A economia brasileira cresceu nos últimos anos, mas enfrenta desafios com a crise global. Políticas públicas ajudaram a reduzir desigualdade e pobreza, mas medidas de estímulo foram necessárias. O pré-sal e grandes eventos esportivos trarão investimentos e desenvolvimento.
4. De 2003 a 2008, a economia cresceu cerca de 4% aa em média e acumulou expansão de 27% nesse período. Crescimento real do PIB (% aa) Média 2003-2008 4,1% aa Fonte: IBGE. 2009 * e 2010* = Projeção PLOA 2010.
5. O conjunto de políticas econômicas adotadas manteve a inflação sob controle e em trajetória declinante
6. O ambiente externo favorável e o regime de câmbio flexível permitiram tanto o aumento do fluxo de IDE e de outros capitais, quanto a geração de saldos comerciais expressivos… Exportações, Importações e Saldo Comercial (Fluxos acumulados em 12 meses – US$ bi) Fonte: MDIC. * Saldos acumulados em 12 meses até setembro/2009.
7. ... o que resultou no aumento das Reservas Internacionais e na redução do endividamento externo
8. Houve forte expansão do crédito, que continuou crescendo mesmo com o acirramento da crise . Total do Crédito do SFN (% do PIB) Fonte: BCB. Elaboração: ASSEC/MP. *dados preliminares para agosto/2009.
9. O desemprego atingiu sua menor taxa em dezembro/2008 (6,8%), e, superado o momento mais agudo da crise, já voltou a declinar. Fonte: IBGE (PME em 6 Regiões Metropolitanas).
10. A expansão do mercado de trabalho e o controle da inflação levaram à recuperação da renda real e à forte expansão da massa real de salários.
11. A incerteza fiscal foi revertida com a geração de superávits primários expressivos. Essa trajetória foi, temporariamente, suspensa com a queda da arrecadação e as medidas anticíclicas adotadas para reverter os efeitos da crise .
12. Como resultado do enfrentamento da crise, a dívida pública se elevou a partir de novembro/2008, de forma controlada e pouco acima de 2007 (antes da crise).
13. Para contornar a queda de demanda, o governo aumentou seus investimentos, ampliando as ações e reforçando as medidas do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC. Despesa com Investimentos do Governo Federal, 2000 – 2008, empenho liquidado (Em % do PIB; e em R$ bilhões, a preços constantes de 2006 - deflator IPCA)
14. Os investimentos privados, por sua vez, tiveram crescente apoio do BNDES, com destaque para Infraestrutura e MPEs. O que tem permitido a retomada mais rápida da produção industrial e reduzido a defasagem tecnológica das empresas. Fonte: BNDES. * Saldos acumulados em 12 meses até agosto/2009. Fonte: BNDES. * Saldos acumulados em 12 meses até agosto/2009. Desembolsos do BNDES: Infraestrutura e MPEs (R$ bilhões de agosto/2009; deflator IPCA)
16. Plano Plurianual 2004-2007 Desenvolver o País de forma sustentável, promovendo o crescimento econômico com inclusão social, buscando constituir um mercado de consumo de massa
19. A política ativa de valorização do Salário Mínimo elevou seu montante para R$ 465 em fev/09 (equivalente a US$ 200) … Salário Mínimo (em R$ constantes de setembro/2009; deflator: INPC)
20. ... e contribuiu, em conjunto com o controle da inflação, para recuperar o poder de compra da população. Percentual do Salário Mínimo gasto para aquisição da cesta básica
21. Com o objetivo de melhorar a distribuição de renda, o governo ampliou o programa Bolsa Família. Em 2008, ampliação do valor transferido inclui o reajuste dos valores dos benefícios pelo INPC acumulado até 2007; e a extensão do benefício aos jovens de 15 a 17 anos. Bolsa Família Valor transferido (R$ bilhões) N o de famílias atendidas (milhões) Fonte: MDS e SOF/MP. *PLOA 2010.
22. Como resultado das políticas sociais adotadas, houve significativa redução da desigualdade de renda e da pobreza extrema. Brasil – Índice de Gini – Rendimentos de todas as fontes*, 1993 - 2008 Brasil – Percentual de indivíduos em situação de extrema pobreza, 1990 - 2007 Fonte: IBGE. *Inclui rendimentos do trabalho e de outras fontes , tais como aposentadorias, pensões, programas sociais e aplicações financeiras. Fonte: IPEA.
24. A crise internacional começou a atingir o Brasil a partir do 3º trimestre de 2008. Primeiramente, com a redução de linhas de crédito que afetaram o setor produtivo e o consumo das famílias e, em seguida, com a queda da demanda e dos preços de nossas exportações, o que resultou em redução da atividade econômica. Diante desse novo ambiente, o governo adotou medidas para reverter os efeitos da crise sobre: a disponibilidade de crédito dos bancos, o capital de giro das empresas e agricultores, a capacidade de consumo das famílias e o investimento na construção civil.
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27. O governo reduziu a meta fiscal do setor público consolidado de 3,8% do PIB para 2,5% do PIB
28. A ampliação da oferta de crédito pelos bancos públicos foi importante para mitigar os efeitos da crise sobre as empresas Total do Crédito do SFN – Bancos Públicos, Privados Nacionais e Estrangeiros (R$ bilhões; a preços de agosto/2009; Deflator: IPCA)
29. O maior impacto da crise foi na indústria, que já mostra plena recuperação. As vendas ao varejo tiveram pequena baixa, devido à expansão da massa salarial real e da manutenção do crédito às pessoas físicas. Fonte: IBGE. Elaboração: MF/SPE
30. Dessa forma, a economia brasileira se recupera rapidamente e a sociedade sofre menor impacto que a de outros países.
36. Pré-Sal: Fundo Social - As receitas do pré-sal constituirão poupança de longo-prazo, afim de gerar renda permanente para o desenvolvimento social - Os recurso provenientes da parcela de óleo excedente da União, royalties e bônus de assinatura dos contratos de partilhas serão depositados no Fundo Social - O Fundo Social aplicará os recursos no Brasil e no Exterior, segundo critérios de rentabilidade, segurança e liquidez - Os ganhos gerados pelas aplicações financeiras serão destinados ao combate à pobreza, melhoria da educação e investimento em ciência e tecnologia
37. Investimentos da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016 - Os investimentos previstos são de cerca de R$ 38 bilhões para a Copa do Mundo e de R$ 26 bilhões para as Olimpíadas, que contarão com recursos públicos e privados. - Para a Copa do Mundo, já estão programados R$ 5 bilhões em projetos do PAC na área de transporte e mobilidade urbana. Há estudos para estender os modais existentes nas cidades sedes ou implantar veículos leves sobre rodas ou trilhos. - Para as Olimpíadas de 2016, já existem ações do PAC previstas, como a ampliação do aeroporto do Galeão e melhorias no sistema de transporte público carioca. No total, são quase R$ 11 bilhões só em infra-estrutura de transporte até 2016.
38. Investimentos da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016 (cont.) - Será criado um programa especial para cada um dos Eventos, que priorizará investimentos em aeroportos, portos e rodovias, além do TAV RJ/SP, a ser finalizado até 2015. - A estrutura e a equipe técnica existente para o gerenciamento do PAC, além dos investimentos em curso desde 2007, como nas áreas de transporte e saneamento, são facilitadores na execução das obras até 2014 e 2016.