SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 5
Downloaden Sie, um offline zu lesen
299
Aspectos Morfológicos, Evolução e Fatores Prognósticos na Atresia
Pulmonar com Septo Interventricular Intacto. Revisão da Literatura
e Atualização
Atualização
Margarida Maria da Costa Smith Maia, Vera Demarchi Aiello, Munir Ebaid
Belo Horizonte, MG - São Paulo, SP
Asdistorçõesmorfológicasqueacompanhamaatresia
pulmonar com septo interventricular intacto, notadamente
asdoventrículodireito(VD)edavalvatricúspide(VT),são
bastante conhecidas1-7
. A despeito disto, o tratamento clí-
nico e os resultados cirúrgicos permanecem desapontado-
res, com elevados índices de mortalidade precoce e tardia,
independentedastécnicascirúrgicaspreconizadaspelosdi-
versos centros 8-17
. Vários fatores têm sido incriminados
comodeterminantesdesteprognósticosombrio:amorfolo-
gia heterogênea do VD, que varia desde extremamente hi-
poplásicoehipertróficoatédilatadoepapiráceo,passando
pelo normal; acompanhando-lhe ainda alterações profun-
das de sua valva atrioventricular. Em alguns casos, há pre-
sença de estenoses e interrupções das artérias coronárias,
além de fístulas coronário-cavitárias, agravando o quadro
com isquemia miocárdica5,18-24
.Aprópriavalvaatrésicado
tronco pulmonar tem apresentação anatômica diversa,
acompanhada de graus variáveis de estenose infundibular.
O tratamento inicial impõe-se ainda no período
neonatal. Aproximadamente 50% dos neonatos sem trata-
mento falecem no 1º mês e, praticamente, todos no 1º ano
de vida. Considera-se satisfatório o tratamento cirúrgico
paliativo, quando este atinge baixos índices de mortalida-
de, não compromete a realização de uma correção uni ou
biventricular posterior e evolui com um número reduzido
de intervenções cirúrgicas25
.
Umaoutraquestãoqueseimpõe,éseestesventrículos
hipoplásicospoderiamserreincorporadosàcirculaçãocom
o tratamento cirúrgico corretivo, e como isto poderia ser
feito com menor mortalidade 26
.
Váriosaspectosmorfológicosdestaanomaliatêmsido
analisados, visando-se estabelecer fatores e relações
anatômicas que contribuam de forma decisiva na conduta
cirúrgica. Publicações25-28
têm analisado o diâmetro da VT
e sua relação com outras estruturas cardíacas, como um
fator intrínseco específico na determinação do prognósti-
co cirúrgico. O diâmetro isolado do anel tricuspídeo tem
sido considerado como medida apropriada da valva, por se
suporquenestaanomaliaadquiraconfiguraçãoarredonda-
da. Esta medida é dimensionada à superfície corpórea do
paciente através do valor-Z (Z= diâmetro medido - diâme-
tro normal médio/desvio padrão do diâmetro normal mé-
dio). A medida do diâmetro da VT é realizada através da
ecocardiografia. Segundo estudo multicêntrico 25
, houve
acentuada correlação entre o valor-Z e a magnitude da ca-
vidade do VD, com a vantagem deste ser um valor
mensurável. Entretanto, outros autores9
questionam a uti-
lização deste parâmetro como base única da conduta tera-
pêutica operatória. Alegam que as discrepâncias entre
medidasatravésdediferentesmétodosdiagnósticos,repro-
duçãoinadequadadasmedidasentreobservadores,amplos
limites da normalidade e elevada percentagem de erro,
envolvendoestruturastãodiminutascomoaVTnestaano-
malia, levariam a diferenças significativas no valor-Z.
Assim, pequenos diâmetros estariam relacionados a um
maior risco na correção univentricular e diâmetros au-
mentados seriam um fator de risco nas correções
biventriculares25
.Maisrecentemente,tem-seobservadoque
a medida do diâmetro infundibular apresenta maior valor
preditivo para a presença de comunicação entre a circula-
ção coronariana e o VD, do que o valor-Z29
.
Atribui-se, em última análise, às dimensões da cavi-
dade ventricular direita e ao grau de desenvolvimento de
cada um de seus componentes, a condição de ser o fator
prognósticomaisimportanteparaacorreçãooperatória.As
dificuldades de avaliação desta câmara não têm sido des-
prezadas,sendoqueváriastécnicascomocálculosdevolu-
me pela fórmula de Simpson 30-32
e índice do VD de Lewis
33,34
através da angiocardiografia estão sujeitas a críticas,
devidoàformairregulardoVDnestaanomaliaeaograude
hipertrofiadesuasparedes,queobliteramseuscomponen-
tes, tornando difícil a delimitação da câmara35
.
Um dos objetivos do tratamento cirúrgico nesta ano-
malia cardíaca seria a reintegração do VD à circulação. O
efeitobenéficodesteprocedimentotemsidodocumentado
com a demonstração do aumento proporcional da VT ao
crescimento do paciente, às vezes até superando-o, quan-
do se restabelece a continuidade entre o VD e o tronco pul-
monar, ocorrendo o contrário, caso este procedimento não
seja realizado 5,25,31,32,34,36,37
.
Aspectos morfológicos
Bull e col1
propuseram uma classificação anatômica
e angiográfica, baseada na aparência e morfologia
tripartida do VD, descritas por Goor e Lillehei38
. Os VD
foram classificados em três grupos: 1) as três porções da
Faculdade de Medicina - UFMG e Instituto do Coração do Hospital das Clínicas -
FMUSP
Correspondência: Margarida M.C. Smith Maia - Faculdade de Medicina da UFMG -
Depto de Clínica Médica - Av. Alfredo Balena 190-S/4070 - 30130-100 - Belo
Horizonte, MG
Recebido para publicação em 2/10/95
Aceito em 22/11/95
300 Arq Bras Cardiol
volume 66, (nº 5), 1996
Maia e col
Atresia pulmonar com septo interventricular intacto
cavidade ventricular direita estando presentes, com
hipoplasia generalizada em graus diversos; 2) porção de
entrada e infundibular presentes, com ausência da porção
trabecular; 3) somente a porção de entrada presente.
Correlacionaram as maiores áreas valvares tricuspídeas
com a presença de todos os componentes do VD, e as me-
nores com a presença apenas da porção de entrada.
Concomitantemente,DeLevallecol11
aplicaramestaclas-
sificação na determinação da conduta operatória, com ex-
celentes resultados. Cobanoglu e col 39
não observaram
correlação entre o diâmetro do anel tricuspídeo e o tipo de
VD. Milliken e col 40
advogaram a seleção operatória dos
pacientes em função do grau de hipoplasia do VD, sendo
que a presença dos componentes do VD, isoladamente ou
de forma combinada, por si só não seriam indicadores da
magnitude da câmara.
Lewis e col33,34
estabeleceram o “índice do VD”, para
avaliar objetivamente as dimensões e demonstrar o cresci-
mento desta câmara, consistindo em uma modificação
angiocardiográfica das medidas anatômicas descritas por
Zuberbuhler e Anderson7
. Este índice difere do relato ori-
ginal, pela utilização do diâmetro da aorta ao nível do dia-
fragma na normalização das dimensões da cavidade
ventricular direita. O “índice do VD” incorpora também o
conceito tripartido e a proporcionalidade existente entre a
cavidade do VD e a dimensão da VT. Os mesmos autores34
avaliaram o potencial de crescimento do VD, após
valvotomia pulmonar, pelo “índice do VD”. Observaram
que a cavidade ventricular direita aumentou em todos os
casos em que se restabeleceu a continuidade entre VD e
tronco pulmonar. Por sua vez, Grahan e col 31
e Patel e col
32
utilizaram medidas de volume do VD calculadas pela
angiocardiografia, através da fórmula de Simpson, de-
monstrando objetivamente o seu crescimento.
Vários autores1,4,7,32
,atravésdediferentesmétodosdi-
agnósticos, observaram uma proporção entre a dimensão
do anel tricúspide e a da cavidade ventricular direita nesta
anomalia. Esta relação tem sido considerada como o me-
lhor parâmetro pré-operatório para avaliação das dimen-
sões do VD e a variável mais significativa para o sucesso
pós-operatório11,28
.Outrosfatorespreditivosdebomprog-
nóstico foram VD tripartido, ausência de sinusóides e a
contratilidade miocárdica. Hanséus e col42
também relata-
ram uma estreita relação entre as dimensões da VT e VD,
e que a combinação de uma VT muito restritiva com
hipoplasia importante do VD afetava negativamente o
prognóstico. As diferenças morfológicas da valva pulmo-
nar vêm sendo observadas desde Davignon e col 3
.
Zuberbuhler e Anderson7
descreveramduasvariedadesde
valva pulmonar nesta anomalia. No 1º tipo, com as
comissuras da valva unindo-se no centro dela, sempre ha-
via associação com atresia infundibular, sendo a VT
estenóticaoucominsuficiênciaimportante.No2ºtipo,com
as bordas comissurais periféricas, a valva era de aspecto
membranoso, com centro liso e abaulado, associada ao
infundíbulo patente. Braullin e col 43
, através de estudos
angiocardiográficos e anatômicos, referiram-se a um tipo
intermediário, definido como a presença de domo (eleva-
ção central) comprometendo apenas a porção central da
valva imperfurada.
Em relação ao tronco pulmonar, Davignon e col3
ob-
servaramqueesteeramaisestreitocomparadocomaaorta
e sua origem tinha a forma peculiar de funil. As dimensões
do tronco pulmonar têm sido freqüentemente avaliadas de
modo subjetivo; variando desde atrésico e hipoplásico em
graus diversos até normal3,37,44,45
. Zuberbuhler e Anderson7
mediram o diâmetro do tronco pulmonar, observando uma
amplasuperposiçãodevaloresentreosgruposnormalede
portadores da anomalia. Em estudo morfológico recente
realizado por nós 46
, mediu-se o tronco pulmonar em uma
série de 32 espécimes e observou-se que predominou
hipoplasia discreta a moderada.
As anomalias coronarianas são freqüentes no VD
hipoplásico, não fazendo parte da fisiopatologia do VD
dilatado, e contribuem para a elevada mortalidade, associ-
ada a esta má-formação. As alterações coronarianas mais
encontradas são: origem e distribuição anormal, ausência
de conexão com aorta proximal, conexões entre VD e arté-
rias coronárias, estenoses e interrupções coronarianas
5,18,20,22-24,47-49
.
A fibroelastose endocárdica do VD foi observada por
Gersony e col50
em dois casos. Posteriormente, Essed e col
51
eZuberbuhlereAnderson7
relataramque60%e25%dos
espécimes em suas casuísticas, respectivamente, apresen-
tavam esta alteração. Freedom37
relatou esta alteração em
seus casos, que poderia ser um fator limitante da contração
miocárdica, acarretando comprometimento funcional. Há
também redução da complacência ventricular direita, difi-
cultando o enchimento ventricular, que é um fator primor-
dialparaaboaevoluçãoapósdescompressãocirúrgicades-
se ventrículo. A gênese da fibroelastose endocárdica nesta
anomalia merece discussão. Freedom e Harrigton19
e Patel
e col 32
atribuíram o desenvolvimento da fibroelastose
endocárdica a uma combinação de hipóxia e VD
hipertenso. O’Connor e col24
sugerem que seria secundá-
ria a isquemia subendocárdica e a pressões supra-
sistêmicas, durante o período pré ou pós-natal. Aiello e
Higuchi 52
chamaram atenção para as formas mais graves
defibroelastoseendocárdica,queocorrememneonatos,em
conseqüência a lesões congênitas obstrutivas. Especulam
que as células endocárdicas fetais, quando submetidas a
pressões elevadas, teriam uma maior capacidade proli-
ferativa. A idade seria um fator determinante importante
para a intensidade da reação endocárdica.
A intensa hipertrofia da parede do VD e o miocárdio
membranáceo encontrados em alguns casos, podem ser
fatoresdeterminantesdoprognóstico,porcomprometerem
a função ventricular, independente do procedimento ope-
ratório realizado 7,37
.
Outro aspecto que vem sendo observado é o abaula-
mento na via de saída do ventrículo esquerdo (VE), prova-
velmente conseqüente à hipertrofia de VD e septo. Diver-
301Arq Bras Cardiol
volume 66, (nº 5), 1996
Maia e col
Atresia pulmonar com septo interventricular intacto
sos autores 7,37,53,54
têm conjecturado sobre o potencial
obstrutivo subaórtico, comprometimento da função
sistólicaediastólica,apósanastomosesistêmico-pulmonar,
e da geometria da cavidade ventricular esquerda9,54
. A fre-
qüência deste achado, por si só, já justifica uma investiga-
ção por ecocardiografia ou estudo hemodinâmico, no sen-
tido de detectar algum gradiente pressórico nesta região.
Aspectos angiocardiográficos
Segundo Fricker e Zuberbuhler 55
e Freedom 35
, o
cateterismo cardíaco e angiocardiografia são partes essen-
ciais na avaliação de qualquer lactente com suspeita de
atresia pulmonar e septo interventricular intacto. A
oximetriaéútilapenasparademonstrarapassagemdesan-
gue do átrio direito para o esquerdo. O gradiente interatrial
dependerá do tamanho da comunicação entre eles.
As pressões ventriculares direitas geralmente são su-
pra-sistêmicas,emborapossamsermaisbaixasemcasode
ventrículo dilatado, e com regurgitação tricúspide impor-
tante50,56
.
A ventriculografia direita é o exame isolado de maior
valor diagnóstico e deve ser realizada antes da tentativa de
entrar no tronco pulmonar, através do VD. Deste modo,
realiza-se o diagnóstico de atresia ou estenose pulmonar
importante.Esteexameoferecedetalhesanatômicossobre
asdimensõesecomponentesdoVD,alémdoestadofunci-
onal da VT 1,5,11,32,48,57-62
.
As descrições e relatos de alterações da circulação
coronariana,nestaanomalia,sãoextensas18-22,24,47,48,63-65
.Há
conexõesentreacavidadeventriculardireitaeomiocárdio
ou artérias coronárias, que são denominadas fístulas ou
fístulascoronário-cavitárias.Aisquemiamiocárdicaesuas
seqüelas são inevitáveis, em decorrência dessas conexões,
que competem com o fluxo coronariano normal. Para o re-
conhecimentodessasalteraçõescoronarianas,énecessário
realizartantoaventriculografiadireitaquantoaaortografia
e, de forma ideal, a arteriografia coronária seletiva.
Alguns autores fizeram considerações sobre a função
ventricular, nesta anomalia. Sideris e col66
observaramque
a função do VE era deprimida. Scognamiglio e col62
, em
estudo quantitativo da função de ambos ventrículos, atra-
vésdaventriculografia,observaramquesomenteosVDde
tamanho normal apresentavam função normal. O volume
diastólico final do VE foi sempre maior que o normal e a
fração de ejeção normal ou deprimida.
Tratamento cirúrgico
As informações referentes aos resultados operatórios
paliativos ou definitivos de uma amostra representativa da
anomalia são limitadas e estudos a longo prazo desconhe-
cidos. Os princípios que orientam o tratamento operatório
sãodecorrentesdeexperiênciasisoladas,baseadosnaapli-
cação de um procedimento cirúrgico específico, a um
subgrupo selecionado de pacientes10,67
.
Até início de 1970, esta anomalia era considerada
quaseirremediavelmentefatal.Gersonyecol50
,emrevisão
da literatura, concluíram que apenas três (2,5%) dos 123
casos relatados até aquela data, continuavam vivos. Fyler
e col 68
relataram uma sobrevida a longo prazo de 20%.
Mais recentemente, Billingsley e col 69
observaram uma
mortalidade operatória de 13,6%, na correção uni e
biventricular; estes índices tornam-se mais elevados 29%,
quando se considera apenas o grupo com VD hipoplásico.
Otratamentocirúrgicodevelevaremcontaosseguin-
tes aspectos: a) estabelecer uma fonte confiável de fluxo
pulmonar; b) promover o crescimento ventricular direito;
c) tornar possível a correção biventricular; d) abordagem
dos sinusóides coronarianos 70
.
Nasúltimastrêsdécadas,váriostiposdeprocedimen-
tos cirúrgicos têm sido utilizados, tanto paliativos quanto
reparativos. Um grande número de autores 10,11,15,25,
33,34,36,39,40,61,71-76
têmrealizadoanastomosesistêmico-pulmo-
narevalvotomiapulmonarisoladasouemassociação.Pos-
teriormente, a via de saída do VD é reconstruída com reta-
lho transpulmonar.
Entre as vantagens da anastomose sistêmico-pulmo-
nar, argumenta-se a baixa mortalidade operatória inicial.
Entretanto, o valor-Z da VT tende a ficar menor a longo
prazo, dificultando a correção biventricular posterior. Te-
oricamente a valvotomia pulmonar seria o procedimento
ideal. Freqüentemente, entretanto, é necessária uma 2ª ci-
rurgiaparafechamentodoforameovalpérvio,confecçãode
anastomose sistêmico-pulmonar ou colocação de retalho
transpulmonar. O retalho transpulmonar tem as maiores
possibilidades de desobstruir o fluxo sanguíneo, porém,
mais de um terço destes pacientes necessitarão de anasto-
mose sistêmico-pulmonar e há o risco de insuficiênciacar-
díaca direita aguda no pós-operatório imediato9,12,25
. Mais
recentemente, alguns autores77
têm relatado uma mortali-
dadeimediatamaisbaixa6%,esobrevidaemcincoanosde
86%, após valvotomia pulmonar transventricular em
neonatos,advogandoautilizaçãodesteprocedimentosem-
pre que a porção infundibular estiver presente. Outros 78
,
porém, não apresentam resultados tão animadores, com
mortalidadeoperatóriainicialde20%esobrevidaemcinco
anosde47%,alémdeobservaremumpiorprognósticopara
os pacientes com sinusóides e alto risco operatório no im-
plante de retalho transpulmonar. Steinberger e col70
rela-
taram mortalidade global em cinco anos de 79%, em paci-
entes submetidos a colocação de retalho transpulmonar no
período neonatal. Entretanto, esta mortalidade foi signifi-
cativamentemaior40%,emcriançascomVDhipoplásico,
apesar do crescimento ventricular acentuado neste grupo.
Giglia e col 79
observaram sobrevida e correção
biventricularelevadasemcincoanos,empacientessubme-
tidos a implante de retalho transpulmonar no período
neonatal,95,9%e91,3%,respectivamente.Nota-se,entre-
tanto, que 93,9% dos pacientes desse estudo possuíam VD
tripartido, e o restante bipartido. Além disso, a média dos
diâmetros da VT era próxima ao normal. McCaffrey e col
302 Arq Bras Cardiol
volume 66, (nº 5), 1996
1. BullC,DeLevalMR,MercantiCetal-Pulmonaryatresiaandintactventricular
septum:arevisedclassification.Circulation1982;66:266-72.
2. ColeRB,MusterAJ,LevMetal-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.
AmJCardiol1968;21:23-31.
3. DavignonAL,GreenwoldWE,DuShaneJWetal-Congenitalpulmonaryatresia
withintactventricularseptumclinicopathologiccorrelationoftwoanatomictypes.
AmHeartJ1961;62:591-602.
4. FreedomR,DischeMR,RoweRD-Thetricuspidvalveinpulmonaryatresiaand
intactventricularseptum.ArchPatholLabMed1978;102:28-31.
5. FreedomRM,WilsonG,TruslerGAetal-Pulmonaryatresiaandintactventricular
septum.Areviewoftheanatomy,myocardium,andfactorsinfluencingrightventricu-
largrowthandguidelinesforsurgicalintervention.ScandJThoracCardiovascSurg
1983;17:1-28.
6. VandeWalHJCM,SmithA,BeckerATetal-Morphologyofpulmonaryatresiawith
intactventricularseptuminpatientsdyingafteroperation.AnnThoracSurg1990;50:
98-102.
7. ZuberbuhlerJR,AndersonR-Morfologicalvariationsinpulmonaryatresiawith
intactventricularseptum.BrHeartJ1979;41:281-8.
8. MarcialMB,MalufM,VerginelliGetal-Tratamentocirúrgicodaatresiapulmonar
comseptointerventricularíntegro.Análisedosresultadosimediatosetardiosde27
pacientes.ArqBrasCardiol1982;39:35-9.
9. BullC,KostellaM,SoresenKetal-Outcomemeasuresfortheneonatalmanage-
mentofpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg
1994;107:359-66.
10. Coles JG, Freedom RM, Lightfoot NE et al - Long-term results in neonates with
pulmonaryatresiaandintactventricularseptum.AnnThoracSurg1989;47:213-7.
11. DeLevalM,BullC,StarkJetal-Pulmonaryatresiaandintactventricularseptum:
surgicalmanagementonarevisedclassification.Circulation1982;66:272-80.
12. FokerJE,BraulinEA,CyrJASetal-Managementofpulmonaryatresiawithintact
ventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1986;92:706-15.
13. HuertaGC,IzquierdoPF-Mortalidadysupervivenciaenlaatresiapulmonarcon
septointerventricularíntegro.Fatoresdeterminantes.AnEspPediatr1990;32:33-
6.
14. LeungMP,MokC,LeeJetal-Managementevolutionofpulmonaryatresiaand
intactventricularseptum.AmJCardiol1993;71:1331-6.
15. DeMoorMMA,HumanDG,ReichartB-Managementofpulmonaryatresiaorcriti-
calpulmonarystenosisandintactventricularseptumwithasmallorhypoplasticright
ventricle.IntJCardiol1988;19:245-53.
16. StellinG,SantiniF,ThineGetal-Pulmonaryatresia,intactventricularseptum,and
Ebstein’sanomalyofthetricuspidvalve:anatomicandsurgicalconsiderations.J
ThoracCardiovascSurg1993;106:255-61.
17. WilliansGW,BurrowsP,FreedomRMetal-Thomboexclusionoftherightventricle
inchildrenwithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovasc
Surg1991;101:222-9.
18. BurrowsPE,FreedomRM,BensonLNetal-Coronaryangiographyofpulmonary
atresia,hypoplasticrightventricle,andventriculocoronarycommunications.AmJ
Roentgenol1990;154:789-95.
19. FreedomRM,HarrigtonDP-Contributionofintramyocardialsinusoidinpulmonary
atresiaintactventricularseptumtoaright-sidedcircularshunt.BrHeartJ1974;36:
1061-5.
20. FyfeDA,EdwardsWD,DriscollDS-Myocardialisquemiainpatientswithpulmo-
naryatresiaandintactventricularseptum.JAmCollCardiol1986;8:402-6.
21. HausdorfLG,KeckEW-Effectsofpersistingmyocardialsinusoidsonleftventricu-
larperformanceinpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.EurHeartJ1987;
8:291-6.
22. KasznikaJ,UrsellPC,BlancWAetal-Abnormalitiesofthecoronarycirculationin
pulmonaryatresiaandintactventricularseptum.AmHeartJ1987;114:1415-20.
23. LenoxCC,BrinerJ-Absentproximalcoronaryarteriesassociatedwithpulmonic
atresia.AmJCardiol1972;30:666-9.
24. O’ConnorWN,StahrBJ,CottrillCMetal-Ventriculocoronaryconnectionsinhy-
poplasticrightheartsyndrome:autopsyserialsectionstudyofsixcase.JAmColl
Cardiol1988;11:1061-72.
25. HanleyFL,SadeRM,BlackstoneEHetal-Outcomesinneonatalpulmonaryatresia
withintactventricularseptum.Amultiinstitutionalstudy.JThoracCardiovascSurg
1993;105:406-27.
26. DeLevalM,BullC,HopkinsRetal-Decisionmakinginthedefinitiverepairofthe
heartwithasmallrightventricle.Circulation1985;72(suppl2):52-60.
27. AmadeoA,KeetonBR,SutherlandGRetal-Pulmonaryatresiawithintactventricu-
larseptum:isneonatalrepairadvisable?EurJCardiothoracSurg1991;5:17-21.
28. McCaffreyFM,LeatherburyL,MooreHV-Pulmonaryatresiaandintactventricu-
larseptum.Definitiverepairintheneonatalperiod.JThoracCardiovascSurg1991;
102:617-23.
29. DrantSE,AlladaV, WilliansRG-Infundibulardiameterpredictsthepresenceof
rightventricular-coronarycommunicationsinpulmonaryatresiawithintact ven-
tricularseptum.JAmCollCardiol,SpecialIssue1995;140A.
30. GrahamT,JarmakaniJM,AtwoodGFetal-Rightventricularvolumedetermina-
tionsinchildren.Circulation1973;47:144-53.
31. GrahamT,BenderHW,AtwoodGFetal-Increaseinrightventricularvolumefol-
lowingvalvotomyforpulmonaryatresiaorstenosiswithintactventricularseptum.
Circulation1974;49/50(suppl2):69-79.
32. PatelRG,FreedomRM,MoesCAFetal-Rightventricularvolumedeterminations
in18patientswithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Analysisoffac-
torsinfluencingrightventriculargrowth.Circulation1980;61:428-40.
33. LewisAB,WellsW,LindesmithGG-Evaluationandsurgicaltreatmentofpulmo-
naryatresiaandintactventricularseptumininfancy.Circulation1983;67:1318-23.
34. LewisAB,WellsW,LindesmithGG-Rightventriculargrowthpotentialinneonates
withpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1986;
91:835-40.
35. FreedomRM-Howcansomethingsosmallcausesomuchgrief?Somethoughts
abouttheunderdevelopedrightventricleinpulmonaryatresiaandintactventricular
Referências
Maia e col
Atresia pulmonar com septo interventricular intacto
28
também utilizaram esta técnica cirúrgica em ventrículos
direitos tripartidos, com bons resultados. No pequeno gru-
po de pacientes, com VD muito hipoplásico, pressões su-
pra-sistêmicas e conexões coronário-cavitárias, tentou-se
tromboexclusão do VD com elevada mortalidade17
.
Mais recentemente, alguns autores 80
têm proposto
uma etapa cirúrgica intermediária, para o grupo de neo-
natossubmetidosavalvotomiapulmonarinicial,semcres-
cimentosatisfatóriodoVD.Esteprocedimentoconsisteem
“esculpir” a cavidade ventricular preparando-a para a cor-
reção biventricular.
O tratamento definitivo da anomalia depende das di-
mensões do VD, presença de seus três componentes e diâ-
metro da VT. Na maioria das vezes, consiste na reconstru-
ção da via de saída do VD com interposição de retalho ou
tubo valvado, fechamento da comunicação interatrial e da
anastomose sistêmico-pulmonar. Nos casos de VD muito
hipoplásico, ou quando a circulação coronariana é depen-
dentedoVD,pode-seindicarcirurgiadeFontanouumade
suas variantes 11,12,14,25,26,28,40,41,69,74,77,81,82
.
Maisrecentemente,temhavidorelatosdevalvotomia
e angioplastia da valva pulmonar em casos selecionados,
com cateter balão, a laser e radiofreqüência83-89
.
Emboraextensostrabalhosmorfológicostenhamsido
realizados para compreensão desta anomalia, ainda há lu-
gar para novos ensaios que permitam estudar as relações
entre as estruturas do VD, como a relação entre a VT e
infundíbulo,eavariaçãodaespessuradamembranavalvar
pulmonar e seu diâmetro, dados úteis para novos procedi-
mentos, como a valvotomia e angioplastia através do cate-
terismo.
Apesar da contínua melhoria dos métodos diagnósti-
cos e novas propostas de abordagem operatória, esta ano-
malia permanece um desafio para clínicos e cirurgiões. O
transplante cardíaco seria uma opção uma vez que os cus-
tos sejam diminuídos e melhorado o seguimento a longo
prazo.Antesdestaopçãodrástica,aspossibilidadesdecor-
reção cirúrgica devem ser esgotadas e, para tal, a acurácia
dos métodos diagnósticos deve melhorar paralelamente.
303Arq Bras Cardiol
volume 66, (nº 5), 1996
64. HoYS,CarvalhoJS,SherffieldE-Anomalousoriginofsinglecoronaryarteryin
associationwithpulmonaryatresia.IntJCardiol1988;20:125-8.
65. YokoseT,DoiM,KimuraY-Ventriculo-coronarymicro-comunicationsinpulmo-
naryatresiaandsequencialchangesofcoronaryarteries.ActaPatholJpn1987;37:
1033-40.
66. SiderisEB,OlleyPM,SpoonerEetal-Leftventricularfunctionandcompliencein
pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1982;84:
192-9.
67. ColesJ,WilliansWG,TruslerGAetal-Surgicalconsiderationsandoutcome.In:
FreedomRM,eds-PulmonaryAtresiawithIntactVentricularSeptum.1st
ed.New
York:Futura1989:249-57.
68. FylerDC,BuckleyLP,HellenbrandWEetal-ReportoftheNewEnglandregional
infantcardiacprogram.Pediatrics1980;65(suppl2):375-461.
69. BillingsleyAM,LaksH,BoyceSWetal-Definitiverepairinpatientswithpulmo-
naryatresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1989;97:746-
54.
70. SteinbergerJ,BerryJM,BassJLetal-Resultsofarightventricularoutflowpatch
forpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.Circulation1992;86(suppl2):
167-75.
71. DobellRC,GrignonA-Earlyandlateresultsinpulmonaryatresia.AnnThoracSurg
1977;24:264-74.
72. JoshiSV,BrawnWJ,MeeRBB-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.
JThoracCardiovascSurg1986;91:192-9.
73. KanterKR,PenningtonDG,NouriSetal-Concomitantvalvotomyandsubclavian-
mainpulmonaryarteryshuntinneonateswithpulmonaryatresiawithintactventricu-
larseptum.AnnThoracSurg1987;43:490-4.
74. MoultonAL,EdieRN,EllisK-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.
Sixteen-yearexperience.JThoracCardiovascSurg1979;78:527-36.
75. Shaddy RE, Sturtevant JE, Judd VE et al - Right ventricular growth after
transventricularpulmonaryvalvotomyandcentralaortopulmonaryshuntforpul-
monaryatresiaandintactventricularseptum.Circulation1990;82(suppl4):157-
63.
76. WeldonCS,HartmannAF,McKnightRC-Surgicalmanagementofhypoplastic
rightventriclewithpulmonaryatresiaorcriticalpulmonarystenosisandintactven-
tricularseptum.AnnthoracSurg1984;37:12-24.
77. Hawkins JA, Thorne JK, Boucek MM et al - Early and late results in pulmonary
atresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1990;100:494-7.
78. Termignon JL, Bruniaux J, Lacour-Gayet F et al - Atrésie pulmonaire à septum
interventriculaireintactrésultantsàmoyentermedutraitementchirurgical.ArchMal
Coeur1992;35:589-96.
79. GigliaMT,JenkinsKJ,MatitianAetal-Influenceofrightheartsizeonoutcomein
pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.Circulation1993;88:2248-56.
80. PawadeeA,KarlT,MeeRBB-Rightventricular“overhaul”-anintermediatestep
inthebiventricularrepairofpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Cardiol
Young1993;3:31.
81. LaksH,PearlJM,DrinkwaterDCetal-Partialbiventricularrepairofpulmonary
atresiawithintactventricularseptum.Useofanadjustableatrialseptaldefect.Cir-
culation1992;86(suppl2):159-66.
82. MetzdorffMT,PinsonCW,GrunkemeierGLetal-Laterightventricularreconstruc-
tionfollowingvalvotomyinpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.Ann
ThoracSurg1986;42:45-51.
83. Caspi J, Coles JG, Benson LN et al - Management of neonatal critical pulmonic
stenosisintheballoonvalvotomyera.AnnThoracSurg1990;49:243-8.
84. HamiltonJRL,FonsekaSF,WilsonNetal-Operativeballoondilatationforpulmo-
naryatresiawithintactventricularseptum.BrHeartJ1987;58:374-7.
85. LatsonLA-Nonsurgicaltreatmentofaneonatewithpulmonaryatresiaandintact
ventricularseptumbytranscatheterpunctureandballoondilatationoftheatreticvalve
membrane.AmJCardiol1991;68:277-9.
86. Leung MP, Lo RNS, Cheung H et al - Balloon valvuloplasty after pulmonary
valvotomyforbabieswithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Ann
ThoracSurg1992;53:864-70.
87. ParsonsJM,ReesMR,GibbsJL-Percutaneouslaservalvotomywithballoondila-
tationofthepulmonaryvalveasprimarytreatmentforpulmonaryatresia.BrHeart
J1991;66:36-8.
88. RosenthalE,QureshiSA,ChanKCetal-Radiofrequency-assistedballoondilata-
tioninpatientswithpulmonaryvalveatresiaandanintactventricularseptum.Br
HeartJ1993;65:347-51.
89. PiechaudJF,KachanerJ,DelonguAetal-Transcathetermanagementofpulmonary
atresia/intactventricularseptum(PA/IVS)in29neonates.JAmCollCardiol,Spe-
cialissue1995;125A.
septum.JAmCollCardiol1992;19:1038-40.
36. BowmanFO,MalmJR,HayesCJetal-Pulmonaryatresiawithintactventricular
septum.JThoracCardiovascSurg1971;61:85-95.
37. FreedomRM-Themorphologicvariationsofpulmonaryatresiawithintactventricu-
larseptum:guidelinesforsurgicalintervention.PediatrCardiol1983;4:183-8.
38. GoorrDA,LilleheiCW-CongenitalMalformationsoftheHeart.NewYork:Grune
&Stratton1975:Cap1:1-37.
39. CobanogluA,MetzdorffMT,PinsonCWetal-Valvotomyforpulmonaryatresia
withintactventricularseptum.Adisciplinedapproachtoachiveafunctioningright
ventricle.JThoracCardiovascSurg1985;89:82-90.
40. MillikenJC,LaksH,HellenbrandWetal-Earlyandlateresultsinthetreatmentof
patientswithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Circulation1985;
72(suppl2):61-9.
41. AlboriasET,JulsrudPR,DanielsonKG-Definitiveoperationforpulmonaryatresia
withintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1987;93:454-64.
42. HanséusK,BjorkhemG,LundstromN-Retal-Cross-sectionalechocardiographic
measurementsofrightventricularsizeandgrowthinpatientswithpulmonaryatresia
andintactventricularseptum.PediatrCardiol1991;12:135-42.
43. Braullin EA, Formanek AG, Moller JA et al - Angiopathological appearence of
pumonaryvalveinpulmonaryatresiawithintactventricularseptum:interpretation
ofnatureofrightventriclefrompulmonaryangiography.BrHeartJ1982;47:281-9.
44. AllanLD,CookA-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptuminthefetus.
CardiolYoung1992;2:367-76.
45. CelermajerJM,BowdlerJD,GengosDCetal-Pulmonaryvalvefusionwithintact
ventricularseptum.AmHeartJ1968;76:452-65.
46. MaiaMMCS-Estudomorfológicodecoraçõescomatresiaouestenosepulmonar
valvar acentuada e septo interventricular intacto: aspectos clínicos e
angiocardiográficos(dissertaçãodemestrado).BeloHorizonte:UniversidadeFed-
eraldeMinasGerais,1995;118p.
47. Gittenberger-DeGrootAC,SauerU,BindlL-Competitionofcoronaryarteriesand
ventriculo-coronaryarterialcomunicationsinpulmonaryatresiawithintactventricu-
larseptum.IntJCardiol1988;18:243-58.
48. O’ConnorWN,CotrillCM,JohnsonGetal-Pulmonaryatresiawithintactventricu-
larseptumandventriculocoronarycommunications:surgicalsignificance.Circula-
tion1982;65:805-9.
49. WilsonGJ,FreedomRM,KoikeKetal-TheCoronaryarteries:anatomyandhis-
tology.In:FreedomRM,ed-PulmonaryAtresiawithIntactVentricularSeptum,1st
ed.NewYork:Futura1989:75-88.
50. GersonyWM,BernhardWF,NadasASetal-Diagnosisandsurgicaltreatmentof
infantswithcriticalpulmonaryoutflowobstruction.Circulation1967;35:765-76.
51. EssedCE,KleinHW,KredietPetal-Coronaryandendocardialfibroelastosisofthe
ventriclesinthehypoplasticleftandrightheartsyndromes.VirchowsArchAPathol
AnatHistol1975;368:87-97.
52. AielloVD,HiguchiML-Frequencyandseverityofendocardialfibroelastosisin
dilatedheartsfromchildren-endocardialthicknessisinverselycorrelatedtoage.
CardiolYoung1994;4:117-21.
53. Razzouk AJ, Freedom RM, Cohen AJ et al - The recognition, identification of
morphologicsubstrate,andtreatmentofsubaorticstenosisafteraFontanoperation:
ananalysisoftwelvepatients.JThoracCardiovascSurg1992;104:938-44.
54. AkibaT,BeckerAE-Diseaseoftheleftventricleinpulmonaryatresiawithintact
ventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1994;108:1-8.
55. FrickerFJ,ZuberbuhlerJR-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.In:
AndersonRH,MaCartneyFJ,ShinebourneEA,TynanM,eds-PaediatricCardiol-
ogy.1st
ed.Edinburg:ChurchillLivingstone1987:711-20.
56. KiellyB,MoralesF,RosenblunD-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.
Pediatrics1963;32:841-54.
57. EbaidM,VilaJHA,ArieSetal-Atresiapulmonarfuncional.RevLatinaCardiol
1982;3:293-6.
58. FreedomRM,CulhamG,MoesFetal-Differentiationoffunctionalandstrutural
pulmonaryatresia:roleofaortography.AmJCardiol1978;41:914-20.
59. FreedomRM-Angiocardiographyoftherightventricle.In:FreedomRM,eds-
PulmonaryAtresiawithIntactVentricularSeptum.1st
ed.NewYork:Futura1989:
163-206.
60. KeifferSA,CareySL-Roentgenevaluationofpulmonaryatresiawithintactventricu-
larseptum.AJR1963;89:999-1011.
61. RaoPS-Comprehensivemanagementofpulmonaryatresiawithintactventricular
septum.AnnThoracSurg1985;40:409-13.
62. ScognamiglioR,DalientoL,RazzoliniRetal-Pulmonaryatresiawithintactven-
tricularseptum:aquantitativecineventriculographicstudyoftherightandleftven-
tricularfunction.PediatrCardiol1986;7:183-7.
63. CalderAL,SageMD-Coronaryabnormalitiesinpulmonaryatresiawithintactven-
tricularseptum.AmJCardiol1987;59:436-41.
Maia e col
Atresia pulmonar com septo interventricular intacto

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitus
Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitusAnatomia de um caso de dextrocardia com situs solitus
Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitus
gisa_legal
 
Banner atresia tricuspide final
Banner atresia tricuspide   finalBanner atresia tricuspide   final
Banner atresia tricuspide final
gisa_legal
 
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologista
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologistaCc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologista
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologista
gisa_legal
 
Estenose supra VP após cirurgia de Jatene
Estenose supra VP após cirurgia de JateneEstenose supra VP após cirurgia de Jatene
Estenose supra VP após cirurgia de Jatene
gisa_legal
 
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
Cardiopatias complexas   do conceito à evoluçãoCardiopatias complexas   do conceito à evolução
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
gisa_legal
 
Tratamento de PCA em adulto
Tratamento de PCA em adultoTratamento de PCA em adulto
Tratamento de PCA em adulto
gisa_legal
 
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em crianças
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em criançasErros diag na avaliação inicial de cardiopatia em crianças
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em crianças
gisa_legal
 
DAVVPP e SIA íntegro.
DAVVPP e SIA íntegro.DAVVPP e SIA íntegro.
DAVVPP e SIA íntegro.
gisa_legal
 
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciaDATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
gisa_legal
 
Endomiocardiofibrose em lactente
Endomiocardiofibrose em lactenteEndomiocardiofibrose em lactente
Endomiocardiofibrose em lactente
gisa_legal
 
Diretriz sobre dor torácica - papel do ECO
Diretriz sobre dor torácica  - papel do ECODiretriz sobre dor torácica  - papel do ECO
Diretriz sobre dor torácica - papel do ECO
gisa_legal
 
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infância
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciaO papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infância
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infância
gisa_legal
 
Senning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp graveSenning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp grave
gisa_legal
 
Importância clínica rx no diag de cc
Importância clínica rx no diag de ccImportância clínica rx no diag de cc
Importância clínica rx no diag de cc
gisa_legal
 
Quando suspeitar cardiopatia congenita rn
Quando suspeitar  cardiopatia congenita rnQuando suspeitar  cardiopatia congenita rn
Quando suspeitar cardiopatia congenita rn
gisa_legal
 

Was ist angesagt? (20)

Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitus
Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitusAnatomia de um caso de dextrocardia com situs solitus
Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitus
 
Banner atresia tricuspide final
Banner atresia tricuspide   finalBanner atresia tricuspide   final
Banner atresia tricuspide final
 
Criss cross heart
Criss cross heartCriss cross heart
Criss cross heart
 
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologista
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologistaCc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologista
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologista
 
Estenose supra VP após cirurgia de Jatene
Estenose supra VP após cirurgia de JateneEstenose supra VP após cirurgia de Jatene
Estenose supra VP após cirurgia de Jatene
 
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
Cardiopatias complexas   do conceito à evoluçãoCardiopatias complexas   do conceito à evolução
Cardiopatias complexas do conceito à evolução
 
Tratamento de PCA em adulto
Tratamento de PCA em adultoTratamento de PCA em adulto
Tratamento de PCA em adulto
 
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em crianças
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em criançasErros diag na avaliação inicial de cardiopatia em crianças
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em crianças
 
DAVVPP e SIA íntegro.
DAVVPP e SIA íntegro.DAVVPP e SIA íntegro.
DAVVPP e SIA íntegro.
 
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciaDATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
 
IMPLANTE PERCUTÂNEO DE BIOPRÓTESE VALVAR AÓRTICA EM PACIENTES COM ESTENOSE AÓ...
IMPLANTE PERCUTÂNEO DE BIOPRÓTESE VALVAR AÓRTICA EM PACIENTES COM ESTENOSE AÓ...IMPLANTE PERCUTÂNEO DE BIOPRÓTESE VALVAR AÓRTICA EM PACIENTES COM ESTENOSE AÓ...
IMPLANTE PERCUTÂNEO DE BIOPRÓTESE VALVAR AÓRTICA EM PACIENTES COM ESTENOSE AÓ...
 
Has artigo[2006]
Has artigo[2006]Has artigo[2006]
Has artigo[2006]
 
Endomiocardiofibrose em lactente
Endomiocardiofibrose em lactenteEndomiocardiofibrose em lactente
Endomiocardiofibrose em lactente
 
Pca em RNPT
Pca em RNPTPca em RNPT
Pca em RNPT
 
Diretriz sobre dor torácica - papel do ECO
Diretriz sobre dor torácica  - papel do ECODiretriz sobre dor torácica  - papel do ECO
Diretriz sobre dor torácica - papel do ECO
 
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infância
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciaO papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infância
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infância
 
Senning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp graveSenning paliativo no tto de cc com hp grave
Senning paliativo no tto de cc com hp grave
 
Importância clínica rx no diag de cc
Importância clínica rx no diag de ccImportância clínica rx no diag de cc
Importância clínica rx no diag de cc
 
Correção cirurgica de cia seio venoso, associado aneurisma do tronco pulmonar
Correção cirurgica de cia seio venoso, associado aneurisma do tronco pulmonarCorreção cirurgica de cia seio venoso, associado aneurisma do tronco pulmonar
Correção cirurgica de cia seio venoso, associado aneurisma do tronco pulmonar
 
Quando suspeitar cardiopatia congenita rn
Quando suspeitar  cardiopatia congenita rnQuando suspeitar  cardiopatia congenita rn
Quando suspeitar cardiopatia congenita rn
 

Andere mochten auch (14)

Atlas das Cardiopatias Congênitas
Atlas  das Cardiopatias CongênitasAtlas  das Cardiopatias Congênitas
Atlas das Cardiopatias Congênitas
 
Atresia pulmonar
Atresia pulmonarAtresia pulmonar
Atresia pulmonar
 
Atresia pulmonar
Atresia pulmonarAtresia pulmonar
Atresia pulmonar
 
Atresia tricuspidea
Atresia tricuspideaAtresia tricuspidea
Atresia tricuspidea
 
Atresia pulmonar con septum integro
Atresia pulmonar con septum integroAtresia pulmonar con septum integro
Atresia pulmonar con septum integro
 
Atresia pulmonar
Atresia pulmonarAtresia pulmonar
Atresia pulmonar
 
Aula Cardiopatias congênitas
Aula   Cardiopatias congênitasAula   Cardiopatias congênitas
Aula Cardiopatias congênitas
 
Atresia tricuspide
Atresia tricuspideAtresia tricuspide
Atresia tricuspide
 
Atresia Tricuspidea Expo
Atresia Tricuspidea ExpoAtresia Tricuspidea Expo
Atresia Tricuspidea Expo
 
Cardiopatias congênitas cianogênicas
Cardiopatias congênitas cianogênicasCardiopatias congênitas cianogênicas
Cardiopatias congênitas cianogênicas
 
Cardiopatias congênitas
Cardiopatias congênitasCardiopatias congênitas
Cardiopatias congênitas
 
Aula cardiopatia completa[1]
Aula cardiopatia completa[1]Aula cardiopatia completa[1]
Aula cardiopatia completa[1]
 
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatias CongênitasCardiopatias Congênitas
Cardiopatias Congênitas
 
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçaoPrincipais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
 

Ähnlich wie Ap c si vi revisão bibliográfica

Drenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresDrenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonares
gisa_legal
 
Estudo epidemiológico das cc na infância e adolescência
Estudo epidemiológico das cc na infância e adolescênciaEstudo epidemiológico das cc na infância e adolescência
Estudo epidemiológico das cc na infância e adolescência
gisa_legal
 
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológicaAlterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológica
gisa_legal
 
Diagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíaca
Diagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíacaDiagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíaca
Diagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíaca
gisa_legal
 
Alterações eco + síndrome obstrutiva do sono
Alterações eco + síndrome obstrutiva do sonoAlterações eco + síndrome obstrutiva do sono
Alterações eco + síndrome obstrutiva do sono
gisa_legal
 
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t toAnéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t to
gisa_legal
 
Restrição pré natal do FO
Restrição pré natal do FORestrição pré natal do FO
Restrição pré natal do FO
gisa_legal
 
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfanAvaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
gisa_legal
 
Sindrome de churg strauss
Sindrome de churg straussSindrome de churg strauss
Sindrome de churg strauss
Flávia Salame
 
Tx cardíaco neonatal e infantil
Tx cardíaco neonatal e infantilTx cardíaco neonatal e infantil
Tx cardíaco neonatal e infantil
gisa_legal
 

Ähnlich wie Ap c si vi revisão bibliográfica (20)

Drenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresDrenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonares
 
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CLÍNICAS DOS PACIENTES ACIENTES COM ...
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CLÍNICAS DOS PACIENTES ACIENTES COM ...CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CLÍNICAS DOS PACIENTES ACIENTES COM ...
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CLÍNICAS DOS PACIENTES ACIENTES COM ...
 
Estudo epidemiológico das cc na infância e adolescência
Estudo epidemiológico das cc na infância e adolescênciaEstudo epidemiológico das cc na infância e adolescência
Estudo epidemiológico das cc na infância e adolescência
 
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológicaAlterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológica
 
Diagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíaca
Diagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíacaDiagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíaca
Diagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíaca
 
Cateter_umbilical_ombro_umbigo aplicacão
Cateter_umbilical_ombro_umbigo aplicacãoCateter_umbilical_ombro_umbigo aplicacão
Cateter_umbilical_ombro_umbigo aplicacão
 
Alterações eco + síndrome obstrutiva do sono
Alterações eco + síndrome obstrutiva do sonoAlterações eco + síndrome obstrutiva do sono
Alterações eco + síndrome obstrutiva do sono
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t toAnéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t to
 
Hipertrofia ventricular esquerda e fibrilhação auricular Incidência em utente...
Hipertrofia ventricular esquerda e fibrilhação auricular Incidência em utente...Hipertrofia ventricular esquerda e fibrilhação auricular Incidência em utente...
Hipertrofia ventricular esquerda e fibrilhação auricular Incidência em utente...
 
Restrição pré natal do FO
Restrição pré natal do FORestrição pré natal do FO
Restrição pré natal do FO
 
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfanAvaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
 
Incidência de fibrilhação auricular e hipertrofia ventricular esquerda em ute...
Incidência de fibrilhação auricular e hipertrofia ventricular esquerda em ute...Incidência de fibrilhação auricular e hipertrofia ventricular esquerda em ute...
Incidência de fibrilhação auricular e hipertrofia ventricular esquerda em ute...
 
Sindrome de churg strauss
Sindrome de churg straussSindrome de churg strauss
Sindrome de churg strauss
 
Churg strauss
Churg straussChurg strauss
Churg strauss
 
Revisao: Hipertensão Pulmonar
 Revisao: Hipertensão Pulmonar Revisao: Hipertensão Pulmonar
Revisao: Hipertensão Pulmonar
 
10.2 pneumologia
10.2 pneumologia10.2 pneumologia
10.2 pneumologia
 
Tx cardíaco neonatal e infantil
Tx cardíaco neonatal e infantilTx cardíaco neonatal e infantil
Tx cardíaco neonatal e infantil
 
Importância clínica rx no diag de cc
Importância clínica rx no diag de ccImportância clínica rx no diag de cc
Importância clínica rx no diag de cc
 

Ap c si vi revisão bibliográfica

  • 1. 299 Aspectos Morfológicos, Evolução e Fatores Prognósticos na Atresia Pulmonar com Septo Interventricular Intacto. Revisão da Literatura e Atualização Atualização Margarida Maria da Costa Smith Maia, Vera Demarchi Aiello, Munir Ebaid Belo Horizonte, MG - São Paulo, SP Asdistorçõesmorfológicasqueacompanhamaatresia pulmonar com septo interventricular intacto, notadamente asdoventrículodireito(VD)edavalvatricúspide(VT),são bastante conhecidas1-7 . A despeito disto, o tratamento clí- nico e os resultados cirúrgicos permanecem desapontado- res, com elevados índices de mortalidade precoce e tardia, independentedastécnicascirúrgicaspreconizadaspelosdi- versos centros 8-17 . Vários fatores têm sido incriminados comodeterminantesdesteprognósticosombrio:amorfolo- gia heterogênea do VD, que varia desde extremamente hi- poplásicoehipertróficoatédilatadoepapiráceo,passando pelo normal; acompanhando-lhe ainda alterações profun- das de sua valva atrioventricular. Em alguns casos, há pre- sença de estenoses e interrupções das artérias coronárias, além de fístulas coronário-cavitárias, agravando o quadro com isquemia miocárdica5,18-24 .Aprópriavalvaatrésicado tronco pulmonar tem apresentação anatômica diversa, acompanhada de graus variáveis de estenose infundibular. O tratamento inicial impõe-se ainda no período neonatal. Aproximadamente 50% dos neonatos sem trata- mento falecem no 1º mês e, praticamente, todos no 1º ano de vida. Considera-se satisfatório o tratamento cirúrgico paliativo, quando este atinge baixos índices de mortalida- de, não compromete a realização de uma correção uni ou biventricular posterior e evolui com um número reduzido de intervenções cirúrgicas25 . Umaoutraquestãoqueseimpõe,éseestesventrículos hipoplásicospoderiamserreincorporadosàcirculaçãocom o tratamento cirúrgico corretivo, e como isto poderia ser feito com menor mortalidade 26 . Váriosaspectosmorfológicosdestaanomaliatêmsido analisados, visando-se estabelecer fatores e relações anatômicas que contribuam de forma decisiva na conduta cirúrgica. Publicações25-28 têm analisado o diâmetro da VT e sua relação com outras estruturas cardíacas, como um fator intrínseco específico na determinação do prognósti- co cirúrgico. O diâmetro isolado do anel tricuspídeo tem sido considerado como medida apropriada da valva, por se suporquenestaanomaliaadquiraconfiguraçãoarredonda- da. Esta medida é dimensionada à superfície corpórea do paciente através do valor-Z (Z= diâmetro medido - diâme- tro normal médio/desvio padrão do diâmetro normal mé- dio). A medida do diâmetro da VT é realizada através da ecocardiografia. Segundo estudo multicêntrico 25 , houve acentuada correlação entre o valor-Z e a magnitude da ca- vidade do VD, com a vantagem deste ser um valor mensurável. Entretanto, outros autores9 questionam a uti- lização deste parâmetro como base única da conduta tera- pêutica operatória. Alegam que as discrepâncias entre medidasatravésdediferentesmétodosdiagnósticos,repro- duçãoinadequadadasmedidasentreobservadores,amplos limites da normalidade e elevada percentagem de erro, envolvendoestruturastãodiminutascomoaVTnestaano- malia, levariam a diferenças significativas no valor-Z. Assim, pequenos diâmetros estariam relacionados a um maior risco na correção univentricular e diâmetros au- mentados seriam um fator de risco nas correções biventriculares25 .Maisrecentemente,tem-seobservadoque a medida do diâmetro infundibular apresenta maior valor preditivo para a presença de comunicação entre a circula- ção coronariana e o VD, do que o valor-Z29 . Atribui-se, em última análise, às dimensões da cavi- dade ventricular direita e ao grau de desenvolvimento de cada um de seus componentes, a condição de ser o fator prognósticomaisimportanteparaacorreçãooperatória.As dificuldades de avaliação desta câmara não têm sido des- prezadas,sendoqueváriastécnicascomocálculosdevolu- me pela fórmula de Simpson 30-32 e índice do VD de Lewis 33,34 através da angiocardiografia estão sujeitas a críticas, devidoàformairregulardoVDnestaanomaliaeaograude hipertrofiadesuasparedes,queobliteramseuscomponen- tes, tornando difícil a delimitação da câmara35 . Um dos objetivos do tratamento cirúrgico nesta ano- malia cardíaca seria a reintegração do VD à circulação. O efeitobenéficodesteprocedimentotemsidodocumentado com a demonstração do aumento proporcional da VT ao crescimento do paciente, às vezes até superando-o, quan- do se restabelece a continuidade entre o VD e o tronco pul- monar, ocorrendo o contrário, caso este procedimento não seja realizado 5,25,31,32,34,36,37 . Aspectos morfológicos Bull e col1 propuseram uma classificação anatômica e angiográfica, baseada na aparência e morfologia tripartida do VD, descritas por Goor e Lillehei38 . Os VD foram classificados em três grupos: 1) as três porções da Faculdade de Medicina - UFMG e Instituto do Coração do Hospital das Clínicas - FMUSP Correspondência: Margarida M.C. Smith Maia - Faculdade de Medicina da UFMG - Depto de Clínica Médica - Av. Alfredo Balena 190-S/4070 - 30130-100 - Belo Horizonte, MG Recebido para publicação em 2/10/95 Aceito em 22/11/95
  • 2. 300 Arq Bras Cardiol volume 66, (nº 5), 1996 Maia e col Atresia pulmonar com septo interventricular intacto cavidade ventricular direita estando presentes, com hipoplasia generalizada em graus diversos; 2) porção de entrada e infundibular presentes, com ausência da porção trabecular; 3) somente a porção de entrada presente. Correlacionaram as maiores áreas valvares tricuspídeas com a presença de todos os componentes do VD, e as me- nores com a presença apenas da porção de entrada. Concomitantemente,DeLevallecol11 aplicaramestaclas- sificação na determinação da conduta operatória, com ex- celentes resultados. Cobanoglu e col 39 não observaram correlação entre o diâmetro do anel tricuspídeo e o tipo de VD. Milliken e col 40 advogaram a seleção operatória dos pacientes em função do grau de hipoplasia do VD, sendo que a presença dos componentes do VD, isoladamente ou de forma combinada, por si só não seriam indicadores da magnitude da câmara. Lewis e col33,34 estabeleceram o “índice do VD”, para avaliar objetivamente as dimensões e demonstrar o cresci- mento desta câmara, consistindo em uma modificação angiocardiográfica das medidas anatômicas descritas por Zuberbuhler e Anderson7 . Este índice difere do relato ori- ginal, pela utilização do diâmetro da aorta ao nível do dia- fragma na normalização das dimensões da cavidade ventricular direita. O “índice do VD” incorpora também o conceito tripartido e a proporcionalidade existente entre a cavidade do VD e a dimensão da VT. Os mesmos autores34 avaliaram o potencial de crescimento do VD, após valvotomia pulmonar, pelo “índice do VD”. Observaram que a cavidade ventricular direita aumentou em todos os casos em que se restabeleceu a continuidade entre VD e tronco pulmonar. Por sua vez, Grahan e col 31 e Patel e col 32 utilizaram medidas de volume do VD calculadas pela angiocardiografia, através da fórmula de Simpson, de- monstrando objetivamente o seu crescimento. Vários autores1,4,7,32 ,atravésdediferentesmétodosdi- agnósticos, observaram uma proporção entre a dimensão do anel tricúspide e a da cavidade ventricular direita nesta anomalia. Esta relação tem sido considerada como o me- lhor parâmetro pré-operatório para avaliação das dimen- sões do VD e a variável mais significativa para o sucesso pós-operatório11,28 .Outrosfatorespreditivosdebomprog- nóstico foram VD tripartido, ausência de sinusóides e a contratilidade miocárdica. Hanséus e col42 também relata- ram uma estreita relação entre as dimensões da VT e VD, e que a combinação de uma VT muito restritiva com hipoplasia importante do VD afetava negativamente o prognóstico. As diferenças morfológicas da valva pulmo- nar vêm sendo observadas desde Davignon e col 3 . Zuberbuhler e Anderson7 descreveramduasvariedadesde valva pulmonar nesta anomalia. No 1º tipo, com as comissuras da valva unindo-se no centro dela, sempre ha- via associação com atresia infundibular, sendo a VT estenóticaoucominsuficiênciaimportante.No2ºtipo,com as bordas comissurais periféricas, a valva era de aspecto membranoso, com centro liso e abaulado, associada ao infundíbulo patente. Braullin e col 43 , através de estudos angiocardiográficos e anatômicos, referiram-se a um tipo intermediário, definido como a presença de domo (eleva- ção central) comprometendo apenas a porção central da valva imperfurada. Em relação ao tronco pulmonar, Davignon e col3 ob- servaramqueesteeramaisestreitocomparadocomaaorta e sua origem tinha a forma peculiar de funil. As dimensões do tronco pulmonar têm sido freqüentemente avaliadas de modo subjetivo; variando desde atrésico e hipoplásico em graus diversos até normal3,37,44,45 . Zuberbuhler e Anderson7 mediram o diâmetro do tronco pulmonar, observando uma amplasuperposiçãodevaloresentreosgruposnormalede portadores da anomalia. Em estudo morfológico recente realizado por nós 46 , mediu-se o tronco pulmonar em uma série de 32 espécimes e observou-se que predominou hipoplasia discreta a moderada. As anomalias coronarianas são freqüentes no VD hipoplásico, não fazendo parte da fisiopatologia do VD dilatado, e contribuem para a elevada mortalidade, associ- ada a esta má-formação. As alterações coronarianas mais encontradas são: origem e distribuição anormal, ausência de conexão com aorta proximal, conexões entre VD e arté- rias coronárias, estenoses e interrupções coronarianas 5,18,20,22-24,47-49 . A fibroelastose endocárdica do VD foi observada por Gersony e col50 em dois casos. Posteriormente, Essed e col 51 eZuberbuhlereAnderson7 relataramque60%e25%dos espécimes em suas casuísticas, respectivamente, apresen- tavam esta alteração. Freedom37 relatou esta alteração em seus casos, que poderia ser um fator limitante da contração miocárdica, acarretando comprometimento funcional. Há também redução da complacência ventricular direita, difi- cultando o enchimento ventricular, que é um fator primor- dialparaaboaevoluçãoapósdescompressãocirúrgicades- se ventrículo. A gênese da fibroelastose endocárdica nesta anomalia merece discussão. Freedom e Harrigton19 e Patel e col 32 atribuíram o desenvolvimento da fibroelastose endocárdica a uma combinação de hipóxia e VD hipertenso. O’Connor e col24 sugerem que seria secundá- ria a isquemia subendocárdica e a pressões supra- sistêmicas, durante o período pré ou pós-natal. Aiello e Higuchi 52 chamaram atenção para as formas mais graves defibroelastoseendocárdica,queocorrememneonatos,em conseqüência a lesões congênitas obstrutivas. Especulam que as células endocárdicas fetais, quando submetidas a pressões elevadas, teriam uma maior capacidade proli- ferativa. A idade seria um fator determinante importante para a intensidade da reação endocárdica. A intensa hipertrofia da parede do VD e o miocárdio membranáceo encontrados em alguns casos, podem ser fatoresdeterminantesdoprognóstico,porcomprometerem a função ventricular, independente do procedimento ope- ratório realizado 7,37 . Outro aspecto que vem sendo observado é o abaula- mento na via de saída do ventrículo esquerdo (VE), prova- velmente conseqüente à hipertrofia de VD e septo. Diver-
  • 3. 301Arq Bras Cardiol volume 66, (nº 5), 1996 Maia e col Atresia pulmonar com septo interventricular intacto sos autores 7,37,53,54 têm conjecturado sobre o potencial obstrutivo subaórtico, comprometimento da função sistólicaediastólica,apósanastomosesistêmico-pulmonar, e da geometria da cavidade ventricular esquerda9,54 . A fre- qüência deste achado, por si só, já justifica uma investiga- ção por ecocardiografia ou estudo hemodinâmico, no sen- tido de detectar algum gradiente pressórico nesta região. Aspectos angiocardiográficos Segundo Fricker e Zuberbuhler 55 e Freedom 35 , o cateterismo cardíaco e angiocardiografia são partes essen- ciais na avaliação de qualquer lactente com suspeita de atresia pulmonar e septo interventricular intacto. A oximetriaéútilapenasparademonstrarapassagemdesan- gue do átrio direito para o esquerdo. O gradiente interatrial dependerá do tamanho da comunicação entre eles. As pressões ventriculares direitas geralmente são su- pra-sistêmicas,emborapossamsermaisbaixasemcasode ventrículo dilatado, e com regurgitação tricúspide impor- tante50,56 . A ventriculografia direita é o exame isolado de maior valor diagnóstico e deve ser realizada antes da tentativa de entrar no tronco pulmonar, através do VD. Deste modo, realiza-se o diagnóstico de atresia ou estenose pulmonar importante.Esteexameoferecedetalhesanatômicossobre asdimensõesecomponentesdoVD,alémdoestadofunci- onal da VT 1,5,11,32,48,57-62 . As descrições e relatos de alterações da circulação coronariana,nestaanomalia,sãoextensas18-22,24,47,48,63-65 .Há conexõesentreacavidadeventriculardireitaeomiocárdio ou artérias coronárias, que são denominadas fístulas ou fístulascoronário-cavitárias.Aisquemiamiocárdicaesuas seqüelas são inevitáveis, em decorrência dessas conexões, que competem com o fluxo coronariano normal. Para o re- conhecimentodessasalteraçõescoronarianas,énecessário realizartantoaventriculografiadireitaquantoaaortografia e, de forma ideal, a arteriografia coronária seletiva. Alguns autores fizeram considerações sobre a função ventricular, nesta anomalia. Sideris e col66 observaramque a função do VE era deprimida. Scognamiglio e col62 , em estudo quantitativo da função de ambos ventrículos, atra- vésdaventriculografia,observaramquesomenteosVDde tamanho normal apresentavam função normal. O volume diastólico final do VE foi sempre maior que o normal e a fração de ejeção normal ou deprimida. Tratamento cirúrgico As informações referentes aos resultados operatórios paliativos ou definitivos de uma amostra representativa da anomalia são limitadas e estudos a longo prazo desconhe- cidos. Os princípios que orientam o tratamento operatório sãodecorrentesdeexperiênciasisoladas,baseadosnaapli- cação de um procedimento cirúrgico específico, a um subgrupo selecionado de pacientes10,67 . Até início de 1970, esta anomalia era considerada quaseirremediavelmentefatal.Gersonyecol50 ,emrevisão da literatura, concluíram que apenas três (2,5%) dos 123 casos relatados até aquela data, continuavam vivos. Fyler e col 68 relataram uma sobrevida a longo prazo de 20%. Mais recentemente, Billingsley e col 69 observaram uma mortalidade operatória de 13,6%, na correção uni e biventricular; estes índices tornam-se mais elevados 29%, quando se considera apenas o grupo com VD hipoplásico. Otratamentocirúrgicodevelevaremcontaosseguin- tes aspectos: a) estabelecer uma fonte confiável de fluxo pulmonar; b) promover o crescimento ventricular direito; c) tornar possível a correção biventricular; d) abordagem dos sinusóides coronarianos 70 . Nasúltimastrêsdécadas,váriostiposdeprocedimen- tos cirúrgicos têm sido utilizados, tanto paliativos quanto reparativos. Um grande número de autores 10,11,15,25, 33,34,36,39,40,61,71-76 têmrealizadoanastomosesistêmico-pulmo- narevalvotomiapulmonarisoladasouemassociação.Pos- teriormente, a via de saída do VD é reconstruída com reta- lho transpulmonar. Entre as vantagens da anastomose sistêmico-pulmo- nar, argumenta-se a baixa mortalidade operatória inicial. Entretanto, o valor-Z da VT tende a ficar menor a longo prazo, dificultando a correção biventricular posterior. Te- oricamente a valvotomia pulmonar seria o procedimento ideal. Freqüentemente, entretanto, é necessária uma 2ª ci- rurgiaparafechamentodoforameovalpérvio,confecçãode anastomose sistêmico-pulmonar ou colocação de retalho transpulmonar. O retalho transpulmonar tem as maiores possibilidades de desobstruir o fluxo sanguíneo, porém, mais de um terço destes pacientes necessitarão de anasto- mose sistêmico-pulmonar e há o risco de insuficiênciacar- díaca direita aguda no pós-operatório imediato9,12,25 . Mais recentemente, alguns autores77 têm relatado uma mortali- dadeimediatamaisbaixa6%,esobrevidaemcincoanosde 86%, após valvotomia pulmonar transventricular em neonatos,advogandoautilizaçãodesteprocedimentosem- pre que a porção infundibular estiver presente. Outros 78 , porém, não apresentam resultados tão animadores, com mortalidadeoperatóriainicialde20%esobrevidaemcinco anosde47%,alémdeobservaremumpiorprognósticopara os pacientes com sinusóides e alto risco operatório no im- plante de retalho transpulmonar. Steinberger e col70 rela- taram mortalidade global em cinco anos de 79%, em paci- entes submetidos a colocação de retalho transpulmonar no período neonatal. Entretanto, esta mortalidade foi signifi- cativamentemaior40%,emcriançascomVDhipoplásico, apesar do crescimento ventricular acentuado neste grupo. Giglia e col 79 observaram sobrevida e correção biventricularelevadasemcincoanos,empacientessubme- tidos a implante de retalho transpulmonar no período neonatal,95,9%e91,3%,respectivamente.Nota-se,entre- tanto, que 93,9% dos pacientes desse estudo possuíam VD tripartido, e o restante bipartido. Além disso, a média dos diâmetros da VT era próxima ao normal. McCaffrey e col
  • 4. 302 Arq Bras Cardiol volume 66, (nº 5), 1996 1. BullC,DeLevalMR,MercantiCetal-Pulmonaryatresiaandintactventricular septum:arevisedclassification.Circulation1982;66:266-72. 2. ColeRB,MusterAJ,LevMetal-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum. AmJCardiol1968;21:23-31. 3. DavignonAL,GreenwoldWE,DuShaneJWetal-Congenitalpulmonaryatresia withintactventricularseptumclinicopathologiccorrelationoftwoanatomictypes. AmHeartJ1961;62:591-602. 4. FreedomR,DischeMR,RoweRD-Thetricuspidvalveinpulmonaryatresiaand intactventricularseptum.ArchPatholLabMed1978;102:28-31. 5. FreedomRM,WilsonG,TruslerGAetal-Pulmonaryatresiaandintactventricular septum.Areviewoftheanatomy,myocardium,andfactorsinfluencingrightventricu- largrowthandguidelinesforsurgicalintervention.ScandJThoracCardiovascSurg 1983;17:1-28. 6. VandeWalHJCM,SmithA,BeckerATetal-Morphologyofpulmonaryatresiawith intactventricularseptuminpatientsdyingafteroperation.AnnThoracSurg1990;50: 98-102. 7. ZuberbuhlerJR,AndersonR-Morfologicalvariationsinpulmonaryatresiawith intactventricularseptum.BrHeartJ1979;41:281-8. 8. MarcialMB,MalufM,VerginelliGetal-Tratamentocirúrgicodaatresiapulmonar comseptointerventricularíntegro.Análisedosresultadosimediatosetardiosde27 pacientes.ArqBrasCardiol1982;39:35-9. 9. BullC,KostellaM,SoresenKetal-Outcomemeasuresfortheneonatalmanage- mentofpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg 1994;107:359-66. 10. Coles JG, Freedom RM, Lightfoot NE et al - Long-term results in neonates with pulmonaryatresiaandintactventricularseptum.AnnThoracSurg1989;47:213-7. 11. DeLevalM,BullC,StarkJetal-Pulmonaryatresiaandintactventricularseptum: surgicalmanagementonarevisedclassification.Circulation1982;66:272-80. 12. FokerJE,BraulinEA,CyrJASetal-Managementofpulmonaryatresiawithintact ventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1986;92:706-15. 13. HuertaGC,IzquierdoPF-Mortalidadysupervivenciaenlaatresiapulmonarcon septointerventricularíntegro.Fatoresdeterminantes.AnEspPediatr1990;32:33- 6. 14. LeungMP,MokC,LeeJetal-Managementevolutionofpulmonaryatresiaand intactventricularseptum.AmJCardiol1993;71:1331-6. 15. DeMoorMMA,HumanDG,ReichartB-Managementofpulmonaryatresiaorcriti- calpulmonarystenosisandintactventricularseptumwithasmallorhypoplasticright ventricle.IntJCardiol1988;19:245-53. 16. StellinG,SantiniF,ThineGetal-Pulmonaryatresia,intactventricularseptum,and Ebstein’sanomalyofthetricuspidvalve:anatomicandsurgicalconsiderations.J ThoracCardiovascSurg1993;106:255-61. 17. WilliansGW,BurrowsP,FreedomRMetal-Thomboexclusionoftherightventricle inchildrenwithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovasc Surg1991;101:222-9. 18. BurrowsPE,FreedomRM,BensonLNetal-Coronaryangiographyofpulmonary atresia,hypoplasticrightventricle,andventriculocoronarycommunications.AmJ Roentgenol1990;154:789-95. 19. FreedomRM,HarrigtonDP-Contributionofintramyocardialsinusoidinpulmonary atresiaintactventricularseptumtoaright-sidedcircularshunt.BrHeartJ1974;36: 1061-5. 20. FyfeDA,EdwardsWD,DriscollDS-Myocardialisquemiainpatientswithpulmo- naryatresiaandintactventricularseptum.JAmCollCardiol1986;8:402-6. 21. HausdorfLG,KeckEW-Effectsofpersistingmyocardialsinusoidsonleftventricu- larperformanceinpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.EurHeartJ1987; 8:291-6. 22. KasznikaJ,UrsellPC,BlancWAetal-Abnormalitiesofthecoronarycirculationin pulmonaryatresiaandintactventricularseptum.AmHeartJ1987;114:1415-20. 23. LenoxCC,BrinerJ-Absentproximalcoronaryarteriesassociatedwithpulmonic atresia.AmJCardiol1972;30:666-9. 24. O’ConnorWN,StahrBJ,CottrillCMetal-Ventriculocoronaryconnectionsinhy- poplasticrightheartsyndrome:autopsyserialsectionstudyofsixcase.JAmColl Cardiol1988;11:1061-72. 25. HanleyFL,SadeRM,BlackstoneEHetal-Outcomesinneonatalpulmonaryatresia withintactventricularseptum.Amultiinstitutionalstudy.JThoracCardiovascSurg 1993;105:406-27. 26. DeLevalM,BullC,HopkinsRetal-Decisionmakinginthedefinitiverepairofthe heartwithasmallrightventricle.Circulation1985;72(suppl2):52-60. 27. AmadeoA,KeetonBR,SutherlandGRetal-Pulmonaryatresiawithintactventricu- larseptum:isneonatalrepairadvisable?EurJCardiothoracSurg1991;5:17-21. 28. McCaffreyFM,LeatherburyL,MooreHV-Pulmonaryatresiaandintactventricu- larseptum.Definitiverepairintheneonatalperiod.JThoracCardiovascSurg1991; 102:617-23. 29. DrantSE,AlladaV, WilliansRG-Infundibulardiameterpredictsthepresenceof rightventricular-coronarycommunicationsinpulmonaryatresiawithintact ven- tricularseptum.JAmCollCardiol,SpecialIssue1995;140A. 30. GrahamT,JarmakaniJM,AtwoodGFetal-Rightventricularvolumedetermina- tionsinchildren.Circulation1973;47:144-53. 31. GrahamT,BenderHW,AtwoodGFetal-Increaseinrightventricularvolumefol- lowingvalvotomyforpulmonaryatresiaorstenosiswithintactventricularseptum. Circulation1974;49/50(suppl2):69-79. 32. PatelRG,FreedomRM,MoesCAFetal-Rightventricularvolumedeterminations in18patientswithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Analysisoffac- torsinfluencingrightventriculargrowth.Circulation1980;61:428-40. 33. LewisAB,WellsW,LindesmithGG-Evaluationandsurgicaltreatmentofpulmo- naryatresiaandintactventricularseptumininfancy.Circulation1983;67:1318-23. 34. LewisAB,WellsW,LindesmithGG-Rightventriculargrowthpotentialinneonates withpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1986; 91:835-40. 35. FreedomRM-Howcansomethingsosmallcausesomuchgrief?Somethoughts abouttheunderdevelopedrightventricleinpulmonaryatresiaandintactventricular Referências Maia e col Atresia pulmonar com septo interventricular intacto 28 também utilizaram esta técnica cirúrgica em ventrículos direitos tripartidos, com bons resultados. No pequeno gru- po de pacientes, com VD muito hipoplásico, pressões su- pra-sistêmicas e conexões coronário-cavitárias, tentou-se tromboexclusão do VD com elevada mortalidade17 . Mais recentemente, alguns autores 80 têm proposto uma etapa cirúrgica intermediária, para o grupo de neo- natossubmetidosavalvotomiapulmonarinicial,semcres- cimentosatisfatóriodoVD.Esteprocedimentoconsisteem “esculpir” a cavidade ventricular preparando-a para a cor- reção biventricular. O tratamento definitivo da anomalia depende das di- mensões do VD, presença de seus três componentes e diâ- metro da VT. Na maioria das vezes, consiste na reconstru- ção da via de saída do VD com interposição de retalho ou tubo valvado, fechamento da comunicação interatrial e da anastomose sistêmico-pulmonar. Nos casos de VD muito hipoplásico, ou quando a circulação coronariana é depen- dentedoVD,pode-seindicarcirurgiadeFontanouumade suas variantes 11,12,14,25,26,28,40,41,69,74,77,81,82 . Maisrecentemente,temhavidorelatosdevalvotomia e angioplastia da valva pulmonar em casos selecionados, com cateter balão, a laser e radiofreqüência83-89 . Emboraextensostrabalhosmorfológicostenhamsido realizados para compreensão desta anomalia, ainda há lu- gar para novos ensaios que permitam estudar as relações entre as estruturas do VD, como a relação entre a VT e infundíbulo,eavariaçãodaespessuradamembranavalvar pulmonar e seu diâmetro, dados úteis para novos procedi- mentos, como a valvotomia e angioplastia através do cate- terismo. Apesar da contínua melhoria dos métodos diagnósti- cos e novas propostas de abordagem operatória, esta ano- malia permanece um desafio para clínicos e cirurgiões. O transplante cardíaco seria uma opção uma vez que os cus- tos sejam diminuídos e melhorado o seguimento a longo prazo.Antesdestaopçãodrástica,aspossibilidadesdecor- reção cirúrgica devem ser esgotadas e, para tal, a acurácia dos métodos diagnósticos deve melhorar paralelamente.
  • 5. 303Arq Bras Cardiol volume 66, (nº 5), 1996 64. HoYS,CarvalhoJS,SherffieldE-Anomalousoriginofsinglecoronaryarteryin associationwithpulmonaryatresia.IntJCardiol1988;20:125-8. 65. YokoseT,DoiM,KimuraY-Ventriculo-coronarymicro-comunicationsinpulmo- naryatresiaandsequencialchangesofcoronaryarteries.ActaPatholJpn1987;37: 1033-40. 66. SiderisEB,OlleyPM,SpoonerEetal-Leftventricularfunctionandcompliencein pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1982;84: 192-9. 67. ColesJ,WilliansWG,TruslerGAetal-Surgicalconsiderationsandoutcome.In: FreedomRM,eds-PulmonaryAtresiawithIntactVentricularSeptum.1st ed.New York:Futura1989:249-57. 68. FylerDC,BuckleyLP,HellenbrandWEetal-ReportoftheNewEnglandregional infantcardiacprogram.Pediatrics1980;65(suppl2):375-461. 69. BillingsleyAM,LaksH,BoyceSWetal-Definitiverepairinpatientswithpulmo- naryatresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1989;97:746- 54. 70. SteinbergerJ,BerryJM,BassJLetal-Resultsofarightventricularoutflowpatch forpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.Circulation1992;86(suppl2): 167-75. 71. DobellRC,GrignonA-Earlyandlateresultsinpulmonaryatresia.AnnThoracSurg 1977;24:264-74. 72. JoshiSV,BrawnWJ,MeeRBB-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum. JThoracCardiovascSurg1986;91:192-9. 73. KanterKR,PenningtonDG,NouriSetal-Concomitantvalvotomyandsubclavian- mainpulmonaryarteryshuntinneonateswithpulmonaryatresiawithintactventricu- larseptum.AnnThoracSurg1987;43:490-4. 74. MoultonAL,EdieRN,EllisK-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum. Sixteen-yearexperience.JThoracCardiovascSurg1979;78:527-36. 75. Shaddy RE, Sturtevant JE, Judd VE et al - Right ventricular growth after transventricularpulmonaryvalvotomyandcentralaortopulmonaryshuntforpul- monaryatresiaandintactventricularseptum.Circulation1990;82(suppl4):157- 63. 76. WeldonCS,HartmannAF,McKnightRC-Surgicalmanagementofhypoplastic rightventriclewithpulmonaryatresiaorcriticalpulmonarystenosisandintactven- tricularseptum.AnnthoracSurg1984;37:12-24. 77. Hawkins JA, Thorne JK, Boucek MM et al - Early and late results in pulmonary atresiaandintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1990;100:494-7. 78. Termignon JL, Bruniaux J, Lacour-Gayet F et al - Atrésie pulmonaire à septum interventriculaireintactrésultantsàmoyentermedutraitementchirurgical.ArchMal Coeur1992;35:589-96. 79. GigliaMT,JenkinsKJ,MatitianAetal-Influenceofrightheartsizeonoutcomein pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.Circulation1993;88:2248-56. 80. PawadeeA,KarlT,MeeRBB-Rightventricular“overhaul”-anintermediatestep inthebiventricularrepairofpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Cardiol Young1993;3:31. 81. LaksH,PearlJM,DrinkwaterDCetal-Partialbiventricularrepairofpulmonary atresiawithintactventricularseptum.Useofanadjustableatrialseptaldefect.Cir- culation1992;86(suppl2):159-66. 82. MetzdorffMT,PinsonCW,GrunkemeierGLetal-Laterightventricularreconstruc- tionfollowingvalvotomyinpulmonaryatresiawithintactventricularseptum.Ann ThoracSurg1986;42:45-51. 83. Caspi J, Coles JG, Benson LN et al - Management of neonatal critical pulmonic stenosisintheballoonvalvotomyera.AnnThoracSurg1990;49:243-8. 84. HamiltonJRL,FonsekaSF,WilsonNetal-Operativeballoondilatationforpulmo- naryatresiawithintactventricularseptum.BrHeartJ1987;58:374-7. 85. LatsonLA-Nonsurgicaltreatmentofaneonatewithpulmonaryatresiaandintact ventricularseptumbytranscatheterpunctureandballoondilatationoftheatreticvalve membrane.AmJCardiol1991;68:277-9. 86. Leung MP, Lo RNS, Cheung H et al - Balloon valvuloplasty after pulmonary valvotomyforbabieswithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Ann ThoracSurg1992;53:864-70. 87. ParsonsJM,ReesMR,GibbsJL-Percutaneouslaservalvotomywithballoondila- tationofthepulmonaryvalveasprimarytreatmentforpulmonaryatresia.BrHeart J1991;66:36-8. 88. RosenthalE,QureshiSA,ChanKCetal-Radiofrequency-assistedballoondilata- tioninpatientswithpulmonaryvalveatresiaandanintactventricularseptum.Br HeartJ1993;65:347-51. 89. PiechaudJF,KachanerJ,DelonguAetal-Transcathetermanagementofpulmonary atresia/intactventricularseptum(PA/IVS)in29neonates.JAmCollCardiol,Spe- cialissue1995;125A. septum.JAmCollCardiol1992;19:1038-40. 36. BowmanFO,MalmJR,HayesCJetal-Pulmonaryatresiawithintactventricular septum.JThoracCardiovascSurg1971;61:85-95. 37. FreedomRM-Themorphologicvariationsofpulmonaryatresiawithintactventricu- larseptum:guidelinesforsurgicalintervention.PediatrCardiol1983;4:183-8. 38. GoorrDA,LilleheiCW-CongenitalMalformationsoftheHeart.NewYork:Grune &Stratton1975:Cap1:1-37. 39. CobanogluA,MetzdorffMT,PinsonCWetal-Valvotomyforpulmonaryatresia withintactventricularseptum.Adisciplinedapproachtoachiveafunctioningright ventricle.JThoracCardiovascSurg1985;89:82-90. 40. MillikenJC,LaksH,HellenbrandWetal-Earlyandlateresultsinthetreatmentof patientswithpulmonaryatresiaandintactventricularseptum.Circulation1985; 72(suppl2):61-9. 41. AlboriasET,JulsrudPR,DanielsonKG-Definitiveoperationforpulmonaryatresia withintactventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1987;93:454-64. 42. HanséusK,BjorkhemG,LundstromN-Retal-Cross-sectionalechocardiographic measurementsofrightventricularsizeandgrowthinpatientswithpulmonaryatresia andintactventricularseptum.PediatrCardiol1991;12:135-42. 43. Braullin EA, Formanek AG, Moller JA et al - Angiopathological appearence of pumonaryvalveinpulmonaryatresiawithintactventricularseptum:interpretation ofnatureofrightventriclefrompulmonaryangiography.BrHeartJ1982;47:281-9. 44. AllanLD,CookA-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptuminthefetus. CardiolYoung1992;2:367-76. 45. CelermajerJM,BowdlerJD,GengosDCetal-Pulmonaryvalvefusionwithintact ventricularseptum.AmHeartJ1968;76:452-65. 46. MaiaMMCS-Estudomorfológicodecoraçõescomatresiaouestenosepulmonar valvar acentuada e septo interventricular intacto: aspectos clínicos e angiocardiográficos(dissertaçãodemestrado).BeloHorizonte:UniversidadeFed- eraldeMinasGerais,1995;118p. 47. Gittenberger-DeGrootAC,SauerU,BindlL-Competitionofcoronaryarteriesand ventriculo-coronaryarterialcomunicationsinpulmonaryatresiawithintactventricu- larseptum.IntJCardiol1988;18:243-58. 48. O’ConnorWN,CotrillCM,JohnsonGetal-Pulmonaryatresiawithintactventricu- larseptumandventriculocoronarycommunications:surgicalsignificance.Circula- tion1982;65:805-9. 49. WilsonGJ,FreedomRM,KoikeKetal-TheCoronaryarteries:anatomyandhis- tology.In:FreedomRM,ed-PulmonaryAtresiawithIntactVentricularSeptum,1st ed.NewYork:Futura1989:75-88. 50. GersonyWM,BernhardWF,NadasASetal-Diagnosisandsurgicaltreatmentof infantswithcriticalpulmonaryoutflowobstruction.Circulation1967;35:765-76. 51. EssedCE,KleinHW,KredietPetal-Coronaryandendocardialfibroelastosisofthe ventriclesinthehypoplasticleftandrightheartsyndromes.VirchowsArchAPathol AnatHistol1975;368:87-97. 52. AielloVD,HiguchiML-Frequencyandseverityofendocardialfibroelastosisin dilatedheartsfromchildren-endocardialthicknessisinverselycorrelatedtoage. CardiolYoung1994;4:117-21. 53. Razzouk AJ, Freedom RM, Cohen AJ et al - The recognition, identification of morphologicsubstrate,andtreatmentofsubaorticstenosisafteraFontanoperation: ananalysisoftwelvepatients.JThoracCardiovascSurg1992;104:938-44. 54. AkibaT,BeckerAE-Diseaseoftheleftventricleinpulmonaryatresiawithintact ventricularseptum.JThoracCardiovascSurg1994;108:1-8. 55. FrickerFJ,ZuberbuhlerJR-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum.In: AndersonRH,MaCartneyFJ,ShinebourneEA,TynanM,eds-PaediatricCardiol- ogy.1st ed.Edinburg:ChurchillLivingstone1987:711-20. 56. KiellyB,MoralesF,RosenblunD-Pulmonaryatresiawithintactventricularseptum. Pediatrics1963;32:841-54. 57. EbaidM,VilaJHA,ArieSetal-Atresiapulmonarfuncional.RevLatinaCardiol 1982;3:293-6. 58. FreedomRM,CulhamG,MoesFetal-Differentiationoffunctionalandstrutural pulmonaryatresia:roleofaortography.AmJCardiol1978;41:914-20. 59. FreedomRM-Angiocardiographyoftherightventricle.In:FreedomRM,eds- PulmonaryAtresiawithIntactVentricularSeptum.1st ed.NewYork:Futura1989: 163-206. 60. KeifferSA,CareySL-Roentgenevaluationofpulmonaryatresiawithintactventricu- larseptum.AJR1963;89:999-1011. 61. RaoPS-Comprehensivemanagementofpulmonaryatresiawithintactventricular septum.AnnThoracSurg1985;40:409-13. 62. ScognamiglioR,DalientoL,RazzoliniRetal-Pulmonaryatresiawithintactven- tricularseptum:aquantitativecineventriculographicstudyoftherightandleftven- tricularfunction.PediatrCardiol1986;7:183-7. 63. CalderAL,SageMD-Coronaryabnormalitiesinpulmonaryatresiawithintactven- tricularseptum.AmJCardiol1987;59:436-41. Maia e col Atresia pulmonar com septo interventricular intacto