Famacologia da Dopamina

1. Dopamina
Cloridrato de Dopamina
Trabalho realizado por alunos do 4 º período de Enfermagem da
Faculdade MULTIVIX- Nova Venécia 2015/2
 USO RESTRITO A HOSPITAIS
 USO ADULTO
 USO INTRAVENOSO (I.V.)

2. Dopamina
Solução injetável 5mg/ml
Forma Farmacêutica
Embalagem contendo 10 a 50 ampolas de 10ml

3. Indicação Terapêutica
 É indicado em casos de choque de qualquer
natureza:
Choque cardiogênico pós infarto
Choque cirúrgico
Choque hipovolêmico ou hemorrágico
Choque toxico-infeccioso
Choque anafilático

4. Mecanismo de Ação
Estimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso
simpático. Também atua sobre os receptores
dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos,
coronarianos e intracerebrais, produzindo vasodilatação. Os
efeitos são dependentes da dose.
Em doses baixas produz vasodilatação mesentérica e renal.
Com doses mais elevadas produz um aumento da
resistência periférica e vasoconstrição renal.

5. Dose e Sobre dose
Em doses baixas (0,5 a 2 mcg/kg/min):
 Vasodilatação mesentérica e renal;
 Aumento do fluxo sanguíneo renal;
 Aumento da taxa de filtração glomerular, da excreção
de sódio e geralmente do volume urinário.

6. Dose e Sobre dose
Em dose baixas a moderadas(2 a 10 mcg/kg/min):
 A pressão arterial sistólica e a pressão do pulso
podem aumentar, sem variação ou com um ligeiro
aumento da pressão arterial diastólica. A resistência
total periférica não se altera.

7. Dose e Sobre dose
Com doses mais elevadas (10mcg/kg/min) :
 aumento da resistência periférica e vasoconstricção
renal.
 As pressões sistólica e diastólica aumentam como
resultado do incremento do gasto cardíaco e da
resistência periférica.

8. Dose e Sobre dose
Em casos acidentais de superdose, poderá ocorrer
aumento da pressão sanguínea!
 Reduzir a velocidade de administração ou
 Descontinuar temporariamente a medicação ate que
as condições do paciente se estabilize.
Se o paciente não estabilizar, deve-se usar fentolamina
um agente bloqueador de curta duração.

9. Posologia
“Deve ser diluído antes da administração”
A infusão deve ser iniciada e aumentada
gradativamente a cada 10 minutos ate o valor ideal de
5-10mcg/Kg/min
Cada gota conterá 10mcg de cloridrato de dopamina

10. Posologia
• Diluição padrão (01 mg/ml = 03mcg/kg/min):
Dopamina (50 mg/ml) fazer 05 ampolas em 200ml Soro
Glicosado a 05% endovenoso correndo na bomba de
infusão (BIC) na vazão de 10,8ml/h para um paciente
cujo peso se aproxime de 60Kg.
• Solução Concentrada (02 mg/ml = 06mcg/kg/min):
Dopamina (50 mg/ml) fazer 10 ampolas em 150ml Soro
Glicosado a 05% endovenoso correndo na bomba de
infusão (BIC) na vazão de 10,8ml/h para um paciente
cujo peso se aproxime de 60Kg.

11. Contraindicação
“Cloridrato de dopamina não deve ser utilizado em
pacientes com FEOCROMOCITOMA, , bem como na
presença de taquiarritmias ou fibrilação ventricular. ou
com HIPERSENSIBILIDADE aos componentes da
formula.”

12. Reações Adversas
 Náuseas
 Vômitos
 Taquicardia
 batimentos ectópicos
 dor precordial
 Dispneia
 Cefaleia
 Hipertensão.
 Vaso constrição por aumento desproporcional
da pressão diastólica
O extravasamento de
quantidades excessivas de
dopamina durante a
infusão pode provocar
neurose isquêmica e
formação de escara.

13. Interações Medicamentosas
“Não se deve adicionar cloridato de dopamina
em soluções alcalinas, como o bicarbonato de
sódio, pois a substancia ativa será inativada”

14. Trabalho realizado por alunos do 4 º período5 de Enfermagem
da Faculdade MULTIVIX- Nova Venécia 20152
Avenilda Briske
Jefferson Aguiar
Jessica da Costa Sandre
Giza Carla Nitz
Rarielly dos Santos
Roberta Ferreira Dos Santos
Trabalho realizado por alunos do 4 º período5 de Enfermagem da
Faculdade MULTIVIX- Nova Venécia 20152