1) O documento discute a manifestação da consciência no universo, desde o estado não manifestado até os sete reinos da natureza. 2) A consciência se manifesta inicialmente como um ponto irradiando uma esfera de matéria e formando linhas que dão origem a figuras geométricas como a cruz. 3) Os sete reinos são o elemento, mineral, vegetal, animal e humano, sendo os três primeiros chamados de reinos elementais.
1. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
“ ...um dos pólos é o Espírito puro, perdido no absoluto do
Não-Ser, e o outro pólo é a Matéria, na qual ele se
condensa, ‘cristalizando-se’ em tipos cada vez mais
grosseiros, à medida que desce na manifestação.”
(HPB- a Doutrina Secreta)
2. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Considerando de início a
manifestação da consciência, uma
vez que o lugar do universo foi
demarcado, 1) o Próprio Logos
aparece como um Ponto dentro da
Esfera; 2) o Logos avança desse
Ponto em três direções até a
circunferência ou círculo de Matéria;
3. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
3) a Consciência do Logos retorna a Si
mesma manifestando, a cada Ponto
de contato com o Círculo, um dos três
aspectos fundamentais da
Consciência, conhecidos como
Vontade, Sabedoria e Atividade.
A união desses três aspectos, em seus
pontos de contatos com o Círculo,
resulta no Triângulo Básico de contato
com a Matéria. Esse Triângulo, junto
com os três Triângulos formados pelas
linhas traçadas pelo Ponto, produz a
"Tétrade Divina” (ou Quaternário
Cósmico).
4. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Observando agora as modificações havidas na matéria universal,
correspondendo às manifestações da Consciência, temos, na esfera da
Substância Primordial, a matéria virgem do Espaço. 1) o Logos aparece
como um Ponto irradiando a esfera da Matéria; 2) o ponto que vibra
entre o centro e a circunferência, formando assim a linha que marca a
separação do Espírito e da Matéria; 3) o Ponto, com a linha que gira com
Ele, vibrando em ângulos retos com a vibração precedente, formando a
Cruz primordial dentro do Círculo.
5. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Diz-se, assim que a Cruz "procede" do Pai (o Ponto) e do filho (o
Diâmetro) e representa o Terceiro Logos, a Mente Criadora, a
Atividade divina, pronta a manifestar-se como Criador.
6. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
• 0 – Imanifestado – Incognoscível – O Espaço
Absoluto – Realidade Única.
• 1 – Adi – Primeiro Logos; o Impessoal, o Logos
precursor do Manifestado. A Causa Primeira.
• 2 – Anupadaka – O Segundo Logos; Espírito-
Matéria (Purusha e Prakriti).
• 3 – Atman – Terceiro Logos; a Ideação Cósmica;
Mahat ou Inteligência, a Alma Universal do
Mundo.
• 4 – Buddhi – São os vários veículos de
manifestação da Mônada, nos vários planos.
• 5 – Manas – Mente – Plano Mental Superior, local
de origem da Individualidade, e onde habita a
Tríade Imortal do Reino Humano.
• 6 – Astral – É a Base de manifestação da Tríade
Superior, nos plano mais denso da Natureza.
• 7 – Físico – Nosso plano de Manifestações ou
seja o Quarto Planeta de uma Cadeia de Sete, é
o plano mais denso da Natureza.
8. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
“Quando os mundos tiverem sido
preparados até esta extensão, e a
maioria dos elementos químicos já
existir, a Segunda Emanação de vida
tem lugar, e provêm do Segundo
Aspecto da Deidade. Ela traz consigo o
poder de combinação.
Ela prosseguiu na combinação
daqueles elementos em organismos
que então animou, e deste modo
construiu os sete reinos da natureza”.
9. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
A Teosofia reconhece sete reinos e leva em conta diversos
estágios de evolução que são invisíveis pelo olho físico, e lhes
dá a denominação de "reinos elementais".
10. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Há sete reinos principais de vida que evoluem juntos
através do nosso Esquema terrestre:
O Primeiro Reino Elemental
O Segundo Reino Elemental
O Terceiro Reino Elemental
O Reino Mineral
O Reino Vegetal
O Reino Animal
O Reino Humano
Os sete reinos são manifestações ou expressões da mesma
vida, a vida única do Logos (POWELL, Arthur. O sistema solar).
11. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
O primeiro nível em que seus
veículos podem ser cientificamente
observados é o mental. No estudo
prático é considerado conveniente
dividir este mundo mental em duas
partes que chamamos superior e
inferior de acordo com o grau de
densidade de sua matéria. Quando
a Emanação atinge o mundo
mental superior reúne os
elementos etéricos de lá, combina-
os no que naquele nível
corresponde a substâncias, e destas
substâncias constrói formas em que
habita. A este chamamos de o
primeiro reino elemental.
12. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Depois de um longo período de
evolução, através de diversas formas
naquele nível, a onda de vida, que todo o
tempo está pressionando constan-
temente para baixo, aprende a se
identificar tanto com aquelas formas, em
vez de ocupá-las e abandoná-las
periodicamente, que é capaz de mantê-
las permanentemente e fazê-las partes
de si mesma, de modo que daquele nível
pode proceder à temporária ocupação de
formas em um nível mais baixo. Quando
atinge este estágio a denominamos de
segundo reino elemental, cuja vida
animante reside nos níveis mentais
superiores, enquanto que os veículos
através de que se manifesta estão nos
inferiores.
13. MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Após um outro vasto período de
duração similar, é visto que a pressão
descendente provocou a repetição deste
processo; uma vez mais a vida identificou-
se com suas formas, e fixou residência nos
níveis mentais inferiores, de modo a ser
capaz de animar corpos no mundo astral.
Neste estágio nós a chamamos de terceiro
reino elemental.” (C.W. Leadbeater – Manual
de Teosofia)
14. O Plano Mental O Plano Mental é um mundo, plano,
nível, dimensão, esfera ou região de
nosso universo; como um mundo
esplêndido de exuberante vida,
onde podemos residir tanto agora
como depois da vida astral, no
intervalo entre duas encarnações.
O Plano Mental é uma elevada
região do universo, o mundo-céu das
religiões, denominado Devachan, "o
lugar dos deuses", ou Devachan e
Svarga pelos hindus; Sukhavati pelos
budistas, Campos Elíseos pelos
antigos gregos, Céu pelos
zoroastrianos e cristãos.
15. O PLANO MENTAL
Como o seu nome indica, o plano mental é aquele em que a
consciência trabalha como pensamento. É o plano da mente,
não quando funciona por intermédio do cérebro, mas quando
atua em seu próprio mundo, liberta dos entraves do espírito-
matéria físico. Esse mundo é o mundo do ser humano real. A
palavra inglesa man (homem) provém da raiz sânscrita man,
raiz do verbo sânscrito que significa "pensar". Assim, man
(homem) significa pensador. O ser humano é designado por seu
atributo mais característico: a mente. (A Sabedoria Antiga – Annie
Besant – pág.67)
16. O PLANO MENTAL
No mundo mental a onipresente vida palpita em toda a parte,
incessantemente, e com enorme elevação de tonalidade. Para o
explorador do mundo mental, pensar equivale a realizar sem dúvidas,
demoras ou vacilações. Pensa-se num lugar, imediatamente se
encontra nesse lugar. Pensa-se num parente ou amigo,
instantaneamente o tem ante si. Não são possíveis os erros e nem
podem enganá-lo as falsas aparências, porque como em um livro
aberto lê-se os pensamentos e emoções do seu parente ou amigo.
O passado do mundo terrestre é para o explorador tão claro
como o presente, porque sempre tem à sua disposição os indeléveis
arquivos da natureza, e a história surge ante sua vista ao mandato de
sua vontade. Já não está à mercê dos historiadores, que arriscam a
estar mal informados ou padecer de parcialidade, e pode estudar por
si mesmo qualquer incidente ou episódio histórico que lhe interesse,
com a certeza de que conhecerá a verdade.
19. O PLANO MENTAL
Nas duas grandes divisões do plano mental vivem
inumeráveis Inteligências, cujos corpos são formados da matéria
luminosa chamados Seres Resplandecentes* que dirigem os
processos da ordem natural, supervisionando as hostes de
entidades inferiores. “São Seres, (...) de um vasto
conhecimento, de grande poder, esplêndidos em seu aspecto;
criaturas resplandecentes, de miríades de nuanças, qual arco-
íris, de cores celestes e cambiantes, de um porte régio e
majestoso, externam uma energia calma, expressão de uma
força à qual não se pode resistir”. (A Sabedoria Antiga)
* Devas
20. O PLANO MENTAL
Aqui se apresenta ao espírito a descrição do grande vidente
cristão, quando falou de um poderoso Arcanjo: "Trazia em sua cabeça
um arco-íris; seu rosto assemelhava-se ao Sol, e seus pés a colunas de
fogo. Suas vozes são ‘como o som de muitas águas’, como ecos da
música das esferas. São os guias da ordem natural, dirigem legiões
imensas de elementos do mundo astral, de modo que suas hostes
executam incessantemente os processos da Natureza com uma
regularidade e precisão infalíveis”. (A Sabedoria Antiga)
21. O PLANO MENTAL
No plano mental inferior, encontram-
se numerosos discípulos, trabalhando em
seu corpo mental, libertos por algum
tempo de sua vestimenta física. Quando o
corpo físico está mergulhado em sono
profundo, o Pensador, o homem
verdadeiro, pode separar-se dele a fim de
trabalhar livre de seus entraves, nessas
regiões superiores. Dali ele pode ajudar e
confortar seus semelhantes, agindo
diretamente em suas mentes, sugerindo-
lhes bons pensamentos, apresentando-lhes
nobres ideias de modo mais eficaz e mais
rapidamente do que quando está preso ao
corpo físico. (A Sabedoria Antiga)
22. O PLANO MENTAL
Percebe mais claramente as necessidades deles e pode,
portanto, remediá-las de uma maneira mais perfeita, e é seu mais
alto privilégio e alegria auxiliar os seus irmãos que lutam, sem que
estes tenham conhecimento do seu serviço ou qualquer ideia dele
como o braço poderoso que os ajudou a levantar o fardo, ou da voz
doce que sussurra-lhes consolos nas suas aflições. Sem ser visto nem
reconhecido, ele trabalha, ajudando os amigos e os inimigos, com a
mesma alegria e liberdade, distribuindo aos seres humanos correntes
de forças benéficas que fluem dos grandes Auxiliares das esferas mais
altas. Encontramos também, às vezes, nesta região, as formas
gloriosas dos Mestres, embora residam em geral numa subdivisão
mais elevada do mundo "sem forma", e outros Grandes Seres podem
vir também, quando alguma missão de compaixão requer a
manifestação neste nível inferior. (A Sabedoria Antiga)
23. O Plano Astral
“O plano astral é a região do universo vizinha
do plano físico, se é que se pode empregar
neste sentido o termo vizinho. A vida é mais
ativa ali do que no plano físico e a forma mais
plástica. O espírito-matéria encontra-se ali
mais altamente vitalizado e mais sutil do que
em qualquer grau no mundo físico. Com
efeito, segundo já vimos, o átomo físico
último, constituindo o éter mais sutil, tem
como superfície envoltória inumeráveis
agregados da matéria astral mais densa. Já
disse que o termo “vizinho” é bastante
impróprio porque sugere a ideia de que os
planos do universo são dispostos em círculos
concêntricos, como se o limite de um
marcasse o início do próximo.
24. O Plano Astral
Mais exatamente são esferas concêntricas interpenetrantes,
separadas entre si, não espacialmente, mas pela diferença de sua
constituição. Assim como o ar penetra a água e o éter penetra o
sólido mais denso, a matéria astral interpenetra todas as substâncias
físicas. O mundo astral está acima de nós, por baixo de nós, ao redor
de nós e através de nós. Vivemos e nos movemos nele, mas ele é
intangível, invisível, inaudível e imperceptível porque estamos
separados dele pela prisão do corpo físico, pois as partículas físicas
são muito densas para vibrarem sob a ação da matéria astral.
A ideia essencial a compreender é que os objetos astrais são
combinações de matéria astral, assim como os objetos físicos são
combinações da matéria física, e que a paisagem do mundo astral se
assemelha em grande parte à da Terra, por ser formada em geral
pelos duplos astrais dos objetos físicos.
25. O Plano Astral
Uma particularidade, entretanto, surpreende e
desconcerta o observador pouco exercitado. Devido, em
parte à translucidez dos objetos astrais, em parte à
própria natureza da visão astral (pois a consciência sente-
se menos entravada na matéria astral do que quando
envolta na terrestre) todas as coisas são transparentes,
tudo é percebido por todos os lados ao mesmo tempo; o
interior de um sólido é tão visível como o seu exterior,
simultaneamente.
26. O Plano Astral
Uma entidade astral pode modificar seu aspecto completamente
com a mais espantosa rapidez, porque a matéria astral toma forma a
cada emissão do pensamento, e a vida remodela a cada instante
essas formas para lhes dar novas expressões. Quando a grande vaga
de vida da evolução da forma, em sua trajetória descendente pelo
plano astral, ali constituiu o terceiro reino elemental, a Mônada
atraiu em torno de si combinações de matéria astral, dando a estas
combinações, conhecidas pelo nome de essência elemental, uma
vitalidade particular e a propriedade característica de responder e
tomar forma instantaneamente, sob o estímulo das vibrações
mentais. Essa essência elemental existe em inúmeras variedades em
cada subdivisão do plano astral. Uma imagem para isso é como se o
ar se tornasse visível aqui (na verdade ele pode ser visto em ondas
vibrantes sob grande calor) e estivesse em constante movimento
ondulatório, revestido de cores cambiantes como as da madrepérola.
27. O Plano Astral
Esta vasta atmosfera de essência elemental responde
continuamente às vibrações causadas por pensamentos, sentimentos
e desejos, e havendo uma avalanche de qualquer um destes, se agita
como as bolhas em água fervente. A duração da forma assim gerada
depende da força de impulsão inicial que lhe deu nascimento; a
nitidez dos seus contornos depende da precisão do pensamento e a
cor varia segundo a qualidade do pensamento, intelectual,
devocional ou passional, etc.
28. O Plano Astral
Se, em vez de considerar os
elementais artificiais separadamente,
os tomarmos em conjunto, facilmente
compreenderemos o efeito colossal
que eles exercem na produção dos
sentimentos individualistas ou nacio-
nalistas, e por consequência,
predispondo as mentes ao fanatismo.
Todos nós crescemos em uma
atmosfera em que pululam elementais
que corporificam certas ideias. Os
preconceitos, a maneira de considerar
todas as coisas, os tipos de
sentimentos ou pensamentos (...), tudo
isso atua sobre nós, desde o nosso
nascimento e mesmo antes. (A Sabedoria
Antiga)
29. O Plano Astral
É preciso não esquecer que o plano
astral tem sete subdivisões, e cada uma
delas tem um grau de materialidade que
lhe é próprio e corresponde a um certo
estado de agregação de matéria. A
matéria de todos os subplanos tem de
encontrar-se aqui na superfície da terra,
porém o plano astral é muito maior do
que o físico, estende-se alguns milhares
de quilômetros acima da sua superfície.
Quanto mais alto nos elevamos, mais
rarefeito se torna o ar, e a mesma
verdade se aplica à matéria astral. As
sete subdivisões do plano astral entram,
naturalmente, em três grupos:
30. O Plano Astral
O subplano 7 tem o mundo físico
como seu ambiente, embora apenas
uma visão parcial e distorcida dele
possa ser vista, já que tudo quanto é
luminoso, bom e belo parece invisível.
Os subplanos 6, 5 e 4 têm por
ambiente o mundo físico com o qual
estamos familiarizados. A vida no
número 6 é como a vida física
habitual, com o corpo e suas
necessidades a menos. Os números 5
e 4 são menos materiais e mais
afastados do mundo inferior e seus
interesses.
31. O Plano Astral
Os subplanos 3, 2 e 1, embora ocupando o
mesmo espaço, dão a impressão de estarem muito
distantes do mundo físico e, por conseguinte,
menos materiais. Nesses níveis as entidades
perdem de vista a terra e seus assuntos. Ficam,
habitualmente, profundamente absorvidas em si
mesmas e criam, em grande parte, seu próprio
ambiente, embora este seja suficientemente
objetivo para ser percebido por outras entidades.
Esboçado assim, embora ligeiramente, o fundo
do nosso quadro, devemos agora colocar-lhe as
figuras, descrever os habitantes do plano astral.
Não é fácil tarefa classificá-los e ordená-los, tão
complexa é a sua variedade. Parece-nos melhor
começar por dividi-los em três grandes categorias:
os humanos, os não-humanos e os artificiais.
Os cidadãos humanos do mundo astral
separam-se naturalmente em dois grupos: os vivos
e os mortos.
32. O Plano Astral
• Viajantes de passagem: alguns deles vêm do nosso mundo terrestre,
enquanto outros são visitantes vindos de regiões mais altas. Entre os
primeiros, muitos são Iniciados de diversos graus, alguns deles
membros da Grande Loja Branca, a Fraternidade Tibetana, ou do
Himalaia, como muitas vezes a chamamos, ao passo que outros
pertencem às diferentes lojas ocultas, espalhadas pelo mundo, cuja
coloração característica varia, desde o branco até o negro, passando
por todos os matizes do cinzento. São seres humanos vivendo em
corpo físico e que aprenderam a abandonar o seu invólucro físico
para agir conscientemente no corpo astral. Eles se situam em todos
os graus de saber e de virtude, benfeitores e malfeitores, fortes e
fracos, meigos e terríveis.
• Encontramos igualmente neste plano os psíquicos, em diversos graus
de desenvolvimento, uns sofrivelmente despertos, outros em estado
de sonho ou torpor, vagando sem direção, enquanto os seus corpos
físicos estão adormecidos ou em estado de transe.
33. O Plano Astral
• Seres humanos comuns: milhões de corpos astrais que
flutuam ao acaso, cujos corpos físicos estão profundamente
adormecidos. Em cada uma destas formas astrais, a
consciência humana concentra-se em si mesma, absorvida
em seus próprios pensamentos, refugiada, por assim dizer, no
interior de seu invólucro astral.
• Discípulo que passou pela morte, e se prepara para uma
reencarnação quase imediata: sob a direção de seu Mestre,
ele usufrui evidentemente de sua plena consciência, e
trabalha com outros discípulos que ainda apenas se afastam
do corpo físico adormecido. Nesse caso, ele deve esperar no
plano astral uma ocasião favorável para renascer.
34. O Plano Astral
• Seres humanos a caminho da reencarnação: passam
igualmente através do plano astral. Entretanto, os elementais
do desejo, que tenham afinidade com eles devido às
atividades emocionais e sensoriais de seu passado, reúnem-
se em torno deles ajudando na construção do novo corpo
astral, para a próxima existência terrestre.
• Os mortos: Em primeiro lugar, deve-se entender que a
designação "mortos" é absolutamente errônea, visto que as
entidades nela englobadas estão tão vivas como nós – a
maior parte das vezes tem mesmo uma vitalidade muito
maior. Quando dizemos mortos, queremos apenas referir-nos
aqueles indivíduos que momentaneamente se libertaram do
corpo físico.
35. O Plano Astral
• Quando o homem, ao morrer, abandona o plano físico, a sua
consciência vai focar-se na camada imediatamente a seguir
(plano astral) e lá fica até que todos os desejos do mundo
físico se acabem.
• As únicas pessoas que normalmente despertam no sétimo
subplano do plano astral (que é o mais denso), são as de
aspirações grosseiras e brutais – os ébrios, os sensuais
(apegados às sensações), etc. A sua permanência depende da
intensidade dos seus desejos; geralmente o seu sofrimento é
horrível pelo fato de, conservando vivos os grosseiros apetites
que os dominaram na terra, lhes é impossível agora satisfazê-
los, exceto, uma vez por outra, quando conseguem apoderar-
se de uma criatura viva, com vícios iguais aos seus, e obcecá-
la completamente.
36. O Plano Astral
• Os suicidas e as vítimas de morte súbita: Compreende-
se facilmente que um indivíduo que foi arrancado à
vida física repentinamente, em pleno gozo da sua
saúde e energias, se ache, no plano astral, em
condições consideravelmente diferentes daquelas a
que estão sujeitos os que morrem com a idade ou por
doença.
• Os Não-Humanos: Os corpos astrais dos animais –
Apesar de extraordinariamente numerosa, esta classe
ocupa um lugar relativamente subalterno no plano
astral, visto ser sempre muito curta a permanência
nesse plano dos membros que a compõe.
37. O Plano Astral
• Os Artificiais: Exclusivamente produto da criação do homem, esta
classe é a mais numerosa das entidades astrais. A única divisão que
se pode fazer é pondo de um lado os elementais artificiais criados
inconscientemente pela maioria da humanidade, e do outro, os
criados com qualquer intenção pelos feiticeiros ou magos.
• Elementais criados inconscientemente: formas-pensamentos boas
ou más.
• Kamaloka: Este termo, que literalmente significa o lugar a morada do
desejo, é como já foi indicado, uma parte do plano astral, não uma
região separada do resto do plano, como se fosse uma localidade
distinta, mas caracterizada pelas condições de consciência das
entidades que ali se encontram. São aqueles seres humanos privados
de seus corpos físicos pela morte, e destinados a passar por certas
transformações purificadoras antes que possam entrar na vida
pacífica e feliz que pertence ao homem propriamente dito, isto é, à
alma humana.