelhante ao dissulfiram quando da ingesta simultânea de bebidas alcoólicas
  • 41. LEUCORRÉIAS – TRICOMINÌASE  Tratamento na gestação:  assintomática  associação com parto prematuro, ruprema, endometrite e celulite pós-parto e cesarianas  tratamento local não foi efetivo  escolha: Metronidazol 2 g
  • 42. LEUCORRÉIAS – TRICOMINÌASE  Recorrência:  reinfecção  tratamento inadequado  Metronidazol 500 mg 12/12 h por 7 dias
  • 43. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável para o seu desenvolvimento  Estima-se que 75% das mulheres terão 1 episódio na vida
  • 44. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Agente:  80 a 90% dos casos são devidos a Cândida Albicans  10 a 20% a outras espécies chamadas não- Albicans (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis)
  • 45. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Sintomatologia depende do grau de infecção  Sintomas:  prurido vulvovaginal (principal sintoma, e de intensidade variável)  ardor ou dor à micção  irritação vulvovaginal  dispareunia
  • 46. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Fatores predisponentes:  Diabetes Mellitus  Obesidade  Uso de estrógenos e contraceptivos orais de altas dosagens  Gestação  Diafragma e espermicidas  DIU  Uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores
  • 47. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Fatores predisponentes:  hábitos de higiene e vestuário inadequados – roupas sintéticas e abafadas (diminuem a ventilação e aumentam a umidade e o calor local)  contato com substâncias alergênicas e/ou irritantes (por exemplo: talco, perfume, desodorante)  Imunodeficiência, incluindo infecção pelo HIV
  • 48. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Diagnóstico:  sugerido clinicamente  exame a fresco  40 a 60% dos casos tem a presença de hifas
  • 49. CANDIDÍASE Microscopia Exame a fresco do conteúdo vaginal, que revela a presença de micélios birrefringentes e/ou de esporos, pequenas formações arredondadas birrefringentes
  • 51. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Tratamento:  sintomáticas  uso oral (dose única, 5 ou 7 dias)  uso tópico (dose única, ou 3 a 14 dias)  dose única e curta duração: casos não complicados  cura de 80 a 90%  parceiros não fazem tratamento de rotina, exceto os sintomáticos ou para casos recidivantes
  • 52. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Tratamento tópico:  Nistatina : 7 a 14 dias (75% de Cura)  Derivados imidazólicos:  Miconazol, Isoconazol, Clotrimazol... 7 dias de tto (85% a 90% cura)  Fenticonazol (1 dia-óvulo ou 7 dias- creme)  Terconazol: mais potente e menos paraefeitos, abrangendo as cepas mais resistentes (3 dias de uso ou até dose única)
  • 53. LEUCORRÉIAS – CANDIDÍASE Medicação Dose Intervalo Duraçã o Cetoconazol 1 cp 12/12 h 5 a 7 dias 200mg Fluconazol 1 cp Dose única ou 1 a 3 dias 150mg repetir 72 h Itraconazol 2 cp 12/12 h 1 dia 100mg
  • 54. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Tratamento na DM:  tópico 10 a 14 dias  associação tto oral Considerar efeitos colaterais do tto oral: Náuseas, Vômito, Hepatotoxicidade e Anafilaxia
  • 55. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Recorrente:  4 ou mais episódios sintomáticos no ano  5 a 8% das mulheres  investigar outros fatores predisponentes: diabetes, imunodepressão, infecção pelo HIV, uso de corticóides  prevenção e orientação de higiene
  • 56. LEUCORRÉIAS – Candidíase de repetição Medicação Dose Intervalo Duraçã o Cetoconazol 1 cp Dia 6 meses 100mg Fluconazol 1 cp Dose única 1 vez 150mg semana 6 meses Clotrimazol 1 óvulo 1 semana 6 meses Óvulo 500mg
  • 57. LEUCORRÉIAS – VULVOVAGINITE FÚNGICA  Tratamento na gestação:  tto de escolha são os azólicos tópicos: miconazol e isoconazol  orais são contra indicados - teratogênicos