2. Deficiências – Mário Quintana
“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as
imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter
consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de
miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas
dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo,
ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e
quer garantir seus tostões no fim do mês.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por
trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que
precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois
“Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.
“A amizade é um amor que nunca morre.”
9. Estudo
1. A pessoa com deficiência motora frente o
processo de alfabetização.
2. Pensando a alfabetização da pessoa com
deficiência intelectual;
3. Estratégias de ensino na alfabetização da
pessoa cega e com baixa visão;
4. A alfabetização da pessoa surda: desafios e
possibilidades;
5. O atendimento educacional especializado nas
salas de recursos multifuncionais.
10.
11. O QUE É A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA?
A D. S. (Declaração de Salamanca) apresenta um modelo de enquadramento da ação,
baseado nos parâmetros de uma educação inclusiva, no âmbito das Necessidades
Educativas Especiais. Representa um marco significativo e atual na história da educação.
Fruto desta ação, motivada pela necessidade e urgência de garantir a educação para as
crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais, no quadro do sistema
regular de educação, surgiu este documento, que representa um consenso mundial, um
marco significativo, na história da educação especial.
Esta conferência foi promovida pelo Governo Espanhol, em colaboração com a UNESCO e
contou com a presença de mais de 300participantes de 92 governos e 25 organizações
internacionais.
Declaração de princípios, em prol da Educação para Todos, que resultou da Conferência
Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais (7 e 10 de Junho de 1994, Salamanca).
12. PRINCIPAIS IDEIAS-FORÇA PROCLAMADAS NA
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
Direito à educação de todos os indivíduos;
Igualdade de oportunidades para as
pessoas com deficiência;
Promoção do acesso à educação para a
maioria das pessoas que apresentam NEE
e que ainda não foram por ela abrangidos.
13. AS ESCOLAS INCLUSIVAS DEVEM:
Incluir todas as crianças, independentemente das diferenças
ou dificuldades individuais, exceto em casos justificados;
Proporcionar programas educativos tendo em vista a vasta
diversidade das características e necessidades de cada criança;
Adotar uma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao
encontro das suas necessidades;
Combater as atitudes discriminatórias;
Contribuir para a criação de comunidades abertas e
solidárias;
Contribuir para a construção de uma sociedade inclusiva onde
a educação seja para todos;
Proporcionar uma educação adequada à maioria das crianças;
Promover a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade,
de todo o sistema educativo.
14. SUBGRUPOS DE CRIANÇAS A QUE AS ESCOLAS DEVEM
RESPONDER, DE MODO A PODEREM CONSIDERAR-SE
VERDADEIRAMENTE INCLUSIVAS.
Crianças com
deficiência ou
sobredotadas;
Crianças de rua
ou crianças que
trabalham;
Crianças de
populações
remotas ou
nômades;
Crianças de
minorias
linguísticas,
étnicas ou
culturais;
Crianças de
áreas ou grupos
desfavorecidos
ou marginais.
15. PROPOSTAS DE ENSINO À
EDUCAÇÃO ESPECIAL:
NO PORTAL DO MEC;
NO PORTAL DO PROFESSOR;
NO CADERNO DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL - PNAIC