O documento descreve os conceitos e ferramentas de análise de sistemas. Apresenta os tipos de análise tradicional, estruturada, moderna e orientada a objetos. Também explica as principais ferramentas como Diagrama de Fluxo de Dados (DFD), Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER) e Dicionário de Dados (DD).
3. 1. ANÁLISE DE SISTEMAS
• Sistema em informática é um software para atender a
necessidades específicas de um ou mais usuários
• Função da Análise de Sistemas: produzir detalhes de um
sistema através de diagramas, relatórios, modelos a fim de
facilitar a criação dos programas
• Tipos de análise de sistemas: tradicional, estruturada,
moderna e orientada a objetos
• Análise tradicional: produz muitos relatórios descritivos
sobre o sistema mas muito redundante e dificulta a
manutenção, impossível de ser automatizada
• Análise estruturada e Moderna: produzem diagramas, são
modulares ficando mais próximas da forma da mente
humana trabalhar, facilitam a manutenção do projeto
• Análise orientada ao objeto: produz diagramas modulares e
pode ser automatizada com uso de ferramentas case que
podem até mesmo gerar os programas módulos
4. 2. Ferramentas da Análise de Sistemas
• Diagrama de Fluxo de Dados (DFD): um diagrama
estruturado que mostra os processos, os arquivos, as
entidades externas e o fluxo de dados e tarefas entre
os elementos do sistema
• Diagrama de Entidade – Relacionamento (DER): mostra
a estrutura do banco de dados a ser criado para o
sistema facilitando a criação das tabelas do BD
• Dicionário de Dados(DD): contem informação de todos
os dados para o sistema com suas respectivas
definições
• Português estruturado (PE): forma de descrever as
ações de um processo a fim de facilitar na
programação, muito mais parecida com a linguagem
humana que a do computador
5. 3. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados
• É um diagrama para representação em rede do
processos (funções) do sistema e dos dados que
ligam esses processo.
• DFD – mostra o que é feito e não como é feito
• É estruturado começando do nível mais elevado e
descendo para maiores detalhes
• É gráfico podendo ser automatizado por
softwares
• O primeiro diagrama sempre é chamado de
“Diagrama de Contexto”
• O DFD é uma ferramenta para apresentar ao
usuário tanto quanto aos programadores, logo
deve ser de fácil entendimento para ambos
6. 3. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados
• O retângulo representa ENTIDADES do
sistema
• As Entidades são externas ao sistema,
geralmente usam o sistema como
usuários, setores, departamentos,
empresas
• Um nome deve ser inserido dentro do
retângulo para indicar qual entidade ele
representa
• Não deve ser numerado uma vez que
não é o objetivo do DFD
ENTIDADE
7. 4. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados
• O círculo representa um processo
• Deve ser numerado de forma
estruturada de 1..N
• Um nome deve ser inserido dentro do
círculo e deve indicar uma ação bem
definida sem ser repetitiva
• Também conhecido no diagrama como
“bolha”
• Uma bolha pode ser “explodida” e gerar
subdiagramas DFD que juntos
comporão o resultado da bolha original
1
PROCESSO
8. 5. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados
• Dois traços horizontais de mesmo
tamanho com um nome dentro indica
um arquivo para o sistema
• Um arquivo pode ser uma pasta de
documentos, uma gaveta com papéis,
uma pessoa, um setor, depende da
análise feita
• Um arquivo pode receber e enviar
dados aos processos, mas são passivos,
não denota ação somente servem para
conter dados
• Não precisam ser numerados, embora
possam ser se melhorar o entendimento
ARQUIVO
9. 6. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados
• Uma linha com uma seta direcional na
ponta indicando o fluxo de uma origem
para um destino é o Fluxo de Dados
• Pode ligar: dois processos, um processo
e um arquivo, uma entidade e um
arquivo, uma entidade e um processo.
• ATENÇÂO: nunca ligue arquivo com
arquivo sem ter processo ou entidade
entre eles
• Fluxos de dados que saem de arquivos
não precisam ser nomeados uma vez
que o arquivo já diz o que são
DADO
10. 7. Diagrama de Contexto
• Para elaborar um DFD a primeira coisa a definir
é o Diagrama de Contexto – Uma única bolha
indicando toda a função do sistema com as
entidades envolvidas que trabalham com o
sistema e os principais fluxos de dados iniciais
VENDAS
VENDEDOR
PEDIDO
CLIENTE
NOTA-FISCAL
Sistema de Vendas
11. 8. Diagrama 0
• O diagrama de contexto serve para apresentar
um resumo geral de “O Quê” o sistema faz e
não como ele faz. O objetivo da Análise é
sempre descrever “o quê” e não “o como”
• Explodir o Diagrama de Contexto significa
detalhar um pouco mais internamente o
funcionamento do sistema
• O Diagrama Zero, sempre é a explosão da
bolha do Diagrama de Contexto
12. 9. Exemplo de Diagrama 0
1
FAZ PEDIDO
VENDEDOR
PEDIDO
CLIENTE
NOTA-FISCAL
PEDIDOS
2
VALIDA
PEDIDO
3
IMPRIME
NF
PEDIDO-VÁLIDO
• Note que o Diagrama zero tem os mesmos fluxos de dados de entrada/saída
do Diagrama de Contexto – isso é o Balanceamento.
Diagrama 0: Sistema de Vendas
13. 10. Explodindo outras bolhas
• O analista poderá ir explodindo os níveis das
bolhas em tantos subníveis quantos achar
necessário
• Um subnivel sempre começa com o número da
bolha pai, um ponto e outro número indicando
sua sequência
• Todos os fluxos de entrada e saída em um
diagrama devem corresponder aos mesmos
fluxos de entrada e saída da bolha pai mantendo
o balanceamento
• Cada bolha poderá gerar outro diagrama pela sua
explosão, bastando para isso a necessidade de
maior esclarecimento do processo
14. 11. Descendo mais um nível
2.1
CONFERE
CPF/CNPJ
PEDIDOS
2.3
CONFERE
DÉBITO A
PRAZO
2.1
CONFERE
SPC
• Note que esse exemplo é muito incomum, sem fluxo de
saída de dados, porque todos os processos estão
mantendo um arquivo atualizado
2.4
CONFERE
FORMA DE
PAGTO
Explosão da bolha 2: Valida Pedido
15. 12. DER – Diagrama de Entidade e
Relacionamentos
• É um diagrama para representação dos dados do
sistema com a finalidade de facilitar ao projetista do
banco de dados a construção do modelo de dados
• É de simples compreensão pois mostra os arquivos
como ENTIDADES e a ligação entre elas como
RELACIONAMENTOS
• A Entidade é um arquivo ou tabela que é representado
no diagrama por um retângulo
• O Relacionamento é a ligação entre as Entidades
mostradas como um losango
• Para o projetista do banco cada Entidade e cada
Relacionamento se tornarão uma tabela
• São mostrados no DER como linhas saindo da Entidade
(retângulo) com terminadores em pontos negros onde
aparecem os seus nomes
16. 13. Exemplo de DER
ALUNO
PROFESSOR
MATÉRIACURSON N
N
• Como se lê esse diagrama: Um aluno cursa várias (N)
matérias ministradas por vários (N) professores.
• Um professor leciona várias (N) matérias para vários
(N) alunos
• Uma matéria é cursada por vários (N) alunos e
ministrada por vários (N) professores
• Podemos ler o diagrama de várias formas dependendo
do foco a ser tomado
17. 14. Atributos
• Os atributos são características importantes
das entidades e podem ser mostradas para
melhorar o entendimento do diagrama
• Um atributo sempre vai se transformar no
projeto em uma coluna (campo) da tabela
• Um atributo pode ser “Chave Primária”
quando define unicamente a entidade a que
pertence não se repetindo seu valor na tabela
• Um atributo pode ser “Chave Estrangeira”
caso se refira a uma chave primária de outra
entidade
18. 15. Exemplo de DER com atributos
ALUNO
PROFESSOR
MATÉRIACURSON N
N
• Os atributos “Chave Primária” devem ser
marcados com o asterisco *
• Somente mostre os atributos relevantes no
contexto do sistema não inclua todos pois
pode provocar maior dificuldade do que
facilitar no entendimento
NOME IDENTIDADE* NOME * NOTA TOTAL
NOMECPF*
DATA INICIAL
19. 16. Tipos de Relacionamentos
CURSO MATÉRIATEM1 N
• UM PARA N: um curso tem várias matérias, uma
matéria só pertence exclusivamente a um curso
ALUNO MATÉRIAFAZN N
• N PARA N: um aluno faz várias matérias, uma matéria pode
ser feita por vários alunos ao mesmo tempo
• IMPORTANTE: Relacionamento 1 Para 1 não existe.
Provavelmente se trata de um atributo que foi
confundido com Entidade. Pode se tratar de um erro
da análise do sistema
20. 17. Dicionário de Dados
• É um recurso para descrever todos os dados mostrados
no DFD e no DER de forma mais clara possível para o
projetista criar a estrutura do banco de dados
• Pode ser tão detalhado quanto se desejar, mas o mais
importante é que o Usuário deverá compreender os
dados, deverá ver e saber do que se trata no seu
ambiente de trabalho
• Geralmente começa descrevendo os Fluxos de Dados
do DFD e depois as Entidades, Relacionamentos e
Atributos do DER com as seguintes simbologias:
• 0{}N = indica 0 a várias ocorrências do dado
• [,] = indica uma das opções separadas por “,”
• (* *) = indica um comentário a parte
21. 18. Exemplo de um DD
• DADOS-MATERIA = (NOME,NOTA-TOTAL)
• NOME = 0{LETRA}50
• LETRA = [a..z,A..Z]
• NOTA-TOTAL = VALOR-REAL-POSITIVO
• DADOS-MATÉRIA-VALIDADOS = DADOS-MATÉRIA
• CURSO = 0{ID,NOME}N
• ID = VALOR-INTEIRO-POSITIVO
• MATÉRIA = 0{ID,ID-CURSO,DADOS-MATERIA-VALIDADOS}N
• ID-CURSO = ID (* Chave estrangeira para CURSO *)
CURSO MATÉRIATEM1 N
1
CADASTRA
MATÉRIA
USUÁRIO
DADOS-
MATÉRIA
DADOS-MATÉRIA-
VALIDADOS
DFD - Curso
DER - Curso
DD - Curso
MATÉRIA
22. 19. Português Estruturado
• Forma de descrever o que acontece dentro de
uma bolha de processo do DFD
• Deve ser feito em uma linguagem chamada
“Português Estruturado” parecido com linguagem
de algoritmos.
• Não deve entrar muito em detalhes de
codificação pois deverá ser vista pelo usuário e
ele deverá entender e confirmar o resultado
• Deve ser feito para cada bolha de último nível e
somente para elas
• Toda bolha de último nível deve ter
obrigatoriamente uma especificação em PE
23. 20. Exemplo de Português Estruturado
Para cada DADOS-MATERIA faça:
Confirme se NOME está preenchido
Confirme se NOTA-TOTAL está preenchida e é maior que Zero
Confirme se NOTA-TOTAL é menor que 100
Confirme se existe ID-CURSO de DADOS-MATÉRIA em CURSO
Se todas verificações forem confirmadas Então
Mova DADOS-MATERIA para DADOS-MATÉRIA-VALIDADOS
Crie um ID único de DADOS-MATÉRIA_VALIDADOS em MATÉRIA
Fim do Se
Fim do Para Cada
1
CADASTRA
MATÉRIA
USUÁRIO
DADOS-
MATÉRIA
DADOS-MATÉRIA-
VALIDADOS
DFD - Curso
PE – Cadastra Matéria
MATÉRIA