Marcio Libar apresenta sua Trilogia do Palhaço, que inclui o espetáculo "O Pregoeiro", a oficina "A Nobre Arte do Palhaço" e o lançamento de seu livro. No espetáculo one-man show, ele interpreta o palhaço Cuti-Cuti e fala sobre perdas, amor e morte. A oficina aborda o palhaço como arquétipo humano que representa a luta entre autoridade e rebeldia. O livro é uma biografia que descreve a jornada de Marcio em busca de sua
2. Márcio Libar escolhe o perdedor como a sua maneira de definir o palhaço. Apesar de sua imagem estar sempre associada a roupas coloridas, gestos alegres e sorrisos largos. Seu trabalho, faz referência ao vagabundo, ao pobre, àquele que perdeu para o sistema. Mas que aceita sua condição, sem auto-piedade. ATELIÊ DO RISO
3. Há 20 anos o palhaço Marcio Libar vem disseminando esses princípios através de sua arte como Palhaço. Fazendo apologia à lógica do perdedor. Onde ... ATELIÊ DO RISO
4. “ Em casa de Saci uma calça dá pra dois.” “ Quem nunca sonhou com o dobro metade é lucro” “ Se é pra morrer pobre o que a gente tem já dá.” ATELIÊ DO RISO
5. Idealizador e fundador do grupo Teatro de Anônimo(1986) e do evento Anjos do Picadeiro-Encontro Internacional de Palhaços (1996), fundou seu projeto Mundo ao Contrário no ano de 2001. Desde então passa a situar seu trabalho numa dimensão artística, pedagógica, política... Além de contribuições pontuais no campo do pensamento. ATELIÊ DO RISO
6. Hoje sua ação artística e cultural se apóia na trilogia: espetáculo, oficina e livro. ATELIÊ DO RISO
7. O PROJETO: TRILOGIA DO PALHAÇO Realizar um evento com o ator/palhaço Marcio Libar, que reúna numa mesma programação, a apresentação do espetáculo “O Pregoeiro”, a realização da oficina “A Nobre Arte do Palhaço” e o lançamento do livro seguido de debate . ATELIÊ DO RISO
9. Espetáculo no estilo “one man show” que se resume no tripé: ator, palco e platéia. Basicamente usando seu carisma e a fala solta de um experiente artista de rua, Marcio conta de forma documental em primeira pessoa a sua busca pelo reconhecimento da mídia e da crítica especializada e pelo amor de seu público. Ele confessa que sempre sonhou em ser “famoso”, acreditou que seria um ídolo pop da black music, um pop star, mas quis o destino que ele acabasse no teatro e acabou se conformando em ser pobrestar mesmo. A partir desse argumento, o nosso aspirante a ídolo tenta realizar números de habilidades, mas que só acabam revelando sua mediocridade artística. Ele faz várias tentativas frustradas para receber o amor de seu público, mas só quando entra em contato com o palhaço e o compreende como “O perdedor” é que encontra um sentido. É naquele lugar de perdedor que ele realmente se encontra e se reconhece (...) SINOPSE ATELIÊ DO RISO
10. (...) partir desse ponto, Marcio vai se despindo da imagem MTV que construiu e gradativamente vai se transformando no seu palhaço Cuti-Cuti , enquanto fala sobre perdas, amor e morte . “ Não levem a vida a sério, porque vocês não vão sair vivos dela!”. É o que o palhaço quer dizer no final. SINOPSE ATELIÊ DO RISO
11. Duração: 70min. Criação coletiva: Marcio Libar Isso envolve roteiro, direção, atuação, trilha sonora, figurino, cenário, seleção de elenco e dramaturgia. Participação: Fabrício Dornelles Realização: Mundo Ao Contrário FICHA TÉCNICA ATELIÊ DO RISO
12.
13.
14. “ A NOBRE ARTE DO PALHAÇO” (oficina) ATELIÊ DO RISO
15. " O coração do palhaço é uma flor e o palhaço nasceu para doar essa flor para o mundo " A oficina não aborda o palhaço a partir da perspectiva do circo ou do teatro e sim sobre a sua condição de arquétipo da humanidade. Esse arquétipo encerra a luta entre “autoridade e rebeldia”, pois desde que o homem passa a viver em sociedade, vive o eterno conflito entre: “ Ser quem realmente se é ou aquilo que querem que você seja ” . ATELIÊ DO RISO
16. O palhaço é “o idiota” e é feliz nesse mundo justamente por ser “o idiota”, por não fazer parte do mundo dos que se arrogam a ser mais inteligentes e espertos que os outros. É um processo bastante divertido e em certa medida difícil, pois o primeiro contato com nossas fragilidades e fraquezas é de fato doloroso, até que você as aceite, pois como diz o velho ditado “Ri melhor, quem ri de si”. A oficina é voltada para atores e não atores. ATELIÊ DO RISO
17.
18. “ A Nobre Arte do Palhaço” (o livro) ATELIÊ DO RISO
19. “ Este livro é muito mais que uma biografia, ele representa a jornada de um homem comum em busca de sua essência. E nesse caminho ele revela vários nascimentos: o do Teatro de Anônimo, o do Anjos do Picadeiro, o do amor pelo palhaço, um amor confesso de uma nova geração, agora não mais a das grandes famílias mambembes, mas a dos que se aventuram em diversas escolas, seja a rua, sejam os retiros com mestres tradicionais, sejam as escolas especializadas. Com uma riqueza de detalhes capaz de fazer inveja a qualquer romancista, vivemos juntos, nas páginas mais emocionantes do livro, o nascimento de Cuti-Cuti, (...) O nascimento do palhaço não encerra o livro, seu amadurecimento, pautado pela inquietude própria do artista e o interesse contínuo na pesquisa, revela toda uma rede da trocas forjada pelos palhaços dessa geração que está fazendo a história do circo e da comicidade hoje... ATELIÊ DO RISO
20. (...) Este o maior desdobramento do livro: ao escrever sua história, Marcio Libar deixa um documento de uma geração audaciosa, transgressora e ao mesmo tempo profundamente conhecedora da melhor tradição circense. (...) Dá gosto ler A nobre arte do palhaço. Marcio Libar construiu uma trama com evoluções de cenas, clímax e tudo o mais que há nos melhores livros de ficção. Quando nos damos conta de que é tudo pautado sobre acontecimentos reais, admiramos ainda mais esse livro pela maneira que seu autor encontrou para narrar o vivido”. Ieda Magri (Escritora e Crítica Literária) ATELIÊ DO RISO