2. 150. A alma conserva a sua
individualidade após a morte?
— Sim, não a perde jamais. O que
seria ela se não a conservasse?
Allan Kardec – O livro dos Espíritos
3. 150 – a) Como a alma constata a
sua individualidade, se não tem mais
o corpo material?
— Tem um fluido que lhe é próprio,
que tira da atmosfera do seu planeta e
que representa a aparência da sua
última encarnação: seu períspirito.
Allan Kardec – O livro dos Espíritos
7. 150 – b) A alma não leva nada deste
mundo?
— Nada mais que a lembrança e o
desejo de ir para um mundo melhor.
Essa lembrança é cheia de doçura ou de
amargor, segundo o emprego que tenha
dado à vida. Quanto mais pura para ela
for, mais compreenderá a futilidade
daquilo que deixou na Terra.
Allan Kardec – O livro dos Espíritos
12. 12/06/2013 12
VERIFICARAM QUE NO
MUNDO ESPIRITUAL
O PENSAMENTO CONSTITUI
FORÇA CRIADORA.
APRENDERAM QUE A
TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO
É A FORMA DA LINGUAGEM
ESPIRITUAL.
13. 12/06/2013 13
VERIFICARAM QUE
PODEM PERCEBER OS
OBJETOS PELO SEU
INTERIOR E ATRAVÉS
DELES.
COMPROVARAM QUE PODEM SE
PROJETAR DE UM LUGAR PARA O OUTRO.
APRENDERAM QUE OS ESPÍRITOS GRAVITAM
PARA ESFERAS ESPIRITUAIS DE ACORDO COM A
LEI DA AFINIDADE.
14. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
Os defuntos dizem que os Espíritos
dos mortos a quem nos ligamos em
vida intervêm para acolher e guiar os
recém-desencarnados, antes que se
inicie o "sono reparador".
15. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
Os Espíritos, ao observarem seus cadáveres
no leito de morte, geralmente falam de um
"corpo etéreo" que se condensa acima do
"corpo somático", fato que é confirmado pelos
videntes.
16. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
Eles dizem que, assim como não
existem pessoas absolutamente
idênticas no mundo dos vivos, o
mesmo se dá no mundo espiritual,
de modo que as condições
verificadas no trespasse não são
exatamente as mesmas para todos.
17. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
Embora os Espíritos tenham a
faculdade de criar mais ou menos bem,
pela força do pensamento, o que lhes
seja necessário, quando se trata de
obras complexas e importantes a tarefa
é confiada a grupos de Espíritos que
nisso se especializaram.
18. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
Quando dominados por paixões
humanas, os Espíritos se conservam
ligados ao meio onde viveram, por um
lapso de tempo mais ou menos longo.
19. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
No mundo espiritual, os Espíritos
inferiores não podem perceber os que
lhes são superiores, devido à
diversidade das tonalidades
vibratórias de seus "corpos etéreos".
20. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
As dilacerantes crises de dor, que
frequentemente se produzem
junto dos leitos de morte, são
penosas para os Espíritos dos
defuntos e os impedem de entrar
em relação com as pessoas que
lhes são caras, retendo-os no
meio terrestre.
21. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
Os Espíritos afirmam, por fim, que,
quando se encontram sós e tomados
de perplexidades de toda sorte,
percebem uma voz que lhes chega de
longe e os aconselha sobre o que
fazer.
22. (Ernesto Bozzano - Crise da Morte, pp. 163 a 166.)
Trata-se da voz vinda de
Espíritos amigos que,
percebendo de modo telepático
os seus pensamentos,
apressam-se em lhes
transmitir conselhos.
23. Para que o espírito se liberte, deve-se desligar
os cordões fluídicos que o prendem ao corpo
físico.
Técnicos do mundo espiritual promovem com
recursos magnéticos a liberação do espírito.
Somente indivíduos muito evoluídos não
necessitam dessa ajuda.
(Quem tem medo da morte - Richard Simonetti)
24.
25. CIRROSE E
FÍGADO
DESORGANIZADO.
ESTÔMAGO,
PÂNCREAS E
DUODENO COM
ANOMALIAS.
RINS
PRATICAMENTE
MORTOS.
SINTOMAS DE
GANGRENA EM
TODO O
ORGANISMO.
CORAÇÃO
TRABALHAVA COM
DIFICULDADE.
(Obreiros da vida eterna - caps. XIII e XIV)
26. A esposa do médium mantinha-se firme ao seu lado,
emitindo forças mentais de retenção amorosa que
prendiam o moribundo em vasto emaranhado de fios
cinzentos.
(Obreiros da vida eterna - caps. XIII e XIV)
27. Jerônimo apontou-a, bondoso, e explicou:
Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho
a remover.
Improvisemos temporária melhora para o
agonizante.
(Obreiros da vida eterna - caps. XIII e XIV)
28. (Obreiros da vida eterna - caps. XIII e XIV)
Pouco a pouco, com a interferência de
Jerônimo, o amigo acalmou-se, respirou em
ritmo quase normal, abriu os olhos e exclamou,
reconfortado:
Graças a Deus! Louvado seja Deus!
Falava em voz quase imperceptível.
29. ...Dimas mostrou novo
brilho no olhar, encarou
a companheira e rogou:
-querida, vá
descansar!...
Em breves minutos, o
quarto ficou solitário,
facilitando-nos o
serviço.
(Obreiros da vida eterna - caps. XIII e XIV)
30. 1ª MEDIDA
LIBERAÇÃO DO ESPÍRITO:
ISOLAMENTO DO SISTEMA NERVOSO
OPERAÇÕES MAGNÉTICAS FEITAS POR JERÔNIMO
INSENSIBILIZAÇÃO DO VAGO
(DESLIGAMENTO DAS VÍSCERAS)
31. 1ª MEDIDA
LIBERAÇÃO DO ESPÍRITO:
ISOLAMENTO DO SISTEMA NERVOSO
OPERAÇÕES MAGNÉTICAS FEITAS POR JERÔNIMO
NEUTRALIZAÇÃO DO CÉREBRO
ISOLAMENTO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
32. ESCLARECIMENTOS DE JERÔNIMO
HÁ 3 REGIÕES ORGÂNICAS QUE
EXIGEM CUIDADO NA LIBERAÇÃO
DA ALMA.
1 - CENTRO
VEGETATIVO
1 – SEDE DAS MANIFESTAÇÕES - FISIOLÓGICAS - VENTRE
2 - ZONA DOS SENTIMENTOS - TÓRAX
3 - O MAIS IMPORTANTE - CÉREBRO
38. O Céu e o Inferno » Segunda Parte - Exemplos »
Capítulo II - Espíritos felizes » Maurice Gontran
39. Era filho único e faleceu, aos dezoito
anos, de uma afecção pulmonar.
Inteligência rara, razão precoce, grande
amor ao estudo, caráter doce, terno e
simpático, possuía todas as qualidades
que fazem prever brilhante futuro.
40. A sua morte acarretou aos parentes
uma dessas dores que deixam traços
profundos e muitíssimo dolorosos, pois
que, tendo sido sempre de natureza
delicada, lhe atribuíam o fim
prematuro ao trabalho de estudos a
que o instigaram.
41. Exprobrando-se, então, diziam: "De que
lhe serve agora tudo o que aprendeu?
Melhor fora ficasse ignorante, pois a
ciência não lhe era necessária para viver,
e assim estaria, sem dúvida, entre nós;
seria o consolo da nossa velhice."
42. - P. Meu caro Maurice, a terna afeição
que votáveis a vossos pais traz-me a
convicção de que desejais reconfortar-lhes
o ânimo, se estiver ao vosso alcance fazê-
lo. O pesar, direi mesmo desespero, que o
vosso passamento lhes trouxe, altera-lhes
visivelmente a saúde, levando-os a
desgostarem-se da vida. Algumas
palavras de consolo poderão certamente
fazer renascer-lhes a esperança...
43. - R. Meu amigo, esperava com
impaciência esta ocasião, que ora me
facultais, de comunicar-me. A dor de
meus pais aflige-me, porém, ela se
acalmará quando tiverem a certeza de
que não estou perdido para eles;
aproximai-vos deles a fim de os
convencer desta verdade, o que
certamente conseguireis.
44. - R. Era preciso este acontecimento
para insinuar-lhes uma crença que
lhes trará a felicidade, impedindo-
os de murmurar contra os decretos
da Providência.
45. - R. Sabeis que meu pai era muito
céptico a respeito da vida futura. -
Deus concedeu-lhe este desgosto
para arrancá-lo do seu erro.
46. - R. Aqui nos reencontraremos, neste
mundo onde não se conhecem desgostos
da vida, e no qual os precedi; afirmai-
lhes categoricamente que a ventura de
tornarem a ver-me ser-lhes-á recusada
como castigo à falta de confiança na
bondade de Deus.
47. - R. Interdita me seria mesmo a
comunicação com eles, durante o tempo da
sua permanência na Terra. O desespero é
uma rebeldia à vontade do Onipotente,
sempre punido com o prolongamento da
causa que o produziu, até que haja
completa submissão.
48. - R. O desespero é verdadeiro suicídio
por minar as forças corpóreas, e quem
abrevia os seus dias, no intuito de
escapar mais cedo aos travos da dor,
faz jus às mais cruéis decepções; deve-
se, ao contrário, avigorar o corpo a
fim de suportar mais facilmente o
peso das provações.
49. - R. Meus queridos e bondosos pais,
é a vós que neste momento me dirijo.
Desde que deixei o despojo mortal,
jamais deixei de estar ao vosso lado.
Aí estou muito mais vezes mesmo
que quando na Terra.
50. - R. Consolai-vos, pois, porque eu não
estou morto, ou antes, estou mais vivo
que vós. Apenas o corpo morreu, mas
o Espírito, esse, vive sempre. Ele é ao
demais livre, feliz, isento de moléstias,
de enfermidades e de dores.
51. - R. Em vez de vos afligirdes,
regozijai-vos por saber que estou ao
abrigo de cuidados e apreensões, em
lugar onde o coração se satura de
alegria puríssima, sem a sombra de
um desgosto.
52. - R. Meus bons amigos, não deploreis
os que morrem precocemente, porque
isto é uma graça que Deus lhes concede,
poupando-os às tribulações da vida
terrena.
53. - R. A minha existência aí não devia
prolongar-se por muito tempo desta vez,
visto ter adquirido o necessário para
preencher, no Espaço, uma missão mais
elevada. Se tivesse mais tempo, não
imaginais a que perigos e seduções iria
expor-me.
54. - R. E podereis acaso julgar da
minha fortaleza para não sucumbir
nessa luta que importaria atraso de
alguns séculos? Por que, pois,
lastimar o que me é vantajoso?
55. - R. Neste caso, uma dor inconsolável
acusaria descrença só legitimável pela
ideia do nada. Os que assim descreem,
esses é que são dignos de lástima, pois
para eles não pode haver consolação
possível; os entes caros figuram-se-lhes
irremediavelmente perdidos, porque a
tumba lhes leva a última esperança!
56. - P. Vossa morte foi dolorosa?
- R. Não, meu amigo, apenas sofri,
antes da morte, os efeitos da moléstia,
porém, esse sofrimento diminuía à
proporção que o último instante se
aproximava: depois, um dia,
adormeci sem pensar na morte.
57. - R. E tive então um sonho delicioso!
Sonhei que estava curado, que não
mais sofria, e respirava a longos
haustos, prazerosamente, um ar
embalsamado e puro: transportava-
me através do Espaço uma força
desconhecida.
58. - R. Brilhante luz resplandecia em torno,
mas sem cansar-me a vista! Vi meu avô,
não mais esquálido, alquebrado, porém,
com aspecto juvenil e loução. E ele
estendia-me os braços, estreitando-me
efusivamente ao coração.
59. - R. Multidão de outras pessoas, de
risonhos semblantes, o acompanhavam,
acolhendo-me todos com benevolência e
doçura; parecia-me reconhecê-los e,
venturoso por tornar a vê-los, trocávamos
felicitações e testemunhos de amizade. Pois
bem! o que eu supunha ser um sonho era a
realidade, porque de tal sonho não devia
despertar na Terra: é que acordara no
mundo espiritual.
60. - P. A vossa moléstia não se originou da
grande assiduidade no estudo?
- R. Oh! não, desenganai-vos. Contado
estava o tempo que eu deveria passar na
Terra, e coisa alguma poderia aí reter-
me. Sabia-o meu Espírito nos momentos
de desprendimento e considerava-me
feliz com a ideia da próxima libertação.
61. - R. Mas, o tempo que aí passei não
foi sem proveito, e hoje me felicito de o
não ter perdido.
62. - R. Os sérios estudos feitos
fortificaram-me a alma, aumentando-
lhe os conhecimentos, e se em virtude da
minha curta existência não pude dar-
lhes aplicação, nem por isso deixarei de
o fazer mais tarde e com maior
utilidade.
63. - R. Adeus, caro amigo: eu parto para
junto de meus pais, a fim de predispô-
los ao recebimento desta comunicação.
Maurice
64. O Céu e o Inferno » Segunda Parte - Exemplos »
Capítulo III - Espíritos em condições medianas »
Joseph Brê
65. (Falecido em 1840 e evocado em
Bordéus, por sua neta, em 1862)
O homem honesto segundo Deus
ou segundo os homens.
66. 1. Caro avô, podeis dizer-me como vos
encontrais no mundo dos Espíritos,
dando-me quaisquer pormenores úteis
ao nosso progresso?
67. - R. Tudo que quiseres, querida filha.
Eu expio a minha descrença; porém,
grande é a bondade de Deus, que
atende às circunstâncias. Sofro, mas
não como poderias imaginar: é o
desgosto de não ter melhor aproveitado
o tempo aí na Terra.
68. 2. Como? Pois não vivestes sempre
honestamente?
- R. Sim, no juízo dos homens; mas há
um abismo entre a honestidade perante
os homens e a honestidade perante
Deus.
69. - R. E uma vez que desejas instruir-te,
procurarei demonstrar-te a diferença.
Aí, entre vós, é reputado honesto aquele
que respeita as leis do seu país, respeito
arbitrário para muitos.
70. - R. Honesto é aquele que não
prejudica o próximo ostensivamente,
embora lhe arranque muitas vezes a
felicidade e a honra, visto o código
penal e a opinião pública não atingirem
o culpado hipócrita.
71. - R. Em podendo fazer gravar na
pedra do túmulo um epitáfio de
virtude, julgam muitos terem pago sua
dívida à Humanidade! Erro! Não
basta, para ser honesto perante Deus,
ter respeitado as leis dos homens; é
preciso antes de tudo não haver
transgredido as leis divinas.
72. - R. Honesto aos olhos de Deus será
aquele que, possuído de abnegação e
amor, consagre a existência ao bem, ao
progresso dos seus semelhantes; aquele
que, animado de um zelo sem limites,
for ativo na vida;
73. - R. ativo no cumprimento dos deveres
materiais, ensinando e exemplificando
aos outros o amor ao trabalho; ativo
nas boas ações, sem esquecer a condição
de servo ao qual o Senhor pedirá
contas, um dia, do emprego do seu
tempo; ativo finalmente na prática do
amor de Deus e do próximo.
74. - R. Assim o homem honesto, perante
Deus, deve evitar cuidadoso as palavras
mordazes, veneno oculto sob flores, que
destrói reputações e acabrunha o
homem, muitas vezes cobrindo-o de
ridículo.
75. - R. O homem honesto, segundo Deus,
deve ter sempre cerrado o coração a
quaisquer germens de orgulho, de
inveja, de ambição; deve ser paciente e
benévolo para com os que o agredirem;
76. - R. deve perdoar do fundo d'alma, sem
esforços e sobretudo sem ostentação, a
quem quer que o ofenda; deve, enfim,
praticar o preceito conciso e grandioso
que se resume "no amor de Deus sobre
todas as coisas e do próximo como a si
mesmo".
77. - R. Eis aí, querida filha,
aproximadamente o que deve ser o
homem honesto perante Deus.
78. - R. Pois bem: tê-lo-ia eu sido? Não.
Confesso sem corar que faltei a muitos
desses deveres; que não tive a atividade
necessária; que o esquecimento de Deus
impeliu-me a outras faltas, as quais,
por não serem passíveis às leis
humanas, nem por isso deixam de ser
atentatórias à lei de Deus.
79. - R. Compreendendo-o, muito sofri, e
assim é que hoje espero mais consolado
a misericórdia desse Deus de bondade,
que perscruta o meu arrependimento.
80. - R. Transmite, cara filha, repete tudo
o que aí fica a quantos tiverem a
consciência onerada, para que reparem
suas faltas à força de boas obras, a fim
de que a misericórdia de Deus se
estenda por sobre eles. Seus olhos
paternais lhes calcularão as provações.
Sua mão potente lhes apagará as faltas.